Dizendo-se
estar “sob o impacto dos últimos acontecimentos em nossa nação”, afirma
que o movimento nacional “traz a todos um sentimento de perplexidade e
um chamado à reflexão”. A Aliança acredita que está “claro e evidente o
descontentamento e o desejo por mudanças profundas e concretas” na
sociedade.
Embora
censure os atos pontuais de vandalismo, reafirme que as manifestações
têm um “tom pacífico e propositivo” e que é necessário “se manter um
cuidado crítico em relação ao que se recebe por parte das mídias”.
Em
nenhum momento a questão religiosa veio a tona nas passeatas nem
igrejas foram vandalizadas, a Aliança Cristã Evangélica Brasileira é
favorável à utilização desses “instrumentos democráticos” como prova de
“uma espiritualidade cristã encarnada, que incida nas questões de ordem
pública para o estabelecimento da justiça social”.
Preocupados
com os rumos que o movimento pode tomar, decide conclamar as igrejas
brasileiras a orarem pelo país e pelas autoridades constituídas, rogando
que elas “tenham o bom senso e a coragem de apresentar respostas que
sinalizem o início de diálogos na direção da garantia das demandas
populares”. Além disso, pedem que as orações sejam em prol da “justiça e
paz social, elementos constituintes do reino de Deus”.
Sem
esquecer de pedir intercessão “por nós mesmos, como igreja, para que
sejamos sensíveis aos movimentos do Espírito Santo em meio aos processos
conturbados, e façamos escolhas que reflitam a luz de Deus diante dos
homens, através de testemunhos de boas obras e práticas da justiça”.
O tom político é mais ameno do que as manifestações da entidade quando se posicionou contra a indicação do pastor Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos, dois meses atrás.
Embora
não apresente nenhum pedido ao governo nem faça propostas concretas de
como a igreja poderia se envolver nas mudanças exigidas pela população
de um país onde um terço da população se diz evangélica, ecoa no final
as palavras do pastor Carlos Queiroz, membro da Aliança conhecido por
seu trabalho social no nordeste do Brasil há anos: “A justiça de Deus é
bem maior que o conceito de justiça do ser humano. É baseada em valores
como mansidão, sensibilidade, misericórdia e amor. Mas isso não quer
dizer que a justiça de Deus é menor do que o mínimo exigido pela justiça
humana, como o direito à habitação, alimentação, saúde, educação,
lazer, liberdade de exercer a vocação humana.”VIA GRITOS DE ALERTA / NG
Um comentário:
Xiiiiii Bp. Torrecilhas, essa tal de "alianca crista evangelica", segundo notícias, "come na mão do pt". cuidado para não ser enganado pelos chamados (e falsos) "evangélicos comunistas"
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