Preso em agosto de 2012 na sede da igreja com 37 pés de maconha, Geraldinho Rastafári recorreu ao tribunal para escapar da acusação de tráfico de drogas.
Em São Paulo, o Tribunal de Justiça manteve a condenação do líder de uma suposta seita que defende o uso religioso da maconha, Geraldo Antônio Baptista, de 54 anos, o Geraldinho Rastafári, em decisão publicada nesta quarta-feira, 29. Preso em agosto de 2012 na sede da Igreja Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil, em Americana, com 37 pés de maconha, ele recorreu ao tribunal para escapar da acusação de tráfico de drogas. O advogado Alexandre Khuri Miguel alega que o uso da maconha é religioso e deve ser permitido como o chá de ayahuasca, usado pelos seguidores do Santo Daime. "A Constituição garante a liberdade ao culto religioso", afirmou o advogado, que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em decisão de maio de 2013, o juiz Eugênio Augusto Clementi Júnior citou decisão do TJ do Rio Grande do Sul que afirma que a liberdade de culto religioso só pode ser invocada se a prática ritualística não entrar em conflito com a lei penal. "Se alguém quiser sacrificar virgens, como faziam os astecas, a lei brasileira não irá permitir. É o mesmo caso", sustentou o magistrado. Para o juiz, ficou provado que Ras Geraldinho "fornecia maconha para terceiros", fora dos cultos de sua igreja, incluindo menores de idade. Fundada em 2011, a "igreja da maconha" usa a filosofia rastafári para defender a maconha como erva sagrada e conseguir sua liberação para fins religiosos. Em um sítio, que foi confiscado pela decisão judicial, além dos pés de maconha, era feito o uso da droga abertamente. Para os integrantes da seita, o uso ritualístico e chamado de "reasoning". Na sentença, o juiz anexou um vídeo onde mostra pessoas fumando maconha na chácara e conclui "o ambiente não é nem um pouco litúrgico". O juiz apontou ainda que a cobrança de R$ 10,00 para frequentadores da igreja caracterizava que no local funcionava um "self-service" da droga, como sustentou o promotor de Justiça Clóvis Siqueira. Ele também cita a apreensão dos 37 pés da maconha, que pesaram 7 quilos. "Foi um erro jurídico interpretar que havia grande quantidade. Desse total da planta, isso viraria 150 gramas, no máximo, que é uma quantia que pode ser usada em um mês", defendeu o advogado. No entanto, pela sentença do juiz, o líder agiu como traficante de maconha e tinha expressiva quantidade da droga. A pena fixada em primeira instância e mantida pelo TJ foi de 14 anos, dois meses e 20 dias de prisão, multa equivalente a R$ 51,1 mil, além de ter o imóvel apreendido. O desembargador Ruy Leme Cavalheiro, da 3ª Câmara do Direito Criminal, manteve a condenação e negou todos os argumentos da defesa. Geraldinho está no presídio de Iperó sem poder dar entrevistas, sob alegação de risco de apologia ao uso de drogas. Fonte: Estadão |
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
FUMAÇA NO INFERNO - TJ-SP mantém preso líder de 'igreja da maconha'
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo
Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...
-
Revista Vigiai e Orai
-
TEXTO COPIADO DA INTERNET . Há tempos muita gente se esforça para denunciar os planos Illuminati para a instauração da Nova Ordem...
-
A Suprema Corte do Irã afirmou que um pastor evangélico acusado de apostasia pode ser executado caso não desista de sua fé, de acordo com a...
Nenhum comentário:
Postar um comentário