Embora a crença
em Deus esteja no coração do judaísmo, é a crença na profecia que torna possível
o judaísmo.
Sem a crença de
que Deus pode e quer comunicar a Sua vontade ao homem, não existiria conceito de
Torá e dos mandamentos.
"A força dos
profetas de Israel reside no facto de que eles proclamavam a verdade quando tudo
estava contra ela," - André Malraux.
Segundo o rabi A.J.
Heschel, "O profeta é alguém completamente diferente do resto de nós. Ele é
um homem solitário. Ele aliena tanto o perverso como o piedoso...dois fatos
assombrosos sobre a vida de um profeta são: Deus voltando-Se para ele, e os
homens voltando-se para longe dele. Esta é muitas vezes a sua sorte: ser
escolhido de Deus e ser rejeitado pelo seu povo."
"A Palavra de
Deus, tão clara para ele, é indecifrável para eles. O que confunde o profeta é a
disparidade entre o poder e o impacto de Deus e a imensa indiferença,
insubmissão, preguiça e inércia do coração do povo."
A voz trovejante
de Deus sacode céus e terra e o homem não escuta nem o mais leve
som.
"O Senhor bramará de Sião" (Amós 1:8), "Não é
a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiuça a penha?"
(Jeremias 23:29) - e o povo continua impávido e sereno, inconsciente e
imperturbável.
Mas o profeta é
"queimado" pela Palavra de Deus. "...como fogo ardente , encerrado nos meus
ossos." (Jeremias 20:10).
Mas os corações
do povo são à prova de fogo.
Ouçamos a voz e
os avisos de Deus em relação ao tempo presente e ao que em breve virá sobre este
mundo.
Shalom,
Israel!
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