Tropas quenianas combatem ainda "um ou dois" terroristas do grupo extremista Al-Shebab escondidos no shopping Westgate.
REUTERS/Thomas Mukoya
O cerco ao shopping center de Nairóbi continua pelo terceiro
dia consecutivo. Apesar de o governo queniano ter afirmado na última
noite que controlava o Westgate, novos disparos e explosões foram
ouvidos esta manhã no local. Ao menos 62 pessoas morreram e 200 ficaram feridas no ataque. Sessenta frequentadores do shopping continuam desaparecidos.
O grupo somali Al-Shebab, que reivindica o ataque, afirmou na
manhã desta terça-feira que terroristas continuam no shopping e ainda
detêm reféns. Disparos foram ouvidos hoje durante cinco minutos dentro e
fora do Westgate. Mais cedo, foram ouvidas explosões. Segundo fontes
policiais, as forças especiais de segurança quenianas continuam travando
combates esporádicos contra um ou dois terroristas ainda escondidos no
shopping.
O ministro do Interior do Quênia reafirmou esta manhã que o shopping estava sob controle. Ele acredita que todos os reféns foram libertados.
Uma televisão local informou que seis outros integrantes do comando do Al-Shebab foram mortos. A informação não foi confirmada pelas autoridades. Até o momento, a polícia indicou que três dos 10 a 15 terroristas que atacaram o Westgate no último sábado foram mortos.
O comando é formado por militantes jovens originários de diversos países, incluindo os Estados Unidos. Entre os combatentes estaria a viúva de um dos autores dos atentados de Londres em 2005, Samantha Lewthwaite, conhecida como a "viúva branca". O general Julius Karagi, chefe das Forças Armadas do Quênia, declarou que o país combate atualmente um "terrorismo internacional".
Laith Alkhouri, consultor especializado em sites islamitas, observa que é muito cômodo para os extremistas somalis recrutar ocidentais: eles têm passaportes que dão trânsito livre a vários países, são menos vigiados e ampliam a audiência do grupo radical, permitindo ao Al-Shebab se apresentar como um movimento jihadista ligado à Al Qaeda.
No último sábado, o comando do grupo Al-Shebab atacou o shopping Westgate de Nairóbi para exigir a retirada das forças quenianas da Somália.
VIA GRITOS DE ALERTA
O ministro do Interior do Quênia reafirmou esta manhã que o shopping estava sob controle. Ele acredita que todos os reféns foram libertados.
Uma televisão local informou que seis outros integrantes do comando do Al-Shebab foram mortos. A informação não foi confirmada pelas autoridades. Até o momento, a polícia indicou que três dos 10 a 15 terroristas que atacaram o Westgate no último sábado foram mortos.
O comando é formado por militantes jovens originários de diversos países, incluindo os Estados Unidos. Entre os combatentes estaria a viúva de um dos autores dos atentados de Londres em 2005, Samantha Lewthwaite, conhecida como a "viúva branca". O general Julius Karagi, chefe das Forças Armadas do Quênia, declarou que o país combate atualmente um "terrorismo internacional".
Laith Alkhouri, consultor especializado em sites islamitas, observa que é muito cômodo para os extremistas somalis recrutar ocidentais: eles têm passaportes que dão trânsito livre a vários países, são menos vigiados e ampliam a audiência do grupo radical, permitindo ao Al-Shebab se apresentar como um movimento jihadista ligado à Al Qaeda.
No último sábado, o comando do grupo Al-Shebab atacou o shopping Westgate de Nairóbi para exigir a retirada das forças quenianas da Somália.
VIA GRITOS DE ALERTA
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