segunda-feira, 18 de abril de 2011

Deus vai abençoar - Motorista vítima das chuvas no RJ encontra R$ 74 mil e devolve ao dono Dinheiro foi esquecido por passageiro na poltrona de um ônibus. Agricultor contou que vendera carro para pagar tratamento de saúde da filha.

Vítima das chuvas que assolaram a Região Serrana do Rio em janeiro deste ano, o motorista de ônibus Joilson Chagas se deparou com uma provação. Depois de perder a casa da tragédia, após uma viagem de trabalho, entre Nova Friburgo e a capital fluminense, ele encontrou R$ 74 mil e devolveu ao dono.
Era a primeira viagem do dia e na chegada, depois da vistoria de rotina no veículo, feita após a saída dos passageiros uma surpresa: encontrou um celular e um pacote com documentos e o dinheiro perto da janela da poltrona de número 13. “Cheguei e vi um pacote enrolado com um papel e um celular. Tirei, botei em cima da poltrona e verifiquei que era dinheiro. Muito dinheiro. Peguei, desci do carro e falei: ‘meu Deus, o que é que eu faço?’. É tentador”, admitiu o motorista.
Na volta ao terminal, viu um homem chorando e, sem saber que era o verdadeiro dono do dinheiro, foi perguntar o que tinha acontecido. “Ele disse que tinha perdido um documento no Centro do Rio. Eu perguntei o que era e vi que tudo o que ele tinha perdido estava comigo, dentro do ônibus. Eu perguntei se o celular dele era o que estava comigo e ele entrou em desespero. Acho que imaginou que eu estava com o dinheiro dele. Chamei ele num canto, conferi identidade, a passagem, tudo foi confirmado e fiz a devolução”, lembra Joilson.
O dono do pacote, que pediu para não ser identificado, era um agricultor que mora na Zona Rural de Friburgo. Segundo ele, o dinheiro era fruto da venda de um veículo que ele usava para escoar a produção e seria usado para pagar o tratamento de saúde de uma filha adolescente. Quando recuperou o pacote, chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil ao motorista, que recusou a oferta.
“Dê a César, o que é de César. Dê a Deus o que é de Deus. É bom a gente usufruir do que é nosso. O que não é nosso tem que ser devolvido. Fiz o que era certo. A melhor coisa que tem é você deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo”, resumiu Joilson.
 

G1

É PRECISO INVESTIGAR, SIM, SE O ASSASSINO DO RIO TINHA VÍNCULO COM TERRORISMO ISLÂMICO



Um delegado havia comentado que cartas deixadas por Wellington Souza, o assassino da escola do Rio, fazia referências ao islamismo. Um dos textos divulgados logo depois da tragédia aludia a alguma seita cristã. Segundo o homicida-suicida, membros de sua família e ele próprio eram testemunhas de Jeová. E não se falou mais em islamismo. Reportagem exibida no Fantástico de ontem — não tinha visto, mas leitores chamaram a minha atenção —, no entanto, recolocam a questão. O vídeo segue abaixo. Transcrevo o trecho mais importante. Comento depois:


Transcrição de um trecho
(…)
Em nota, a liderança das Testemunhas de Jeová no Rio de Janeiro diz que “o homem que cometeu os crimes bárbaros na Escola Municipal Tasso da Silveira não era membro da religião das Testemunhas de Jeová.” E expressa “solidariedade às famílias das vítimas”.
Nos últimos anos, Wellington parece se interessar também por outra religião: o islamismo. Uma das irmãs do atirador disse à polícia, em depoimento, que Wellington passou a freqüentar uma mesquita no Centro do Rio. Na carta, ele relata um conflito:
“Já errei com minha família, mas eu mudei com o alcorão e eles não confiam em mim…”

Wellington faz referência ao que seria um grupo. E relata dividir o próprio tempo entre orações e reflexões sobre o terrorismo.
“Estou fora do grupo, mas faço todos os dias a minha oração do meio-dia, que é a do reconhecimento a Deus, e as outras cinco, que são da dedicação a Deus e umas quatro horas do dia passo lendo o alcorão. Não o livro, porque ficou com o grupo, mas partes que eu copiei para mim. E o resto do tempo eu fico meditando no lido e algumas vezes meditando no 11 de setembro”.

Para o professor de Teologia, a mudança é um sinal claro da confusão mental de Wellington: “Acharia muito difícil um Testemunha de Jeová realmente trocar Jesus por Maomé. Não é que seja contraditório, que seja um contra o outro, mas acho meio complicado um fanático por Jesus ser fanático por Maomé, acho difícil acontecer”.

O sheik Jihad Hassan diz que Wellington não era muçulmano e afirma categoricamente:
“A religião islâmica proíbe esses atos. A religião islâmica não dá amparo, não ensina, a religião islâmica não dá esses ensinamentos, ela não acolhe esse tipo de pessoa, esse tipo de pensamento, a religião islâmica ensina o bem. Ensina a preservar a vida, e não a tirar a vida”.
Apesar de viver em aparente isolamento, Wellington Menezes de Oliveira deixou muitas pistas que precisam ser seguidas para entender qual foi o caminho que o levou a praticar tal barbaridade. Seguir essas pistas não é um trabalho fácil, porque é preciso separar o que é fato, realidade, do que é pura ficção.
Documentos como os que o Fantástico apresenta levantam muitas perguntas, que precisam ser respondidas. Por exemplo: Wellington participou de algum grupo extremista, com ligações até no exterior, como diz nos papéis? Ou isso é apenas fruto de uma imaginação fértil e doentia?
No manuscrito, Wellington volta a citar o “grupo” e o nome de alguém que teria vindo do estrangeiro se repete: Abdul.
“Tenho certeza que foi o meu pai quem os mandou aqui no Brasil. Ele reconheceu o Abdul e mandou que ele viesse com os outros precisamente ao Rio, porque quando eu os conheci e revelei “tudo” a eles eu fui “muito” bem recebido e houve uma grande comemoração”

No mesmo trecho, ele diz algo que pode ser uma referência ao atentado de 11 de setembro. O tal Abdul parece ter se vangloriado de quase ter participado do atentado às torres gêmeas, uma fanfarronice para impressionar Wellington, se for verdadeira essa interpretação:
“E o Abdul teve uma conversa comigo e me revelou que conheceu meu pai e que chegou a comprar uma passagem para um dos voos, mas não fazia parte do plano e usou uma identidade com algum dado incorreto pensando no futuro para não reconhecerem ele”.
Mais adiante, surge um novo nome, Phillip. E sinais de desentendimento dentro do grupo.
“Tive uma briga com o Abdul e descobri que o Phillip usava meu PC para ver pornografia. Com respeito ao Phillip, eu já esperava isso. Mas do Abdul eu não esperava isso. Nos dávamos bem e ele sempre foi flexível nas nossas conversas e dessa vez ele foi muito rígido.”
O motivo da briga teria sido uma menina, de uma certa igreja, que Wellington teria tentado levar ao grupo:
“É que eu resolvi falar sobre a menina que me convidou a ir à igreja dela e antes de eu terminar, ele já foi cortar ela logo no início, ao invés de ouvi-la. Depois disso ele me ligou umas vezes e eu disse que estou saindo por respeito ao grupo”
Wellington também manifesta vontade em conhecer países de população islâmica:
“Pretendo trabalhar pra sair desse estado ou talvez irei direto ao Egito.”

Além da carta, a polícia encontrou uma folha com anotações soltas, e uma referência à Malásia, um país de maioria islâmica, onde há alguns dos edifícios mais altos do mundo. Ele anota que é preciso verificar as condições climáticas da Malásia em setembro, mês dos ataques de 2001 em Nova York. Sinais de uma mente delirante, obcecada por atentados:
“Retornar fotos e dados sobre tais condições climáticas na Malásia no mês de setembro”.

A fixação pelo terrorismo tinha sido percebida por pessoas que conviviam com Wellington, como o barbeiro que o atendia há sete anos. À polícia, ele disse que “no último ano Wellington passou a deixar a barba crescer, atingindo o comprimento até o peito”. Quando brincou com Wellington, dizendo que cortaria a barba dele, o cliente o impediu, dizendo: “Vou ser expulso”.
O barbeiro entendeu que Wellingon se referia ao grupo de islamismo, pois ele dizia que o islã era a religião mais correta, e que estava estudando o alcorão. De tudo o que veio à tona, não há dúvida de que o assassinato dos 12 alunos foi obra solitária de Wellington. Mas os manuscritos revelados pelo Fantástico podem levantar uma ação paralela: o atirador teve contato com algum grupo radical? Abdul e Phillip existem? A polícia vai investigar?
“Eu acho que é uma necessidade. Nenhuma prova pode ser excluída. Há necessidade de se buscar tudo, desde uma simples suspeita. Se a gente pensar num quebra-cabeça, e uma investigação é sempre um quebra-cabeça, uma peça pequena pode estabelecer várias ligações e pode dar a solução para a montagem de um mosaico. Tudo é importante numa investigação. Qualquer policial sabe muito bem disso”, avalia Walter Maierovitch, jurista especializado em criminologia.
Voltei
Estou entre aqueles que consideram que o assassino suicida fez o que fez porque estava mentalmente perturbado — esquizofrênico, esquizóide, psicopata, sei lá… OS FATOS, NO ENTANTO, E NÃO OS PRECONCEITOS, indicam que seu eventual contato com o extremismo islâmico no Brasil tem, sim, de ser investigado — ainda que, existindo, isso  eventualmente não tenha relação direta com o que aconteceu.
Note-se que essa aproximação não é apontada só pelas cartas. Uma irmã sua diz que ele tinha passado a freqüentar uma mesquita. O barbeiro informa que ele se referia ao islamismo como a religião correta. “Abdul” e “Phillip” existem? Se existirem, as mensagens que Wellington deixou indicam que não são exatamente boas companhias.
Descartar a aproximação ou uma tentativa de conversão por conta das incompatibilidades entre islamismo e cristianismo, como faz o professor de teologia, é bobagem. Conversão religiosa não pede congruência entre o que se era e o que se passa a ser — aliás, o antes e o depois são necessariamente incongruentes.  Quanto ao sheik Jihad Hassan, um pouco mais de rigor não faria mal. Existem o islã pacífico e o violento, não é mesmo? Ou ele nega que os afegãos que massacraram recentemente funcionários da ONU fossem islâmicos? Podem até ser maus islâmicos, mas são.
O rapaz queimou o seu computador e ainda deixou uma mensagem para a Polícia sugerindo que era inútil tentar encontrar pistas; eles estaria protegendo seus amigos… Tudo delírio?
Terroristas no Brasil
Se não houvesse notícia sobre a atuação de extremistas no Brasil, todos poderíamos ficar mais tranqüilos. Mas a verdade é que há. Reportagem de capa da VEJA da semana passadaoutra publicada nesta semana tratam das raízes que o extremismo islâmico fincou no Brasil. Isso é fato inquestionável; nada tem de delírio.
Se algum grupo pretende montar uma célula extremista no Brasil, mobiliza gente como Wellington? Depende o propósito. Se alguém estivesse em busca de um doidivanas capaz de tudo, não de um de formulador, ele parecia uma pessoa bastante “cooptável”, certo? Não pensem que os homens-bomba são mentalmente muito mais saudáveis do que o maluco daqui. Também eles são movidos pelo ódio a tudo aquilo que admiram.  Sendo verdade que ele manteve esses contatos, nota-se que houve também o distanciamento. Poderia estar sendo preparado para coisa muito diferente, mas as vozes de sua mente perturbada podem ter triunfado sobre as eventuais vozes perturbadas de estranhos interlocutores. Não sei se sua narrativa é falsa. Verossímil, ao menos, e boa parte ao menos, ela é.
O terrorismo já opera em solo brasileiro, como está evidenciado. Se essa gente começar a se aproximar dos Wellingtons da vida, poderemos colher frutos bem desagradáveis. Lembrem-se que uma célula do terror iraniano cometeu dois atentados contra judeus na… Argentina! Um dos mentores do ataque, demonstrou a VEJA na semana passada, entre e sai do Brasil quando lhe dá na veneta.
Por Reinaldo Azevedo

PERIGO NO BRASIL , O RADICALISMO ISLÂMICO TEM PREPARADO AS SUAS BASES -

http://www.losgauchosjudios.com/imagenes/noticias/irani.jpg Um dos malfeitores mais procurados do mundo, o iraniano Mohsen Rabbani ministra cursos de formação religiosa para brasileiros pobres aliciados no interior do país


O homem acima, de barba branca, coberto pela veste marrom e com a cabeça envolta num turbante, é o iraniano Mohsen Rabbani. Entre as dezessete pessoas que o cercam, há oito brasileiros. Rabbani é considerado por essas pessoas um professor. A sala de aula fica em Qom, cidade-do Irã que é sagrada para os muçulmanos xiitas. Convertidos ao islamismo, os jovens brasileiros viajaram com todas as despesas pagas com o objetivo oficial de aprofundar seus conhecimentos sobre a religião. O proselitismo e o arrebanhamento de adeptos são comuns a todas as crenças. Nesse caso, porém, existem distorções preocupantes. Rabbani não é um professor qualquer. VEJA revelou há duas semanas que, além de ostentar a condição de um dos terroristas mais procurados do mundo, ele também é responsável pelo recrutamento de jovens brasileiros para cursos de formação religiosa. O que esse terrorista apontado como executor de um dos mais sangrentos atentados da história e responsável pela morte de mais de uma centena de pessoas pode estar ensinando aos brasileiros é, no momento, uma das principais preocupações das autoridades. As pistas descobertas até agora para desvendar esse mistério não são nada alentadoras.

O professor Rabbani é procurado por sua participação em atos de terrorismo desde 9 de novembro de 2006. Sua captura é considerada tão vital que a Interpol o incluiu na chamada difusão vermelha, a seleta lista dos homens mais procurados do mundo. A ordem internacional de prisão contra Rabbani foi expedida pela Justiça argentina. Ele é apontado como um dos mentores dos dois atentados contra alvos judeus em Buenos Aires, que mataram nada menos que 114 pessoas em 1992 e 1994. Rabbani era funcionário da Embaixada do Irã na capital argentina e teria atuado não só na elaboração como também na execução dos atos terroristas. Com status de diplomata, hoje ele é protegido do regime do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad - e o responsável pela arregimentação de seguidores em toda a América Latina (veja documento na pág. 68), que se dá mediante promessa de influência religiosa e também de dinheiro. Chama atenção o esforço de Rabbani em amealhar seguidores em regiões pobres do Brasil sem nenhuma tradição ligada ao Islã.

Rabbani representa um grave risco para a segurança, inclusive do Brasil. Na Argentina ele difundiu sua visão do Islã radical, extremista e violento, que resultou em dezenas de vítimas nos ataques terroristas em Buenos Aires. Agora, baseado no Irã, ele continua a desempenhar um papel significativo na propagação do extremismo na América Latina, disse a VEJA o promotor Alberto Nisman, chefe da unidade especial do Ministério Público argentino encarregada de investigar os atentados.

O aliciamento de brasileiros para os cursos de Rabbani no exterior vem sendo acompanhado há quatro anos pela Polícia Federal e pela Abin, o serviço secreto do governo. É o próprio Rabbani, com a ajuda de pessoas de sua confiança, quem escolhe os que devem embarcar. De 2007 até hoje, três grupos de brasileiros já visitaram o Irã. Há razões de sobra para tamanha vigilância. O curso tem, de fato, um forte conteúdo religioso. Mas não é isso o que preocupa. Alunos de uma das turmas de Rabbani já confidenciaram que durante as viagens visitaram instalações do grupo radical libanês Hezbollah, organização considerada terrorista por muitos países, entre eles os Estados Unidos. Relatórios aos quais VEJA teve acesso apontam os cursos do professor Rabbani como uma porra de entrada para o terrorismo. De acordo com esses documentos, as aulas são usadas para fazer pregações radicais e incluem treinamentos em campos militares.

A 180 quilômetros do Recife, no agreste pernambucano, a cidade de Belo Jardim é o mais ativo centro de recrutamento dos extremistas. Dos oito brasileiros selecionados para a primeira turma, levada ao Irã no fim de 2007, quatro eram de Belo Jardim. Um irmão de Mohsen Rabbani que morava em Curitiba cuidou pessoalmente do recrutamento. Hoje, a cidade pernambucana de 58000 habitantes merece constante atenção de agentes da Polícia Federal e da Abin. Entre os brasileiros aliciados estão um mototaxista, um professor primário, um funcionário do Banco do Brasil e um professor de inglês - todos de famílias humildes. Erlan Batista Machado, o mototaxista, nunca tinha entrado num avião até o dia em que embarcou para São Paulo, e, de lá, para o Irã, onde fez o curso a convite do iraniano Rabbani. No Irã, ganhou um novo nome: Sayd. Abordado por VEJA, Erlan disse que aceitou o convite porque queria conhecer mais sobre o Islã. Foi uma experiência maravilhosa, afirmou. Ele contou que nunca teve contato com terroristas nem com grupos radicais.

A reação do professor João Adriano Oliveira foi a mesma ao ser indagado sobre o assunto: Foi apenas um curso de religião. João Adriano, que dá aulas numa escola pública da cidade e diz dominar o idioma árabe, era um líder natural do grupo formado em Belo Jardim. Rebatizado com o nome de Abw Husayn, cabia a ele fazer os contatos com o irmão de Rabbani e com o Irã. As despesas de viagem foram pagas por uma fundação coordenada por Rabbani e patrocinada pelo governo de Ahmadinejad. João e seus colegas de curso receberam também pequenas quantias em dinheiro no período de permanência no Irã. Voltaram com a promessa do próprio Rabbani de que ele doaria 350000 dólares para a construção de uma mesquita na cidade.

Mensagens trocadas entre o grupo e interceptadas pela polícia brasileira revelam que o objetivo do recrutamento de brasileiros e de suas viagens ao Irã envolve mais do que a iluminação espiritual por meio da religião islâmica. As mensagens contêm evidências de que o grupo e seus chefes no Irã têm algo a esconder. A reportagem teve acesso a e-mails trocados por João Adriano, o Abw Husayn, com Rodrigo Jalloul, um paulista que foi para o Irã há quase quatro anos e por lá ficou hoje, segundo as investigações, ele é o braço direito de Rabbani para assuntos que dizem respeito às atividades clandestinas no Brasil. Em uma mensagem de 5 de abril do ano passado, João Adriano avisa Jalloul, que planejava vir ao Brasil para uma visita, da existência de investigações sobre o grupo: Envolveram a Polícia Federal numa investigação policial sobre lavagem de dinheiro pro Hizbullah. Um dia poderemos falar muito sobre tudo isso, mas creio que até hoje, mais de um ano somos monitorizados (sic). Se vier, o faça em segredo, de última hora e só avise estando na região.

Entre os papéis apreendidos consta um anexo do documento que ilustra esta reportagem. Eles fazem referência ao Hezbollah e reproduzem seu inflamado discurso contra Israel e os judeus. Os alunos do curso de extremismo no Irã trouxeram na bagagem fotos de instalações mantidas pelo grupo libanês em solo iraniano - o roteiro incluiu excursões a diferentes regiões do país e visitas a líderes religiosos e políticos. Não tem nada de terrorismo, o que nós aprendemos aqui é religião, e o senhor Rabbani nos diz que essas acusações contra ele são todas falsas, disse a VEJA Rodrigo Jalloul. Não é o que pensam os responsáveis pela vigilância dos movimentos do terrorista no Brasil. Nosso maior temor é que estejam recrutando soldados para futuras ações terroristas por aqui, e por essa razão devemos redobrar a atenção sobre essas viagens, especialmente porque em breve teremos no Brasil eventos de dimensão planetária, como a Olimpíada e a Copa do Mundo, que podem encorajar essas pessoas a cometer atos extremos, afirma uma das autoridades que cuidam do assunto.

Junto com os recrutados em Belo Jardim viajaram para o Irã jovens da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México. Os laços do grupo com a América do Sul vão além do aliciamento. A Polícia Federal tem informações de que Rabbani veio ao Brasil algumas vezes nos últimos anos. Numa delas, há cerca de três anos, ele se valeu de um expediente com potencial de causar uma crise diplomática. O extremista embarcou em Teerã com destino a Caracas, na Venezuela. De lá, entrou ilegalmente no Brasil. Operado pela estatal iraniana de aviação, o voo Teerã-Caracas era chamado pelos oficiais da inteligência de Aeroterror, por supostamente facilitar o acesso de suspeitos de terrorismo à América do Sul. O conivente governo venezuelano costumava negar o acesso da Interpol à lista de passageiros desse voo. A movimentação do professor Rabbani estava sendo acompanhada. A ideia era prendê-lo no Brasil. Avisada, a Polícia Federal chegou a montar uma operação mas a ordem para desencadeá-la demorou a chegar devido a uma complicada discussão sobre a conveniência política da prisão. O extremista escapou mais uma vez.
Autor: Revista Veja

GRITOS DE ALERTA - Radicalismo islâmico é maior ameaça à segurança global, diz Tony Blair

Tony Blair em entrevista à BBC


O ex-premiê britânico Tony Blair descreveu o radicalismo islâmico como a maior ameaça atual à segurança internacional.
Em entrevista à BBC, Blair afirmou que os seguidores do radicalismo islâmico acreditam que tudo o que fazem em nome de sua causa é justificável, inclusive o uso de armas químicas, biológicas e nucleares.
"Ainda acho que existe uma grande ameaça com a combinação deste movimento extremo e radical e o fato de que, se eles pudessem, usariam armas nucleares, químicas ou biológicas. Acredito que eles usariam se pudessem. E acredito que não se pode arriscar deixar algo assim acontecer", afirmou.
Blair negou, no entanto, que suas próprias ações militares, enquanto ocupou o cargo de primeiro-ministro, tenham estimulado o apoio ao radicalismo e afirmou que a organização Al-Qaeda não é um movimento de resistência a ocupação de soldados estrangeiros no Iraque e Afeganistão.
"A verdade é que os soldados estrangeiros já teriam saído do Iraque e do Afeganistão se não fosse pela campanha de terrorismo movida por estas pessoas. Portanto, quando eles dizem: estamos lutando contra a ocupação estrangeira, é bobagem."
"Por que eles ainda colocam carros-bomba em Bagdá se os soldados americanos estão se retirando? O objetivo deles não é tirar os soldados americanos de Bagdá, o objetivo deles é desestabilizar um governo eleito pelo povo do Iraque", acrescentou Blair.
O ex-premiê comparou o radicalismo religioso, que chamou de "retrógrado" e "patrocinado" pelo Irã, ao "comunismo revolucionário" e disse que "se angustia" sobre como responder a essa ameaça.
"Estas são decisões realmente difíceis, mas o extremismo é tão profundo que os radicais precisam saber que eles enfrentam uma vontade mais forte que a deles", afirmou.
Blair ganhou as manchetes recentemente pelo lançamento de seu livro de memórias, A Journey, que está entre os mais vendidos da Grã-Bretanha.

Kings of Leon mostra em documentário seu passado cristão e seu presente de sexo, drogas e rock n´roll

Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel O filme ainda está em produção, mas sua estréia está prevista para ocorrer no Festival de Filmes de Tribeca, que ocorrerá entre os dias 20 de abril e 1º de maio deste ano.
A banda, que é formada pelos irmãos Jared Followill (baixo), Caleb Followill (guitarra e vocal), Nathan Followill (bateria) e pelo primo deles Matthew Followill (guitarra), aparece no trailer filme bebendo uísque, fumando e gritando uns com os outros. Essas cenas contrastam com outras em que é mostrado vídeos da igreja em que frequentavam onde pessoas louvam, são curadas e são tocadas das mais diversas formas pelo Espírito Santo.
Apesar de terem crescido em um lar cristão onde o pai era um evangelista e a mãe líder de louvor, os irmãos Followill tiveram um momento impactante nas suas vidas com a separação de seus pais. Após anos de luta contra o álcool, Ivan Leon Followill deixou a família e a igreja em 1997.
O episódio foi tão marcante na vida dos irmãos que Nathan, o irmão mais velho, chegou a afirmar que foi neste momento que percebeu que o pai era apenas um humano e que a possibilidade de um mundo perfeito e incorruptível era apenas uma miragem.
Já Caleb Followill disse em entrevista ao The Independent que o divórcio de seus pais foi o que mostrou a ele que evangelistas eram apenas pessoas – e quando a realidade chegou diante de seus olhos, isolou-se e abandonou os estudos.
O trailer do documentário mostra os membros da banda orando juntos. Em relação à sua fé, a banda não sabe se situar. Nathan disse à Pure Music que apesar de saberem que não são santos, sabem que são boas pessoas e com corações bons. Caleb, que já havia sonhado em ser pregador, disse que uma vez nascido no pecado, ele é honesto com isso. Citou também o rei Davi, que apesar de viver segundo o coração de Deus planejou a morte de um de seus generais para casar-se com Bate-Seba – “Assim se ele era homem segundo o próprio coração de Deus, talvez, quando você está no seu momento mais áspero, isto é quando Ele está zelando por você e sorrindo”, disse. Eles ainda vão ocasionalmente a cultos evangélicos.







Fonte: Gospel+

Batalha eleitoral divide evangélicos

Managua, Nicaragua - O pastor pentecostal e ex-deputado Miguel Ángel Casco,dissidente do Partido Liberal Constitucional (PLC), denunciou, esta semana, que o ex-presidente da República, Arnoldo Aleman, novamente candidato à presidência, não quer nada com os evangélicos.
"Fui testemunha, numa ocasião, quando um grupo de pastores chegou a sua fazenda Los Chiles para solicitar-lhe audiência e orar por ele e expor temas de seu interesse. Alemão não os recebeu e isto me doeu", contou Casco em entrevista para a Rádio do Conselho de Igrejas Evangélicas Pró-Aliança Denominacional (Cepad). Casco foi assessor religioso do PLC.
Há três anos, e sugestão renovada recentemente, Casco teria proposto ao deputado Guillermo Osorno, presidente do Partido Caminho Cristão, a Daniel Ortega Reyes, do Partido Movimento de Unidade Cristã (MUC), e a Oscar Tardencilla, do Partido Alternativa Cristã, que os evangélicos fossem unidos ao pleito eleitoral, num mesmo partido, mas que não lhe deram
ouvidos. Hoje, os três partidos estão aliados com a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).
Se for eleito para uma cadeira na Assembléia Nacional, Casco disse que proporá dois projetos de lei, um relativo à Lei de Cultos e outro introduzindo aposentadoria aos milhares de pastores que estão desamparados.
Admoestou que os partidos que esnobarem os evangélicos vão perder milhares de votos, uma vez que eles somam 35% dos 6 milhões de nicaragüenses.

Notícias Cristãs com informações da ALC

Escola de Realengo, Reabre 11 dias Após Massacre Nos primeiros dias, previsão é de que eles tenham apenas atividades lúdicas. Aulas deverão ser repostas gradativamente em até três semanas.

A escola municipal Tasso da Silveira, no bairro Realengo, no Rio de Janeiro, reabre nesta segunda-feira (18), 11 dias depois da tragédia que resultou na morte de 12 estudantes. No final de semana, cerca de 100 pessoas, entre voluntários, funcionários, pais e alunos, pintaram a fachada do prédio de branco. Nas duas primeiras semanas, estão previstas atividades lúdicas, como pintura e música.

A instituição foi palco de uma tragédia que ocorreu na manhã de quinta-feira, dia 7 de abril, quando Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos. Ele, que era ex-aluno da escola, invadiu duas salas de aula e disparou cerca de 60 tiros.

O ataque provocou 12 mortes e deixou 13 alunos feridos. Nas investigações, os policiais descobriram mensagens deixadas por Oliveira, que alegou ter sofrido bulliyng (violência ocorrida repetidas vezes) no colégio.

A Secretaria de Educação do município do Rio programou uma cerimônia denominada reinvenção da escola, reunindo alunos e suas famílias, professores e funcionários.

As salas de aula onde ocorreram os ataques serão remodeladas. A ideia é que se transformem em espaços de leitura e para atividades complementares. As aulas teóricas deverão ser retomadas em duas semanas.



Com informações Revista Voto / G1