Enquanto o mundo
"civilizado" não permite a Israel um único erro no seu tratamento contra o
terrorismo palestino, a chacina síria que já causou a morte a mais de 60.000
pessoas, incluindo muitas crianças e idosos, continua o seu rasto sem que a ONU
e outras organizações políticas e de "direitos humanos" prestem muita atenção ao
assunto. Afinal, não são israelitas a "massacrar" as populações indefesas, por
isso, é melhor esconder a cabeça na areia e deixá-los estar...
É esta
hipocrisia e injustiça que leva muitas vezes Israel a desrespeitar resoluções
que sempre condenam um lado - e esse lado é obviamente Israel.
E porque o
conflito na Síria já ultrapassou fronteiras, Israel teme acima de tudo que o
ditador Assad acabe no seu desespero por fazer uso do seu temível arsenal de
armas químicas, o que levaria o conflito a uma dimensão regional e com
consequências incalculáveis.
Vários órgãos de
informação ocidentais, árabes e até israelitas têm mencionado que já estão no
campo sírio várias forças especiais israelitas com o intuito de tentarem
controlar o acesso ao stock de armamento químico.
ATAQUE AÉREO AO
ARSENAL DE ARMAS QUÍMICAS ?
Essas
informações vêm de certa forma confirmar as notícias de que o encontro havido
entre o primeiro-ministro israelita Netanyahu e o rei Abdullah da Jordânia teria
a ver com a preparação de um possível ataque aéreo às instalações de armas
químicas nas mãos de Assad, na Síria.
Os próprios EUA
estão-se preparando para intervir caso Assad faça uso das armas químicas, pois o
presidente Obama já avisou que isso seria ultrapassar a "linha
vermelha."
O maior medo de
Israel é no entanto que as armas químicas caiam nas mãos dos rebeldes, pois que
esses grupos ameaçam já atacar Israel assim que consigam derrubar o regime de
Assad: "Dizemos a Benjamin Netanyahu: prepara-te...O exército do profeta
Maomé está no teu caminho." - afirmou um dos líderes dos rebeldes, Abed
Shihadeh, que acrescentou que depois de "tomar Damasco", o seu grupo e
aliados "avançarão para Tel Aviv."
PERSEGUIÇÃO AOS
CRISTÃOS SÍRIOS
Estes são os
mesmos grupos que ao combaterem Assad estão também ameaçando e perseguindo os
cristãos sírios.
Como exemplo,
esta semana um grupo rebelde postou um video na internet avisando as aldeias
cristãs sírias de Mharda e Sqilbiya para deixarem de permitir que as forças
governamentais sírias tomem posições nessas localidades (como se houvesse outra
alternativa...), pois de outra forma sofrerão um ataque sem misericórdia das
forças rebeldes.
O observatório
sírio para os direitos humanos informou que ambas as cidades tinham populações
de dezenas de milhar, mas que agora a maioria dos civis já fugiram.
Uma investigação
da ONU concluiu esta semana que a guerra civil na Síria está a tornar-se cada
vez mais sectária, e que grupos minoritários como os cristãos estão a correr os
maiores perigos de sempre.
Uma televisão
egípcia divulgou recentemente uma intervenção de um dos líderes rebeldes sírios,
Ahmad Al Baghdadi Al Hassani, em que este alertou que os cristãos sírios são
"amigos dos sionistas" e têm de escolher "entre o islão e a morte."
Shalom,
Israel!
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