Pelas leis brasileiras o aborto só pode ser feito nos casos de estupro ou quando a gestação coloca em risco a saúde da mãe. No ano passado o Supremo Tribunal Federal também liberou o procedimento quando for identificado que o feto é anencéfalo.
A opinião dos médicos que fizeram parte da primeira reunião do CFM de 2013 será enviada para o Senado defendendo a alteração do Código Penal para que as mulheres que decidirem abortar façam isso nos primeiros três meses de gravidez.
Indignado com a proposta, Malafaia escreveu que o Conselho Federal de Medicina tem que rasgar o código de ética por não estar lutando em favor da vida, como diz o juramento feito pelos médicos. “O pequeno bebê no útero da mãe na 12º semana está totalmente formado”, diz.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo sustenta sua posição de que a vida começa da concepção e que nenhum ser humano é mais humano do que o outro. “A diferença entre o óvulo fecundado e entre eu e você é o tempo e a nutrição”, diz ele que é formado em psicologia.
“A vida se dá na concepção. É um ato continuo quer intra ou extrauterino, até a morte. Na gestação o agente passivo é a mãe, o ativo é o pequeno bebê e é ele quem faz cessar os ciclos da mãe, é ele quem regula o líquido amniótico e, em última instância, é ele quem determina a hora de sair.”
Malafaia também contesta a afirmação de que o aborto daria autonomia para que a mulher possa decidir sobre seu próprio corpo. “O pequeno bebê no útero da mãe não é um prolongamento dela, é um ser independente que está em simbiose com ela por nutrientes para o seu desenvolvimento, até o momento da sua chegada ao mundo”, diz ele que conclui. “Um embrião já é uma pessoa, pois não pode se tornar outra coisa a não ser uma pessoa.”
GP
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