Os primeiros 26 terroristas
palestinos a libertar por Israel deverão ser amanhã entregues na
Faixa de Gaza e na assim-chamada "Margem Ocidental".
O número total de prisioneiros
palestinos a serem libertos é de 104, como parte do acordo
patrocinado pelos Estados Unidos para se alcançar a paz. O processo de
libertação dos terroristas será feito em 4 fases, dependendo da
continuidade dos palestinianos na mesa das conversações.
Os líderes israelitas insistem que não
tiveram outra alternativa senão ceder a este "alto preço" a pagar, para
desagrado de muitos em Israel e óbvia revolta dos familiares das vítimas
dos crimes destes palestinianos.
Na opinião dos familiares das vítimas,
nas experiências passadas, este tipo de ação por parte de Israel só
tem feito Israel parecer fraco diante dos seus inimigos, abrindo portas a
futuros ataques terroristas.
Uma pequena investigação a alguns dos
nomes dos 26 terroristas a serem amanhã libertos mostra o quão caro fica
para Israel lutar pela paz com os seus inimigos.
Entre esses nomes, salientamos:
- Salah Ibrahim Ahmad Mughdad, preso pelo assassinato do sobrevivente ao Holocausto Israel Tenenbaum.
- Abdel Aal Sa'id Ouda Yusef, preso pelo
seu papel no assassinato de Ian Feinberg, em Gaza, em 1983. Feinberg
estava numa reunião com parceiros de negócios quando um grupo de homens
armados irrompeu dentro da sala declarando que vinham para matar "o
judeu." Logo em seguida dispararam contra Feinberg e cortaram-no aos
pedaços com um machado.
VIÚVA E FILHA DE MOSHE BEKER |
- Barbakh Faiz Rajab Madhat, preso pelo
brutal esfaqueamento mortal de Moshe Beker, de 61 anos. Madhat e dois
comparsas passaram a noite na quinta de Beker e capturaram a vítima
desarmada quando se deslocava para o seu trabalho pela manhã.
- Mortja Hasin Ganim Samir, preso pelo rapto, tortura e assassinato de quatro árabes.
- Ramahi Salah Abdallah Faraj, preso por
ter feito uma emboscada e assassinado mais um dono de uma quinta,
Avraham Kinstler, de 84 anos, cortando-o depois em pedaços.
No total, 17 dos 26 a serem soltos
amanhã estão culpados de terem participado diretamente no assassinato
de homens, mulheres e crianças, tanto judeus como árabes.
"LUTADORES PELA LIBERDADE"
Apesar deste registo sangrento destes
palestinianos, a Autoridade Palestina emitiu ontem um comunicado aos
seus embaixadores espalhados pelo mundo para classificarem estes homens
como "lutadores pela liberdade."
Numa carta conseguida e publicada pelo diário israelita Ha'aretz, os líderes palestinianos insistem que "a
definição internacional de terrorismo beneficia alguns políticos
israelitas que distorcem a imagem do prisioneiro palestino que luta
pela liberdade."
É este o alto preço que Israel tem que pagar para conseguir a paz. Terá algum efeito no outro lado? Duvido bastante...
Shalom, Israel!
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