O líder iraniano reafirmou as conhecidas metas do governo iraniano à medida que o Oriente Médio passa por uma reviravolta muito diferente da Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá apoiado pelos Estados Unidos e levou o aiatolá Ruhollah Khomeini ao poder.
Abedin Taherkenareh/Efe | ||
Mahmoud Ahmadinejad acena para militantes ao chegar para discurso do Al Qud, nesta sexta-feira |
Ele voltou a pedir a união muçulmana para frustrar o apoio ocidental a Israel, que descreveu como um "tumor cancerígeno" por sua ocupação de terras palestinas. "Salvar a existência do regime sionista [Israel] é um compromisso conjunto dos mais arrogantes governos ocidentais".
Milhares de iranianos gritaram "Morte à América, morte a Israel" durante protestos organizados pelo governo. A televisão estatal afirmou que milhões de iranianos se juntaram às marchas do dia de al-Quds em todo o país e mostrou multidões entoando frases e carregando retratos de Khomeini e de seu sucessor, Ali Khamenei.
O Irã, penalizado por duras sanções do Ocidente, enfrenta a ameaça de um ataque militar israelense ou norte-americano contra suas controversas instalações nucleares.
Com as revoltas populares remodelando a região, a República Islâmica também está tentando impedir a derrubada de seu aliado árabe mais próximo, o ditador sírio, Bashar Assad.
AIATOLÁ
Na quinta, o aiatolá Ali Khamenei disse que Israel é uma "excrescência" artificial no Oriente Médio que "irá desaparecer".Ele atacou Israel ao afirmar: "Esta artificial e falsa excrescência sionista vai desaparecer do mapa".
Khamenei falou que a "estrela da esperança" que brilhou no Irã durante sua Revolução Islâmica e na guerra de 1980-1988 com o Iraque "também irá brilhar pelos palestinos e sua terra islâmica será devolvida definitivamente à nação palestina".
Abedin Taherkenareh/Efe | ||
Mulher carrega cartaz contra Israel e bandeira palestina no Al Qud, ou dia de Jerusalém, nesta sexta |
FONTE . UOL
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