A decisão da Justiça de retirar dos braços da mãe um bebê logo após o nascimento revolta uma família de Araraquara (SP). Conselheiros tutelares e a Polícia Militar cumpriram na noite desta segunda-feira (11) a determinação judicial da Vara da Infância e Juventude a pedido do Ministério Público. A criança foi levada para um abrigo.
A mãe, Alcione Cristina Feitosa, de 29 anos, e o bebê estavam de alta médica desde sábado (9). A menina nasceu na Maternidade Gota de Leite na última quinta-feira (7). Feitosa conta que não foi informada sobre o motivo da retirada do bebê. Mas alguns fatos no passado envolvendo outro filho dela podem ter servido de justificativa.
“O menino de 10 anos teve uma experiência com determinados entorpecentes”, relata Márcio William Servino, presidente do Conselho Municipal Anti-Drogas.
Além do problema com esse filho, Feitosa encaminhou outros três para a guarda da avó paterna. “Já faz quase oito anos isso. Não é justo também depois de ela ter criado eu tirar eles. Não que eu não dê atenção para eles, pelo contrário”, diz a mãe.
O que revolta a família do pai da criança, atual marido de Feitosa, é que ele nunca foi informado que também perderia a guarda da criança. “Passado não interessa, mas sim daqui para frente”, afirma a avó paterna Rosa Maria da Silva. Ela recorreu à defensoria para tentar ter a guarda do bebê recém-nascido. “Eu vou mover céus e terra porque eu quero a minha neta”.
O juiz da Vara da Infância e Juventude, Marco Aurélio Bortolin, informou que o processo corre em segredo de Justiça e que não iria de manifestar.
ISSO ME FAZ RECORDAR CERTO FATO ONDE JUIZES DO INTERIOR APLICAVAM LEIS PARA FAVORECER O TRAFICO DE CRIANÇAS .
VAMNOS FICAR ATENTOS.
G1
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