Eles parecem inofensivos, mas não são! Os pombos são os principais transmissores de uma doença grave: a criptococose. Conhecida como "doença do pombo", ela é provocada por um fungo presente nas fezes dessas aves. Quando a sujeira seca, o fungo se espalha pelo ar e pode ser aspirado pelo homem. A doença pode atacar o sistema respiratório, provocando pneumonia, e também o sistema nervoso central. Quando se instala no cérebro, é chamada neurocriptococose e causa meningite e meningoencefalite, que são inflamações nas membranas cerebrais.
"Essa infecção pode atingir qualquer pessoa, mesmo quem está com a saúde perfeita. Porém, é mais comum em pacientes com outras enfermidades, como Aids, diabetes ou câncer", explica o neurologista Hélio Hiller de Mesquita, que mantém consultório em Araçatuba. "Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, falta de apetite e uma dor de cabeça intensa", afirma o especialista. "Geralmente os sintomas se desenvolvem lentamente. Nos casos mais graves pode haver alterações na visão e comprometimento das funções mentais como confusão, delírio e rebaixamento da consciência." Ainda segundo o médico, o diagnóstico é feito por meio do exame de líquor, que é o líquido presente dentro do canal vertebral e que envolve o cérebro.
Quando há demora no diagnóstico, a vida do paciente pode correr risco. Foi o caso do locutor de rodeio Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, de 51 anos. Soropositivo há oito anos, ele apresentou sinais da neurocriptococose em 2010 e passou por vários médicos até que o problema fosse identificado. "Ele sentia muita dor de cabeça e começou a perder a coordenação motora", conta a mulher de Asa Branca, Sandra Maria dos Santos, que acompanha de perto a recuperação do locutor.
"Essa infecção pode atingir qualquer pessoa, mesmo quem está com a saúde perfeita. Porém, é mais comum em pacientes com outras enfermidades, como Aids, diabetes ou câncer", explica o neurologista Hélio Hiller de Mesquita, que mantém consultório em Araçatuba. "Os primeiros sintomas são febre, mal-estar, falta de apetite e uma dor de cabeça intensa", afirma o especialista. "Geralmente os sintomas se desenvolvem lentamente. Nos casos mais graves pode haver alterações na visão e comprometimento das funções mentais como confusão, delírio e rebaixamento da consciência." Ainda segundo o médico, o diagnóstico é feito por meio do exame de líquor, que é o líquido presente dentro do canal vertebral e que envolve o cérebro.
Quando há demora no diagnóstico, a vida do paciente pode correr risco. Foi o caso do locutor de rodeio Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, de 51 anos. Soropositivo há oito anos, ele apresentou sinais da neurocriptococose em 2010 e passou por vários médicos até que o problema fosse identificado. "Ele sentia muita dor de cabeça e começou a perder a coordenação motora", conta a mulher de Asa Branca, Sandra Maria dos Santos, que acompanha de perto a recuperação do locutor.
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