quinta-feira, 30 de abril de 2020

Corpo de Ísis Helena é sepultado em Itapira, SP

A breve cerimônia reuniu familiares e amigos, além de alguns populares, sob clima de forte consternação.

Por Itapira News/Fotos: Paulo Bellini

Enfim, uma despedida digna. O corpo da bebê Ísis Helena foi sepultado na
tarde desta quarta-feira (29) no Cemitério Parque Municipal da Paz, em Itapira (SP). A breve cerimônia reuniu familiares e amigos, além de alguns populares, sob clima de forte consternação.

O pai da criança, Rafael Schotten, carregou o caixão da viatura funerária até o
túmulo. Emissoras de TV e outros órgãos de imprensa também acompanharam o sepultamento. Um dos momentos de maior comoção foi quando Rafael, em uma atitude considerada bastante altruísta e humana, acolheu a bisavó materna de sua
filha e a conduziu até a última despedida.


Flores em homenagem à bebê foram enviadas por grupos de voluntários que
se mobilizaram durante as buscas ao longo de quase dois meses de angústia e
mistério. A localização feita pela Defesa Civil de Itapira ocorreu após nova confissão da mãe, Jenifer Natália Pedro, que já tinha confessado a morte da filha.

Ela havia dito, no entanto, que tinha jogado o corpo nas águas do Rio do Peixe, novamente mobilizando as equipes de buscas e de investigação. O corpo foi removido pela Funerária São Luiz e levado ao IML (Instituto Médico-Legal) de Mogi Guaçu para exames, sendo liberado por volta das 15h30.
Jenifer, que já está presa preventivamente, é acusada de homicídio doloso,
ocultação de cadáver e falsa comunicação de crime. O laudo necroscópico
deve sair em até 30 dias.


A bebê Ísis Helena desapareceu no dia 2 de março de sua casa. Inicialmente,
a mãe disse que teria deixado ela dormindo e saído, não a encontrando ao
retornar. As investigações avançaram e ela acabou confessando a morte da
menina após ser presa.

De acordo com seu depoimento, a criança morrido durante a madrugada e ela
teria ficado com medo de represálias, optando por ocultar o corpo e esconder
toda a situação.

NOVA VERSÃO
O delegado seccional José Antônio Carlos de Souza disse que na tarde da
última terça-feira (28) recebeu uma ligação da Penitenciária Feminina de Mogi
Guaçu, sendo informado de que mãe da bebê desejava apresentar nova
versão sobre o corpo da menina.

Foi aí que Jenifer disse que gostaria de indicar o local em que havia enterrado
a bebê. Com as devidas autorizações judiciais, Jenifer foi trazida novamente a
Itapira junto dos investigadores, delegados, médico-legista e agentes penitenciários e as buscas ocorreram até o início da madrugada, sem sucesso.


Pela manhã, os trabalhos foram retomados à luz do dia e aí não precisou
muito tempo para que o corpo fosse encontrado. “A criança foi enterrada nua,
ela (mãe) tirou sua roupa e a fralda, jogou no rio, e a colocou no buraco de
barriga para cima”, disse.

O buraco foi cavado com uso de uma colher de pedreiro, que foi exibida pelo
delegado durante entrevista coletiva. Ainda segundo o seccional, Jenifer
deverá ser transferida brevemente para a Penitenciária Feminina de
Tremembé (SP).

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