Aquilo que o terrorista Yasser Arafat e
seus pares não conseguiu com a suas propagandas anti-semitas, visando
apagar a História judaica, alguns modernos evangélicos americanos estão
agora a tentar promover. E com algum sucesso.
JESUS, 100% JUDEU
Que Jesus nasceu, viveu e morreu como
judeu é um fato in desmentível. A família onde Ele nasceu está bem
identificada nas páginas da Bíblia. A Sua própria genealogia é tema
importante nos relatos de dois dos Evangelhos. Nunca a Sua identidade de
judeu foi posta em causa pelos Seus inimigos da época, apenas a Sua
divindade e revindicações messiânicas.
Ao longo destes 2 milênios de História cristã nunca a identidade judaica de Jesus foi posta em causa.
A REINVENÇÃO DE JESUS
Mas hoje os tempos são outros. Alguns
"iluminados" evangélicos norte-americanos - respeitados até em outras
áreas - têm no entanto andado a prestar um ótimo serviço aos
palestinos inimigos de Israel ao revisionarem a História bíblica,
algo que seus pais nunca imaginaram fazer, uma vez que não só os
"palestinianos" são uma invenção criada em 1967 pelos árabes e
muçulmanos, como tal ideia nunca passaria pela cabeça de alguém com um
mínimo de discernimento e respeito pela verdade.
Mas, tal como disse antes, os tempos são
outros, e eis que famosos como Philip Yancey (para meu constrangimento)
se referem a Jesus como "o rabino palestino" nas páginas da conceituada revista "Christiniaty Today"...
Ed Stetzer, presidente de pesquisa da editora "LifeWay" - pertencente à Convenção Baptista do Sul - referiu-se a Jesus como "o judeu palestiniano", numa postagem no seu blog feita em 12 de Setembro de 2011, sob o tema da "contextualização"...
Mas eles não estão sós no erro:
Em 2012, num blog postado em Maio, o
pastor das Assembleias de Deus e professor no Seminário Palmer, Paul
Alexander, referiu-se a Jesus como "o judeu palestiniano."
AGENDA PALESTINA
Que tudo isto faça parte da agenda
palestina de revisionismo da História, diluindo cada vez mais a
existência do Holocausto e da presença dos judeus na Terra Santa de
Israel, não é de admirar.
O que não se esperava é que teólogos,
pastores e escritores evangélicos - supostamente conhecedores da
revelação bíblica - contribuíssem também - inocente mente ou não - para
esta mesma agenda...
Negando cada vez mais a identidade
judaica de Jesus, os palestinianos chegam ao ponto de dizer que Ele era
um palestiniano que andou a pregar o islamismo, negando assim toda a
História judaica e a própria essência e legitimidade do Cristianismo...!
Num artigo publicado num jornal palestiniano - "Al-Hayat Al-Jadida" - nesta passada Páscoa, o escritor Adel Abd Al-Rahman, afirmou o seguinte:
"A Páscoa...não é um feriado para os
cristãos palestinianos só, mas um feriado do nacionalismo palestiniano,
porque Jesus, que a sua alma descanse em paz, é um palestiniano
cananita. A sua ressurreição, três dias depois de ter sido crucificado e
morto pelos judeus - tal como relatado no Novo Testamento - reflete a
narrativa palestiniana, que conflitua contra os descendentes do moderno
sionismo judaico no seu novo formato colonialista, e que conspira com os
capitalistas ocidentais que alegam pertencer ao cristianismo."
E continuou: "Jesus, que a sua alma
descanse em paz, o virtuoso pai dos palestinianos patriotas, que
renovou o Velho Testamento, rompeu com os seus seguidores, trouxe o seu
Novo Testamento e espalhou-o pela humanidade - o que levou a que os
judeus o perseguissem até o apanharem - o matassem e crucificassem. Ele
depois ressuscitou dos mortos e começou a espalhar a sua mensagem que
ainda hoje existe e existirá enquanto a humanidade perdurar."
REVISIONISMO EVANGÉLICO
Apesar destas disparatadas ambições
palestinas, a ideia de um "Jesus palestiniano" ganha cada vez mais
adeptos no evangelicalismo moderno.
UM CONHECIDO CARTOON ANTI-SEMITA |
A própria menção da "Palestina"
em textos e comentários feitos por evangélicos, e nos próprios mapas
bíblicos que estão incluídos em muitas Bíblias é a clara prova disso.
Como se sabe, o termo "Palestina" apenas começou a ser usado a
partir do 2º século pelos romanos, que, após arrasarem por completo
Jerusalém e grandes partes da Judeia, tentaram também apagar os nomes
judaicos para a Terra de Israel, convertendo assim a Judeia em "Palestina", e Jerusalém em "Aelia Capitolina."
Se o próprio Jesus nunca conheceu,
muito menos utilizou um termo que só seria usado mais de 100 anos depois
da Sua existência na terra...como é que é possível que os Seus
seguidores o utilizem?
Uma das formas em como os verdadeiros
seguidores da Bíblia devem lutar contra essa deslegitimização de Israel é
reagindo contra e esclarecendo aqueles que - talvez por desconhecimento
- se referem a Israel como "Palestina" e que descuidadamente usam esse nome para tudo aquilo a que a Bíblia se refere como Israel.
Shalom, Israel!
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