Com a situação do pastor Youcef Nadarkhani cada vez mais incerta, e a iminência de sua execução pelo crime apostasia por parte de autoridades iranianas, o deputado Marco Feliciano levou o assunto ao governo brasileiro
- (Foto: Cortesia da ACLJ.org)
Segundo declarações de Feliciano, a ministra Gleice Hoffmann afirmou que o Itamarati já está intercedendo por intermédio do ministro de Relações Exteriores Antônio Patriota, e do embaixador do Brasil no Irã, Antonio Salgado, para tentar impedir as autoridades iranianas de executar a pena de enforcamento imposta ao líder religioso e apelar pela sua libertação.
O Brasil goza de boas relações diplomáticas com o país do Oriente Médio cuja religião dominante é o Islamismo.
Vários organismos internacionais já se posicionaram a favor da imediata libertação do pastor, entre eles a Casa Branca e o Departamento de Estado do EUA, além da União Européia e do secretário de Relações exteriores britânico, William Hague. A pressão se dá pela clara violação à Declaração Universal dos Direitos Humanos, de liberdade de fé e crença.
Entenda o caso
Nadarkhani se converteu aos 19 anos, três anos depois já passou a praticar o evangelismo na cidade de Rasht, noroeste de Teerã. Ele chegou a liderar um grupo de cerca de 400 cristãos no Irã. As acusações que pesam contra ele são atualmente apostasia e tentar evangelizar muçulmanos.
Em outubro de 2009 foi preso por protestar contra o ensino do Islã na escola de seus filhos.
Execução por enforcamento foi a sentença para o crime de apostasia, mas, após pressão internacional sobre o sistema judicial iraniano o veredicto foi adiado, passando o caso para ser revisto pelo aiatolá Ali Khamenei, autoridade suprema da nação.
A esposa de Nadarkhani chegou a ser detida, e condenada à prisão perpétua mas depois foi libertada.
Foi oferecido ao pastor por três vezes a proposta de retornar ao islamismo e ser poupado da pena de morte, mas ele não aceitou.
VIA GRITOS DE ALERTA .
INF. CRISTIAN POST
Nenhum comentário:
Postar um comentário