Numa conversa com a equipe da Portas Abertas, um cristão indonésio caiu em lágrimas quando soube que cristãos de outras partes do mundo oravam por eles. "Eu pensei que estávamos sozinhos e esquecidos", disse Karunia*. Meses se passaram desde o ataque ocorrido em Aceh Singkil, na Indonésia, ocasião em que 11 igrejas foram incendiadas por grupos radicais islâmicos.
Desde então, a maioria dos cristãos que perderam suas igrejas têm sido incapazes de compartilhar a adoração corporativa. Cerca de mil fiéis foram proibidos de levantar tendas temporárias para realizar culto aos domingos por razões de segurança. Em vez disso, eles foram aconselhados a ir para igrejas em outras aldeias.
"Os líderes cristãos devem obter uma carta de permissão do governo local, caso queiram continuar com as atividades religiosas. O governo prometeu um centro de adoração para aqueles cujas igrejas foram destruídas, mas muitos cristãos estão desconfiados, porque as promessas políticas para as minorias religiosas raramente são cumpridas. Mas nós vamos continuar, apesar de tudo, porque temos um Deus que promete e cumpre. Nós vamos em frente", conclui Karunia.
*Nome alterado por motivos de segurança.
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