terça-feira, 26 de março de 2013

Caso Marisa Lobo: cristãos se revoltam após denúncias de que presidente do Sindicato dos Psicólogos de Manaus estaria fazendo apologia ao candomblé


Caso Marisa Lobo: cristãos se revoltam após denúncias de que presidente do Sindicato dos Psicólogos de Manaus estaria fazendo apologia ao candombléO caso da psicóloga cristã Marisa Lobo, em que ela tem sido intimada a excluir menções à sua fé de suas páginas na internet, incluindo site pessoal e perfis nas redes sociais, está agora sob novos holofotes, uma vez que o presidente do Sindicato dos Psicólogos de Manaus fala abertamente sobre sua fé.
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Alberto Jorge Silva se apresenta como um sacerdote do candomblé (popularmente conhecido como pai de santo) e em suas páginas na internet também assume sua condição homossexual.
A incoerência chamou a atenção do blogueiro Julio Severo e do pastor Renato Vargens, que publicaram artigos comentando o assunto e a incoerência.
“A psicóloga Marisa Lobo, também publicamente tem manifestado sou crença em Deus e no cristianismo, contudo diferentemente do presidente do CPM, tem sido perseguida simplesmente pelo fato de  considerar-se cristã. Ora, vamos combinar uma coisa? Dois pesos, duas medidas? Persegue-se um em nome do laicismo e se faz vista grossa para outro? Psicólogos de outras religiões podem expressar publicamente sua fé em diversas divindades e crenças, sem maiores consequências e psicólogos cristãos não?”, questionou Renato Vargens.
Julio Severo diz, em seu artigo, critica a parcialidade do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que tem ameaçado Marisa Lobo com a perda de seu registro profissional: “Pelo visto, o CFP não tem disposição de reagir contra as manifestações públicas a favor do homossexualismo e do candomblé feitas pelo presidente do Sindicato dos Psicólogos do Amazonas. Mas quando as manifestações de um psicólogo são cristãs, o CFP tem reações e histerias de sobra”.
Marisa Lobo afirmou à Redação do Gospel+ que o caso foi revelado a ela por outros psicólogos: “Esta denúncia chegou a mim pelos psicólogos de Manaus indignados pela exposição que foi feita no Simpósio do Conselho Regional de Psicologia (CRP) de Manaus, em 22/02/2013 UFAM, um simpósio sobre diversidade sexual, onde o presidente do sindicato teve sua fala para falar de homofobia e fazer propaganda de sua religião, o candomblé”.
De acordo com Marisa, os presentes se queixaram do fato de Alberto Jorge Silva “cobrar da psicologia a necessidade de se aproximar das religiões – no caso a dele, já que se denomina pai de Santo”. Para a psicóloga cristã, houve parcialidade: “Nada contra a pessoa dele, mas, porque não me chamam para falar dessa necessidade, ou um padre ou um pastor?”, questionou.
Sob o ponto de vista da psicóloga Marisa Lobo, existe oportunismo por parte de ativistas gays: “Estes eventos que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) promove em todo Brasil não tem compromisso com a homossexualidade, mas a militância oportunista, que promove uma ação coordenada pelo CFP e tem a intenção de realizar um “consenso” sobre a homofobia estar ligada à religião. Assim, promovem suas causas e desconstroem o cristianismo”. Marisa frisou ainda que, a seu ver, “existe gritante diferença entre ‘ativismo gay’ e homossexualidade. O ativismo gay, como qualquer ideologia trabalha em função de interesses não do universo homossexual, e sim de caciques políticos sob a pretensão de estarem fazendo ‘direitos Humanos’. Mas as máscaras deles estão caindo, e as verdadeiras intenções de destruir o cristianismo vieram à tona com meu caso”.
Sobre a ótica da perseguição religiosa, Marisa afirma que no seu caso, ela ocorre e é “nítida”, pois é uma prática aberta: “Eles prostituíram a psicologia, mas afirmo: assim como tem muitos profissionais enganados pelas falsas lutas de ‘direitos humanos’, tem outros que já acordaram que não estão compactuando com essa militância ideológica e com essa vergonhosa perseguição aos psicólogos que se dizem cristãos”, relatou.
“Tenho recebido apoio de psicólogos de todo Brasil, que estão esperando que essa perseguição se torne conhecida da mídia”, afirmou Marisa Lobo, dizendo que no seu caso, “embora tentem me transformar em uma homofóbica, juridicamente isso não se sustenta, pois tenho pacientes que vão depor a meu favor, e somente eles podem atestar minha conduta profissional”.
O pastor Renato Vargens corrobora a visão de perseguição religiosa contra Marisa Lobo: “Diante do exposto, manifesto publicamente minha preocupação quanto à possibilidade deste conselho em punir a psicóloga Marisa Lobo. Ouso afirmar que atitudes deste nipe apontam de forma categórica para uma perseguição religiosa”.
A Redação do Gospel+ entrou em contato com o Conselho Federal  de Psicologia para colher uma posição sobre o caso, porém até o fechamento desta matéria, não houve retorno ao contato. Caso haja, atualizaremos a matéria.

FONTE . GOSPEL MAIS

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