segunda-feira, 20 de julho de 2015

Pergaminho hebraico de 1.500 anos é decifrado graças à tecnologia

Encontrado em 1970, material queimado tem oito versículos da Bíblia.

Escaneamento tridimensional permitiu a leitura do fragmento de 7 cm.

As novas tecnologias permitiram, pela primeira vez, decifrar um dos mais antigos pergaminhos hebraicos existentes, de 15 séculos de idade, encontrado perto do Mar Morto - informaram especialistas israelenses e americanos nesta segunda-feira (20).
O deteriorado pergaminho foi encontrado em 1970, entre as cinzas de uma sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto.
Até agora, os investigadores tinham sido incapazes de lê-lo, em razão de seu estado precário.
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Foto mostra os textos original e o decifrado do que se acredita ser o início do livro de Levítico em pergaminhos de 1500 anos, encontrados no Mar Morto (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)Foto mostra os textos original e o decifrado do que se acredita ser o início do livro de Levítico em pergaminhos de 1500 anos, encontrados no Mar Morto (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)
"A mais avançada tecnologia nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade", explicou Pnina Shor, da Autoridade Israelense de Antiguidades, em coletiva de imprensa em Jerusalém.
Quando foi descoberto, o texto não pôde ser decifrado, afirmou Sefi Porat, membro da equipe que extraiu o pergaminho queimado, há 45 anos.
O fragmento, de sete centímetros de comprimento, que se parece com um pedaço de carvão, contém os oito primeiros versículos do livro de Levítico da Bíblia, que descreve as regras dos sacrifícios rituais, relatou Pnina Shor.
Os especialistas fizeram um escaneamento tridimensional, que foi, então, enviado para o Departamento de Informática da Universidade de Kentucky. A instituição desenvolveu um programa de imagem digital que possibilitou a projeção das primeiras imagens legíveis na semana passada
Lena Liebman, do laboratório de conservação dos pergaminhos do Mar Morto, mede um fragmento de pergaminho queimado na segunda (20), em laboratório em Jerusalém   (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)Lena Liebman, do laboratório de conservação dos pergaminhos do Mar Morto, mede um fragmento de pergaminho queimado na segunda (20), em laboratório em Jerusalém (Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)G1.COM.BR

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