Funcionários de uma grande rede de lojas de Porto Velho (RO) são obrigados pelos patrões a pagar dízimo para uma igreja evangélica. Segundo denúncia feita a O Estadão, mensalmente, cada empregado tem 10% do salário repassado aos cofres da tal igreja. A contribuição é regra fundamental para que o funcionário se mantenha no emprego.
Um candidato funcionário do grupo, que diz ter sido dispensado ainda na entrevista para emprego por não ser evangélico, relata que por ter um bom currículo foi convocado para passar por um processo de seleção em uma loja de eletrodomésticos. Durante a entrevista com o empregador, segundo ele, a primeira pergunta foi sobre sua religião. Ao dizer que era católico, foi eliminado de imediato. O empregador ainda fez questão de dizer que a empresa contrata apenas evangélicos.
O candidato diz que esta não é a primeira vez que passa por tal situação. Em outras lojas já foi preterido por causa da religião e por isso resolveu denunciar. "Nos últimos meses a eliminação e as perguntas sobre religiosidade se tornaram frequentes. Na minha opinião os evangélicos estão tomando conta do comércio e discriminam outras denominações", reforça.
Desempregados confirmam exigência
Outros fiéis da igreja católica também enfrentaram problemas para contratação em lojas da cidade. "Eles nos chamam pelo curriculum, mas na hora da entrevista, esquecem a experiência. Eu posso ser melhor que o outro candidato, mas por ser católico, não consigo o emprego", conta indignado outro candidato a emprego.
Injusto
Quem frequenta a mesma igreja também se diz indignado com a situação, apesar de não ter sentido na pele o preconceito. "Não consigo acredita que esse tipo de problema possa estar existindo. É injusto o que fazem, principalmente em relação a emprego", reforça.
Confira matéria original impressa:
Com informações Estadaoweb / Portal Rondonia / Estadão do Norte
Empresário foi encontrado pelo filho, com um ferimento à bala no peito
O presidente e fundador do grupo de saúde Samcil, Luiz Roberto Silveira Pinto, 75 anos, foi encontrado morto na tarde de segunda-feira em seu escritório, mantido dentro do Hospital Panamericano, no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado no 14º Distrito Policial, o empresário foi encontrado já sem vida pelo filho por volta das 16h30. Ele estava sentado em uma poltrona e tinha um ferimento à bala no peito.
A arma do crime, um revólver calibre 38, foi apreendida no local e encaminhada para perícia. A polícia abriu inquérito para investigar o ocorrido.
A morte do empresário ocorre em meio a uma grave crise financeira que atinge a Samcil. Segundo publicado pelo jornal Valor Econômico no final de março, a operadora de planos de saúde de Silveira Pinto está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde janeiro e colocou à venda três hospitais para sanar dívidas que somam cerca de R$ 70 milhões. Os três hospitais são o Santa Marta, que fica no bairro paulistano de Santo Amaro, o Santo André e o Jardim, estes últimos situados na região do ABC paulista.
TERRA.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado no 14º Distrito Policial, o empresário foi encontrado já sem vida pelo filho por volta das 16h30. Ele estava sentado em uma poltrona e tinha um ferimento à bala no peito.
A arma do crime, um revólver calibre 38, foi apreendida no local e encaminhada para perícia. A polícia abriu inquérito para investigar o ocorrido.
A morte do empresário ocorre em meio a uma grave crise financeira que atinge a Samcil. Segundo publicado pelo jornal Valor Econômico no final de março, a operadora de planos de saúde de Silveira Pinto está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde janeiro e colocou à venda três hospitais para sanar dívidas que somam cerca de R$ 70 milhões. Os três hospitais são o Santa Marta, que fica no bairro paulistano de Santo Amaro, o Santo André e o Jardim, estes últimos situados na região do ABC paulista.
TERRA.