Polícia Civil de Poços de Caldas (MG) esclareceu em entrevista coletiva nesta quinta-feira (23) os fatos apurados durante as investigações de estupro e morte de uma jovem de 18 anos. Presidiário confessou crimes.
O
corpo da jovem Jenifer Hugo, de 18 anos, desaparecida desde o início do
mês, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (23) em Poços de
Caldas. Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil esclareceu fatos sobre
as investigações. De acordo com a polícia, um presidiário de 35 anos
confessou ter matado e estuprado a vítima.
Ele
estava solto devido a liberdade provisória obtida junto ao Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) em razão da pandemia do novo coronavírus. A
ficha criminal dele agora contabiliza cinco casos de estupro.
Segundo
a Polícia Civil, as investigações para encontrar o autor do crime
começaram desde o dia 4 de abril, com o registro de desaparecimento de
Jenifer Hugo.
O
delegado da Polícia Civil Cleyson Rodrigo Brene explicou na coletiva
que chegou ao suspeito por ele ter sido preso no dia 16 de abril após
tentativa de estupro ocorrida próximo ao local do desaparecimento da
jovem. Com isso, policiais foram até o presídio de Botelhos, onde o
homem confessou o crime.
Ainda de acordo com o delegado, o presidiário afirmou que utilizou o cabo de celular da própria vítima para estrangulá-la.
O
delegado salientou que o homem agora segue preso preventivamente pelo
crime de tentativa de estupro, ocorrido no dia 16 de abril, que o levou
novamente à prisão. Em relação à morte da jovem de 18 anos, ele deve
responder pelos crimes de estupro, homicídio, ocultação de cadáver e
furto. O crime pode ser enquadrado como latrocínio.
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