Na véspera, a BEA (Escritório de Investigações e Análises), órgão francês a cargo das investigações, anunciou ter encontrado destroços no local do acidente, não muito distantes da última posição conhecida do Airbus A330, que fazia o voo entre Rio de Janeiro e Paris.
A ministra francesa de Transportes, Nathalie Kosciusco-Morizet, disse que as operações devem começar em "três semanas ou um mês".
Ela também confirmou, nesta segunda, que foram localizados restos mortais no local do acidente.
Os investigadores revelaram nesta segunda as primeiras imagens dos destroços da aeronave localizados na véspera.
O avião que fazia o voo 447 da Air France, um Airbus 330-203, caiu no oceano quando seguia do Rio de Janeiro para Paris, matando todos os 228 passageiros e tripulantes a bordo. Uma longa busca foi incapaz até o momento de recuperar as caixas-pretas que poderiam fornecer pistas sobre a causa do acidente.
O ministro Thierry Mariani, disse que as caixas-pretas ainda não foram localizadas, e autoridades do BEA acrescentaram que é impossível prever qual possa ser a utilidade delas mesmo se forem achadas.
"Podemos apenas ficar felizes que dois anos após o acontecimento, agora exista esperança que poderemos encontrar uma explicação para o que aconteceu", disse o chefe do BEA, Jean-Paul Troadec.
A mais recente busca, a quarta desde a queda, está sendo conduzida usando um veículo de resgate equipado com submarinos não-tripulados. Uma investigação subaquática inicial também localizou partes dos destroços e corpos.
Mariani disse que as famílias das vítimas serão informadas sobre as descobertas em uma reunião no final da semana, e que maiores detalhes não serão trazidos a público antes disso.
A descoberta dos restos do avião da Air France em um vasto raio de busca de quase 10 mil quilômetros quadrados renovou as esperanças de que as caixas pretas da aeronave agora possam ser encontradas.
A aeronave desapareceu após atravessartempestades sobre o Atlântico algumas horas após decolar do Rio de Janeiro. As especulações sobre a causa do acidente se concentraram no possível congelamento dos sensores de velocidade do avião, que pareceram apresentar leituras incoerentes antes de se perder a comunicação.
Imagem submarina mostrada durante entrevista em Le Bourget nesta segunda-feira (4) de turbina do Airbus A330, localizada na véspera. (Foto: AFP)
FONTE G1 COM AGENCIAS.
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