quarta-feira, 3 de abril de 2013

Feliciano é exemplo da influência dos evangélicos na política brasileira

    
 

 
O deputado Pastor Marco FelicianoO Brasil é destaque em dois jornais franceses que circulam nesta terça-feira. Dois temas chamaram a atenção: a enorme influência da bancada evangélica no Congresso, confirmada com a nomeação de Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos e de Minorias, e as críticas do Movimento Sem Terra à reforma agrária dos governos de esquerda no país.


"A democracia brasileira está infiltrada de evangélicos." Com essa manchete, o jornal Le Figaro explica como esses aliados da presidente Dilma Rousseff estão impondo sua visão conservadora sobre a sociedade. A reportagem da correspondente do jornal no Rio de Janeiro começa com a declaração do pastor Marco Feliciano de que ao dar às mulheres os mesmos poderes, "elas querem trabalhar, o que destrói a família e cria uma sociedade de homossexuais".
As palavras do pastor evangélico tomaram nova dimensão desde que ele foi escolhido para chefiar a Comissão de Direitos Humanos e Minorias no Congresso, por imposição de seu partido, aliado do governo. Na sequência o Le Figaro explica que a presença de Feliciano na comissão faz parte da estratégia da forte bancada evangélica no Congresso de ocupar diversos postos em comissões principalmente relacionadas a questões da sociedade e de mídia. Le Figaro diz que a presença de evangélicos na política brasileira é recente e após o fim da ditadura, os pastores perceberam seu poder de comunicação e influência. Os evangélicos também se beneficiaram da decadência do catolicismo, afirma Le Figaro. Menos instruídos, os fiéis dessas igrejas são mais facilmente manipulados e votam pelos pastores.
O custo de alianças com a bancada evangélica tem um preço alto para o governo. Le Figaro cita como exemplo a retirada de um material pedagógico sobre Aids nas escolas, que estimulava o uso de preservativo. A Frente Evangélica aprovou a decisão, lembra o jornal. Um dirigente do programa da ONU contra a Aids no Brasil encerra a reportagem dizendo que neste caso o governo transmitiu uma imagem retrógrada sob influência de dogmas religiosos.
O problema dos sem-terra
Em nenhum outro lugar do mundo a distribuição de terra é tão desigual, afirma o Libération, que dedica duas páginas para fazer um balanço da reforma agrária. Os milhares de camponeses que lutam há 30 anos por uma melhor distribuição da terra contavam com a chegada da esquerda ao poder, mas os governos sucessivos de Lula e Dilma Rousseff satisfazem apenas parcialmente as reivindicações dessa população, constata o jornal.
O governo afirma já ter distribuído terra para 56% das 950 mil famílias de sem-terra que se beneficiaram da reforma agrária, em uma área equivalente a 27% das terras agrícolas do país. Mas para as lideranças do MST, a reforma é um fracasso, escreve o Libération.RFI

Um comentário:

Aluisio Nogueira disse...

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Diante dessa realidade, todos nós que cremos em Jesus Cristo como sendo o
Único Senhor e Salvador da humanidade, que cremos e consideramos o Seu sacrifício na cruz suficiente para a nossa Salvação, reconhecemos a Jesus como o Unigênito Filho de Deus, sendo Ele o Único Caminho e o Único intercessor entre o Homem e Deus, cremos na Sua ressurreição e na Sua volta para buscar a Sua igreja (aqueles que o aceitaram e aceitaram à Sua Palavra) e aqueles que creem na Graça da redenção e na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, como única regra de fé e pratica Cristã, como condição básica para definir o grupo denominado como Evangélico, independente de denominação ou nomenclatura.
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O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...