domingo, 16 de dezembro de 2012

UM ALERTA PARA A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO - os Caims, Balaãos e Corás estão por ai.




É preciso dar um alerta para não seguirmos o caminho de Caim, que sentiu ódio contra seu irmão (Gn 4.3-8), nem o exemplo de Balaão, que agiu com ganância, avareza e imoralidade (Nm 22.1-35), nem a rebeldia de Corá, que se insurgiu contra a autoridade de Moisés como seu líder e pastor (Nm 16.1-35). O orgulho (que fez Caim rejeitar a soberania e os planos de Deus), a ganância (que levou ao profeta Balaão se tornar um mercenário), e a rebelião (que levou Cora se tornar um inimigo de Moisés) podem, ainda hoje, destruir muitas pessoas que não se arrependem de males que causam ao reino de Deus.

Caim

ódio faz o homicida, e nenhum homicida tem parte no Reino de Deus.

"Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípioque nos amemos uns aos outrosNão como Caim, que era do maligno e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmãojustas" (1Jo 3.11,12).

Qual a origem da violência no mundoQue personagem bíblica cometeu o primeiro assassinato da história da humanidade? O que teria motivado tal homicídioPor mais estranho que pareça, este lastimável episódio foi determinado pelo ódio religioso.

Este fato revela o primeiro conflito entre  e incredulidade. A raça humana a partir daí dividiu-se, e está dividida até hoje.

Caim não se saíra bem em sua vida espiritualsua oferta não fora aceita pelo CriadorEle pouco ou nenhum valor atribuía a forma correta de sacrificar e adorar ao Senhor. O primogênito de Adão não sabia que Deus não se importava tanto com as formalidades e nem comtipo de ofertamas considerava principalmente as intenções do coração.

Dominado por súbita explosão de cólera, a despeito das oportunidades que teve de redimir-se e aceitar o caminho da verdadeira adoração, Caim lançou-se covardemente sobre seu próprio irmão e o matou. 

Não tem sido essa a atitude do homem decaído em relação a seus semelhantes quando entorpecido de inveja e ódio?


 Poderiam esses maléficos sentimentos invadir o coração dos membros da família de Deus? "Ai deles !", é a expressão que o apóstolo Judas usou paraevidenciar a seriedade do juízo divino contra os que derramam sangue inocente.

que é mais importante para Deus: as ofertas em si ou as intenções do coração dos ofertantes?

Não são poucos os homensmulheresadolescentes e até crianças que, deixando-se contaminar pela inveja e pelo ódio, estão a trilhar o caminho de Caim. Mas, a advertência do apóstolo Judasnão deixa esperar: "Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim".

QUE É O CAMINHO DE CAIM




Com o nascimento de seu primogênito, ofereceu Eva um sacrifício de louvor e gratidão a Deus: "Alcancei do Senhor um varão" (Gn 4.1). Ela recebia a criança como prova de que a sua iniqüidade fora perdoada. Talvez até tivesse conjecturado estar aliem seus braços,aquEle que viria a esmagar a cabeça da serpente.

Como nossa bondosa mãe estava enganada! Aquele bebezinho, cujo nome significava adquirido ou esperado, viria a esmagar não a cabeça da serpentemas a do próprio irmão.

Tudo começou quando ambos resolveram apresentar as primícias de seu trabalho ao Senhor.

1. A oferta de Caim. Pensam alguns comentaristas que o Senhor rejeitou a oferta de Caim por ter sido esta uma oferenda vegetal e não cruenta como a de Abel. O Senhorporémjamais olhou para a espécie de ofertamas sempre atenta para a qualidade do ofertante (Sl 51.16,17). Além disso, na Festa das Primícias(Celebração israelitaquando eram oferecidos ao Senhor os primeiros grãos colhidos. Reconhecimento público da provisão divina. Comemorada a 16 de nisã (março-abril), mais tarde, passou a ser chamada Pentecostes.), requeria Jeová, dos filhos de Israel, os frutos da terra e não os primogênitos dos animais (Ex 34.22). 

Eis o que o Senhor diz a Caim ao ver-lhe descaído o semblante: "Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás" (Gn 4.7). Tivesse Caim subjugado o seu ódionão somente seria aceita a sua oferta como ele próprio tornar-se-ia aceitável diante de DeusMasagoraainda que viesse ele a oferecer sacrifícios de sangue, far-se-ia abominável diante do Eterno (Is 66.3). 

2. O primeiro homicídio tomado pela inveja e por um ódio incontrolável, Caim matou traiçoeiramente a Abel: "E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou" (Gn 4.8).

primeiro assassinato teve como cenário o campo quedesde aquela época, vem sendo marcado por violentas e inexplicáveis lutasTodavia, o motivo para tantas mortes não é propriamente a posse da terra, e sim o ódio que Caim ainda não conseguiu controlar.

Infelizmenteaté mesmo por um campo ministerial há obreiros dispostos a matar a seu irmão. Esquecem-se de que a Seara é do Senhor e não deles. Muito cuidado! O sangue de Abel está a clamar aos ouvidos de Deus.

Você odeia a seu irmão não lhe consegue falar benignamenteDobre os joelhos agora mesmo, a fim de que o Senhor Jesus, através de seu sangue, limpe-lhe o coração de toda a iraCaso contrário: será marcado para sempre com o estigma do assassino.

3. O caminho de Caim. O caminho de Caim, por conseguinte, é a alternativa gerada pelo desamorpela incompreensão e pela intolerância. É a inveja que leva ao ódio; é o ódio que induz ao homicídio.

MARCA DE CAIM 



Segundo alguns etimologistaspalavra assassino provém do vocábulo haxixe. Esta era a erva que os matadores profissionais da antiga China usavam para executar a sua missão. Entorpecidos  pelo estupefaciente, tiravam a vida de seus semelhantes sem ligaremimportância alguma aos seus atos.

Assim agiu Caim. Embriagado pelo ódio e tendo por entorpecente a inveja, matou ele a Abel, seu irmão. E, inquirido por Deus, saiu-se com uma evasiva queainda hoje, acha-se até mesmos nos lábios de muitos que se dizem servos de Deus.

1. A desculpa de Caim. Foi esta a resposta que Caim deu ao Senhorquando o Justo Juiz lhe inquiriu acerca de Abel: "Não sei; sou eu guardador do meu irmão?" (Gn 4.9). Em hebraico, a expressão traduzida por guardador - shamer - é bastante significativa; evoca, entreoutras coisas, os seguintes substantivosguarda, protetormantenedor e reverenciadorTudo isso deveria ser Caim em relação a Abel. Mas deste não passava agora de um desalmado algoz.

Você tem protegido a seu irmão? Tem-no ajudado em seus apertos e tribulaçõesOu tem-no matadopouco a poucocom o seu ódioinveja e incompreensõesNão se esqueça: você é o guardador de seu irmãoTal incumbência é pessoal e intransferível.



2. A marca de Caim. De repente, percebe o assassino quão vulnerável tornara-se ao matar a seu irmão. Daquele momento em diantequalquer pessoa achar-se-ia no direito de vingar o sangue de Abel. A fim de evitar que isso viesse a acontecerpois a lei do dente pordente e olho por olho não havia sido ainda decretada, o Senhor faz um sinal em Caim para que a sua vida fosse poupada.

Que sinal era esteNão o sabemos. A Bíblia limita-se a descrever: "E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse" (Gn 4.15). Em hebraico, a palavra usada para sinal é oth queentre outras coisas, denota: marcaindícioestandarte eaté milagreAli estava a marca do homicida; o indício de que um crime fora praticado; o estandarte do sangue inocente e a mensagem dramática de um Deus queconquanto vingue os justostudo faz por levar o culpado ao arrependimento.

3. O primeiro código penal da história. O sinal que o Senhor Deus imprimiu em Caim funcionou como um admirável e sintético código penalTodos os que para ele olhassem, conscientizar-se-iam de que nenhum crime haverá de ficar impune diante de Deus.

CIVILIZAÇÃO DE CAIM




Fugindo da presença do Senhor, imigrou Caim para a região de Nodeonde fundou uma cidade a qual deu o nome de seu filho, Enoque. Tinha começo alibem ao oriente do Éden, uma civilização queembora brilhante, seria marcada pela violência e por um materialismo extremado (Gn 4.16-26).

1. Avanço tecnológicoTubalcaim fez-se notório por dominar a técnica metalúrgica (Gn 4.22). Sem dúvida alguma, foi ele também o primeiro armeiro da históriaLogo a seguir, temos o cântico da espada que seria entoado por seu paiLameque.

2. O cântico da espadaCerto dia, o bígamo Lameque conclama suas esposas, e recita-lhes um poema que ficaria conhecido como o cântico da espada: "Ada e Zilá, ouvi a minha vozvósmulheres de Lameque, escutai o meu ditoporque eu matei um varãopor me ferir, eum jovempor me pisarPorque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete" (Gn 4.23,24).

Desde Caim o mundo continua o mesmo. A cada assassinato, entoa-se o cântico de Lameque. Haja vista as músicas de rock e funk que incitam os jovens às drogas e à violência. O mandamento divinoporém, é: "Amai-vos uns aos outros".




 há um caminho para se fugir ao caminho de Caim: Amar ao próximo como a si mesmo. Esta é a Lei e os ProfetasQuem não ama ao semelhante jamais poderá viver como discípulo de Nosso Senhor.

Você ama a seu irmãoOu está pronto a executá-lo como o fez Caim? Não se deixe levar pela inveja nem pelo ódio. Curve-se diante de Deus, e considere a todos como superiores a si. E você verá como o amor de Deus será derramado em seu coração.


Balaão

"Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beorque amou o prêmio da injustiça" (2Pe 2.15).

Quem se põe a comercializar as coisas de Deus  terá um prêmio a receber: a maldição eterna no lago de fogo.

Em que consistiu a "iniqüidade de Balaão"? Não era ele um professo adorador de JeováQue prêmio seria suficientemente tentador para desviá-lo do Todo-Poderoso e motivá-lo a amaldiçoar os escolhidos de Deus



Por não poder amaldiçoar a Israel, Balaão tentou corrompê-lo, levando os hebreus a adotarem idéias pagãs, envolverem-se com mulheres moabitas e mergulharem na idolatria e em seus vícios.

Judas em sua epístola advertiu aos crentes a que não caíssem no engodo dos falsos obreiros que, seguindo a doutrina de Balaão, intentavam unir a Igreja de Cristo ao paganismo, conduzindo-a à imoralidade e desonra.

Balaão, o "profeta do erro", legou à posteridade um péssimo exemplo de apostasiacorrupção e mercenarismo. Abdicando da verdadesantidade e justiçaprerrogativas que bem caracterizam os profetas de Deus, cedeu à tentação do sucesso e do lucro material, fazendo Israel envolver-se no culto idólatra dos moabitas e em suas práticas imorais

Desde então, Balaão passou a ser símbolo dos falsos mestresque fazem de tudo para desencaminhar e corromper espiritual e moralmente o povo de Deus.

Quem é o apóstata? É aquele queembora convencido da veracidade das Sagradas Escriturasnão hesita em torcê-la, desde que isso lhe traga ganhos e notoriedade. E como  vendeu a própria alma ao Diabonão tem nenhum escrúpulo em comerciar com as almas dossantos.

Veremos que prêmio recebeu esse obreiro mercenárioque Judas escolheu para tipificar todos os que desprezam as coisas divinas, e porfiam em buscar as terrenas e perecíveis.
QUEM FOI BALAÃO




Apesar de estrangeiro, possuía Balaão um conhecimento privilegiado de DeusEra tido inclusive como profetaTodos lhe procuravam o conselhopois dominava, e bem, a arte de amaldiçoar (Nm 23.11). Não sabemos se ele sabia abençoarpois a maldição era a suaciência prediletaSegundo consta, era originário da Mesopotâmia (Dt 23.4).

Tivera ele buscado a justiça e a piedade, estaria no rol daqueles gentios destacados no Sagrado Livro. Refiro-me a Melquisedeque, a Jó, ao mancebo Eliú e a JetroInfelizmentepreferiu ele o prêmio da impiedadeHoje é lembrado não como profeta de Deusmas comoum mero e cobiçoso adivinho (Js 13.22).





DOUTRINA DE BALAÃO




pastor John H. Sailhamer afirmou que Balaão foi à procura de ganhos pessoais não se importando com a destruição da Obra de DeusEra ele um negociante que não conhecia escrúpulosnão ligava importância quer à ética pessoalquer à postura ministerialEra umobreiro que gostava de levar vantagem em tudo

1. Ele sabia que não se pode amaldiçoar o povo de DeusComo amaldiçoar a Israel, se Israel era o objeto de todas as bênçãos de Deus? Balaão o sabia muito bem (Nm 24.10). Todavia, preferiu namorar o prêmio de Balaque .

Se tuobreironão queres te corromper como Balaão, foge dos homens corruptos. Se com os corruptos ficares, corrompido tornar-te-ás (2Tm 3.5).

2. Ele sabia que Israel era povo de Deus. Haja vista as profecias que enunciou ao presenciar o arraial hebreu. Leia com atenção o capitulo 24 de Números. 

Não são poucos os obreiros e teólogos que, apesar de terem uma clara visão da Igreja como povo de Deus, induzem-na ao mundanismo e à frialdade espiritual, pois somente assim poderão conquistar o prêmio de Balaão. Sabem eles muito bem que jamais poderão corromper uma igreja avivada, por isso lutam por tirar da igreja todo o avivamento. Mas o que eles não sabem é que o Senhor Jesus zela por sua amada, e por sua amada há de batalhar até às últimas conseqüências.

3. Ele sabia usar a teologia para corromper. Nunca se criou tantas teologias e modismos para se corromper o povo de Deus. É a teologia da prosperidade. É a confissão positiva. É a profissionalização do ministério. É a adoção dos costumes mundanos. É a glorificação da injustiça. E o que mais direi? Sofismando os mais caros enunciados bíblicos e teológicos, os tais obreiros lançam tropeços diante dos filhos de Deus.

Assim agiu Balaão. Como não pudesse amaldiçoar a Israel, tornou Israel objeto da maldição de Deus. O que fez ele? O próprio Cristo discorre sobre as proezas teológicas do profeta mercenário, corrupto e corruptor: "Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem" (Ap 2.14).

Devidamente instruído por ele, Balaque introduziu mulheres pagãs e desavergonhadas no arraial dos israelitas, induzindo-os a comerem comidas sacrificadas aos ídolos e a se prostituírem.

Assim agem os obreiros fraudulentos. Corrompem sutilmente os santos, a fim de lhes roubar os haveres e de lhes arrebatar as almas. O que mais almejam é o prêmio de Balaão.

O PRÊMIO DE BALAÃO




O prêmio de Balaão pode ser definido como o galardão daqueles obreiros que, além de se corromperem, fazem de tudo por corromper a Palavra de Deus e a Igreja de Cristo. Os que assim agem, afirma o comentarista inglês Mattew Henry, em nada diferem dos três mais notáveis criminosos do Antigo Testamento: Caim, Coré e o próprio Balaão.

Acerca destes, brada o apóstolo Judas: "Ai deles! Porque... foram levados pelo engano do prêmio de Balaão" (Jd 11). A expressão engano, no original grego, denota um indivíduo errante e desviado, que jamais conseguirá achar-se. E o substantivo prêmio - misthós - refere-se a uma recompensa, salário ou pagamento. A palavra é usada para descrever o mercenário que, em busca de seu prêmio, torce a Palavra de Deus e deixa-se corromper no ministério cristão.

É claro que o obreiro é digno de seu salário (Lc 10.7, 2Tm 2.15). Todavia não podemos fazer comércio do povo de Deus (2Pe 2.3), nem agir por torpe ganância (1Tm 3.3). Eis o que recomenda Paulo: "Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostraincorrupção, gravidade, sinceridade" (Tt 2.7). 

A sedução do obreiro começa quando, premido pelas circunstâncias, já não fala o que a igreja precisa ouvir, mas o que determinados grupos querem escutar. Ele já não zela pela sã doutrina; está mais interessado em agradar aos poderosos do que ao Todo-Poderoso.

O obreiro se deixa seduzir quando vende a consciência para angariar os bens que aqui terminam e aqui se acabam. Lembra-te, porém, querido obreiro: não foste chamado para seres um homem do povo, mas um provado e legitimado homem de Deus. Não te deixes corromper pelo ouro de Balaque. Jamais coloques tropeço diante dos santos; os maus obreiros não ficarão impunes. O Deus que agiu no Antigo Testamento continua ativo e vigilante. Ele não tosqueneja.




Como está a nossa consciência? Tentados pelos prêmios deste mundo, respondamos como Daniel diante do oferecimento do corrompido Belsazar: "As tuas dádivas fiquem contigo, e dá os teus presentes a outro" (Dn 4.17).

"Os israelitas, na fase final de sua viagem à Terra Prometida, circundando Moabe, acamparam-se no vale do Jordão, defronte a Jericó. Desse lugar, movimentaram-se rumo ao norte, e conquistaram Seomrei dos amorreusem Gileade; e Oguerei de Basã. O rei Balaque, de Moabe, ao assistir toda essa movimentação, teve o bom senso para perceber que Israel obtinha suas vitórias não por causa de seus exércitosmas porque Deus os abençoava, conduzindo-os de triunfo em triunfoBalaque temia que Moabe fosse a próxima conquista de Israel. Mas os seus temores eram infundadosporque Deus havia instruído a Israel que o deixasse em paz (Dt 2.9). Como Balaque não sabia disso, resolveu lutar contra Israel. Todaviacomo vencer o povo de Deus ? Havia somente um jeitoEncontrar alguém que pudessedesviar os favores divinos de Israel. Assim, ordenou que trouxessem do Eufrates a Balaão. Em seguida, exigiu que o profeta amaldiçoasse o arraial hebreuAtravés da jumentaporém, o Senhor advertiu a Balaão que o não fizesse (Nm 22.35).

Embora dissesse ser Yahweh o seu Deus (Nm 22.18), ele demonstrou ser ainda levado por atitudes pagãs. Pois instruiu a Balaque a oferecer vários sacrifíciosem lugares predeterminados, como o faziam os idólatras. O que ele buscava, desde o inícioera de fato forçar aDeus a amaldiçoar a Israel. Mas, ao invés de amaldiçoar os israelitas, o Senhor os abençoou ainda mais


Corá

"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria" (1Sm 15.23).

De que maneira vocês gostariam de ser lembrados em relação a obra de DeusComo obreiros diligentes e abençoados ou como tropeços e causadores de dissidências

Corá, que era levita, não é lembrado por seus préstimos à liturgia do tabernáculo ou ao ensino da lei do Senhormas por sua rebeldia contra Moisés e o próprio DeusInvejoso por Moisés ter sido escolhido por Deus para liderar o povo, Corá pôs-se a criticá-lo e levantouum grupo para apoiar sua revolta, dificultando a liderança do servo de Deus

Ainda hoje há obreiros que se enveredam pelo caminho de Corá. Eles se esquecem de que Deus não aceita o trabalho de quem é insubmisso aos seus reais representantes. 

Corá foi punido por sua rebeldia, e com ele todos os seus seguidores.

O inspirado comentarista norte-americano, Warren Wiersbeassim discorre acerca da rebelião de Corá, Datã e Abirão: "Os que imitam a Corá estão a desafiar a Palavra de Deus e aos ministros por ele constituído".

Infelizmente, o pecado de Corá não pereceu com Corá. Muitos têm sido os imitadores do rebelado obreiro. Lembra-se de Abimeleque? Do jovem Absalão? E de Alexandre, o latoeiroEles todos imitaram a Corá, que erapor seu turnoum perfeito imitador do Diabo.

Vejamos como o apóstolo Judas usa a imagem de Corá a fim de retratar os que se rebelam contra Deus e contra os seus ministros.




QUEM ERA CORÁ




Corá era um obreiro que tinha tudo para dar certo. Pertencia a tribo de Levi; possuía uma subsistência vitalícia e, por todos os seus irmãosera ele honrado. Além disso, achava-se entre a nobreza de Israel.

 havia um problema com Corá; não tinha a cabeça no lugar. Assemelhava-se a muitos obreiros que, de ministério em ministério e de convenção em convenção, vivem a causar divisões e cismas na Obra de Deus.

Tivesse ele mais paciência e humildade, receberia certamente uma elevada honra na Casa de Levi. Infelizmente, Corá era um obreiro mui pretensioso; achava que o mundo girava em torno de si




CONTRADIÇÃO DE CORÁ




O capitulo 16 de Números revela-nos ter sido Corá um obreiro que era a mesma pretensão. Vejamos até onde chegavam o orgulho, a vaidade e as demandas desse obreiro. 

1. Seu orgulho espiritual. Corá era do tipo de obreiro que se orgulhava de ser humilde. Eis o que disse a Moisés: "Demais é já; pois que toda a congregação é santa, todos eles são santos, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR?" (Nm 16.3).

Atrás de todo esse vocabulário piedoso, havia um irreprimível espírito de rebeldia. Nas entrelinhas, estava Corá a dizer que, já que toda a congregação era santa, por que precisaria de um pastor?

Lembra-se daqueles crentes de Corinto que, batendo no peito, afirmavam ser apenas de Jesus? São os piores. Pelo menos os que se diziam de Paulo, a Paulo obedeciam; os que diziam ser de Cefas, a Cefas se curvavam. Mas os que afirmavam pertencer apenas a Jesus, implicitamente declaravam que, para eles, não havia pastor, nem presbítero, nem diácono. Não aceitavam nenhum líder. Eles parecem espirituais e até santos, mas os seus frutos mostram que, na verdade, são soberbos, desobediente e rebeldes.

2. O inconformismo de Corá. Corá era do tipo de obreiro que jamais se conformou com o cargo que lhe confiara o Senhor. Não lhe bastava o sacerdócio; queria o lugar de Aarão. Aliás, já exigia o posto de Moisés.

Infelizmente, não são poucos os obreiros que vem imitando a Corá. Se diáconos, não se preocupam em servir; cobiçam o presbiterado. Já presbíteros, almejam a cadeira do pastor. Todavia, não servem, nem consolam nem pastoreiam. Buscam uma glória que, definitivamente, de nada lhes aproveita.

Ao pretensioso e inconformado Corá, exorta Moisés: "Porventura, pouco para vós é que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel para vos fazer chegar a si, a administrar o ministério do tabernáculo do SENHOR e estar perante a congregação para ministrar-lhe?" (Nm 16.9).

Do Senhor, querido obreiro, tens recebido as maiores honras e deferências. Por isso, não te deixes levar pelas revoltas. Agradece a Deus pelo ministério que Ele te confiou. 

3. A desobediência de Corá. Além de orgulhoso e inconformado, o bando de Corá era desobediente. Quando Moisés convocou a Datã e a Abirão para uma reunião de prestação de contas, responderam eles: "Não subiremos" (Nm 16.13).

Como é difícil lidar com o desobediente! Ele não obedece a ninguém. Prestar contas? Nem pensar. Todavia, o obreiro que tem o hábito de prestar contas à sua convenção, ao seu pastor-presidente, ao seu ministério, à sua igreja e à sua família, jamais cairá em certas contradições e pecados.

4. A contradição de Corá. Diz Judas que Corá pereceu em sua própria contradição. Em grego, antilogía. O vocábulo não significa apenas contradição, mas também controvérsia. Isto significa que Corá vivia para criar controvérsia entre o povo de Deus. E as suas controvérsias acabaram por criar toda uma congregação de rebeldes.

A CONGREGAÇÃO DOS REBELDES




Diz o texto sagrado que Corá e o seu bando congregaram-se contra Moisés (Nm 16.3). Em tudo pareciam uma igreja bem constituída. Achavam-se organizados, possuíam um guia, faziam uso de um vocabulário místico e ostensivamente professavam o nome de Deus. Todavia, não passavam de uma congregação de rebeldes. 

Temos de estar bem atentos aos que se congregam para se rebelarem contra a Obra de Deus.

1. O rancho dos profetas. Não são poucos os profetas que se reúnem para jogar a igreja contra o seu pastor e o pastor contra o ministério. Brincando com o nome de Deus e abusando dos dons espirituais, destroem lares e reputações. Parecem ovelhas, mas não passam de lobos; dilapidam o patrimônio dos santos e o tesouro da igreja. 

Se você tem algum problema, não saia por aí à cata de profecias. Fale com o seu pastor. Se Deus lhe tem alguma palavra profética, esta certamente virá. Consulte a Bíblia - a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus.

Quanto aos que detém o dom profético, que se conscientizem: 1) O dom não lhes pertence, é uma dádiva divina; 2) A direção da igreja não foi confiada aos que receberam os dons espirituais, mas aos que o Senhor confiou os dons ministeriais (Ef 4.8-11); 3) Insurgir-se contra o pastor da igreja e seu ministério significa rebeldia; é um pecado tão grave quanto o de feitiçaria (1Sm 15.23).

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