sexta-feira, 14 de junho de 2013

O CONDENÁVEL ANTI-SEMITISMO DO "CONCÍLIO MUNDIAL DE IGREJAS"


No mês passado, o "Concílio Mundial de Igrejas", desde há muito marcado pelo seu incorrigível anti-semitismo e ódio a Israel, emitiu a seguinte declaração, na sua reunião realizada no Líbano: 

"A Palestina continua a ser o assunto central na região...A persistência, após sessenta e cinco anos, do contínuo despojamento do povo palestino - tanto cristão como muçulmano - da sua terra pela ocupação israelita, a contínua construção na terra dentro das fronteiras de 1967...é central para a turbulência na região...Jerusalém é hoje uma cidade ocupada com um governo que tem adoptado políticas discriminatórias tanto contra cristãos como muçulmanos..."

Mas o "fogo" dos CMI também está apontado aos cristãos que ousam apoiar Israel, os maltratados "cristãos sionistas."

"Cristãos que promovem o 'sionismo cristão' distorcem a interpretação da Palavra de Deus e a ligação histórica dos cristãos-palestinos e muçulmanos à Terra Santa, permitindo a manipulação da opinião público pelos lobbies sionistas, danificando os inter-relacionamentos cristãos."

O CMI não é uma organização marginal que possa ser negligenciada. Representa cerca de 500 milhões de cristãos em 110 países e territórios em todo o mundo. Inclui anglicanos, baptistas, luteranos, metodistas, presbiterianos, Igrejas reformadas e independentes, tendo todas essas igrejas assinado um documento de cariz político-religioso que contém descaradas mentiras que trazem à mente históricas tendências cristãs anti-judaicas.
O CMI assevera por exemplo que Israel tem andado há 65 a despojar continuamente muçulmanos e cristãos das suas terras. A verdade é que a última vez que os palestinianos atravessaram o rio Jordão para leste não tendo mais voltado foi durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Guerras, tal como a que estamos testemunhando atualmente na Síria e em outros lugares, produzem refugiados. A única falha de Israel nesta matéria é ter ganho a guerra. E mesmo durante esse conflito, quando toda a população árabe de Hebron fugiu, foram instigados por Moshe Dayan, Ministro da Defesa de Israel, a voltarem às suas casas.
Contrastando com isso, e devido a condições intoleráveis, há uma emigração em massa de cristãos a partir da cidade de Belém, controlada pelos palestinianos, e também do Líbano. Não é em Israel que os cristãos sofrem descriminação, mas sim na Turquia, Egipto, Síria, e em todos os países muçulmanos.

CRISTÃOS CONTRA ISRAEL
O CMI também quer fazer crer que "Jerusalém é hoje uma cidade ocupada". Só não especifica se é Jerusalém ocidental ou oriental, o que significa que para esses cristãos Jerusalém como um todo deveria estar sob o controle de alguém que não Israel, ou, mais precisamente, os judeus. O facto de só "Jerusalém oriental" ser disputada como "território ocupado" é irrelevante para os cristãos "piedosos" que assinaram estes documento.
A posição política anti-Israel do CMI deriva da sua posição teológica que assegura - apenas por táctica, por medo de serem apelidados de anti-semitas - que "o sionismo distorce a interpretação da Palavra de Deus."

SIONISMO MODERNO
THEODOR HERZL, O "PAI" DO SIONISMO
MODERNO
O sionismo é um movimento nacionalista dos finais do século 19, que apela ao retorno dos judeus à sua Terra natal e a retoma da soberania judaica na Terra de Israel. É a própria Bíblia que está repleta de textos alusivos a esta realidade, na altura futura, mas agora bem atual. 
O CMI tem então de asseverar que - tal como os Cruzados no passado - o "povo escolhido de Israel" não são os judeus, mas sim todos os cristãos, sendo essa a razão pela qual Jerusalém não pode estar sob soberania judaica. Sendo assim, para eles, até uma soberania muçulmana sobre a cidade seria melhor...
Qualquer leitor da Bíblia que seja isento de preconceitos e tendências tem um conhecimento completamente diferente da realidade, devendo assim rejeitar esta teologia anti-judaica definida pelo CMI. Qualquer um, incluindo o CMI, que isole Israel como o único vilão que ameaça a paz mundial, que aponte o dedo a Israel, que é o elemento menos perturbador do Médio Oriente, é, por definição, um anti-semita. Mascarar tal sentimento como sendo "amor cristão" só acrescenta insulto à injúria...

Shalom, Israel!

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