quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ME EMPRESTA A SUA CRUZ ?

    
Sempre queremos conquistar coisas, cargos, salários, riquezas e poder. Na vida secular, se mede um homem por suas vitórias materiais. Todo mundo sabe que é errado julgar pelo ter e não pelo ser, mas também todos sabem que esta é a regra da vida e dela ninguém foge.
Se você chegar num fusca, ninguém lhe chama de “doutor”, mas se chegar numa Hilux, aí a coisa muda de figura, você passa a ser “doutor” ainda que não tenha concluído o primeiro grau, não é assim?
Aparência é o único critério de julgamento que o mundo conhece e muitas vezes, nós, cristãos de boa vontade, nos deixamos seduzir pela aparência das pessoas e das coisas, mas está errado.
Jesus é o Senhor da Glória, mas nasceu pobre, foi abrigado junto com os animais e durante toda Sua vida, nada teve de Seu. Eram as mulheres que serviam Jesus com seus bens. Ele próprio refletiu sobre isso: E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mateus 8:20). Jesus não tinha nada de Seu.

Quando Jesus chegou próximo a Jerusalém com Seus discípulos, Ele mandou alguém pedir emprestado um jumentinho (Mc.11:2 e 3), porque Ele precisava entrar em Jerusalém de forma oposta ao que os fariseus esperavam, posto que esperavam um grande rei montado num cavalo branco, com espada em punho e pronto a libertar os judeus do jugo romano, mas Jesus entrou humilde, montado num jumentinho, que aliás nem era Dele, era emprestado.

Da mesma forma foi na última ceia. Era a páscoa e a tradição rezava que naquela noite, tal como todos os judeus, Jesus e Seus discípulos deveriam compartilhar dos pães asmos com ervas amargas, em memória à libertação dos hebreus da terra do Egito, mas Jesus não tinha casa, não tinha onde reunir Seus discípulos.

Jesus resolveu o problema de forma inusitada: “E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o. E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali.” (Marcos 14:13-15).

Os discípulos encontraram tudo como Jesus havia instruido. Seguiram o homem do cântaro, entraram na casa e o dono da casa disponibilizou uma grande sala mobiliada, provavelmente no andar superior da casa e alí os discípulos prepararam a ceia.

Jesus não tinha casa para preparar a ceia de páscoa, mas um homem ajudou e o Mestre ceiou no cenáculo emprestado.

Nada tendo de Seu, Jesus caminhava com Seus discípulos de aldeia em aldeia e onde chegavam, Jesus pedia alguma coisa emprestada. Foi assim na praia, quando a multidão o apertava (Jesus não gostava disso), Ele pediu um barco emprestado para falar à multidão.

Quando Jesus morreu, José de Arimateia pediu o corpo Dele a Pilatos e tirou o Mestre da cruz, o envolveu em lençois e depositou Seu corpo num sepulcro cravado na rocha e que nunca tinha sido usado por ninguém. O túmulo foi emprestado para Jesus.

 Os soldados romanos espancaram Jesus, cravaram uma coroa de espinhos em Sua cabeça, cuspiram no rosto de Jesus e deram a Ele a única coisa que Ele teve na vida:

Acontece que aquela cruz não era de Jesus, Ele não fez nada para merecer aquela cruz, não havia pecado Nele, Jesus ofereceu Sua vida como sacrifício vivo a Deus para remissão, para perdão de todos os nossos pecados.
 

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...