segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Polícia encontra corpo de pastor desaparecido em Mogi das Cruzes

O corpo do pastor Antônio de Souza Chimenez, 40 anos, foi encontrado pela polícia de Mogi das Cruzes na quinta-feira (8) no bairro Botujuru. O religioso estava desaparecido desde o domingo depois de sair do culto da igreja Assembleia de Deus, Unidos para Vencer no bairro Vila Natal.
O carro de Chimenez foi encontrado na segunda-feira (5) todo carbonizado no bairro de César de Sousa. Segundo informações dadas à polícia o pastor teria ido ao bairro para efetuar o pagamento do aluguel da igreja que mantém em César de Souza, mas não retornou para casa.
As buscas pelo desaparecido continuaram ao longo da semana até que os policiais que fazem rondam em Botujuru encontraram o corpo. O suspeito de ter matado o líder religioso é um operador de máquinas de 33 anos, que já se entregou à Polícia Civil da cidade.
Identificado como André Luiz Francisco, o homem disse em depoimento que o pastor assediava a esposa dele. A mulher, Léia Cristina de Oliveira Francisco, de 28 anos, confirmou o assédio do pastor e disse que se desvencilhava das investidas.

Homem confessa ter assassinado o pastor

Em depoimento Léia diz que o frequentava a igreja e que o pastor sempre a tratou normal até que pediu seu telefone para uma irmã. Pelo telefone ele começou a assediá-la e no domingo ela foi até a igreja dizer que ele precisava parar, pois ela era uma mulher casada.
“Eu fui à igreja no domingo pedir pra ele parar de me assediar, porque eu era uma mulher casada. Pedi para parar de me ligar. Ele nunca me ameaçou, diretamente, não. Ele falava que o melhor que eu tinha que fazer era ficar com ele, porque meu marido não era homem pra mim”, relatou.
Depois do culto, Léia aceitou a carona do pastor para voltar para casa e ele teria tentado passar a mão em sua perna. “Quando ele passou a mão em mim, vi que estava passando do limite. Tive que contar pro meu marido”, disse.
André confessou o crime, disse que antes de matar o pastor eles discutiram. “Ele falou que eu não era homem, que ele que era homem pra ela. Discutimos muito. Ele veio para cima de mim, nos atracamos.”
O pastor foi morto com uma arma que estava em seu próprio carro. Depois do tiro André colocou o pastor dentro do carro e tentou socorrê-lo com a intenção de deixar o carro em frente da Santa Casa. Porém Chimenez já estava morto. A atitude do homem foi colocá-lo no porta-malas e abandonar o corpo no meio do mato.
“Na igreja, o pastor já tinha fama de ter caso com várias mulheres. Já ouvi várias pessoas falando isso”, disse Léia.
A mãe do pastor, Célia de Souza Chimenez, de 64 anos, chegou a falar de um caso extraconjugal de seu filho. “Testemunhas me ligaram em casa para dizer que ele estaria mantendo um relacionamento extraconjugal e que na sexta (2) um veículo preto com dois homens ficou rondando a igreja. Eles ficaram olhando para o altar, pareciam procurar por ele (Antonio)”, disse a mãe.
A mulher do pastor, que não teve o nome revelado, comentou apenas que na noite do domingo tentou falar com seu esposo, mas ele não atendida o telefone.
Em alguns boletins de ocorrência registrados na delegacia da cidade o pastor aparece em denúncias de violência contra sua mulher, os vizinhos chegaram a chamar a polícia relatando que esposa estava pedindo socorro. O caso mais recente foi de abril de 2014 e quando os policias chegaram na casa do casal a discussão já havia acabado.
Em outros boletins o pastor é acusado de ameaçar uma vizinha, dizendo que “iria procurar o pessoal do corre para dar um jeito nela”, segundo o boletim de ocorrência.
O corpo de Antônio de Souza Chimenez foi sepultado no cemitério São Salvador, no Parque Monte Líbano, na tarde desta sexta-feira (9), o cortejo foi acompanhado por parentes, amigos e frequentadores da igreja. Com informações G1

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