quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

PASTORES QUE AMALDIÇOAM MEMBROS QUE SAEM DA IGREJA? ESSA NÃO...





Tenho lido e ouvido falar muita coisa sobre pastores que “amaldiçoam” ovelhas quando estas decidem sair do ministério, e/ou mudar da igreja local que frequentam.
Alguns dizem literalmente que “amaldiçoam”, enquanto outros dizem apenas “não abençoo”!
O que pelo menos soa melhor...
Mas sim, alguns ou muitos, cometem o absurdo ato de literalmente amaldiçoar pessoas que apenas dizem que querem sair de sua igreja, para ir congregar em outra igreja local...
Não, não estão em pecado, não, não apostataram da fé, não, não renegaram Jesus, O Cristo.
Apenas querem mudar de igreja local!
Este tema de hoje trata de uma situação que é muito estranha para fazer parte do que pensamos ser a Igreja de Jesus, O Cristo, mas acontece em nossos dias. 
Tenho sido procurado e consultado por pessoas com dúvidas a respeito, acompanho as notícias do “mundo gospel”, e sei que algumas das assim chamadas “igrejas midiáticas” têm este tipo de prática.
Com tantas situações assim acontecendo em nossos dias, e por achar isso tão absurdo de acontecer, decidi compartilhar o que creio, para ajudar pessoas sinceras a tomarem alguma decisão a respeito do que enfrentam. 
E inseri este conteúdo aqui no Blog do Apocalilpse porque acho que isso faz parte da agenda dos últimos dias, ou seja, toda forma de apostasia na igreja, a meu ver, é conteúdo dos últimos dias.
Se nestes dias já temos o grave problema do “Movimento dos Sem Igreja”, agora temos também esta situação. 
Em primeiro lugar quero deixar claro que não há qualquer texto bíblico que estabeleça uma necessidade clara ou defina uma “liturgia ou doutrina” específica de se receber “uma bênção” pastoral para se mudar de igreja local, sob pena de se estar debaixo de uma maldição, caso saia sem ela. 
Este movimento de buscar a bênção, creio, está ou deveria estar muito mais relacionado ao princípio de honra.
“A quem honra, honra!”
Ou seja, quando alguém sente que foi abençoado em um período de sua vida por estar vinculado a um determinado ministério, pastoreado por determinadas pessoas, por honra e gratidão, e até mesmo educação, deve procurar o líder principal ou o pastor diretamente ligado a sua vida, comunicar a sua decisão e pedir para sair abençoado.
Gratidão, honra e mesmo uma satisfação pela mudança.
Isso é importante, precioso, honroso. Mesmo que seja um momento triste.
Claro que nenhum pastor gosta de perder uma ovelha. Muito pelo contrário. 
Quando comecei a namorar com a Fúlvia, ela frequentava uma igreja da qual já tinha feito parte por muitos anos, tempos antes, cujo pastor já era e ainda é um amigo muito querido...
Ele ficou “bravo” comigo, pelo fato de eu ir lá “roubar sua ovelha”, ao trazê-la para o ministério em que eu congregava... E veja que ele já tinha e anda tem milhares de ovelhas!
Claro que foi uma brincadeira entre amigos, claro que até hoje quando nos encontramos, ele me “cobra” pela “ovelha roubada”, mas é claro que ele abençoou a saída dela e o nosso casamento. 
Mas outros motivos podem levar alguém a sair de uma igreja local para congregar em outra.
Se analisarmos pela visão do pastor, a saída de uma ovelha pode estar ligada a enganos doutrinários, erros cometidos ou problemas de relacionamento, por negligencia ou inadequação da liderança direta na vida desta pessoa, algum escândalo na igreja, ou simples falta de cuidado pastoral ou outros aspectos semelhantes, que eventualmente apontariam para falhas ministeriais do pastor... 
Neste caso, o pastor deveria sempre aproveitar a oportunidade e reavaliar a sua própria vida e equipe pastoral. Confirmar se está tudo bem e o problema foi com a ovelha, ou se há algo a ser aprendido nesta circunstância...
Ou ainda, a decisão de saída poderia estar ligada a uma situação de pecado, engano ou confusão doutrinária na vida da própria ovelha, e, nestes casos, um pastor cuidadoso, vai, com certeza, tentar entender o que está acontecendo, até mesmo para, cuidando bem de suas ovelhas, ajudá-la a evitar este erro, corrigir sua visão doutrinária ou confrontar seu pecado para que haja arrependimento e restauração.
Há ainda outros motivos que podem acontecer como a circunstância de alguém ter contato com outro ministério, e se identificar mais com aquela visão e desejar mudar “de ares”, e reciclar a própria vida cristã. 
Nada de errado, apenas ciclos da vida! 
Em cidades muito grandes como São Paulo, mudanças de endereço residencial ou de trabalho podem levar pessoas a uma necessidade de mudança de igreja. Mesmo que contra a própria vontade...
Temos ainda pessoas que não se sujeitam a ninguém, que tem dificuldade com autoridade, e mudam de igreja sempre que se sentem confrontadas por alguma liderança.
Há pessoas que são “caçadores da unção perdida”, e que vão de ministério em ministério esperando que alguém lhes imponha as mãos e resolva todos seus problemas...
Mas existem sim, casos em que pastores precisam excluir alguém da comunidade! 
E para estas situações extremas, temos textos bíblicos que dão suporte para isso...
Por exemplo, Jesus ensina sobre a situação em que pessoas não se sujeitam à igreja local, e permanecem na prática de pecado, mesmo após terem sido confrontados por testemunhas e pela liderança da igreja. Neste caso sim, deve ser considerado gentio e publicano!
Em Mateus 18:15-17, lemos: “Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano”.
Aqui fica claro que os pastores entregam estas pessoas a Deus, ou expulsam alguém, mas veja que nem neste caso mais extremo vemos um texto autorizando os líderes a amaldiçoar alguém por sair da igreja local! Veja este outro texto abaixo:
I Coríntios 5:11-13 ”Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal, nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor”.
Aqui vemos que alguém que se diz irmão se comporta inadequadamente, os pastores devem expulsar da igreja para que Deus julgue... Mas mesmo aqui não é pronunciada alguma palavra de maldição....
Já no próximo texto, veremos o caso de um absurdo doutrinário, de se abraçar um evangelho herege, mesmo que supostamente revelado por um anjo, em que, aí sim, há uma autorização bíblica literal para palavra de maldição: seja anátema! 
Gálatas 1:8-9 “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
Ou seja, o texto está tratando de algo muito mais extremo e sério do que simples mudanças de comunidades para alguém receber uma palavra de maldição... 
Mas será isso o que estamos vendo acontecer em nossos dias? 
Bem, o que quero mesmo compartilhar com você neste post é a respeito do caso de uma pessoa que não está confortável com a doutrina praticada pela igreja local, ou ainda quer mudar de igreja local porque se identificou mais com outro ministério que conheceu do que com o que fazia parte até então. Ou que quer respirar novos ares em Deus... 
Mas que quer sair em paz e abençoado, pois entende que foi abençoado nesta igreja local...
Vejo que muitas pessoas que recebem do seu pastor este tipo de “ameaça gospel”, ficam angustiadas, com medo, envergonhadas, e nem mesmo sabem o que fazer, nem como se posicionar.
Se este é o seu caso, é com você que desejo falar.
Antes de prosseguirmos, leia este texto:
I Coríntios 3:1-9 “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um. Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento. Ora, o que planta e o que rega são um; e cada um receberá o seu galardão, segundo o seu próprio trabalho. Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós”.
Veja que neste texto Paulo está tratando, segundo suas próprias palavras, com pessoas carnais! 
Que discutem algo como “quem é de quem”, e o “pano de fundo” é ciúme e contendas... 
Creio que é disso que estamos falando, quando discutimos sobre “quem é de quem”... 
Pastores não são donos de ovelhas. Jesus, sim, é dono e Senhor!
Pastores não morreram por ninguém, mas sim, Jesus morreu e ressuscitou. Pagou o preço.
Pastores são instrumentos através dos quais alguém pode ouvir A Palavra e ser salvo em Jesus, O Cristo, mas ainda assim, pessoas também podem e devem chegar à salvação através de pessoas que não são pastores... Sim, “crentes comuns” podem e devem levar pessoas a Jesus...
Pedro nos ensina que “o sacerdócio é universal”!
Claro que pastores, por ofício, acabam por ter maior influência na vida de alguém, pois foram chamados por Deus para cumprir este papel, mas os recursos são de Deus. Os dons vem dEle!
A Palavra transformadora é de Deus. A obra é do Espírito Santo... 
Portanto, a Deus a glória!
Somos, como pastores, ministros que servimos à mesa, mas o alimento é espiritual e a mesa é do Senhor! 
Não podemos gerar nem podemos operar nada espiritual de nós mesmos na vida de ninguém!
Não somos donos de ninguém, e ninguém nos “deve” nada, senão amor!
Mas sim, devemos cuidar das vidas que estão sob nossa responsabilidade da melhor maneira possível, pois vamos prestar contas delas ao Senhor das vidas! 
Neste caso, é necessário que haja sujeição à liderança pastoral, pois isso é bênção para todos.
Em Hebreus 13:17 lemos: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”.
Sim, nós pastores velamos pelas almas das ovelhas, mas elas não são nossas!
Além disso, qualquer cristão é alguém portador de bênção, e de sua boca, não pode sair bênção e maldição... Somos abençoadores, e não amaldiçoadores! 
Quanto mais os pastores!
Tiago 3:10-12 “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim. Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso? Acaso, meus irmãos, pode a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Tampouco fonte de água salgada pode dar água doce”.
Um homem de Deus pode ficar triste, frustrado, ferido por uma decisão intempestiva de uma ovelha de sair de seu rebanho. Pode e deve chorar e se lamentar diante de Deus...
Mas não compreendo como pode amaldiçoar alguém por este motivo se é homem de Deus!
Veja esta circunstância na vida de Jesus, quando O Senhor foi rejeitado pelos samaritanos, e Tiago e João ficam indignados! 
Imagino que para alguém como João ter ficado indignado, uma pessoa tão amorosa, deve ter sido algo muito grave! Ou seja, aparentemente tinham toda a razão para se irarem com os samaritanos! Não me pareceu uma “rejeição normal” a que foi praticada contra Jesus, mas sim, uma afronta!
Leia Lucas 9:51-56 aqui: “E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? Jesus, porém, voltando-se os repreendeu [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois]. [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.] E seguiram para outra aldeia”.
Veja que nem em um caso aparentemente grave, de rejeição ao Senhor Jesus, Ele permitiu que os discípulos amaldiçoassem os samaritanos com fogo do céu sobre suas cabeças; pelo contrário, disse que eles não sabiam quem eram! 
Veja Paulo!
Disse que se alguém rejeitasse ou desobedecesse a Sua Epístola aos Tessalonicenses, o resultado seria que fosse advertido, isolado... 
Mas não era nem para considerar este irmão um inimigo! 
E veja que, neste caso, a pessoa estava em rebelião e desobediência a uma carta de Paulo!
II Tessalonicenses 3:14-16 “Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti- o como irmão. Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós”.
Agora separações ministeriais podem acontecer ao longo da vida... Mesmo entre líderes!
E neste caso, podem ambos os lados estar errados, ou nenhum estar.
Mas ainda que estejam, não é o caso de se amaldiçoar ninguém....
Veja o conflito de Paulo e Pedro!
Gálatas 2:11-16 “Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado”.
Veja que eles tiveram uma importante divergência doutrinária!
Veja que Paulo está correto aos nossos olhos hoje! 
Mas veja também que Pedro, neste momento, parece estar seguro do que crê...
Separaram-se... 
Ao longo do tempo, cumpriram seus ministérios. Deus abençoou a ambos!
Mas ninguém amaldiçoou a ninguém!
Vemos ainda a clara admoestação dada em Hebreus a pessoas que desistem de congregar! Este sim, um caso grave, pois não há base bíblica para alguém deixar de congregar!
Ingressar no “movimento dos sem igreja”...
Escrevi sobre eles dois anos atrás... Leia clicando aqui!
Ainda assim, mesmo nestes casos, o que encontramos é uma admoestação para não fazer isso, ainda mais nestes últimos dias, exatamente o tempo em que vivemos...
Não há uma maldição contra alguém que deixa de congregar, o que, neste caso, poderia até ser razoável para alguém que deixa uma congregação se apostata da fé! 
Mas nem aqui é o caso! 
Hebreus 10:25 “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”.
Sim, pastores não devem julgar ovelhas que decidem deixar seus ministérios com maldição!
Isso é muito sério, pois da mesma maneira que julgarmos, seremos julgados...
Devem orar e pedir a Deus que cuide da ovelha, pois segundo A Palavra, Jesus é O Supremo Pastor!
Mateus 7:1-2 “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também”.
Concluindo...
A meus colegas, irmãos e amigos pastores, eu entendo que se como tais, ainda que venhamos a sofrer a injustiça de ser abandonados por uma ovelha ingrata, devemos abençoar, pois esta ovelha será uma semente... 
Uma irá, mas voltarão outras tantas... 30, 60 ou 100 por uma!
Se abençoarmos, seremos abençoados.
Se perdoarmos, seremos perdoados.
Esta me parece ser a melhor maneira de lidar com saídas intempestivas em nosso rebanho.
Até por que não sabemos se, na verdade, O Senhor da igreja não está nos confrontando para que oremos mais, para que jejuemos mais, para que afinemos mais nossa visão com O Senhor.
Ou ainda mais... 
Quem sabe se O Senhor está nos “livrando” de alguém que poderia causar problemas mais à frente?
Somos todos humanos, e ainda lutamos contra o pecado. Contra a carne. 
Ainda somos falíveis...
Será que O Senhor não está nos chamado para conversar, quando alguém nos deixa?
E quanto a você ovelha... pese seu coração diante do Senhor.
Avalie seus reais motivos para mudar de congregação.
Não seja ingrato com homens e mulheres que pagam alto preço por sua vida.
Busque no Senhor, O Supremo Pastor, o cuidado para sua vida, que será exercido sim, através de homens e mulheres. Falíveis. Humanos. 
Com lutas, pressões, ameaças, e tantas circunstancias difíceis para lidar no dia a dia, inimagináveis para alguém que esteja apenas nos dias de culto para “consumir” uma boa “programação gospel” quando deveria ir prestar um culto ao Deus Vivo!
Por outro lado, se você está decidido a sair de onde está, e está de bom coração... Quer se acertar com o pastor que você está deixando, mas ele insiste em amaldiçoar sua vida se sair do ministério, digo: descanse! 
Se você não está dando motivo, esta palavra de maldição contra sua vida não prospera! 
Em Provérbios 26:2, lemos “Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu vôo, assim, a maldição sem causa não se cumpre”. Nem maldição de pastor, bispo, apóstolo...
Assim que, se alguém ameaça amaldiçoar sua vida porque você quer mudar para outra igreja de Jesus, abençoe e fuja. 
Não por medo da maldição, mas porque esta não é uma igreja local saudável...
Bem, esta é minha visão sobre o tema.
Respeito posições contrárias.
Ambas não serão dogmáticas. Nem podem ser.
Poderia aprofundar mais, mas creio que para este tipo de espaço é o suficiente para que eu possa contribuir para as reflexões sobre o tema. 
Não sou o dono da verdade.
Deus o é! 
Que Ele mesmo, pelo Seu Santo Espírito nos conduza a toda a verdade.
Porque este assunto é um daqueles que causa problemas graves na vida do Corpo de Cristo.
E tem aumentado em sua frequência e profundidade.
Você não consegue ver que esta confusão é mais uma marca da apostasia dos últimos dias?
Veja os sinais...
Deus abençoe!

Haroldo Maranhão

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