sábado, 17 de setembro de 2011

Igrejas Chinesas Tranbordam de Fiéis aos Domingos

A China vive um crescimento vertiginoso no número de conversões ao Cristianismo, em meio ao crescimento econômico sem precedentes.
Apesar das estatísticas não serem precisas, não há dúvidas de que o número de Cristãos cresce rapidamente. Os números do governo dizem que são 25 milhões de Cristãos, 19 milhões de protestantes e seis milhões de católicos.
Mas fontes extra-oficiais apontam que esses cálculos estão minimizados. Entre as estimativas independentes, as mais conservadoras apontam para uma número em torno de 60 milhões. As informações são da BBC Brasil.
Há fortes indícios ainda de que a Igreja Protestante oficial cresça ainda mais rápido do que a católica. Em uma manhã de domingo de Páscoa, no centro de Pequim, uma igreja celebrou quatro missas. Todas estavam lotadas, com mais de 1.500 fiéis.
Muitos acreditam que aos domingos haja, nas igrejas da China, mais fiéis do que em todas as igrejas europeias somadas. Os novos Cristãos podem ser encontrados em vilarejos no interior e também nas grandes cidades, onde vivem os jovens de classe média.
Com um passado histórico ligado ao comunismo e ateísmo, a estrutura do Cristianismo chinês é complexa. Durante todo o século 20 ele foi associado ao imperialismo ocidental.
Após a vitória dos comunistas, em 1948, missionários cristãos foram expulsos do país, mas o Cristianismo continuou sendo permitido em igrejas aprovadas pelo Estado - desde que essas igrejas se mantivessem fiéis, primeiramente, ao Partido Comunista.
Mas o líder Mao TseTung classificava as religiões como um ‘veneno’. Sob seu comando, a Revolução Cultural das décadas de 1960 e 1970 tentou erradicá-las. Forçados a praticar sua religião em segredo, os Cristãos chineses não apenas sobreviveram. Agora, com seus próprios mártires, os fiéis se multiplicaram em número e fervor.
De acordo com as informações da BBC Brasil, tanto protestantes quanto católicos estão divididos, na China, entre igrejas oficiais e não oficiais.
A estrutura do Cristianismo chinês é complexa. Durante todo o século 20 na China, ele foi associado ao "imperialismo ocidental".
Após a vitória dos comunistas, em 1948, missionários cristãos foram expulsos do país, mas o Cristianismo continuou sendo permitido em igrejas aprovadas pelo Estado - desde que essas igrejas se mantivessem fiéis, primeiramente, ao Partido Comunista.
Para o líder Mao TséTung, no entanto, religiões eram um "veneno". Sob seu comando, a Revolução Cultural das décadas de 1960 e 1970 tentou erradicá-las.
Forçados a praticar sua religião em segredo, os Cristãos chineses não apenas sobreviveram. Agora, com seus próprios mártires, os fiéis se multiplicaram em número e fervor.
Igrejas nos lares
As estatísticas, porém, significam pouco em comparação ao número de fiéis que frequentam as chamadas "igrejas domésticas".
Essas igrejas vêm se espalhando de forma clandestina e incomoda a igreja oficial, que teme uma reação do governo chinês diante do fervor dos fiéis. As autoridades chinesas consideram inaceitável a recusa por parte das igrejas domésticas em acatar qualquer forma de autoridade oficial sobre elas.
O Estado teme a influência do evangelismo americano e, de fato, a liturgia de algumas das igrejas recebem influência daquele país. Mas os movimento das igrejas domesticas demostra ser um fenômeno tipicamente chinês, carismático, cheio de energia, e sobretudo, jovem.
Falando à BBC, uma jovem cristã com bom nível educacional descreveu sua igreja dessa forma: "Temos 50 jovens profissionais nesta igreja. Todos trabalham muito, não têm tempo para atividades sociais".
"Mas na igreja as pessoas sentem um calor, se sentem bem-vindas. Elas sentem que as pessoas as amam de verdade, então querem fazer parte da comunidade, muitos vêm por isso".
Hoje, fala-se muito a respeito de uma "crise espiritual" na China. A frase foi usada até pelo premiê WenJiaoBao. Uma sociedade anteriormente regida por dogmas marxistas e leninistas vêm mostrando ao mundo como um exemplo claro do capitalismo selvagem.
Os mais velhos puderam acompanhar de perto como uma sociedade regida por dogmas marxistas e leninistas se transformou em um modelo dos mais viscerais do capitalismo selvagem.
A questão que tanto incomoda as autoridades é a razão pela qual tantos vêm se voltando para a religião.
Para os jovens que lutam para enriquecer, a confiança nas instituições e a confiança entre indivíduos e entre diferentes gerações está sendo erodida. De acordo com um dos mais importantes filósofos da religião no país, o professor He Guanghu, da Universidade Renmin, em Pequim, para essas pessoas, o culto aos bens materiais tornou-se o único propósito de suas vidas.
"Acho muito natural que muitas outras pessoas não se satisfaçam (...) e saiam em busca de algum significado para suas vidas", disse He Guanghu. "Por isso, quando o Cristianismo entra em suas vidas, elas o agarram com força".

CRISTIAN POST / VIA GRITOS DE ALERTA

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