“Posso assegurar que essa Casa vai encontrar uma decisão a curtíssimo prazo. A comissão de Direitos Humanos, pela sua importância, não pode ficar nesse impasse. Eu espero até, no máximo, terça-feira, uma decisão. Agora, passou a ser também responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados”, ressaltou o potiguar, ao final de um evento, no Legislativo, em homenagem ao Dia Internacional da Síndrome de Down.
Feliciano é pressionado para renunciar por movimentos sociais e por parlamentares. O deputado é alvo de protestos pelo país em razão de declarações consideradas homofóbicas e racistas, o que ele nega. Feliciano responde a dois processos no Supremo Tribunal Federal, por discriminação e estelionato.
“Virou um clima de radicalização que esta Casa não pode aceitar. Essa Casa tem que primar pelo equilíbrio, pela serenidade, pela objetividade, pelo trabalho parlamentar. E do jeito que está, se tornou insustentável. Eu asseguro que a situação será resolvida até terça”, avaliou o presidente da Câmara.
Líder do PSC, o deputado André Moura (SE) disse ao G1 que Feliciano se comprometeu com o partido a “colocar a cabeça sobre o travesseiro” para pensar sobre a eventual renúncia. Moura descarta a possibilidade de o deputado por São Paulo deixar o cargo durante o final de semana.
Segundo ele, os dois devem voltar a conversar sobre o assunto no início da próxima semana. Depois de obter uma posição de Feliciano, Moura ainda vai debater sobre a possível substituição na presidência da comissão com o restante da bancada do PSC.
“Teremos novidade na próxima semana. Pode ter certeza”, observou Moura.
INFORMAÇÕES G1.COM.BR
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