quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sudão proíbe construção de novas igrejas para cristãos


Autoridades afirmaram que "as igrejas que sobraram já eram suficientes para os cristãos que permaneceram no país"

As autoridades do Sudão proibiram a construção de novas igrejas no país. O ministro de Orientação e Doações, Shalil Abdullah, explicou que "os cristãos já tinham igrejas o bastante". O anúncio veio após a demolição neste mês de um santuário próximo à capital sudanesa, Cartum, feita por urbanistas da cidade.

De acordo com o secretário-geral do Conselho de Igrejas do Sudão, Rev Kroi El Ramli, a medida foi uma surpresa, já que os líderes religiosos sempre tiveram um bom relacionamento com as autoridades.

Ramli afirmou ainda, que os urbanistas estão forçando os cristãos a saírem de uma área de favela da cidade de Omdurman, onde o santuário foi demolido, para se mudarem a um local sem igrejas. "Somos cidadãos e a Constituição diz que há liberdade de religião e de culto. Estamos usando isso para conseguir os nossos direitos", disse em entrevista à BBC.

O Sudão é um país de maioria muçulmana, mas permite, oficialmente, a liberdade religiosa.

Abandono da religião
Uma sudanesa foi acusada de apostasia (abandono da religião) e sentenciada à morte por enforcamento. Ela havia se afastado do islã para se casar com um americano cristão. Grávida, ela deu à luz à sua filha na prisão.

Meriam Ibrahim foi libertada recentemente mas, alguns dias depois, foi presa novamente por tentar deixar o país com o marido e os filhos.


Fonte: Correio 24 Horas

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