terça-feira, 9 de agosto de 2011

AS RUINAS POLÍTICAS E A TRISTE POLITICAGEM DO VEXAME CRISTÃO







Mensalões, CPIs, acariações...mentiras, “semi-verdades”, “meias verdades”...verdades que parecem mentiras e mentiras que transvertem-se de verdades. Cuecas cheias de dinheiro e malas recheadas de cédulas de alto valor que cruzam o Brasil e não apenas refletem o crítico e delicado momento que vive o Brasil, mas também envolvem o nome de Deus, ironizam a fé e satirizam uma das maiores ordenanças bíblicas : a do dízimo.

É impressionante...de uma hora para outra deixamos de viver em um país com crescente criação de postos de trabalho, melhorias na área de infra-estrutura, educação, saúde, habitação. Deixamos de viver um momento de otimismo, estabilidade econômica e financeira. Perdemos a expressão maior de um governo que veio das massas e pelo menos em tese buscava o bem estar da população. Passamos,então, a assistir boquiabertos a escândalos sucessivos, até então incalculáveis, impraticáveis, intermináveis...inacreditáveis!...basta ligar a tv, ouvir rádio, ler jornais, revistas, sentar em uma roda de conversa...tudo, hoje, no Brasil gira em torno da corrupção que ronda a presidência da república.

E, o problema não poderia ser pior. Após atormentar a moral e descredibilizar a equipe que governa o país, os escandalosos desvios de dinheiro acabou por envolver o povo evangélico. A situação vexatória começou quando volumosos R$10 milhões foram encontrados em posse de um deputado paulista. Ele tentava transportar o “troco” através de malas que seriam embarcadas de Brasília, atual capital dos mensalões, das chantagens e do lodo que se tornou a política nacional.

Mas, o vexame veio em seguida, com a explicação dada por ele sobre a origem de tanto dinheiro, sendo transportado como roupa. “O dinheiro tem origem e destino. É dízimo de oferta de membros da Igreja...Preferi levar eu mesmo o dinheiro. Não como parlamentar, mas como cidadão e bispo". Bastaram estas frases para pelo menos oito em cada dez âncoras de telejornais brasileiros debaterem, questionarem e, em alguns casos, até apedrejarem, a ordenança da entrega voluntária de parte dos rendimentos que ganhamos.

Programas de auditório passaram a colocar o “dízimo” na mesa redonda, com debatedores especialistas em assuntos como culinária e política internacional, mas sem nenhuma intimidade com a palavra de Deus. Então, o que inicialmente não passava de uma explicação descabida, ganhou proporções midiáticas sem precedentes e tudo de forma muito negativa para a moral do povo cristão. Afinal, por um, infelizmente, como sempre continuam pagando todos...é a lei do mundo!...

Com o aparecimento de sucessivos outros vexames envolvendo líderes, presidentes de bancadas, com a participação de prostitutas e cafetões, assessoras gastadoras do dinheiro público e todo tipo de manobra para a captação de recursos ilícitos que financiam de campanhas a orgias, o “cuecão do bispão” como alguns periódicos se referiram foi esquecido, bem como a idéia de que nossas contribuições bancam mordomias pastorais...mas até quando?...pois é isto nos faz lembrar do “No mundo tereis aflições”...E em tempos de apedrejamentos morais, de éticas decadentes e de caráteres questionáveis, a saída é firmarmos mais nossa fé e confiança no : ”Mas, tende bom ânimo, eu venci o mundo”.



“Você um dia imaginou a política brasileira envolvida em tatos escândalos? Porque você acha que chegamos a este ponto? E sobre o dízimo, porque você acha que ele é tão banalizado e criticado nos dias de hoje? Você realmente acredita que o dinheiro transportado pelo deputado vinha da contribuição salarial mensal de fiéis?”


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