Thalles, Xote Santo e Adriano Gospel Funk mostram que independente da batida a música gospel brasileira é marcada pela diversidade. Nesta série de reportagem produzida pelo CREIO você irá conhecer o histórico destes grandes ministros do evangelho que mostram que o legal é ser diferente.
SOM BLACK
Ele é pop, funk, soul e se tornou um dos maiores nomes da música cristã nacional, contrariando as projeções de gravadoras que insistem em investir nos formatos já ‘moldados’ da música gospel. Thalles Roberto misturou audácia e musicalidade, e hoje alcança jovens e adultos, ainda não familiarizados com o Evangelho, em todo o Brasil.
Difícil imaginar que um dia o ritmo que ficou famoso graças a nomes como James Brown, Ray Charles, Aretha Franklin, Tony Tornado e Tim Maia um dia serviria como ferramenta de evangelização, ainda mais na proporção e destaque na mídia hoje alcançados. De contrato firmado com a gravadora Graça Music, Thalles lembra o início da carreira e garante: “hoje sou um diferencial”. O músico, porém, diz estar confiante com o que chama de abertura à energiua musical resgatada e incorporada principalmente pela nova geração. “Minha exposição e exemplo, tocando de maneira mais livre, irão motivar, nos próximos anos, novos bons talentos que até então não conseguiam oportunidade”.
Tanta empolgação tem sua origem: Thalles foi por muitos anos músico da banda mineira Jota Quest, uma das mais animadas no mercado secular, cheia de hits que emplacaram nas principais rádios e TVs do Brasil. Trabalhou ainda com nomes como Ivete Sangalo e Jamil e Uma Noites, expoentes da música secular baiana. Mas não era o que Thalles queria.
Toda bagagem, muito bem vinda, por sinal, serviu para que Thalles assumisse o papel que realmente entendia como missão. O músico voltou à Igreja Batista da Lagoinha, gravou dois discos, DVD, emplacou na música cristã e recebeu prêmios por onde passou. Sua música tem agradado até os ouvidos mais exigentes, aplaudida pela crítica e mostrando que música evangélica não precisa mais do rótulo de música centrada, com clima de paisagem e batida sonolenta. “O pessoal não pode ter medo de inovar, tem que mostrar a cara”.
SOBERANO PANCADÃO
O batidão do funk chegou ao Evangelho. Considerado patrimônio cultural do Rio de Janeiro, o ritmo forte, conhecido pela rima fácil e letras até inapropriadas para menores de 18 anos ganhou nova roupagem, se adaptou a mensagem bíblica e trocou o rebolado pela adoração.
A modernidade da música cristã no Brasil não é de hoje. No caso do funk gospel, um dos pioneiros foi Adriano de Lima, conhecidos na música como Adriano Gospel Funk, mesmo nome do grupo de lidera. Como todo começo, o músico conta que uma série de dificuldades o acompanhou no início do ministério, que já existe há nove anos.
Interessar lojistas e gravadoras sempre foi o maior desafio. O estilo pouco convencional ainda hoje sofre imenso preconceito. “Só tive reconhecimento quando passaram a ver frutos” conta, puxando pela memória os primeiros momentos de impacto dó público com o funk gospel. Impacto que, como afirma, despertou o ponto de vista comercial sobre seu trabalho. “A gravadora AB Records foi quem apostou no ministério em 2005 e lançamos o primeiro disco. O projeto estourou em todo o Brasil, e um novo CD já está em fase de negociação com outra gravadora” adianta. Adriano Gospel Funk saiu do Rio de Janeiro, ganhou São Paulo e deponta Brasil afora.
Para entender melhor como funciona a onda do funk gospel, Adriano Gospel Funk mantém sua página oficial na internet. Acesse: http://www.adrianogospelfunk.com.br/v1/ministerio/.
TEM DEUS NO SERTÃO E NO FORRÓ
Louvor, adoração e pé de serra é a proposta do Ministério Xote Santo, de Brasília (DF). O grupo percorre o Brasil há dez anos com o famoso forró nordestino e garante está a um passo de emplacar numa grande gravadora.
Ao contrário que qualquer leitor possa imaginar, Lia Dantas, assessora do grupo, jura que o estilo musical escolhido pala falar de Deus sempre foi bem aceito por onde passou. É assim que o ministério avança e desperta aos poucos a atenção de empresários, gravadoras e igrejas, que vez ou outra lançam o convite e querem ver de perto o que é o forró gospel. “Já tivemos algumas conversas, ainda aguardamos uma proposta”, conta Dantas. “Se for propósito de Deus em fazermos parte, no tempo certo acontecerá”.Xote Santo já possui cinco discos gravados e pode ser conferido pelo site www.xotesanto.com.br.
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INF. CREIO
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