Canditado cristão ao sul do país pode exacerbar ainda mais os conflitos com a maioria muçulmana, com candidato ao norte.
Como as tensões aumentam, diante das eleições no próximo dia 14, alguns temem que a unidade do país terá, mais uma vez, de enfrentar testes e as divisões religiosas serão acentuadas.
O sul do país lançou um presidencial cristão, Goodluck Jonathan, que disputará contra o atual presidente, candidato à reeleição, Muhammadu Buhari, candidato muçulmano do norte.
Embora muitos nigerianos mantenham uma elevada prática e apego à sua fé, a expectativa para os padrões de votação podem ser diferentes desta vez e o norte do país, predominantemente muçulmano, pode esperar uma resistência do sul, onde a cultura cristã predonima.
De acordo com Will Ross, jornalista da BBC, especialista dos conflitos da Nigéria, sua expectativa é que o governo atual trabalhe em reduzir as tensões e garantir que haja harmonia e que a divisão religiosa não seja notada, quando o resultado da eleição for anunciado.
Um dos piores países do mundo para ser cristão, segundo o relatório sobre a perseguição religiosa, a Nigéria vem ganhando os noticiários nos últimos meses, com mais atenção, devido os ataques do grupo radical Boko Haram.
O país ocupa a décima posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2015 e a perseguição aos cristãos vêm aumentando a cada ano.
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