O caixão do ex-presidente de Israel, Shimon Peres, chegou no começo da manhã desta quinta-feira (29) ao parlamento israelense, onde permanecerá exposto durante todo o dia, e próximo aos principais líderes que depositaram coroas de flores.
Em uma breve cerimônia onde não houve discursos, o presidente de israelense, Reuven Rivlin, foi o primeiro a colocar uma coroa de flores junto ao caixão, coberto com uma bandeira de Israel e se mostrou muito emocionado.
Posteriormente e por ordem, fizeram o mesmo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o presidente da câmara, Yuli Edelstein, e o chefe da oposição e dirigente trabalhista, Isaac Herzog.
Um por um deputados, outros representantes políticos, assessores e amigos de Peres tiveram a oportunidade de homenagear aquele que era considerado o último dos fundadores de Israel.
Desde sua chegada ao Knesset (parlamento israelense), o corpo de Shimon Peres esteve escoltado por policiais e uma vez colocado o caixão sobre uma plataforma onde permanecerá até a noite, é custodiado por uma guarda de honra.
Logo no início do dia, um comboio de veículos da polícia escoltou o corpo do ex-presidente e Nobel da Paz, que morreu na terça (27, no horário do Brasil), aos 93 anos, desde a cidade de Tel Hashomer, até Jerusalém.
De acordo com um comunicado da polícia, são aguardadas milhares de pessoas no local onde estará o caixão de Peres, na esplanada do parlamento, até às 21h (hora local). Não se descarta, porém, que o prazo seja ampliado.
A polícia israelense montou um dispositivo especial com milhares de policiais e da Guarda de Fronteiras em diversos pontos de Jerusalém para garantir que as homenagens aconteçam sem problemas.
Além disso, os transportes públicos funcionarão gratuitamente em diversos pontos da cidade e nas vizinhas Latrun e Modi'in para facilitar a ida da população para Jerusalém.
Muitas ruas permanecerão fechadas ao trânsito e o tráfego na estrada que liga Tel Aviv com Jerusalém será interrompido à tarde para facilitar a locomoção das dezenas de delegações internacionais que devem comparecer ao sepultamento, na sexta (30), no cemitério do Monte Herzl, em Jerusalém.
Os serviços de segurança de Israel se preparam para garantir o deslocamento dos líderes, e a aterrissagem e decolagem em poucas horas de mais de 120 aviões.
Será uma quantidade superior a do funeral de Yitzhak Rabin, assassinado em 1995 .
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