Sempre pronta a condenar Israel, mas
silenciosa quando o líder terrorista do Hamas apelou à destruição do
estado judaico - tendo falado apenas depois de Netanyahu ter mostrado o
seu grande descontentamento pelo silêncio europeu - a União Europeia
reunida hoje, entre outras coisas para receber o "premio Nobel da paz"
(entenda alguém porquê...) decide mostrar a sua "profunda consternação" face às novas construções que Israel vai fazer no seu território, onde é soberano administrador...
Segundo a declaração esboçada esta tarde
pelos ministros dos Negócios Estrangeiros europeus, entre os quais o
português Paulo Portas, "a União Europeia encontra-se profundamente
consternada pelos planos de Israel para expandir os colonatos na Margem
Ocidental e opõe-se aos mesmos," - assim reza a declaração lavrada hoje.
Segundo os líderes europeus, "o plano (de construção)
irá minar seriamente as perspetivas de uma resolução negociada do
conflito, uma vez que irá questionar a viabilidade dos dois estados que
devem emergir do processo de paz."
No mesmo dia em que a União Europeia
recebeu o premio Nobel para a paz, vem esta mesma união de governos
forçar Israel a prescindir de um direito que lhe assiste: construir onde
bem entender na sua própria terra. Segundo estes "campeões da paz", "a União Europeia reitera que os assentamentos (que eles chamam de colonatos) são ilegais à luz da lei internacional e constituem um obstáculo para a paz."
Interessante é que esta mesma União
Europeia votou quase em bloco a favor do estatuto de observador não
membro para a auto-proclamada "Palestina", não se importando nessa
altura com a violação dos acordos de paz em Oslo que essa aprovação
representou...
UNIÃO EUROPEIA: 2 PESOS E 2 MEDIDAS |
Afinal, como sempre foi e será, a União Europeia usa de 2 pesos e 2 medidas.
Senão, veja-se:
Por que é que quando o líder terrorista
do Hamas apelou no seu inflamado discurso em Gaza apelando à completa
destruição de Israel, a União Europeia não reagiu de imediato condenando
as ameaças? Por que é que quando Israel decidiu construir na sua
própria terra, vários países tão"humanistas" quando lhes interessa, como
foi o caso do Brasil, Inglaterra, França, Espanha, Suécia, Finlândia,
Irlanda, Dinamarca, Itália e Egipto convocaram os diplomatas israelitas
nos seus países para um "puxão de orelhas", e não fizeram agora o mesmo
às representações palestinas nos mesmos países?
Netanyahu entretanto lamentou o padrão
duplo usado por tantos países quando se trata de Israel e dos
palestinos, afirmando esta manhã: "Não podemos aceitar que
quando judeus constroem casas na sua antiga capital, Jerusalém, a
comunidade internacional não tem qualquer problema em verbalizar a sua
voz, mas quando líderes palestinianos abertamente apelam à destruição de
Israel, o único estado judaico, o mundo fica em silêncio."
Mas a União Europeia - de onde creio
surgirá o Anticristo - irá rapidamente cair no engodo, e envolver-se
cada vez mais não só com a questão do "processo de paz", mas com a
tangente questão da partilha da Cidade santa de Jerusalém com os
palestinianos. Na declaração do encontro de hoje, está contida esta
frase: "...de um estado palestino viável e de Jerusalém como futura capital de dois estados..." Nem
sabem no que se estão a meter...pois quem provoca os planos eternos e
imutáveis do Altíssimo Deus atrairá sobre si grande desgraça...pobre
Europa!
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