quarta-feira, 23 de abril de 2014

Fé quadrienal de pré-candidatos expõe preocupação com voto católico

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Aécio carregando a Lanterna de Prata na procissão do enterro de Cristo, na Sexta da Paixão, em São João Del Rey, terra do falecido avô (Foto – Blog Silvan Alves)
Os números explicam. O Brasil tem 60% da população católica – estimam-se mais de 30% dos eleitores. E a presença de renomados políticos em celebrações da Igreja no feriado da Páscoa indica que eles vão acolher temas cristãos na campanha.
As aparições reforçam também um fenômeno religioso que acomete políticos brasileiros – A Fé Quadrienal – e que atacou pelo menos três ilustres no feriadão.
O fenômeno surge a cada quatro anos, sempre o da eleição, e afeta em especial os que disputam o Poder Executivo. A abrangência é outro mistério: entre a Páscoa e o fim de Novembro. Depois some do corpo do hospedeiro, para reaparecer em quatro anos.
Casos mais destacados desta Páscoa foram o senador e presidente do PSDB Aécio Neves (MG), o presidente do PSB e ex-governador Eduardo Campos (PE) e o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que surgiram em missas e procissões da Igreja outrora não visitados.
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Eduardo Campos com dom Raimundo Damaceno no santuário de Aparecida, na Páscoa
Não há notícias recentes, ou até de anos atrás, que registram os três pré-candidatos nas celebrações as quais participaram na Páscoa. É uma mistura de devoção com vitrine.
Aécio e Campos são candidatos ao Planalto. Padilha, ao governo de São Paulo. O tucano apareceu na sua São João Del Rey carregando a lanterna de prata na procissão do enterro de Cristo, na Sexta da Paixão, seguido de séquito que contou com deputados estadual e federal.
Campos e Padilha, que buscam o conhecimento do poderoso eleitorado paulista, foram a missas do Santuário de Aparecida, onde milhares de fiéis de São Paulo e do Brasil puderam vê-los pessoalmente e na TV.
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Alexandre Padilha e a esposa na primeira fila na missa da Páscoa no Santuário de Aparecida.

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