terça-feira, 18 de junho de 2013

Ministério: Vocação ou Profissão?



O profeta Isaías sentiu-se incapaz para tão magnífica Obra (Is 6.5). Só depois de ser tocado pelo fogo do altar é que ele pôde responder ao apelo divino: "eis-me aqui, Senhor, envia-me a mim." (Is 6.8).
Jeremias, o profeta do Senhor, sentia-se demasiadamente pequeno, indigno.
Paulo, portador de elevada cultura por haver conseguido o seu Diploma de Doutor na escola do célebre Gamaliel, ao ser investido das responsabilidades do Santo Ministério brada com o máximo de sua sinceridade: "Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois, que persegui a igreja de Deus." (1Co 15.9).
Só o homem vocacionado por Deus, pode suportar desprezos e afrontas, perseguições, açoites, prisões e até morte (2Co 11.16-33; At 7.54-60; 12.1-5). 
O Servo de Deus, vocacionado para o Santo Ministério, não se preocupa tanto com a sua manutenção diária. O seu maior interesse é conduzir vidas aos braços amigos de Jesus Cristo, o nosso único e todo suficiente Salvador; sabendo que tudo o que de mais necessitar Deus proverá, pois, "nunca se viu um justo desamparado nem a sua semente mendigar o pão." (Sl 37.25). 
A Igreja de Deus é um organismo na terra e, sendo bem doutrinada, "não ata a boca ao boi que debulha o trigo" (Dt 25.4 1Co 9.9; 1Tm 5.18). Quem administra o que é sagrado come do que é do templo (Lv 6.16; 1Co 9.13), "pois, assim ordenou o Senhor aos que anunciam o Evangelho que vivam do Evangelho." (1Co 9.14).
O Ministro de Deus que reconhece a sua vocação divina para servi-lO, agradece pelo muito e pelo pouco, não estranha se o Senhor o chamar da cidade e o mandar para o deserto (At 8.26, 27).
Sabe que Deus providenciará os recursos necessários, até mesmo transporte inusitado, sobre as asas do Espírito Santo (At 8.39). 
O obreiro de Deus não é um profissional das verdades mais sublimes e puras que emanam do coração do próprio Deus (Jo 3.16; 2Co 5.18, 19). Mas, sim, ele é um ser vocacionado para distribuir os mistérios de Deus entre os homens (1Co 2.7; Rm 16.25,26; Ef 3.5,8,9; Cl 1.26). 
Se o amado leitor se sente chamado e vocacionado por Deus para o Santo Ministério, não imponha condições; pelo contrário, agradeça a Deus o privilégio de ser chamado, como o fez Paulo: "E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério." (1Tm 1.12).
Estejamos certos de que aqueles que entendem e aceitam o chamado de Deus devem ser santos, desprendidos dos sentimentos gananciosos, sóbrios, justos, temperantes, honestos e sinceros. Paulo diz: "Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus." (1Co 4.1).

Deus abençoe,

Conselho de Pastores de Jaguariúna

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