segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Líder do Islã afirma que as mulheres são as culpadas pelos terremotos no mundo

Um importante líder religioso do Irã foi responsável por uma declaração no mínimo curiosa. Hojatoleslam Kazem Sedighi afirmou que mulheres que usam roupas reveladoras e agem de forma promíscua são culpadas por terremotos.
“Muitas mulheres que não se vestem de forma modesta levam os homens jovens ao mau caminho, corrompem a sua castidade e espalham o adultério pela sociedade. Isso, consequentemente, faz aumentar o número de terremotos”, afirmou Sedighi.
Por causa de sua posição geográfica, o Irã é um dos países mais sensíveis a abalos sísmicos.
Para Sedighi, a única forma de evitar mais tremores no país é:
“O que podemos fazer para evitar que fiquemos enterrados sob escombros? Não há outra solução senão tomar refúgio na religião e adaptar nossas vidas ao código de moralidade do Islã.”
De acordo com sismologistas, Teerã, a capital do país, deve ser atingida em um futuro próximo por um forte terremoto. Recentemente o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, previu que Teerã será arrasada por um grande abalo e pediu que as 12 milhões de pessoas que vivem na cidade considerassem partir para um lugar mais seguro.
Fonte: O Globo

'Passei pelo deserto e vi Deus me moldando', diz ex-Fat Family

Open in new windowCelinha Batista conta que sofreu muito com rotulações e frases como 'agora não tem espaço na Globo e vai para a igreja'

A cantora Celinha Batista, conhecida por ter participado do grupo Fat Family, se converteu e hoje é comprometida em levar a Palavra de Deus por onde for. Uma das ferramentas da cantora, além de canções, é seu próprio testemunho.

Em entrevista exclusiva ao GUIA-ME, ela conta do chamado de Deus, das renúncias que fez e das barreiras que enfrentou. Confira.

Guia-me: Como foi o seu chamado para o ministério?

Celinha Batista: Tem quatro anos que Deus me chamou para dirigir sozinha um ministério. Ele perguntou se eu estava disposta a renunciar a tudo e eu aceitei mais que depressa, porque eu soube que Ele me amou primeiro e que antes da fundação do mundo Ele tinha planos e sonhos para a minha vida. E essa renúncia foi a planos e sonhos de homens para cumprir os planos do Senhor na minha vida, e foi a melhor decisão.

Guia-me: Essa também foi sua conversão?

CB: Na verdade, em 2003 eu aceitei a Cristo, mas eu digo que a conversão mesmo foi em 2006 quando renunciei a tudo, porque não é só aceitar a Jesus. Você tem toda uma transformação e precisa deixar que o Espírito Santo te molde. Depois de três eu anos eu falei: ‘aceitar a Jesus não é só isso, nova criatura não é só isso’, aí falei: ‘Deus, me ensina, porque eu sabia fazer show e agora eu quero te adorar’. Eu estudei a Palavra no Centro de Treinamento Rhema, me formei em 2008, paralelo a isso eu ministrava em igrejas, fui para congressos de louvor e adoração, fui ministrada por Asaph Borba, Adhemar de Campos, Massao, Ronaldo Bezerra, então eu estou recheada de grandes unções. Nesses quatro anos eu desci na olaria de Deus, porque era necessário, passei pelo deserto e vi Deus me moldando. Luz chega e trevas saem, eu passei por esse processo.

Guia-me: Você sempre pertenceu à mesma igreja?

CB: Hoje eu sou membro da Igreja Batista do Povo, na Vila Mariana, São Paulo. De 2003 a 2006 eu era apenas visitante em uma igreja. Eu chegava e o culto já tinha começado, mas tinha um primeiro lugar para mim e eu vi que não era isso, porque aceitar a Cristo não é ser artista evangélico, aí eu fui servir, ser verdadeiro discípulo de Cristo.

Guia-me: Como nasceu o projeto do CD?

CB: Conheci a IVC [gravadora] em maio, porque eles me convidaram para participar da gravação de um DVD e no final a pastora me procurou e falou para começarmos a orar por algo que o Senhor tinha colocado no coração dela. O Senhor que levantou esse ministério e essa gravadora porque a Bíblia diz que Ele abre portas onde não há porta e a porta que Ele abre ninguém fecha. Eu estava em campanha, orando às madrugadas, e eu estava declarando e chamando à existência o que eu não estava vendo, e em 21 dias a pastora meligou e disse: ‘Celinha, vamos conversar sobre seu CD’, mas eu disse para Deus: ‘Pai, eu não quero, porque a pastora quer ou porque tenho uma voz bonita. Não é uma voz bonita que vai despedaçar o jugo da vida de outra pessoa, é a tua unção’, e agora é a concretização da promessa D’Ele, porque Ele é fiel.

Guia-me: Se tivesse se precipitado e gravado o CD logo que se converteu, acredita que não estaria vivendo essa boa fase que relatou?

CB: Não seria perfeito, porque eu teria feito com a força do meu braço. Eu ia simplesmente cantar, mas não ia estar recheada da unção de Deus. Vidas não seriam impactadas, porque em mim havia um vazio. Quando eu me converti o Espírito Santo estava em mim, mas precisava de liberdade para trabalhar e não tinha tido tempo. Se eu saísse do secular e já fosse para o gospel, ia ser mais um CD sem fazer diferença e sem impactar as vidas das pessoas.

Guia-me: As pessoas costumam rotular e dizer que quando algum artista perde espaço na mídia secular, migra para o meio gospel. Por que você acha que elas dizem isso? Você enfrentou essa rotulação?

CB: Sabe o que é você querer fazer as coisas no tempo certo, do jeito certo, e as pessoas vendo os testemunhos que não são tão bons assim e colocando tudo em um mesmo pacote? Sofri muito com isso. Até teve uma época em que pensei ‘acho que meu tempo acabou aqui na minha igreja’, porque coisas se levantaram de tal forma que estavam me sufocando, mas Deus foi acalmando e colocou intercessores para orar por mim. Aprendi muito com essas pessoas que estavam há mais tempo na igreja e aprendi com Deus que para o Senhornão tem tempo de crente. Não é o tempo de crente que o Senhor não despreza, é o coração contrito e quebrantado, e isso foi confortando o meu coração. O Senhor foi muito misericordioso comigo e me mostrou que eu sou preciosa para Ele.

Eu não queria e não podia ser um mau testemunho. É fácil você apontar e falar ‘olha o artista, agora não tem espaço na Globo e vai para a igreja. Uma vez eu fui em uma igreja em Brasília e o pastor falou ‘artista quando não tem espaço na Globo vem para Cristo’, ele acabou comigo, mas eu disse para Deus que Ele sabia que não foi para isso, porque não fui eu que escolhi, mas o Senhor que me escolheu. Por conta dos maus testemunhos que não são acompanhados, não são discipulados, todo mundo é rotulado, mas a Palavra de Deus me fez perseverar.

Guia-me: O processo de renúncias na sua vida foi demorado?

CB: Queria que Deus tivesse prazer em mim e fui renunciando a tudo, não canto mais as músicas que eu cantava. Uma das últimas vezes que eu cantei com os meus irmãos foi em uma igreja e eu tive a oportunidade de cantar um louvor da pastora Ludmila Ferber: ‘Como oleiro, com tuas mãos transforma o vaso. Como barro quero sentir tuas mãos moldando o meu ser. Vem agora e quebra em mim o que não serve. Me faz de novo, pois só com o Teu tocar minha vida, eu sei, vai mudar. Toca em mim, Jesus’, foi tremendo e quando tocou a música do Fat Family eu não conseguia cantar, não saía nenhuma palavra e foi ali que o Senhor falou ‘é isso que Eu quero’. Quatro meses depois, no dia do meu aniversário o Senhor falou ‘é agora, você quer renunciar?’ que foi em 2006, no dia seguinte tinha ensaio com os meus irmãos e eu fui só para comunicar. Ninguém entendeu nada e até hoje eles não entendem.

Guia-me: Sua carreira no Fat Family foi um aprendizado para o seu ministério?

CB: Toda referência é válida. Não foi em vão. Sei que o Senhor permitiu e nos deu muitos livramentos enquanto estávamos no mundo, mas depois que consagrei a minha voz ao Senhor, Ele se apossou daquilo era d’Ele e mudou para muito melhor.


Fonte: Guia-me

Google lança tradutor de conversas em tempo real para Android

A última atualização do Google Translate, lançada na última sexta-feira (14/1), incluiu um novo recurso que permite traduzir em tempo real uma conversa entre pessoas falando em línguas diferentes.

Ainda em versão beta, a ferramenta "Conversation Mode", surpreende pela sua simplicidade e por transformar um smartphone com a plataforma Android em um verdadeiro tradutor. Por enquanto, apenas para os idiomas inglês e espanhol.

Após atualizar o programa na loja Android Market, basta digitar ou falar uma frase e logo em seguida ela será repetida na língua desejada. Por exemplo, eu liguei o microfone e falei "Hello, my name is Jason" (em português, "oi, meu nome é Jason)" e em segundos a frase foi traduzida e pronunciada em espanhol

Também tentei traduzir frases de espanhol para inglês, mas acredito que tenho uma pronúncia horrível, porque ao dizer: "Hola, como estás?", o melhor resultado que consegui foi: "Cuba, como estás?" que foi traduzido corretamente para "Cuba, how are you".

De fato, ainda que em versão de testes, ele é brilhante pela sua simplicidade e me faz questionar os limites da Google.

(Jason Kennedy)

Fonte: IDG Now

Ana Paula Valadão anuncia mudanças no Diante do Trono

Em uma postagem de seu blog oficial, a cantora e pastora Ana Paula Valadão falou sobre o "novo tempo" que o Ministério Diante do Trono viverá no ano de 2011.

Iniciando sua postagem com a passagem bíblica de Eclesiastes 3:1-5, a líder falou sobre o fato de certas mudanças no grupo aparecerem em um momento extremamente oportuno.

Confira a postagem na íntegra:

Um novo tempo para o DT

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar...” Eclesiastes 3:1-5

À medida em que os anos passam parece que a gente vai aprendendo que nossa história é marcada por estações e ciclos. Esses tempos que começam e terminam, e que têm características específicas, servem ao cumprimento dos propósitos de Deus para cada época de nossas vidas. É como se entrássemos em novos níveis de descanso ou desafio de acordo com o crescimento e a capacitação que temos para suportar aquilo que vamos enfrentar. Deus não nos chama para algo sem nos capacitar; e a cada estação Ele promete estar ao nosso lado, ajudando-nos e guiando-nos, para o cumprimento de Seus propósitos.

Se nós aprendermos a discernir os tempos e as épocas sofreremos menos com as mudanças. É natural do ser humano se acostumar, especialmente quando as situações confortáveis e possivelmente foram fruto de uma conquista. Por isso nossa tendência é não querer mudar. Eu realmente acredito que, por nós mesmos, não mudaríamos algo que, aos nossos olhos, parece que já está bom.

Mas Deus, Ele sim, é especialista em nos tirar da nossa zona de conforto. Parece que de tempos em tempos Deus provoca mudanças que nos fazem dar saltos de fé, de confiança, de dependência NEle. Foi assim com Abraão, que vivia em uma cidade bem desenvolvida (segundo sua época) e ouviu de Deus o famoso “Sai da tua terra e da tua parentela”. Ele saiu, sem saber para onde ia. Imagine isso! Saiu sem saber para onde ia! Também fico pensando nos israelitas peregrinando no deserto. Quando a Nuvem parava, eles armavam as tendas. Devia ser bastante trabalhoso. Quem sabe quando começavam a se acomodar, a se acostumar, logo percebiam a Nuvem Se levantando sobre o Tabernáculo, como sinal de que todos no arraial deveriam arrancar as estacas e recomeçar a jornada. Alguns deles certamente pensavam: “Oh não, outra vez! Logo agora que eu estava bem acomodado e descansando!”.

Porém, como escutei de uma mulher que trabalha no Norte da África, “perigoso não é ir, mas ficar”. Se Deus está mandando, seguro é obedecer! Se a Nuvem está Se movendo, precisamos nos mover com ela, ainda que isso signifique desgaste, trabalho, adaptação, disposição para mudar de lugar, de jeito, de costume, de gente, de tudo. E o que se descobre, a cada mudança, a cada novo ciclo e nova estação, é que Deus sempre nos conduz a algo bom, ainda que aos nossos olhos, a princípio, possa parecer o contrário. Pouco a pouco tenho aprendido a me mover com Deus, a aceitar o “novo”, a confiar que Sua vontade é mesmo boa, perfeita e agradável.

E é nessa confiança que anuncio mudanças pelas quais estamos passando no Ministério de Louvor Diante do Trono. Há treze anos em um formato grande, vimos a mão de Deus nos levando a lugares inimagináveis. A cada gravação experimentamos a provisão sobrenatural do Alto. Por exemplo, somente pela fé nos deslocamos com 70 pessoas (pagando por nós mesmos) para o meio da Amazônia, como na gravação em Belém do Pará, e eu poderia citar muitos outros exemplos! Agora, tenho sentido o Vento do Espírito soprar em outra direção. Sinto que Deus mesmo tem me levado a ministrar em situações e estruturas pelas quais eu antes nunca passei. Sozinha, só com um play back, tenho visto a Glória do Senhor Se manifestar. Com uma pequena equipe, indo a diversas nações, posso perceber a Presença de Deus agindo poderosamente. Aos poucos tenho entendido que um novo tempo, um novo formato, é necessário para prosseguirmos e alcançarmos as Promessas do que Deus tem preparado para realizar em nós e através de nós.

Foi então que, a partir do final de 2010 fui procurada por alguns membros do grupo, separadamente. Um a um compartilharam que Deus estava pedindo que dessem um passo ousado, de fé, e deixassem o DT a fim de viverem outro tempo em suas vidas. O primeiro a conversar comigo foi o Jhony, trompetista. Há anos o Jhony falava comigo do desejo de servir mais, e juntamente com sua esposa, Andrea Lacerda, ele sempre esteve envolvido na evangelização e discipulado de vidas, dirigindo célula em sua casa, fazendo cursos de capacitação, etc. Desta vez, o Jhony me disse que, apesar do DT sempre ter compreendido suas faltas, ele sentia claramente que era hora de dar o passo e se dedicar a este chamado pastoral que ele tem. Nos finais de semana ele participará dos retiros evangelísticos do Impacto Vida, um ministério maravilhoso de Lagoinha que leva não crentes para um acampamento onde são expostos ao encontro com Jesus. Além disso, Jhony vai se dedicar ao ministério Veredas Antigas, cuidando de casais, e outras portas que sei que o Pai abrirá para ele.

Confesso que foi um “baque”, “perder” o Jhony, alguém que sempre vi como uma coluna entre nós. Mesmo me alegrando por ele estar saindo para servir mais no Reino, e sabendo que continua a amizade e a aliança, especialmente com sua esposa, Andrea, a saída dele me levou a buscar o Senhor e a perguntar o que estava acontecendo. O Pai confirmou que essa mudança vinha dEle não apenas para o Jhony, mas para o grupo também. Então, mais mudanças vieram.

O Bruno tem sido nosso baterista há tanto anos, um jovem dedicado e que sempre se sacrificou e se esforçou para honrar os compromissos com o DT. Vi o Bruno menino, e agora, um homem. Deus o abençoou e ele tem sido muito bem sucedido em sua profissão. O Bruno, com apenas 28 anos, dá palestras no Brasil e no exterior, comanda equipes que desenvolvem projetos para diversas empresas e até mesmo para o governo brasileiro (ele já esteve até com a Presidente Dilma!). Este ano, houve várias viagens do DT em que ele não pôde ir. Em uma delas ele estava em Dakar, a trabalho! Em nossa conversa pude ouvir vários testemunhos sobre como o Pai o tem usado para trazer vidas a Jesus (e enquanto ele falava sobre isso, ele chorou. O Bruno no DT é mais calado, e foi lindo ouvi-lo e vê-lo se emocionando!). Sentimos claramente que era chegado o tempo do Bruno sair do DT, ainda que poderemos, sempre que o Senhor assim guiar, contar com ele.

Foi muito difícil “abrir mão” e deixar ir outras pessoas muito próximas de mim no ministério. O Clay e a Grazi me procuraram e compartilharam sobre o novo tempo de Deus pelo qual estão passando. Eles têm filhos pequenos e a dedicação principal a que o Senhor os tem guiado é o cuidado dos seus pequeninos. Eles continuam servindo intensamente no CTMDT, mas não mais como backing vocal do DT. Choramos muito emocionados, agradecendo a Deus por tantos anos juntos, pela amizade, que pedimos ao Pai que nunca passe, ainda que não tenhamos os compromissos dentro do Diante do Trono.

Outra mudança muito difícil, mas também graciosa, veio a partir da conversa que tive com o João e Helena Tannure. Minha amiga tão chegada compartilhou comigo sobre o passo de fé, o salto, o “sair sem saber para onde”, que eles sentem que devem fazer. Eles não saem do DT para se dedicar mais ao ministério de pregadora que a Helena tem. Na verdade, eles sentem que neste próximo ano a Helena vai viajar menos, dedicando-se mais aos filhos, quase todos adolescentes. E, assim como os outros, eles afirmaram que não estão saindo do DT por alguma insatisfação ou falta de concordância. (Estas coisas, nós as superamos há muitos anos, aleluia! Nossa equipe era muito madura, unida e comprometida. Essa condição foi um dos motivos para não querermos que a equipe mudasse!). Mas o Vento sopra para onde quer, e assim são todos os que nascem do Espírito, não é mesmo? Deus nos manda ir, e nós obedecemos.

Não tem sido um tempo fácil para nós, mas temos muita paz de que Deus está provocando todas estas mudanças. Junto com a saída destes irmãos preciosos percebemos que o Pai já estava nos dando também uma nova missão. Há alguns meses iniciamos um projeto de reforma no Ministério de Louvor de Lagoinha. Deus tem voltado nosso coração para dentro de nossa própria igreja. Acreditamos que Lagoinha tem o chamado de ser uma inspiração, e por isso, o que acontecer aqui, Deus poderá fazer refletir em muitas outras igrejas.

A partir deste ano de 2011, o Sérgio assume o Departamento de Produção, dentro do Ministério de Louvor da IBL. O pr José Raimundo é o pastor responsável pelo acompanhamento espiritual e aconselhamentos, e o Sérgio, juntamente com a equipe de base do DT desenvolverá os músicos da Igreja, as equipes de louvor, as produções, gravações, e eventos musicais em Lagoinha. Temos o projeto de uma Escola de Artes, que capacitará uma nova geração, começando pela musicalização infantil e de juniores. Cremos que em poucos anos teremos uma nova cara para os artistas cristãos de nossa cidade, a partir deste projeto. Aliás, a nossa primeira orquestra surgiu como fruto de uma escolinha de música que o Sérgio e a Soraya iniciaram há muitos anos atrás na IBL. Se Deus quiser, em poucos anos, a IBL terá uma orquestra completa, com os músicos de uma nova geração que se levantará!

A partir de agora, o DT ficou menor, mas isso não significa que diminuímos. Acredito que Deus, em Sua sabedoria, está multiplicando esta unção, este amor, levando cada um que está saindo para ir além, assim como fez um dia com a Nívea, o André, a Mariana, e outros que já estiveram conosco e que hoje O servem em tantas áreas do Reino. Para nós, melhor seria se fosse sempre “tempo de abraçar”, mas a Palavra diz que há também o “tempo de afastar-se de abraçar”. É difícil deixá-los ir, mas o “novo”, vem de Deus para cada um deles, e para nós que ficamos também. Mesmo “de longe” (porque esses amigos são para a vida toda!), eles acompanharão o que o Pai está preparando para nós. Acredito que iremos aonde ainda não fomos, e alcançaremos o que não alcançamos ainda, para Sua glória.

Deixo com vocês, uma carta que a querida Helena escreveu aos companheiros do DT, mas que fala também a todos que nos amam e acompanham nosso ministério:

“Queridos amigos, preciosos companheiros, valentes guerreiros que caminham comigo, ensinando, aprendendo e me suportando em amor,

Resolvi escrever uma pequena fração do que se passa dentro de mim e tentar, mais uma vez, dividir com vocês o meu coração.

Nestes 13 anos de Ministério Diante do Trono fizemos muitas viagens juntos, vôos tranqüilos e turbulentos, rápidos e longos, confortáveis e difíceis, comerciais e fretados, mas além de diferentes, todos tinham características peculiares. Por exemplo: a perspectiva de cada vôo foi diferente para cada um de nós, de acordo com o lugar onde tomamos assento, ou ao lado de quem viajávamos, ou até a decisão de cada um. Alguns dormiam, outros admiravam a vista privilegiada, alguns fortaleceram laços de amizade através de longas conversas, outros leram bons livros; todos na mesma aeronave, com o mesmo destino, mas com escolhas diferentes. Assim foram estes 13 anos para mim na aeronave Diante do Trono!

Fiz amigos para toda a vida, aprendi, ensinei, descansei, me esforcei, e tive uma das vistas mais lindas e privilegiadas que os viajantes podem ter. Mas, chegou a hora de desembarcar. Para qual conexão? Qual destino? Não faço idéia…

Desde que comemoramos 10 anos Diante do Trono tenho carregado em meu peito a sensação de um ciclo fechado, uma jornada concluída, mas não dei atenção a este sentimento pensando em se tratar apenas do cansaço da caminhada. Comecei então a pedir a Deus uma direção. Pedi que Ele fosse claro e Ele foi, falou comigo de várias formas e, de uma maneira particular e objetiva, falou comigo e com o João Lúcio e entendemos que por mais que queiramos permanecer, o melhor é obedecer a Deus e deixar que Ele faça o que quiser conosco.

Quando olhamos para a Palavra de Deus vemos pessoas sendo movidas do lugar de conforto e segurança para o desconhecido e inseguro mas, também, para o cumprimento da vontade de Deus. Foi assim com Moisés, Abraão, com José, com Ester, com Rute, com Davi, foi assim com o próprio Jesus! Deus não mudou e eu me apego a Ele com confiança e amor crendo que não vivo para mim mesma, como tantas vezes cantei no próprio DT.

Vou carregar comigo, para sempre, cada dia que servi neste ministério. A obra que Deus fez em meu coração nada pode apagar e serei grata por tudo o que Deus fez em mim nestes 13 anos. Meu único projeto agora é cumprir a vontade dEle para este tempo. “Irei contigo onde quer que fores, meu Senhor. O Teu chamado cumprirei na alegria ou na dor”.

Helena Tannure

(Para sempre diante do trono de Deus)”

Aos poucos vamos nos adaptar ao novo ciclo de Deus para o Diante do Trono. Sei que devem existir muitas perguntas, mas para muitas nem eu tenho as respostas. Vamos vivendo, dando os primeiros passos, entrando nas novas portas e caminhos que o Senhor tem aberto para nós. Tenho um sentimento bom, de grande expectativa do que viveremos a seguir. Contamos com suas orações, na certeza de que o que amamos, mais do que a forma, é a essência, e essa não muda. Diante do Trono, mais que um nome, é nosso estilo de vida. Cristo em nós, a essência, continua sendo nossa esperança da Glória.

Ana Paula Valadão Bessa

Ministério de Louvor Diante do Trono.


Fonte: Ana Paula Valadão

Dupla assalta igreja evangélica em Olinda e agride pastor

Uma igreja evangélica, que fica na avenida Presidente Kennedy, em Olinda, Pernambuco, foi invadida por dois homens por volta das 22h30m deste domingo.

Cerca de 40 pessoas participavam de um culto, quando foram surpreendidas pelos bandidos, que fecharam as portas e anunciaram o assalto. Os bandidos humilharam alguns fiéis e agrediram o pastor com um tapa no rosto.

De acordo com a polícia, eles simularam estar armados e roubaram uma aliança e um celular. Durante a ação, o presbítero reagiu e conseguiu dominar um dos assaltantes, que acabou e batendo a cabeça no chão. Júnior César de Paula, de 24 anos, precisou de atendimento médico. Depois, Júnior César foi encaminhado à delegacia de Peixinhos e autuado por assalto.

Na manhã desta segunda-feira, ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel). Ele estava muito machucado, pois foi linchado pelos fiéis. O outro assaltante, ainda não identificado, conseguiu fugir com o material roubado.

A insegurança nas igrejas está se tornando uma constante na Região Metropolitana do Recife. Na última quarta-feira, uma igreja adventista foi invadida pela segunda vez em Maranguape I, Paulista. O bandido levou dinheiro, documentos e celulares e chegou a ameaçar alguns fiéis.

Fonte: O Globo online

Aposentadoria depois do púlpito

Previdência para pastores ainda é negligenciada no Brasil, mas igrejas começam a pensar mais seriamente no assunto.

Seguridade social, no Brasil, é tema dos mais espinhosos. Abalado por prejuízos que se acumulam ano a ano, fraudes monumentais e desigualdades que privilegiam um pequeno grupo de aquinhoados em detrimento de milhões de segurados que vivem à míngua, o sistema previdenciário nacional caminha para o colapso. Previsões mais pessimistas apontam que, por volta da década de 20 deste século, o equilíbrio atuarial, hoje mantido graças a generosos aportes do Tesouro Nacional, irá definitivamente para o espaço. Não haverá mais como garantir o pagamento dos benefícios que até lá serão concedidos, já que o número de trabalhadores ativos será semelhante ao de aposentados e pensionistas. O rombo, tanto no setor público – onde está o maior déficit – quanto no privado, já se aproxima dos R$ 50 bi anuais.

Diante das perspectivas sombrias, o trabalhador não tem muito para onde correr. No Brasil, todo empregado formal (ou seja, aquele que tem carteira profissional assinada ou está vinculado por lei ao serviço público) desconta, em média, 11% de sua renda mensal para a Previdência Social. É o chamado sistema contributivo, onde todos destinam parte do que ganham para a formação de um fundo a ser repartido. Os trabalhadores da iniciativa privada recolhem para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), enquanto que os funcionários públicos têm sistemas próprios. Como a conta não fecha e os benefícios, em média, são pequenos, quem tem condições adere aos chamados fundos de previdência facultativos, a fim de garantir uma renda extra na inatividade. Ainda é coisa para poucos – dos segurados do INSS, 70% recebem apenas um salário mínimo por mês. Por isso, a imagem clássica do aposentado de chinelos, pescando com os netos na beira da praia ou regando plantas no jardim, corresponde cada vez menos à realidade. É crescente o número de idosos que precisam trabalhar até a morte para garantir a sobrevivência.

Se a situação já é difícil para quem está vinculado compulsoriamente à Seguridade Social, pior fica para os trabalhadores do mercado informal ou aqueles que exercem atividades que não geram vínculo empregatício. Nesta categoria estão incluídos pastores, missionários e obreiros evangélicos, cuja relação com igrejas e ministérios não é regida pelas leis trabalhistas (ver quadro). Embora o Ministério do Trabalho considere o ofício de ministro religioso como uma ocupação, não existe posição fechada na Justiça especializada, e os trabalhadores da fé, via de regra, não têm qualquer garantia de que seus direitos serão respeitados. Eles transitam numa espécie de limbo jurídico, onde não existe a relação patrão-empregado. E isso, para efeitos previdenciários, pode ser um desastre. É comum encontrar religiosos em fim de carreira dependendo da ajuda familiar ou da caridade alheia para sobreviver. Um fim lamentável para muita gente que, à semelhança do apóstolo Paulo, combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé.

Um exemplo de como o assunto é negligenciado no país é a situação do pastor Valdebam Alves de Almeida. Aos 50 anos de idade, ele vive com a mulher e os três filhos em Santa Teresinha, no agreste de Pernambuco, a 450 quilômetros da capital, Recife. Com dezenove anos de ministério, ele recebe seu sustento da Igreja O Brasil para Cristo, a serviço da qual implanta templos no interior. Homem de fé, tem feito um belo trabalho para o Reino de Deus – mas, em relação às coisas deste mundo, parece totalmente desinformado. “Nunca pensei nesse negócio de aposentadoria, não tenho a menor ideia de como seja”, responde, ao ser indagado sobre previdência. Segundo Valdebam, sua igreja nunca tocou neste assunto com ele. “Nestes rincões, não importa qual seja a denominação, isso não é sequer comentado nas igrejas”, diz.

Penúria

A bem da verdade, o pastor não está totalmente desamparado. Há dois anos, quando sua mulher teve um câncer no útero, a igreja levou-a para São Paulo, custeando todos os exames e a cirurgia. Mas, em relação ao futuro, Valdebam demonstra não saber o que vai acontecer com ele e sua família, quando não puder mais exercer o ministério. Com simplicidade, o obreiro aproveita a ligação do repórter para perguntar: “Será que o irmão sabe me dizer quando eu me aposento?”. Ele diz temer encerrar seus dias como o pastor Zacarias Salvador, célebre evangelista do sertão, que morreu há alguns anos na pobreza absoluta. Durante anos e anos, Zacarias semeou igrejas em localidades ainda virgens para o Evangelho, como Piancó, Teixeira e Olho D’Água. Além de pregar, ele punha literalmente a mão na massa. Segundo Valdebam, o homem participava da construção dos templos e ainda visitava as viúvas e os doentes ativamente. “Mas o fim da vida dele foi muito triste”, lamenta. “Infelizmente, tenho visto irmãos terminarem o ministério em pé de miséria”, preocupa-se.

CRISTIANISMO HOJE não obteve retorno da Igreja O Brasil para Cristo na solicitação de informações sobre a previdência de seus pastores. Na maioria dos casos, a questão é negociada entre o ministro e sua igreja local, mas várias denominações têm montado estruturas próprias ou firmado parcerias com empresas especializadas, a fim de fornecer aposentadorias e pensões a seu pessoal (ver abaixo). Mas, embora semelhantes, os termos previdência e providência, inclusive a divina, nem sempre combinam, ainda mais quando o pastor não procura garantir alguns direitos ao longo da vida. “Jamais pensei em aposentadoria na velhice, nem exigi nada de igreja nenhuma que liderei”, reconhece o evangelista Clério Boechat de Oliveira, de 97 anos. O passado missionário, quando percorria a região de Maricá (RJ) em lombo de burro anunciando a Palavra de Deus, não lhe rendeu nada material além de uma aposentadoria por velhice, de um salário mínimo, ou 510 reais – o piso nacional da Previdência.

Para conseguir mais que isso, Clério teria que ter contribuído para o INSS de maneira mais efetiva, o que não aconteceu. “Eu confiava só no Senhor”, conta o ancião, que afastou-se dos púlpitos quando a saúde lhe faltou. “Ele era apaixonado por missões, vivia para a pregação do Evangelho”, diz a filha Clícia, técnica de enfermagem e dona da casa onde hoje o pastor reside com a mulher, Pearl White, de 88 anos. Segundo ela, é a família que não os deixa passar fome. “Graças a Deus, eu e meus irmãos podemos ampará-los”, revela. “Mas minha mãe já sofreu cinco derrames e dois enfartes. Como seria se eles tivessem de comprar remédios, pagar médicos, além de comida e moradia, com o que ganham?”, indaga. “O abandono é uma dura realidade”, constata.

“O apoio a obreiros na terceira idade em nosso país é muito frágil, para não dizer negligente”, concorda o pastor Pedro Luis da Silva, da Igreja Batista Independente Sertaneja. Como diretor do Seminário da Juventude Evangélica da Paraíba (Juvep), ele percorre o Nordeste desenvolvendo seu trabalho missionário e encontra casos chocantes. “Às vezes, o próprio pastor não dá importância à questão. Noutros casos, falta planejamento das igrejas”, avalia Pedro, cuja contribuição previdenciária é paga pela entidade que dirige.

Previdência complementar
No contexto urbano, onde há mais acesso à informação, a situação é diferente. Pastores de igrejas de médio e grande porte contam com o incentivo de suas organizações para que planejem devidamente sua carreira. Mesmo assim, é preciso haver controle. Na Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio de Janeiro, a direção responsabiliza-se pelo recolhimento ao INSS. “A primeira coisa que fiz quando assumi a presidência administrativa do ministério foi tirar os carnês das mãos dos pastores”, diz a pastora Claudete Brito. “Como não há desconto fixado em folha, eles acabavam decidindo quando e quanto pagar, e não o faziam com regularidade”.

Segundo ela, o problema nas igrejas aumenta porque os pastores muitas vezes são negligentes consigo mesmos. Na Maranata, um contador contratado é responsável pelo setor. A estratégia se mostrou tão acertada que a igreja decidiu se encarregar ainda do pagamento dos planos de saúde de seus pastores e das respectivas famílias. Os dois valores não são debitados da remuneração. “O objetivo é que nossos obreiros possam se aposentar pelo teto previdenciário”. Hoje, este valor é de aproximadamente R$ 3,5 mil. “Toda essa preocupação se fez necessária devido às tristes experiências que, infelizmente, vemos todos os dias com pastores, missionários e suas viúvas também”, encerra Claudete.

Já a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) optou, há 15 anos, pelo estabelecimento de um fundo próprio de pensão. O IPBPrevi, firmado em parceria com o Banco do Brasil, funcionava em sistema de repartição: o pastor pagava um terço da contribuição, a igreja local, outro tanto, e o Supremo Concílio da denominação complementava o recolhimento. O sistema foi mantido até o ano passado, quando a Comissão de Previdência, Saúde e Seguridade (CPSS) da IPB – entidade cujo objetivo é instituir e acompanhar o desempenho de planos de complementação de aposentadoria voltados aos pastores e funcionários da igreja – resolveu migrar para outra instituição previdenciária, o Banco Icatu, após uma licitação com dez outras empresas. O relator da CPSS, pastor Antônio de Oliveira Júnior, explica que a mudança visou a adequar o produto às necessidades dos segurados: “Fizemos uma avaliação do plano antigo e vimos no mercado que era melhor mudar de imediato para outro que tivesse um desenho mais rentável”.

Acontece que o modelo anterior perdeu a capacidade de, ao contrário do que foi prometido na época de sua contratação, garantir um benefício previamente estipulado. O pastor projetava um valor que gostaria de receber no futuro, e a contribuição levava em conta esta simulação, assim como a idade do segurado. O rompimento do contrato provocou polêmica entre a liderança da igreja. “Houve quem manifestasse sua indignação publicamente, como foi o caso do ex-presidente do Supremo Concílio, o reverendo Guilhermino Cunha”, conta uma fonte que pede para não ser identificada para evitar atritos com a cúpula da denominação. Foi justamente na gestão do atual pastor da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro que o IPBPrevi foi instalado.

Guilhermino nega que tenha se aborrecido com a mudança: “A prova de que me comprometi e acreditei desde o início é que sou o beneficiário nº 001”, diz. “Quando foi feito, o plano era excelente, mas recentemente não era mais um bom negócio”, admite. Ele conta que, ao contrário de colegas que migraram para o Icatu em novas condições, preferiu liquidar seu plano, que teria fim em 2011, e receber o capital investido todo esse tempo. Só que o valor, de R$ 85 mil, sofreu tributação fiscal. Resultado: o pastor, que desejava investir em imóveis, amargou prejuízo.

Na Assembleia de Deus, 2010 também promete ser de mudanças na área previdenciária. A Convenção Geral da denominação (CGADB) anuncia para este ano o lançamento de um plano de aposentadoria complementar para seus mais de 35 mil filiados. “Até agora, não temos nenhum sistema de aposentadoria, apenas um caixa beneficente que, em alguns casos, complementa o benefício”, informa o pastor Cyro Mello, secretário-adjunto da CGADB. Contudo, ele alega que obreiros inativos em situação de penúria são coisa do passado na Assembleia de Deus. “Hoje, se houver algum caso, embora eu desconheça, pode ocorrer por ignorância nas regiões mais remotas. Mas conscientizar a igreja dessa necessidade tem sido uma luta nossa”, diz o pastor. De acordo com ele, sempre fez parte das atribuições das convenções regionais ou estaduais orientar as congregações no sentido de negociar diretamente a cobertura previdenciária com seus pastores, a maioria dos quais são segurados do INSS como autônomos.

Planejamento

O pastor presbiteriano Isaías de Souza Maciel, presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil (Omeb), defende que todo líder religioso procure se informar e tomar as providências no sentido de se prevenir não só em relação ao futuro, mas também diante de fatalidades – como nos casos de invalidez permanente ou de morte, nos quais a Previdência Social ampara o trabalhador e suas famílias. “Não me refiro apenas aos pastores, mas também aos zeladores e toda a equipe de trabalho das congregações”, destaca Maciel. Para ele, é preciso superar certos constrangimentos. “Até pastores experientes ficam melindrados em tratar disso com suas congregações. Mas essa é uma atitude perigosa, que o desvaloriza e que poderá ter um desdobramento terrível”, alerta. O dirigente da Omeb, entidade que congrega cerca de 15 mil religiosos em todo o país, diz que é preciso compartilhar responsabilidades. “A conta deve ser dividida entre os obreiros e as igrejas. Temos visto inúmeros casos de homens de Deus totalmente desamparados na velhice”, lamenta o líder.

Para o pastor Lélio Barros, hoje com 88 anos, a solução foi um bom planejamento de vida. Sentindo-se chamado pelo Senhor para o evangelismo, ele manteve uma dupla jornada durante muitos anos: além das tarefas espirituais, dedicava-se ao seu escritório de contabilidade. “Demorei para assumir o ministério porque temia pelo meu futuro”, diz ele, que prestou serviços a empresas de grande porte sem abrir mão da obra de Deus. “Por causa disso, nunca pastoreei igrejas grandes. Estive à frente de dezenas de trabalhos, mas quando chegávamos à marca de 150 membros, eu sentia no coração o desejo de investir em outra congregação, menor ou mesmo inexistente”, conta Lélio, que hoje mora com a mulher num apartamento próprio na Zona Sul de Niterói (RJ). “Minha decisão de ter continuado trabalhando como contador hoje me proporciona uma aposentadoria tranquila.”

Na forma da lei
O Ministério do Trabalho define que são ministros de confissão religiosa aqueles que, entre outras atividades, “realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos, pesquisam a doutrina e transmitem ensinamentos religiosos”, além de praticar “vida contemplativa e meditativa”. A natureza de tais atribuições, bem como o tipo de vínculo que os liga a suas organizações eclesiásticas, faz com que o trabalho religioso, no Brasil, não seja regulamentado como as profissões seculares. Segundo o artigo 12 no da Lei 8.212/91, eles também são contribuintes obrigatórios, individuais, do sistema de Previdência oficial – mas não há vinculo do pastor, para fins previdenciários, com a igreja. Ou seja, se a congregação quiser assumir o ônus das contribuições, deverá fazê-lo por mera liberalidade, sem obrigação legal.

A Instrução Normativa n° 3, de 14 de julho de 2005, define que a contribuição social previdenciária do ministro de confissão religiosa deve ser de 20% sobre o valor declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição. Outro ponto importante: não existe incompatibilidade entre o recebimento de benefícios da Previdência oficial, mantida pelo INSS, e de planos privados. Assim, as duas contribuições podem ser feitas simultaneamente, proporcionando no futuro duplo benefício. Pode-se ainda optar pela aquisição de um seguro de vida. Neste caso, com mensalidades relativamente baixas, é possível garantir uma boa cobertura ao cônjuge sobrevivente ou aos filhos. Mas atenção – geralmente, o benefício só é pago na ocorrência de morte acidental do titular.

Prevendo o futuro
De modo geral, as igrejas evangélicas promovem o recolhimento de seus pastores junto à Previdência oficial, com ou sem desconto no salário, ou estabelecem que cada um contribua através do chamado carnê de autônomo. Mas algumas denominações têm planos próprios ou estabelecem convênios com empresas especializadas em previdência privada:

Convenção Batista Brasileira (CBB) – Cada congregação é autônoma para definir a questão com seu pastor. Há igrejas que assumem o compromisso de fazer os recolhimentos junto à Previdência Social, incorporando-os ao pacote de remuneração. Outras entendem que é obrigação de cada ministro contribuir com o valor que quiser sobre seus rendimentos. Ultimamente, muitos ministros batistas têm sido contemplados pelas congregações que lideram com planos de previdência privada, a fim de complementar o que receberão do INSS.

Igreja Congregacional – De acordo com o pastor Ivo Lídio Köhn, presidente da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (UIECB), são os pastores que pagam a sua contribuição ao INSS como contribuintes autônomos. Os obreiros mais jovens, diz ele, estão sendo orientados a ingressar também num plano de previdência privada. A UIECB mantém um seguro para o pastor e sua família, que gera um pecúlio em caso de morte do titular. Em relação a obreiros inativos e viúvas de pastores, Köhn diz que a denominação tem procurado ampará-los na medida das possibilidades.

Assembleia de Deus – A principal convenção da denominação, com cerca de 35 mil filiados, anuncia para este ano a instituição de uma previdência complementar a seus ministros, em parceria com uma empresa privada. As igrejas locais negociam diretamente a cobertura previdenciária com seus pastores.

Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) – Todos os pastores, ao ingressar no ministério em tempo integral, são orientados a manter em dia o carnê do INSS. No caso dos obreiros que também atuam no mercado de trabalho secular, a Quadrangular os estimula a fazer contribuições autônomas, caso o recolhimento feito por suas empresas não atinja o teto estabelecido pela Previdência oficial.

Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) –No início, a previdência dos pastores luteranos no Brasil estava vinculada a caixas de aposentadoria da Alemanha, sede da denominação. Em 1916, surgiu a Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Pastores (CAPP), mais tarde substituído pelo Fundo Especial de Ressarcimento e Amparo Pecuniário. Desde 1993, a IECLB mantém o Luterprev – Entidade Luterana de Previdência Privada.

Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – Há 15 anos, oferece planos de previdência complementar a seus pastores. Os custos são divididos entre o titular, a igreja local e o Supremo Concílio da denominação. O objetivo é complementar a renda que cada um receberá do INSS na inatividade.

Fonte: Cristianismo Hoje

Uma mensagem a todos os membros de Evangeliza Brasil

A AMME Evangelizar dedicou 2011 como "O ano dos ceifeiros". Esse é um ano para lembrarmos que ainda há bilhōes de pessoas sofrendo desesperadas, perturbadas, angustiadas. Deus quer reconciliá-las consigo em Cristo. Só assim terão paz. Mas para que isso aconteça, precisamos de trabalhadores!
Precisamos de gente disposta a investir seu tempo, recursos e talentos na obra para a qual o Senhor nos chamou. Em Mateus 9:35-38 Jesus nos instruiu assim: "Rogai ao Senhor da seara para que mande trabalhadores para a sua seara". Para ajudar você, o pastor José Bernardo, líder da AMME, escreveu uma exposição sobre esse texto e queremos lhe presentear com esse livreto.
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