Feministas católicas fecham o cerco em favor da ordenação das mulheres, tratada como delito grave pelo Vaticano e praticada pelos protestantes há quatro décadas.
Em pleno século XXI, no interior da Igreja Católica as mulheres desempenham um papel semelhante ao que lhes era atribuído durante o período em que Cristo viveu na Terra. São elas que impulsionam a instituição, participando ativamente das atividades eclesiais, movimentando as pastorais sociais, auxiliando padres e bispos em todos os tipos de tarefas, das corriqueiras às mais intelectuais. Tal qual as primeiras cristãs, que acompanharam Jesus em suas pregações, foram fiéis em todos os momentos, não o abandonaram em seu calvário e, mesmo assim, não estavam entre os 12 apóstolos. Mas pulsa cada vez mais forte no seio da Igreja um movimento de católicos que pleiteia a ordenação das mulheres e reivindica que elas possam ser “padres”. Há um número muito maior de freiras do que de sacerdotes no mundo hoje (leia quadro), mas as religiosas têm atribuições limitadas, quando comparadas aos homens: não podem consagrar a hóstia, ungir enfermos ou atender confissões, por exemplo.
As católicas estão atrasadas – os protestantes históricos dão voz e vez às suas fiéis desde 1960. Mas a luta das seguidoras da Igreja Católica Apostólica Romana é mais difícil. O Vaticano chegou a dizer que a ordenação feminina é um delito tão grave quanto a pedofilia. “É uma ofensa à mulher ver a Santa Sé evoluir em vários aspectos e continuar ignorando os novos discursos de gênero”, argumenta Yury Puello Orozco, teóloga feminista e doutora em ciências da religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. “Os argumentos usados pela Igreja para legitimar essa posição vão contra o discurso de inclusão que ela prega.”
A indignação é mundial
Em junho, seis organizações que defendem a ordenação das mulheres em países como Áustria, Inglaterra e Estados Unidos se juntaram em frente à Basílica de São Pedro, no Vaticano, para reivindicar o direito feminino ao sacerdócio. Dois meses depois, em agosto, durante a visita do papa à Inglaterra, a Catholic Women’s Ordination (CWO) adesivou 15 ônibus em rotas pelas quais o pontífice circularia com a seguinte frase: “Papa Bento, ordene mulheres agora!” “A igreja precisa mudar para incluir as mulheres, senão ela vai morrer”, disse a porta-voz da CWO, Pat Brown.
Entre os argumentos preferidos do Vaticano contra a ordenação feminina está o de que Jesus era homem e que, não por acaso, escolheu 12 apóstolos do sexo masculino. Em entrevista dada ao jornalista alemão Peter Seewald, publicada em novembro passado, o papa Bento XVI se justificou ao dizer que não é a Igreja que impede a ordenação de mulheres – ela simplesmente não pode porque não existe respaldo bíblico para isso. “Há uma tradição consolidada de não ordená-las”, resume o cônego Celso Pedro da Silva, reitor do Centro Universitário Assunção (Unifai) e pároco da Igreja Santa Rita de Cássia, no bairro do Pari, em São Paulo.
A preocupação das católicas é de que, sem chancela oficial, conseguir fazer a diferença na Igreja não está garantido. “Reconhecemos que existem padres que dão espaço à mulher, mas hoje dependemos da boa vontade deles”, diz Yury, que sofreu na pele com a mudança de sacerdote da paróquia que frequentava. O religioso, que dava espaço aos trabalhos femininos, foi substituído por outro, que o limitou. “Não faz sentido”, afirma Yury. “No fim a argumentação se reduz ao fato de que somos mulheres e não homens.”
Dentro das variações do protestantismo histórico, mulheres com aspirações sacerdotais já têm maneiras de iniciar a caminhada rumo à ordenação há algum tempo. Tradicionalmente, cada igreja decide se autoriza ou não o procedimento, mas sabe-se, por exemplo, que a Metodista do Brasil ordena mulheres desde 1974. Já os anglicanos o fazem desde 1944, enquanto os luteranos tiveram o primeiro registro na Dinamarca, em 1948. Os batistas, por sua vez, deram autonomia para que as igrejas decidissem só em 2000, embora existam registros de ordenação feminina datando do final do século XVIII.
Em nenhuma das denominações é fácil chegar ao cargo. Entre os metodistas, por exemplo, são pelo menos seis anos de preparação, que incluem formação em teologia e experiência com representações locais, distritais, regionais e nacionais da fé. A reverenda metodista Margarida Ribeiro começou a caminhada em 1983 e só foi ordenada em 1989. “Hoje temos mulheres presentes em todos os níveis da hierarquia”, diz. Mas a representatividade ainda não é proporcional. “Trabalhamos para mudar isso”, diz ela. Os católicos ainda estão vários passos atrás. Nada que faça desanimar suas valorosas representantes.
GRITOS DE ALERTA . SEU BLOG SEM CONTRA INDICAÇÕES .PARTE INTEGRANTE DO JORNAL DIGITAL DE JAGUARIÚNA E JORNAL DIGITAL DO BRASIL E JORNAL DIGITAL REGIONAL.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
INWO - ILLUMINATI THE NEW WORLD ORDER --///-- INWO - Иллюминаты новый мировой порядок
As outras versões do site havia um artigo sobre esse jogo na seção "Variados" (primeira) e "Mistérios e curiosidades" (segunda). Entretanto fez -se necessário refazer completamente porque muitos dos eventos tidos como futuros já aconteceram, e também descobri muitas outras cartas interessantes que vale a pena comentar.
Sem mais delongas:
Esse é um jogo de RPG criado em 1995 que mostra muitos eventos que antecedem a Nova Ordem Mundial. A impressão que passa em um primeiro momento é que se tratam de previsões, mas na realidade tudo isso foi meticulosamente planejado pelos Illuminati (sociedade secreta que trabalha para implantar a nova ordem mundial) ao longo dos séculos. O jogo possuí mais de 500 cartas, mas decidi comentar as que mais chamaram atenção.
É impressionante a semelhança dessas cartas com os atentados de 11 de setembro de 2001. Isso mostra que o plano já era conhecido há muitíssimo tempo. Alem disso, tudo levra a crer que foi realizado um mega ritual de sacrifício para abrir um portal dimensional (STARGATE : Star = estrela = Pentágono e Gate = Portal = colunas = WTC). Também é nítida a simbologia oculta do numero 11 que para os ocultistas significa ultrapassar a Deus, representado pelo 1 ou 10. Me disseram, não sei se é verdade, que quando o jogo foi feito a arquitetura do Pentágono não era da forma que está na carta, mas era assim em 2001.
DESASTRES PLANEJADOS OU APROVEITADOS:
Muitos desastres realmente são naturais e os illuminati aproveitam pra cumprir a sua agenda, outros são planejados mesmo porque já há tecnologia suficiente pra simular desastres naturais. Lembram que nas olímpiadas de 2008 a China falou que tinha equipamentos para evitar que chovesse durante os jogos e que ia usar? Se a China tem, imagina os illuminati que estão com a tecnologia a frente em no mínimo 30 anos da que é divulgada?
Furacão, Onda gigante, Terremoto, Tornado, Vulcão, Epidemia, Desastres combinados, Fome mundial
SOCIEDADES SECRETAS IRMÃS (QUE COMPARTILHAM DOS MESMOS IDEIAIS)
Igreja de satanás reformada, druídas, rosacruzes, sociedade de Thule, sábios de sião, Templários.
ONDE INFILTRAR?
A intenção deles é se infiltrar em absolutamente todos os setores da sociedade, a mesma coisa que a igreja de Cristo deveria estar fazendo há muito tempo. Alguns exemplos:
Serviço secreto, FBI, NSA, CIA, Reserva federal, Nações Unidas, Complexos industriais, NASA, Companhias farmacêuticas, TV a cabo, Hollywood, Gravadoras.
PERSONALIDADES QUE PODEM CONTRIBUIR PARA OS PLANOS
MANIPULAR A ECONÔMIA
Manipulação do mercado, expeculação da moeda, privatização, corrupção (a foto se parece com a industria da fome, onde os pobres não recebem os alimentos doados), crise eergética, fusões bancárias
INDUZIR PENSAMENTOS
Reescrevendo a História, Reorganização (eles veem o mundo como um tabuleiro de xadrez), teoristas da conspiração (para as pessoas focaram apenas nos problemas), desprogramadores, ativistas gays (minando a base a familiar) e humanistas seculares (olha a cara de palhaço da sombra lá atrás)
FORJAR O APOCALIPSE
Isso ao que tudo indica é a operação do erro descrista na Bíblia, fazer as pessoas pensarem que estamos nas "pragas do apocalipse", quando ainda é o princípio das dores, citado nas escrituras como o caos planejado para o anticristo se manifestar (dores de parto) e ser adorado pela população como deus porque resolveu todos os problemas (que eles mesmos criaram). Acredito ser essa a função de filmes sobre o fim do mundo como o "2012"
Projetor de terremotos, terceira guerra mundial, acidente nuclear, queda de meteoro, líder carismático, anticristo, messias (falso messias, né?), fim do mundo.
RIDICULARIZAR A IGREJA
Salvação eterna ou o triplo do seu dinheiro de volta (igrejas que "vendem" a salvação), Pregadores da TV (Que só pregam prosperidade), almas queimando (inferno?), Igreja da América Central (uma tentativa de sugerir que os extraterrestres causarão o arrebatamento - é nisso mesmo que eles acreditam), fita correndo o mundo (divulgação até o arrebatamento antes de sairmos desse mundo), morte para todos os fanáticos (é assim que são taxados os cristãos verdadeiros)
COMPUTADORES
A Internet é o unico meio onde a informação ainda circula totalmente livre (apesar das ridicularizações), por isso foram acriados as pragas com o intuito de tentar tirar a credibilidade. Achei muito interessante que no fim de semana anterior ao que estou escrevendo aqui (fim de dezembro/2009)o missionário da igreja em que congrego que faz uma missão no Peru estava relatando que estão passando vírus em nome dele para os mantenedores da obra a fim de tentar denegrir sua imagem.
Hackers, vírus de computador, vermes de internet
PERDER A CONFIANÇA NAS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS
É conveniente para eles expor ao publico de forma extremamente exagerada os deslizes cometidos (ou armados para) as autoridades, como políticos, líderes de igrejas, donos de empresas, etc. Alguns realmente estão comprometidos com o plano, mas muitos não estão, então tentam fazê-los cair porque os que verdadeiramente são do plano nunca terão esses escandalos expostos dessa forma, a não ser que seje com um propósito bem específico.
Clpper chip (sem tradução - serve para monitorar conversas telefonicas - dizem que foi extinto. Será mesmo?), Exposto, Escândalo ( pego na cama)
O jogo tem muitas outras cartas,algumas que nem entendi direito, suponho que também há várias que não conheço. Mas enfim... Acredito que por essas deu para se ter uma ideia dos planos dos Illuminati.
Itamaraty concede passaportes diplomáticos para filhos de Lula
Solange Spigliatti
Os dois filhos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio Lula da Silva, de 25 anos, e Marcos Cláudio Lula da Silva, de 39, obtiveram, no último dia 29 de dezembro, a renovação do passaporte diplomático.
Segundo a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, a concessão dos passaportes diplomáticos foi “feita com base na legislação vigente, de acordo com o decreto 5.978 de dezembro de 2006″.
O decreto autoriza o benefício do passaporte diplomático a presidentes, vice-presidente, ministros de Estado, aos ocupantes de cargos de natureza especial e aos titulares de Secretarias vinculadas à Presidência da República, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tribunais superiores e ex-presidentes.
Os cônjuges, companheiro ou companheira, e os dependentes, inclusive os enteados, até 21 anos de idade ou, se estudante, até 24 anos ou, se inválido, de qualquer idade, também estão autorizados a receber o documento.
Também poderão receber o benefício, mediante autorização do Ministro de Estado das Relações Exteriores, as pessoas que, embora não relacionadas nos incisos do decreto, “devam portá-lo em função do interesse do País”.
O Itamaraty não soube informar qual seria a prerrogativa usada para a autorização da emissão do passaporte diplomático, com validade de quatro anos, para os filhos do ex-presidente.
Vantagens
Segundo o Itamaraty, uma das vantagens do passaporte diplomático é a dispensa de vistos para alguns países que mantêm relações diplomáticas com o Brasil, como por exemplo a China. O documento é emitido sem nenhum custo para a autoridade e seus dependentes.
estadão.com.br
Os dois filhos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio Lula da Silva, de 25 anos, e Marcos Cláudio Lula da Silva, de 39, obtiveram, no último dia 29 de dezembro, a renovação do passaporte diplomático.
Segundo a assessoria do Ministério das Relações Exteriores, a concessão dos passaportes diplomáticos foi “feita com base na legislação vigente, de acordo com o decreto 5.978 de dezembro de 2006″.
O decreto autoriza o benefício do passaporte diplomático a presidentes, vice-presidente, ministros de Estado, aos ocupantes de cargos de natureza especial e aos titulares de Secretarias vinculadas à Presidência da República, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros dos tribunais superiores e ex-presidentes.
Os cônjuges, companheiro ou companheira, e os dependentes, inclusive os enteados, até 21 anos de idade ou, se estudante, até 24 anos ou, se inválido, de qualquer idade, também estão autorizados a receber o documento.
Também poderão receber o benefício, mediante autorização do Ministro de Estado das Relações Exteriores, as pessoas que, embora não relacionadas nos incisos do decreto, “devam portá-lo em função do interesse do País”.
O Itamaraty não soube informar qual seria a prerrogativa usada para a autorização da emissão do passaporte diplomático, com validade de quatro anos, para os filhos do ex-presidente.
Vantagens
Segundo o Itamaraty, uma das vantagens do passaporte diplomático é a dispensa de vistos para alguns países que mantêm relações diplomáticas com o Brasil, como por exemplo a China. O documento é emitido sem nenhum custo para a autoridade e seus dependentes.
estadão.com.br
O Papa e os "papa-anjos"
Weslley Talaveira - Homens considerados acima de qualquer suspeita que cometem um dos crimes mais crueis da humanidade. Assim posso definir os padres que cometem pedofilia. Homens que deveriam cuidar da vida espiritual de pessoas humildes das periferias desse país aproveitam sua reputação e posição para abusar de meninos e meninas que mal tem como se defender.
Isso ficou muito claro com uma denúncia feita pela TV, no programa do jornalista Roberto Cabrini do SBT. Cabrini e sua equipe entrevistaram vários coroinhas que relataram casos de abusos sexuais cometidos por sacerdotes de Arapiraca, segunda maior cidade do estado de Alagoas, com crianças e adolescentes. Um vídeo mostra um dos dois "monsenhores", Luiz Marques Barbosa, 82, no momento em que mantém relações sexuais com um jovem de 19 anos. A gravação foi feita em janeiro de 2009, ao que parece, por outro jovem que sofreu abusos.
O jovem contou que, desde os 12 anos, quando entrou para a Igreja, era alvo do assédio sexual por parte do chamado "monsenhor". A denúncia ganhou repercussão no mundo e chegou ao Vaticano, onde o porta-voz da Santa Sé Frederico Lombardi manifestou-se dizendo que os padres alagoanos já haviam sido afastados. "Foi confirmado que nenhum dos três envolvidos era bispo. Um deles foi afastado da paróquia e será julgado pela justiça civil", disse o padre Lombardi, citado pelas agências de notícias France Presse e Ansa.
Os outros dois foram suspensos de suas tarefas eclesiásticas e estão sendo submetidos a um "processo canônico" por suspeita de pedofilia, mas até agora negam tudo.
Na semana passada o Papa Bento XVI divulgou uma carta aos fieis da Irlanda, país que vem sofrendo com padres pedófilos, onde diz se "envergonhar" com os crimes cometidos pelos sacerdotes. Mas nada disse sobre outras lideranças católicas que trabalharam para acobertar os "pecados" de seus pares. O Papa fez apenas declarações vagas e direcionadas a um único país, sendo que católicos de todo o mundo vem denunciando atrocidades.
Não, não sou católico nem nunca fui. Para ser sincero nunca entrei num templo católico, mas admiro a função do padre. Além de serem pessoas que tem uma preparação teológica admirável, geralmente são homens que sentem a vocação religiosa. É por esses que o Papa, a quem admiro muito apesar de não o ver como líder espiritual, poderia ter sido um pouco mais duro em seu pronunciamento. A Igreja precisa mostrar que nem todos os padres estão na Igreja com a intenção de acariciar meninos, assim como nem todos os pastores evangélicos tem a intenção de roubar pobres. Mas como é de praxe na religião, acobertaram os erros. Toda religião tem essa cultura de encobrir os podres de suas lideranças, com o medo de "difamar um ungido de Deus". Enquanto isso, pessoas sofrem nas mãos de crápulas.
Posted in Noticia Gospel
As Sete Coisas Que Não Haverá no Céu
(Texto: Ap 21.1-5)
Introdução:
Na eternidade tudo será maravilhoso, se acabarão as lutas as provações, daqui apouco tudo isso irá acontecer na nossa vida, para aqueles que esperaram as promessas do Senhor.
- No céu não haverá mar (Ap. 21.1)
- No céu não haverá choro (Ap. 21.4)
- No céu não haverá dor (Ap. 21.4)
- No céu não haverá tristeza (Ap. 21.4)
- No céu não haverá noite (Ap. 22.5)
- No céu não haverá maldição (Ap. 22.3)
- No céu não haverá morte (Ap. 21.4)
CONCLUSÃO:
Na vida futura tudo isto vai acontecer, se você vive por momentos difíceis vale a pena continuar pois estaremos indo para o céu e participando de todas as bênçãos de Cristo Jesus.
*Mensagem disponívél em audio
Quem é o Pastor Luis Dicara
A Cruz Completa
Marcos 15.21-41
Introdução:
A revista Época, na edição 202, de amanhã, 01/04/02, em reportagem de Antonio Gonçalves Filho sobre os "evangelhos apócrifos", ressalta que a Páscoa deveria ser a data mais importante para o cristianismo, mais até do que o Natal, visto que o Cristo crucificado e ressuscitado é o centro da fé que move dois bilhões de pessoas no mundo.
Sem a crucificação e ressurreição de Cristo não haveria igreja e nem esperança a ser celebrada no memorial da Ceia, pois não teríamos evangelho que se proclamasse. Creio que o próprio Cristo queria criar em seus discípulos este sentimento, pois em Marcos 8.34 ele instiga o imaginário popular ordenando a tomada individual da cruz por parte de cada discípulo.
Tomar a cruz implica na negação de si mesmo, o que não é meramente uma exortação. É uma ordem. Devemos negar o próprio eu, dando as costas à idolatria e ao egocentrismo. Negar-se a si mesmo é muito mais do que abandonar a prática usual de pecado. É colocar-se em inteira e incondicional submissão ao Cristo crucificado.
Tomar a própria cruz é muito mais do que pensar nos sofrimentos naturais ou nos problemas existenciais que nos afligem. A cruz era instrumento de crudelíssima tortura e seu patibulum - a viga horizontal da cruz - devia ser carregado pelo condenado em vias públicas até o local da execução, tornando patente a sua desonra e humilhação. Crucificar alguém era como desnuda-lo de sua dignidade e promover o esvaziamento de todos os seus conceitos existenciais. Tomar a cruz exige, por isso, uma dedicação absoluta e uma identificação ideológica, física e espiritual de nossa parte para com Jesus, sem precedentes na história da humanidade.
Segundo o ensinamento de Jesus mesmo, tomar a cruz significa fazer de nossas vidas um hábito peculiar de seguir o seu exemplo, sem contestações ou ajustes aos interesses pessoais que destoam da propositura do evangelho. Afinal, assevera John Stott no livro A Verdade do Evangelho, a fé cristã e a fé do Cristo crucificado. Diria que além de ser a fé do Cristo crucificado, a fé cristã é a fé do povo que se predispõe à crucificação diuturna na busca de ideais cristocêntricos, cristológicos e cristossímeis. A fé cristã é a fé das pessoas que tomam a cruz completa.
Vejamos em seguida, alguns momentos específicos na vida de Jesus que nos orientam para o entendimento do que seria a nossa cruz completa.
Se observarmos o texto com a devida atenção, verificamos que o batismo de Jesus não foi um mero ritual. Foi para cumprir toda a justiça de Deus, verso 15, o que indica que aquele ato era uma confissão pública de compromisso assumido. Compromisso motivado pela renúncia deliberada a partir da interação da Palavra de Deus na mente e no coração do homem Jesus, como deveria ser em nossas mentes e em nossos corações.
Vemos também que foi por imersão, verso 16. Jesus saiu da água, o que significa que o envolvimento era total e irrestrito. Não houve partes ou particularidade da vida de Jesus que tenha ficado de fora do compromisso messiânico. A totalidade do ser se entregara para a missão assim como deveríamos nos entregar integralmente, sem restrições, ao Senhor que nos comissiona.
Além disso, vemos que o batismo de Jesus foi um cerimonial promovido pela ação do Espírito Santo, verso 16. Jesus estava totalmente revestido de unção e de poder do Espírito Santo, como nós deveríamos estar hoje, como igreja, para realizar as obras que realizou e para ministrar a sua graça salvadora em cumprimento da profecia de Isaías, como nos indica Lucas 4.17-21.
Uma última peculiaridade do batismo de Jesus, que deveria ser realidade em nosso batismo, foi a alegria que aquele momento proporcionou ao coração de Deus. Jesus realmente abdicou de seus interesses humanóides para assumir o propósito de Deus como monotético fator de motivação de sua vida.
Se Jesus não tivesse sido batizado a cruz não teria significado sacrificial, mas apenas penal.
Um outro momento significativo na trajetória de Jesus para a cruz foi...
Por mais absurdo que pareça, era propósito de Deus aquela experiência controversa na vida de Jesus, assim como muitas vezes o é em nossas vidas, verso 1.
A tentação exigiu de Jesus preparo e firmeza espiritual, verso 2, visto que foi um confronto direto com o diabo. O mesmo nos é exigido hoje. Satanás insiste em nos induzir, como tentou fazer com Jesus, à soberba, à idolatria, à apostasia e a pratica sucessiva de pecados, seja pela banalização dos conceitos ético-cristãos ou pela admissão de uma postura sociológica que cristianiza costumes antagônicos a Palavra de Deus.
A vitória de Jesus, que será também a nossa vitória, foi pela Palavra de Deus, a partir do conhecimento associado a ação prática do Texto Sagrado, versos 4; 7 e 10. Não foi um ato de bravura ou um feito sapiencial, foi vivência prática da Palavra.
Se Jesus não tivesse vencido a tentação a cruz lhe seria merecida, anulando assim o seu significado vicário.
Um terceiro momento que muito nos ensina sobre a nossa cruz completa é...
Este foi um momento de angústia e de profunda depressão, verso 38, para Jesus, quando ele se derramou em intensa intercessão, prostrando-se em aviltante e plena submissão a Deus, no afã de cumprir o propósito salvífico, verso 39.
Muitas vezes nos sentimos como Jesus, mas diferente dele, reagimos com lamúrias, com questionamentos e com blasfêmias reclamando da solidão que faz ressoar altissonante a confrontação direta entre a devoção sincera e a fraqueza humana, versos 40-41. Muitas vezes nos vemos pressionados pelo desafio de resistir e vencer, apesar das cicatrizes que ficarão, ou de ceder e nos retirarmos covardemente para nos entregarmos a mediocridade espiritual.
Para Jesus, o Getsêmane foi um momento de resignação, verso 42, como deve ser para nós. Todo o cristão tem o seu Getsêmane. É o momento no qual é testada a nossa capacidade de resignação, bem como a nossa fibra espiritual diante da traição que dilacera o coração devido a negação do amor que demonstramos, versos 45-46. Mas, como Jesus, devemos resistir e vencer a depressão, encarando o traidor sem nos demovermos do objetivo espiritual traçado por Deus em tal experiência.
Se Jesus não resistisse a amargura do Getsêmane Filipenses 2.5-11 jamais teria sido escrito pelo apóstolo Paulo. O cristianismo não seria nada mais do que o propalado pelo postulados marxistas, "o ópio do povo".
Depois disto Jesus passou por experiências amargas no Sinédrio, o tribunal supremo dos judeus que impunha obediência ao sistema mosaico, e diante de Pilatos, o governador romano representante de César na Palestina, chegando ao momento último de sua trajetória messiânica, que foi...
Jesus não apenas nos ordenou a tomada da cruz, como ele mesmo tomou a cruz para a nossa salvação.
A crucificação teve início no pretório, o pátio da guarda romana. Jesus foi colocado na presença de uma coorte, onde vestiram-no de púrpura, um tecido fino e valioso, e em sua cabeça colocaram uma coroa de espinhos. Todos os soldados o saudavam, debochadamente, como a um rei, pois esta era a acusação que sobre ele recaía; Jesus Nazareno Rei dos Judeus.
Segundo o Dr. José Humberto no livro As Três Horas do Calvário, a coroa de espinhos encravou-se na caixa craniana, perfurando os ossos, dilacerando o couro cabeludo e rasgando-lhe a fronte, no momento em que os soldados batiam em sua cabeça com a cana, o suposto cetro de sua majestade. Batiam na cabeça e cuspiam-lhe no rosto, ajoelhando-se diante dele em atitude de suposta adoração, que na verdade era inenarrável blasfêmia, versos 16-20. Eram 600 homens fortes e devidamente preparados para a guerra torturando a Jesus.
Jesus, enfraquecido devido a situação degradante a que fora submetido - levara 39 chibatadas, verso 15 - chega ao Gólgota carregando o patíbulo de sua cruz. Vale ressaltar que no caso de Jesus a cruz era mais pesada que o usual, pois do sinal do cravo de uma mão até o sinal da outra Jesus tinha uma envergadura de 1,70m, conforme pesquisa científicas no Santo Sudário. No Gólgota, ofereceram uma espécie de droga para embotar os sentidos de Jesus, o que ele rejeita, preservando a sua lucidez e sofrendo todas as dores que lhe foram impostas, validando assim o seu sacrifício e consolidando a sua vitória contra o inferno, a morte e o pecado, verso 23.
Às 09h00 crucificaram a Jesus. Primeiro pregaram as suas mãos com cravos de 12 a 15cm no patíbulo. Eram quatro marteladas para se perfurar cada mão e mais oito em cada cravo para se perfurar e prender bem cada mão na madeira. Depois, com desprezo e brutalidade, pregaram o patíbulo na estaca vertical, colocando uma minúscula banqueta pontiaguda para que ele sentasse, evitando assim um colapso devido as contorções do corpo e postergando a agonia e o sofrimento. Em seguida, juntaram-lhe os pés, pregando um no outro com oito marteladas, para então pregarem os dois na madeira com mais doze marteladas. Por fim, levantava-se a cruz deixando o crucificado exposto ao causticante sol da Palestina.
A morte na cruz era por asfixia mecânica ou por hemorragia, visto que para respirar era necessário se levantar o corpo, dilacerando as mãos e os pés, a cada movimento, bem como comprimindo cada vez mais a caixa torácica sempre que se respirava um pouco mais fundo.
Cumpre-se a profecia de Isaías 53.12. Não só pelo fato de Jesus estar entre os transgressores, mas principalmente por ter ele tomado sobre si o pecado de muitos, versos 27-28. No decurso das horas, zombaram de Jesus insultando-o e mandando-o descer da cruz para salvar-se a si mesmo.
Queriam um milagre para que pudessem crer, visto que não foram capazes de entender que o milagre era a própria cruz. Na cruz reside o milagre da salvação e do perdão de pecados, versos 29-32.
O Texto informa que do meio dia até às três horas da tarde a Terra escureceu. A ciência afirma ser impossível pensar em um eclipse na ocasião por ser período de lua cheia. John Stott, no livro A Cruz de Cristo, diz que aquela escuridão era uma espécie de símbolo externo das trevas espirituais que envolveram a Jesus naquele momento.
Às três horas da tarde Jesus clama em alta voz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste", citando o Salmo 22.1. Um terrível grito de abandono, o sentido é de deserção mesmo, indicando que naquele momento Jesus entendera que se havia consumado o propósito divino para a nossa salvação, sentindo na própria carne o peso da justiça de Deus e satisfazendo-a, para a nossa justificação. Jesus conhecia as Escrituras e viu cumprir-se plenamente em si mesmo a Palavra do Senhor a Moisés em Deuteronômio 21.22-23; "maldito todo aquele que for pendurado no madeiro".
As pessoas ao redor não compreenderam o que se passava e esperavam que Elias, o profeta, viesse para salvar a Jesus. Mas não há profeta, pastor, guru, santo ou papa capaz de nos salvar. A nossa salvação só é possível no Cristo crucificado e ressuscitado, versos 33-36.
Jesus morreu. O véu do Templo se rasgou de alto a baixo dando início a uma nova aliança; o pacto no sangue que nos purifica de todo o pecado. A cruz foi um momento de dor, de humilhação, de desamparo para que na realidade pudesse ser o momento de maior manifestação de amor e de redenção. O cruento momento da cruz é o momento da vitória.
Se Cristo não padecesse a morte na cruz não haveria vitória para celebrarmos. O pecado nos teria derrotado a todos.
Stott assevera, em A Cruz de Cristo, que movido pela perfeição do seu santo amor, Deus em Jesus substituiu-se por nós, pecadores. Esta substituição é o coração, o epicentro da cruz, tornando o cristianismo evangélico em uma religião pautada em uma incondicional cruzcentricidade experiencial e espiritual.
Tomar a nossa cruz é o desafio. Não uma cruz de isopor, de néon, de mármore em um epitáfio ou de ouro para enfeitar a lapela, mas a cruz completa. A cruz que inicia no compromisso assumido publicamente no batismo. A cruz que nos capacita para vencermos a tentação e que nos mantém a fibra espiritual nos deprimentes tenebrosos getsêmanes que sofremos.
Devemos tomar a cruz completa. A cruz que mortifica o nosso ego. A cruz que vicariza os nossos pecados e que nos faz contados dentre os malfeitores. Devemos tomar a cruz que nos leva ao sentimento de que somos malditos de Deus, desamparados e sem alternativas, a não ser a rendição taciturna voluntariosa, como a de fez Jesus, conforme o relato de Lucas 23.46; "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".
Amados irmão e irmãs, a cruz completa é a cruz do testemunho público, do confronto direto como o diabo e a da angústia que muitas vezes nos faz derramar o sangue da alma devido a humilhação, o escárnio e o abandono. Se suportamos a tamanha dor; se suportamos agonizante sofrimento e se ressuscitamos depois de cruenta morte a cada dia, podemos bradar ao mundo que estamos crucificados com Cristo. Não nos incomodamos mais com as circunstâncias da vida, pois temos no corpo as marcas da cruz; temos as marcas da salvação, Gálatas 2.20 e 6.17. Amém.
Sem a crucificação e ressurreição de Cristo não haveria igreja e nem esperança a ser celebrada no memorial da Ceia, pois não teríamos evangelho que se proclamasse. Creio que o próprio Cristo queria criar em seus discípulos este sentimento, pois em Marcos 8.34 ele instiga o imaginário popular ordenando a tomada individual da cruz por parte de cada discípulo.
Tomar a cruz implica na negação de si mesmo, o que não é meramente uma exortação. É uma ordem. Devemos negar o próprio eu, dando as costas à idolatria e ao egocentrismo. Negar-se a si mesmo é muito mais do que abandonar a prática usual de pecado. É colocar-se em inteira e incondicional submissão ao Cristo crucificado.
Tomar a própria cruz é muito mais do que pensar nos sofrimentos naturais ou nos problemas existenciais que nos afligem. A cruz era instrumento de crudelíssima tortura e seu patibulum - a viga horizontal da cruz - devia ser carregado pelo condenado em vias públicas até o local da execução, tornando patente a sua desonra e humilhação. Crucificar alguém era como desnuda-lo de sua dignidade e promover o esvaziamento de todos os seus conceitos existenciais. Tomar a cruz exige, por isso, uma dedicação absoluta e uma identificação ideológica, física e espiritual de nossa parte para com Jesus, sem precedentes na história da humanidade.
Segundo o ensinamento de Jesus mesmo, tomar a cruz significa fazer de nossas vidas um hábito peculiar de seguir o seu exemplo, sem contestações ou ajustes aos interesses pessoais que destoam da propositura do evangelho. Afinal, assevera John Stott no livro A Verdade do Evangelho, a fé cristã e a fé do Cristo crucificado. Diria que além de ser a fé do Cristo crucificado, a fé cristã é a fé do povo que se predispõe à crucificação diuturna na busca de ideais cristocêntricos, cristológicos e cristossímeis. A fé cristã é a fé das pessoas que tomam a cruz completa.
Vejamos em seguida, alguns momentos específicos na vida de Jesus que nos orientam para o entendimento do que seria a nossa cruz completa.
- O Batismo - Mateus 3.13-17:
Se observarmos o texto com a devida atenção, verificamos que o batismo de Jesus não foi um mero ritual. Foi para cumprir toda a justiça de Deus, verso 15, o que indica que aquele ato era uma confissão pública de compromisso assumido. Compromisso motivado pela renúncia deliberada a partir da interação da Palavra de Deus na mente e no coração do homem Jesus, como deveria ser em nossas mentes e em nossos corações.Vemos também que foi por imersão, verso 16. Jesus saiu da água, o que significa que o envolvimento era total e irrestrito. Não houve partes ou particularidade da vida de Jesus que tenha ficado de fora do compromisso messiânico. A totalidade do ser se entregara para a missão assim como deveríamos nos entregar integralmente, sem restrições, ao Senhor que nos comissiona.
Além disso, vemos que o batismo de Jesus foi um cerimonial promovido pela ação do Espírito Santo, verso 16. Jesus estava totalmente revestido de unção e de poder do Espírito Santo, como nós deveríamos estar hoje, como igreja, para realizar as obras que realizou e para ministrar a sua graça salvadora em cumprimento da profecia de Isaías, como nos indica Lucas 4.17-21.
Uma última peculiaridade do batismo de Jesus, que deveria ser realidade em nosso batismo, foi a alegria que aquele momento proporcionou ao coração de Deus. Jesus realmente abdicou de seus interesses humanóides para assumir o propósito de Deus como monotético fator de motivação de sua vida.
Se Jesus não tivesse sido batizado a cruz não teria significado sacrificial, mas apenas penal.
Um outro momento significativo na trajetória de Jesus para a cruz foi...
- A Tentação - Mateus 4.1-11:
Por mais absurdo que pareça, era propósito de Deus aquela experiência controversa na vida de Jesus, assim como muitas vezes o é em nossas vidas, verso 1.A tentação exigiu de Jesus preparo e firmeza espiritual, verso 2, visto que foi um confronto direto com o diabo. O mesmo nos é exigido hoje. Satanás insiste em nos induzir, como tentou fazer com Jesus, à soberba, à idolatria, à apostasia e a pratica sucessiva de pecados, seja pela banalização dos conceitos ético-cristãos ou pela admissão de uma postura sociológica que cristianiza costumes antagônicos a Palavra de Deus.
A vitória de Jesus, que será também a nossa vitória, foi pela Palavra de Deus, a partir do conhecimento associado a ação prática do Texto Sagrado, versos 4; 7 e 10. Não foi um ato de bravura ou um feito sapiencial, foi vivência prática da Palavra.
Se Jesus não tivesse vencido a tentação a cruz lhe seria merecida, anulando assim o seu significado vicário.
Um terceiro momento que muito nos ensina sobre a nossa cruz completa é...
- O Getsêmane - Mateus 26.36-46:
Este foi um momento de angústia e de profunda depressão, verso 38, para Jesus, quando ele se derramou em intensa intercessão, prostrando-se em aviltante e plena submissão a Deus, no afã de cumprir o propósito salvífico, verso 39.Muitas vezes nos sentimos como Jesus, mas diferente dele, reagimos com lamúrias, com questionamentos e com blasfêmias reclamando da solidão que faz ressoar altissonante a confrontação direta entre a devoção sincera e a fraqueza humana, versos 40-41. Muitas vezes nos vemos pressionados pelo desafio de resistir e vencer, apesar das cicatrizes que ficarão, ou de ceder e nos retirarmos covardemente para nos entregarmos a mediocridade espiritual.
Para Jesus, o Getsêmane foi um momento de resignação, verso 42, como deve ser para nós. Todo o cristão tem o seu Getsêmane. É o momento no qual é testada a nossa capacidade de resignação, bem como a nossa fibra espiritual diante da traição que dilacera o coração devido a negação do amor que demonstramos, versos 45-46. Mas, como Jesus, devemos resistir e vencer a depressão, encarando o traidor sem nos demovermos do objetivo espiritual traçado por Deus em tal experiência.
Se Jesus não resistisse a amargura do Getsêmane Filipenses 2.5-11 jamais teria sido escrito pelo apóstolo Paulo. O cristianismo não seria nada mais do que o propalado pelo postulados marxistas, "o ópio do povo".
Depois disto Jesus passou por experiências amargas no Sinédrio, o tribunal supremo dos judeus que impunha obediência ao sistema mosaico, e diante de Pilatos, o governador romano representante de César na Palestina, chegando ao momento último de sua trajetória messiânica, que foi...
- A Crucificação - Marcos 15.21-41:
Jesus não apenas nos ordenou a tomada da cruz, como ele mesmo tomou a cruz para a nossa salvação.A crucificação teve início no pretório, o pátio da guarda romana. Jesus foi colocado na presença de uma coorte, onde vestiram-no de púrpura, um tecido fino e valioso, e em sua cabeça colocaram uma coroa de espinhos. Todos os soldados o saudavam, debochadamente, como a um rei, pois esta era a acusação que sobre ele recaía; Jesus Nazareno Rei dos Judeus.
Segundo o Dr. José Humberto no livro As Três Horas do Calvário, a coroa de espinhos encravou-se na caixa craniana, perfurando os ossos, dilacerando o couro cabeludo e rasgando-lhe a fronte, no momento em que os soldados batiam em sua cabeça com a cana, o suposto cetro de sua majestade. Batiam na cabeça e cuspiam-lhe no rosto, ajoelhando-se diante dele em atitude de suposta adoração, que na verdade era inenarrável blasfêmia, versos 16-20. Eram 600 homens fortes e devidamente preparados para a guerra torturando a Jesus.
Jesus, enfraquecido devido a situação degradante a que fora submetido - levara 39 chibatadas, verso 15 - chega ao Gólgota carregando o patíbulo de sua cruz. Vale ressaltar que no caso de Jesus a cruz era mais pesada que o usual, pois do sinal do cravo de uma mão até o sinal da outra Jesus tinha uma envergadura de 1,70m, conforme pesquisa científicas no Santo Sudário. No Gólgota, ofereceram uma espécie de droga para embotar os sentidos de Jesus, o que ele rejeita, preservando a sua lucidez e sofrendo todas as dores que lhe foram impostas, validando assim o seu sacrifício e consolidando a sua vitória contra o inferno, a morte e o pecado, verso 23.
Às 09h00 crucificaram a Jesus. Primeiro pregaram as suas mãos com cravos de 12 a 15cm no patíbulo. Eram quatro marteladas para se perfurar cada mão e mais oito em cada cravo para se perfurar e prender bem cada mão na madeira. Depois, com desprezo e brutalidade, pregaram o patíbulo na estaca vertical, colocando uma minúscula banqueta pontiaguda para que ele sentasse, evitando assim um colapso devido as contorções do corpo e postergando a agonia e o sofrimento. Em seguida, juntaram-lhe os pés, pregando um no outro com oito marteladas, para então pregarem os dois na madeira com mais doze marteladas. Por fim, levantava-se a cruz deixando o crucificado exposto ao causticante sol da Palestina.
A morte na cruz era por asfixia mecânica ou por hemorragia, visto que para respirar era necessário se levantar o corpo, dilacerando as mãos e os pés, a cada movimento, bem como comprimindo cada vez mais a caixa torácica sempre que se respirava um pouco mais fundo.
Cumpre-se a profecia de Isaías 53.12. Não só pelo fato de Jesus estar entre os transgressores, mas principalmente por ter ele tomado sobre si o pecado de muitos, versos 27-28. No decurso das horas, zombaram de Jesus insultando-o e mandando-o descer da cruz para salvar-se a si mesmo.
Queriam um milagre para que pudessem crer, visto que não foram capazes de entender que o milagre era a própria cruz. Na cruz reside o milagre da salvação e do perdão de pecados, versos 29-32.
O Texto informa que do meio dia até às três horas da tarde a Terra escureceu. A ciência afirma ser impossível pensar em um eclipse na ocasião por ser período de lua cheia. John Stott, no livro A Cruz de Cristo, diz que aquela escuridão era uma espécie de símbolo externo das trevas espirituais que envolveram a Jesus naquele momento.
Às três horas da tarde Jesus clama em alta voz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste", citando o Salmo 22.1. Um terrível grito de abandono, o sentido é de deserção mesmo, indicando que naquele momento Jesus entendera que se havia consumado o propósito divino para a nossa salvação, sentindo na própria carne o peso da justiça de Deus e satisfazendo-a, para a nossa justificação. Jesus conhecia as Escrituras e viu cumprir-se plenamente em si mesmo a Palavra do Senhor a Moisés em Deuteronômio 21.22-23; "maldito todo aquele que for pendurado no madeiro".
As pessoas ao redor não compreenderam o que se passava e esperavam que Elias, o profeta, viesse para salvar a Jesus. Mas não há profeta, pastor, guru, santo ou papa capaz de nos salvar. A nossa salvação só é possível no Cristo crucificado e ressuscitado, versos 33-36.
Jesus morreu. O véu do Templo se rasgou de alto a baixo dando início a uma nova aliança; o pacto no sangue que nos purifica de todo o pecado. A cruz foi um momento de dor, de humilhação, de desamparo para que na realidade pudesse ser o momento de maior manifestação de amor e de redenção. O cruento momento da cruz é o momento da vitória.
Se Cristo não padecesse a morte na cruz não haveria vitória para celebrarmos. O pecado nos teria derrotado a todos.
Conclusão:
Desejo concluir dizendo que ainda hoje Cristo nos chama para negarmos a nós mesmos. Jesus quer que tomemos a nossa cruz em sua inteireza e o sigamos. Portanto, se estamos dispostos a carregar a nossa cruz e se estamos realmente seguindo a Jesus, há somente um lugar para onde podemos estar indo: para a morte. Não há como seguir a Jesus, não há como ser igreja, se nos acovardamos diante da cruz.Stott assevera, em A Cruz de Cristo, que movido pela perfeição do seu santo amor, Deus em Jesus substituiu-se por nós, pecadores. Esta substituição é o coração, o epicentro da cruz, tornando o cristianismo evangélico em uma religião pautada em uma incondicional cruzcentricidade experiencial e espiritual.
Tomar a nossa cruz é o desafio. Não uma cruz de isopor, de néon, de mármore em um epitáfio ou de ouro para enfeitar a lapela, mas a cruz completa. A cruz que inicia no compromisso assumido publicamente no batismo. A cruz que nos capacita para vencermos a tentação e que nos mantém a fibra espiritual nos deprimentes tenebrosos getsêmanes que sofremos.
Devemos tomar a cruz completa. A cruz que mortifica o nosso ego. A cruz que vicariza os nossos pecados e que nos faz contados dentre os malfeitores. Devemos tomar a cruz que nos leva ao sentimento de que somos malditos de Deus, desamparados e sem alternativas, a não ser a rendição taciturna voluntariosa, como a de fez Jesus, conforme o relato de Lucas 23.46; "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito".
Amados irmão e irmãs, a cruz completa é a cruz do testemunho público, do confronto direto como o diabo e a da angústia que muitas vezes nos faz derramar o sangue da alma devido a humilhação, o escárnio e o abandono. Se suportamos a tamanha dor; se suportamos agonizante sofrimento e se ressuscitamos depois de cruenta morte a cada dia, podemos bradar ao mundo que estamos crucificados com Cristo. Não nos incomodamos mais com as circunstâncias da vida, pois temos no corpo as marcas da cruz; temos as marcas da salvação, Gálatas 2.20 e 6.17. Amém.
Autor: Pr Fernando Fernandes
Acorda, "Crente"!
A queda do homem criou um crise perpétua. Durará até que o pecado seja eliminado e Jesus Cristo reine sobre um mundo redimido e restaurado..
Enquanto não chegar esse tempo, a Terra continuará sendo uma área em estado de calamidade e os seus habitantes viverão num estado de extraordinária emergência.
Os estadistas e os economistas em geral falam esperançosamente de "um retorno às condições normais", mas a verdade é que as condições nunca foram normais, desde quando a mulher viu "que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu".
Não basta dizer que vivemos num estado de crise moral; é verdade, mas não é tudo. Para ilustrar, podemos dizer que a guerra é uma crise das relações internacionais, um rompimento da paz entre nações, mas isto é deixar muita coisa por dizer. Juntamente com esse rompimento vem a vastíssima destruição, a morte de incontáveis milhares de seres humanos, o desarraigamento de famílias, indescritível sofrimento mental e físico, desenfreada destruição da propriedade, fome, doença e mil e uma formas de misérias que brotam desses outros horrores e se alastram como o fogo por extensas porções da terra, afetando milhões de pessoas.
Assim a queda do homem foi uma crise moral, mas afetou todas as partes da natureza humana - moral, intelectual, psicológica, espiritual e física. Todo o seu ser foi profundamente danificado; do seu coração o pecado transbordou para a sua vida inteira, afetando a sua relação com Deus, com os seus semelhantes, e com tudo e todos que o toquem.
Há também firme razão bíblica para crrer que a natureza mesma, o mundo animal, a terra e até o universo astronômico - tudo sentiu o choque do pecado do homem e foi adversamente afetado por ele.
Quando o Senhor Deus expulsou o homem do jardim situado na região oriental do Éden, e colocou ali querubins e uma espada flamejante para impedir o seu regresso, a catástrofe começou a crescer, e a história da humanidade é pouco mais que um registro do seu desenvolvimento.
Não há muita precisão em dizer que quando os nossos primeiros pais fugiram da face de Deus, tornaram-se fugitivos e errantes na terra; e seguramente não é certo dizer que eles deixaram de ser objeto do amor e do cuidado dAquele que os criara e contra quem tinham se rebelado tão profundamente. Se eles não tivessem pecado, Deus cuidaria deles mediante a Sua presença; agora cuida deles por Sua providência, até que um povo resgatado e regenerado possa olhar outra vez para a Sua face.
Os seres humanos estão perdidos mas não abandonados; é o que as Escrituras Sagradas ensinam e a Igreja foi comissionada para declarar. O viajante perdido em meio a uma tempestade de neve sabe que está perdido; a certeza de que um grupo de resgate está à sua procura é que impede que o seu conhecimento se transforme em desespero. Seus amigos talvez não o alcancem a tempo, mas a esperança de que o farão o capacita a continuar vivo quando a fome, o frio e o abatimento dizem que deve morrer.
É só uma enchente ou um incêndio ferir uma região populosa, e nenhum cidadão fisicamente válido acha que tem direito de descansar enquanto não tiver feito o máximo para salvar quantos puder. Enquanto a morte rondar a casa grande da fazenda e o povoado, ninguém ousará repousar; este é o código aceito pelo qual vivemos. A emergência crítica de alguns torna-se uma emergência de todos, desde o mais alto oficial do governo até à tropa local de escoteiros. Enquanto a enchente mantém a sua fúria ou o fogo ruge, ninguém fala de "tempos normais".
Em tempos de crises extraordinárias as medidas ordinárias não bastam. O mundo vive num tempo de crise assim. Somente os cristãos evangélicos (verdadeiros) estão em condições de resgatar os que perecem. Não nos atrevemos a sossegar e tentar viver como se as coisas fossem "normais". Nada é normal, enquanto o pecado, a concupiscência e a morte devoram o mundo, precipitando-se sobre uns e outros até ser destruída toda a população.
Não dá para entender como é que pessoas que se dizem cristãs insistem em viver na crise como se não existisse crise. Dizem que servem a Jesus, mas dividem os seus dias de molde a deixar também bastante tempo para jogos e lazer, e para desfutar os prazeres carnais do mundo. Estão tranquilos enquanto o mundo arde em chamas; e podem dar muitas razões convincentes de sua conduta, chegando mesmo a citar a Bíblia, se os pressionamos um pouco. É tão fácil enganar e ser enganado. Mas quem pode enganar a Deus?
Autor: Adail Campelo
Enquanto não chegar esse tempo, a Terra continuará sendo uma área em estado de calamidade e os seus habitantes viverão num estado de extraordinária emergência.
Os estadistas e os economistas em geral falam esperançosamente de "um retorno às condições normais", mas a verdade é que as condições nunca foram normais, desde quando a mulher viu "que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu".
Não basta dizer que vivemos num estado de crise moral; é verdade, mas não é tudo. Para ilustrar, podemos dizer que a guerra é uma crise das relações internacionais, um rompimento da paz entre nações, mas isto é deixar muita coisa por dizer. Juntamente com esse rompimento vem a vastíssima destruição, a morte de incontáveis milhares de seres humanos, o desarraigamento de famílias, indescritível sofrimento mental e físico, desenfreada destruição da propriedade, fome, doença e mil e uma formas de misérias que brotam desses outros horrores e se alastram como o fogo por extensas porções da terra, afetando milhões de pessoas.
Assim a queda do homem foi uma crise moral, mas afetou todas as partes da natureza humana - moral, intelectual, psicológica, espiritual e física. Todo o seu ser foi profundamente danificado; do seu coração o pecado transbordou para a sua vida inteira, afetando a sua relação com Deus, com os seus semelhantes, e com tudo e todos que o toquem.
Há também firme razão bíblica para crrer que a natureza mesma, o mundo animal, a terra e até o universo astronômico - tudo sentiu o choque do pecado do homem e foi adversamente afetado por ele.
Quando o Senhor Deus expulsou o homem do jardim situado na região oriental do Éden, e colocou ali querubins e uma espada flamejante para impedir o seu regresso, a catástrofe começou a crescer, e a história da humanidade é pouco mais que um registro do seu desenvolvimento.
Não há muita precisão em dizer que quando os nossos primeiros pais fugiram da face de Deus, tornaram-se fugitivos e errantes na terra; e seguramente não é certo dizer que eles deixaram de ser objeto do amor e do cuidado dAquele que os criara e contra quem tinham se rebelado tão profundamente. Se eles não tivessem pecado, Deus cuidaria deles mediante a Sua presença; agora cuida deles por Sua providência, até que um povo resgatado e regenerado possa olhar outra vez para a Sua face.
Os seres humanos estão perdidos mas não abandonados; é o que as Escrituras Sagradas ensinam e a Igreja foi comissionada para declarar. O viajante perdido em meio a uma tempestade de neve sabe que está perdido; a certeza de que um grupo de resgate está à sua procura é que impede que o seu conhecimento se transforme em desespero. Seus amigos talvez não o alcancem a tempo, mas a esperança de que o farão o capacita a continuar vivo quando a fome, o frio e o abatimento dizem que deve morrer.
É só uma enchente ou um incêndio ferir uma região populosa, e nenhum cidadão fisicamente válido acha que tem direito de descansar enquanto não tiver feito o máximo para salvar quantos puder. Enquanto a morte rondar a casa grande da fazenda e o povoado, ninguém ousará repousar; este é o código aceito pelo qual vivemos. A emergência crítica de alguns torna-se uma emergência de todos, desde o mais alto oficial do governo até à tropa local de escoteiros. Enquanto a enchente mantém a sua fúria ou o fogo ruge, ninguém fala de "tempos normais".
Em tempos de crises extraordinárias as medidas ordinárias não bastam. O mundo vive num tempo de crise assim. Somente os cristãos evangélicos (verdadeiros) estão em condições de resgatar os que perecem. Não nos atrevemos a sossegar e tentar viver como se as coisas fossem "normais". Nada é normal, enquanto o pecado, a concupiscência e a morte devoram o mundo, precipitando-se sobre uns e outros até ser destruída toda a população.
Não dá para entender como é que pessoas que se dizem cristãs insistem em viver na crise como se não existisse crise. Dizem que servem a Jesus, mas dividem os seus dias de molde a deixar também bastante tempo para jogos e lazer, e para desfutar os prazeres carnais do mundo. Estão tranquilos enquanto o mundo arde em chamas; e podem dar muitas razões convincentes de sua conduta, chegando mesmo a citar a Bíblia, se os pressionamos um pouco. É tão fácil enganar e ser enganado. Mas quem pode enganar a Deus?
Acorda, "crente" !
Autor: Adail Campelo
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Revista Vigiai e Orai
-
TEXTO COPIADO DA INTERNET . Há tempos muita gente se esforça para denunciar os planos Illuminati para a instauração da Nova Ordem...
-
A Suprema Corte do Irã afirmou que um pastor evangélico acusado de apostasia pode ser executado caso não desista de sua fé, de acordo com a...