Muçulmanos invadiram o cemitério de Benghazi, Líbia, e causaram destruição e danos em 200 túmulos de soldados britânicos e italianos mortos durante a segunda guerra mundial, de acordo com um comunicado enviado pelo escritório das Relações Exteriores britânicas nesta segunda-feira, 5.
(Foto: Reuters)
Os túmulos escolhidos para destruição foram os de pessoas não muçulmanas.
O ato foi gravado e teve vídeo publicado no Facebook, mostrando homens com marretas chutando os túmulos e quebrando as cruzes de pedra nos cemitérios.
Nas imagens, um homem dizia “esse túmulo é de um cristão,” enquanto quebrava as pedras e as jogava no chão, enquanto outro homem dizia “esses são os cães”.
Além disso, o vídeo mostra cerca de 12 homens no cemitério durante o dia, alguns carregando armas automáticas e usando uniformes camuflados do tipo mais usado pelos membros de milícias.
O cemitério atacado fica no lado leste da cidade de Benghazi, perto de onde os ingleses lutaram contra as forças alemãs e italianas durante a segunda guerra mundial.
O Conselho Nacional de Transição da Líbia disse à Reuters que investigarão o crime até acharem os culpados do vandalismo e que esse tipo de ação não faz parte da filosofia do Islamismo.
O Conselho tem um bom relacionamento com países do oeste desde que a Otan ajudou a Líbia a se livrar do ditador Gaddafi.
Entretanto, há uma minoria de radicais muçulmanos que se opõem a qualquer presença não muçulmana no país. Esse grupo tem se organizado e se armado tornando-se uma presença de poder na Líbia.
“Isso é uma história terrível. Essas fotos vão chocar muita gente”, disse Jeremy Browne, o Ministro das Relações Exteriores da Grande Bretanha, à Sky News Television.
O governo da Líbia pediu desculpas pela destruição dos túmulos.
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