INTERNACIONAL - A imprensa secular internacional tem notado a importância sobre o assunto da perseguição religiosa aos cristãos. Como exemplo disso, a publicação alemã Der Spiegel divulgou uma matéria a respeito do crescimento do islamismo e a intolerância religiosa contra os cristãos, citando informações fornecidas pela Portas Abertas Internacional. Leia a matéria na íntegra:
Vítimas do Islã radical – Os mártires modernos do cristianismo
Juliane Von Mittelstaedt, Christoph Schult, Daniel Steinvorth, Thilo Thielke, Volkhard Windfuhr, Eloise De Vylder
A ascensão do extremismo islâmico coloca uma pressão cada vez maior sobre os cristãos que vivem em países muçulmanos, que são vítimas de assassinatos, violência e discriminação. Os cristãos agora são considerados o grupo religioso mais perseguido em todo o mundo. Paradoxalmente, sua maior esperança vem do Islã politicamente moderado.
Kevin Ang é mais cauteloso hoje em dia. Ele espia ao redor, dá uma olhada para a esquerda para a longa fileira de lojas, e depois para a direita em direção à praça, para checar se não há ninguém por perto. Só então o zelador da igreja tira sua chave, destranca o portão, e entra na Igreja Metro Tabernacle num subúrbio de Kuala Lumpur.
A corrente de ar vira páginas queimadas da Bíblia. As paredes estão cobertas de fuligem e a igreja cheira a plástico queimado. A Igreja Metro Tabernacle foi a primeira de onze igrejas a serem incendiadas por muçulmanos revoltados – tudo por causa de uma palavra: “Alá”, sussurra Kevin Ang.
Tudo começou com uma questão – se os cristãos daqui, assim como os muçulmanos, poderiam chamar seu deus de “Alá”, uma vez que eles não têm nenhuma outra palavra ou língua à sua disposição. Os muçulmanos alegam que Alá é deles, tanto a palavra quanto o deus, e temem que se os cristãos puderem usar a mesma palavra para seu próprio deus, isso poderia desencaminhar os fiéis muçulmanos.
Durante três anos isto era proibido e o governo confiscou Bíblias que mencionavam “Alá”. Então, em 31 de dezembro do ano passado, o mais alto tribunal da Malásia chegou a uma decisão: o deus cristão também poderia ser chamado de Alá.
Os imãs protestaram e cidadãos enfurecidos jogaram coquetéis Molotov nas igrejas. Então, como se isso não bastasse, o primeiro-ministro Najib Razak declarou que não podia impedir as pessoas de protestarem contra determinados assuntos no país – e alguns interpretaram isso como um convite para a ação violenta. Primeiro as igrejas foram incendiadas, depois o outro lado revidou colocando cabeças de porcos na frente de duas mesquitas. Entre os habitantes da Malásia, 60% são muçulmanos e 9% são cristãos, com o restante composto por hindus, budistas e sikhs. Eles conseguiram viver bem juntos, até agora.
É um batalha por causa de uma única palavra, mas há muito mais envolvido. O conflito tem a ver com a questão de quais direitos a minoria cristã da Malásia deve ter. Mais que isso, é uma questão política. A Organização Nacional dos Malaios Unidos, no poder, está perdendo sua base de apoio para os islamitas linha dura – e quer reconquistá-la por meio de políticas religiosas.
Essas políticas estão sendo bem recebidas. Alguns dos Estados da Malásia interpretam a Sharia, o sistema islâmico de lei e ordem, de forma particularmente rígida. O país, que já foi liberal, está a caminho de abrir mão da liberdade religiosa – e o conceito de ordem está sendo definido de forma cada vez mais rígida. Se uma mulher muçulmana beber cerveja, ela pode ser punida com seis chibatadas. Algumas regiões também proíbem coisas como batons chamativos, maquiagem pesada, ou sapatos de salto alto.
Expulsos, sequestrados e mortos
Não só na Malásia, mas em muitos países em todo o mundo muçulmano, a religião ganhou influência sobre a política governamental nas últimas duas décadas. O grupo militante islâmico Hamas controla a Faixa de Gaza, enquanto milícias islamitas lutam contra os governos da Nigéria e Filipinas. Somália, Afeganistão, Paquistão e Iêmen caíram, em grande extensão, nas mãos dos islamitas. E onde os islamitas não estão no poder hoje, os partidos seculares no governo tentam ultrapassar os grupos mais religiosos assumindo uma tendência de direita.
Isso pode ser visto de certa forma no Egito, Argélia, Sudão, Indonésia, e também na Malásia. Embora a islamização frequentemente tenha mais a ver com política do que com religião, e embora não leve necessariamente à perseguição de cristãos, pode-se dizer ainda assim que, onde quer que o Islã ganhe importância, a liberdade para membros de outras crenças diminui.
Há 2,2 bilhões de cristãos em todo o mundo. A organização não-governamental Open Doors calcula que 100 milhões de cristãos são ameaçados ou perseguidos. Eles não têm permissão para construir igrejas, comprar Bíblias ou conseguir empregos. Esta é a forma menos ofensiva de discriminação e afeta a maioria desses 100 mil cristãos. A versão mais bruta inclui extorsão, roubo, expulsão, sequestro e até assassinato.
Margot Kässmann, que é bispo e foi chefe da Igreja Protestante na Alemanha antes de deixar o cargo em 24 de fevereiro, acredita que os cristãos são “o grupo religioso mais perseguido globalmente”. As 22 igrejas regionais alemãs proclamaram este domingo como o primeiro dia de homenagem aos cristãos perseguidos. Kässmann disse que queria mostrar solidariedade para com outros cristãos que “têm grande dificuldade de viver de acordo com sua crença em países como a Indonésia, Índia, Iraque ou Turquia”.
Há exemplos contrários, é claro. No Líbano e na Síria, os cristãos não são discriminados, e, na verdade, desempenham um papel importante na política e na sociedade. Além disso, a perseguição contra os cristãos não é de forma alguma um domínio exclusivo dos fanáticos muçulmanos – os cristãos também são presos, agredidos e assassinados em países como o Laos, Vietnã, China e Eritreia.
“Lento genocídio” contra os cristãos
A Open Doors edita um “índice de perseguição” global. A Coreia do Norte, onde dezenas de milhares de cristãos estão presos em campos de trabalho forçado, esteve no topo da lista por muitos anos. Ela é seguida pelo Irã, Arábia Saudita, Somália, Maldivas e Afeganistão. Entre os dez primeiros países da lista, oito são islâmicos, e quase todos têm o Islã como sua religião oficial.
A perseguição sistemática de cristãos no século 20 – por comunistas na União Soviética e na China, mas também pelos nazistas – custou muito mais vidas do que qualquer outra coisa que tenha acontecido até o momento no século 21. Agora, entretanto, não são apenas os regimes totalitários que perseguem os cristãos, mas também moradores de Estados islâmicos, fundamentalistas fanáticos, e seitas religiosas – e com frequência simples cidadãos considerados fiéis.
Foi-se a era da tolerância, em que os cristãos, chamados de “Povo do Livro”, desfrutavam de um alto grau de liberdade religiosa sob a proteção de sultões muçulmanos, enquanto a Europa medieval bania judeus e muçulmanos do continente ou até mesmo os queimava vivos. Também se foi o apogeu do secularismo árabe pós 2ª Guerra Mundial, quando árabes cristãos avançaram nas hierarquias políticas.
À medida que o Islã político ficou mais forte, a agressão por parte de devotos deixou de se concentrar apenas nos regimes políticos corruptos locais, mas também e cada vez mais contra a influência ostensivamente corrupta dos cristãos ocidentais, motivo pelo qual as minorias cristãs foram consideradas responsáveis. Uma nova tendência começou, desta vez com os cristãos como vítimas.
No Iraque, por exemplo, grupos terroristas sunitas perseguem especialmente pessoas de outras religiões. O último censo do Iraque em 1987 mostrou que havia 1,4 milhão de cristãos vivendo no país. No começo da invasão norte-americana em 2003, eles eram 550 mil, e atualmente o número está está pouco abaixo dos 400 mil. Os especialistas falam num “lento genocídio”.
“As pessoas estão morrendo de medo”
A situação na região da cidade de Mosul, no norte do Iraque, é especialmente dramática. A cidade de Alqosh fica no alto das montanhas sobre Mosul, a segunda maior cidade iraquiana. Bassam Bashir, 41, pode ver sua antiga cidade natal quando olha pela janela. Mosul fica a apenas 40 quilômetros dali, mas é inacessível. A cidade é mais perigosa que Bagdá, especialmente para homens como Bassam Bashir, um católico caldeu, professor e fugitivo dentro de seu próprio país.
Desde o dia em que a milícia sequestrou seu pai de sua loja, em agosto de 2008, Bashir passou a temer por sua vida e pela vida de sua família. A polícia encontrou o corpo de seu pai dois dias depois no bairro de Sinaa, no rio Tigre, perfurado por balas. Não houve nenhum pedido de resgate. O pai de Bashir morreu pelo simples motivo de ser cristão.
E ninguém afirma ter visto nada. “É claro que alguém viu alguma coisa”, diz Bashir. “Mas as pessoas em Mosul estão morrendo de medo.”
Uma semana depois, integrantes da milícia cortaram a garganta do irmão de Bashir, Tarik, como num sacrifício de ovelhas. “Eu mesmo enterrei meu irmão”, explica Bashir. Junto com sua mulher Nafa e suas duas filhas, ele fugiu para Alqosh no mesmo dia. A cidade está está cercada por vinhedos e uma milícia cristã armada vigia a entrada.
Aprovação tácita do Estado
Os familiares de Bashir não foram os únicos a se mudar para Alqosh à medida que a série de assassinatos continuou em Mosul. Dezesseis cristãos foram mortos na semana seguinte, e bombas explodiram em frente às igrejas. Homens que passavam de carro gritaram para os cristãos que eles podiam escolher – ou saíam de Mosul ou se convertiam ao Islã. Das 1.500 famílias cristãs da cidade, apenas 50 ficaram. Bassam Bashir diz que não voltará antes de lamentar a morte de seu pai e seu irmão em paz. Outros que perderam totalmente a esperança fugiram para países vizinhos como a Jordânia e muitos mais foram para a Síria.
Em muitos países islâmicos, os cristãos são perseguidos menos brutalmente do que no Iraque, mas não menos efetivamente. Em muitos casos, a perseguição têm a aprovação tácita do governo. Na Argélia, por exemplo, ela tomou a forma de notícias de jornal sobre um padre que tentou converter muçulmanos ou insultou o profeta Maomé – e que divulgaram o endereço do padre, numa clara convocação para a população fazer justiça com as próprias mãos. Ou um canal de televisão pública pode veicular programas com títulos como “Nas Garras da Ignorância”, que descreve os cristãos como satanistas que convertem muçulmanos com o auxílio de drogas. Isso aconteceu no Uzbequistão, que está no décimo lugar do “índice de perseguição” da Open Doors.
A blasfêmia também é outra justificativa frequentemente usada. Insultar os valores fundamentais do Islã é uma ofensa passível de punição em muitos países islâmicos. A justificativa é com frequência usada contra a oposição, quer sejam jornalistas, dissidentes ou cristãos. Imran Masih, por exemplo, cristão dono de uma loja em Faisalabad, no Paquistão, foi condenado à prisão perpétua em 11 de janeiro, de acordo com as seções 195A e B do código penal do Paquistão, que tratam do crime de ofender sentimentos religiosos ao dessacralizar o Alcorão. Um outro dono de loja o acusou de queimar páginas do Alcorão. Masih diz que ele queimou apenas documentos antigos da loja.
É um caso típico para o Paquistão, onde a lei contra a blasfêmia parece convidar ao abuso – é uma forma fácil para qualquer um se livrar de um inimigo. No ano passado, 125 cristãos foram acusados de blasfêmia no Paquistão. Dezenas dos que já foram sentenciados estão agora esperando sua execução.
“Não nos sentimos seguros aqui”
A perseguição tolerada pelo governo acontece até mesmo na Turquia, o país mais secular e moderno do mundo muçulmano, onde cerca de 110 mil cristãos representam menos de um quarto de 1% da população – mas são discriminados assim mesmo. A perseguição não é tão aberta ou brutal quanto no vizinho Iraque, mas as consequências são semelhantes. Os cristãos na Turquia, que estavam bem acima dos 2 milhões no século 19, estão lutando para continuar a existir.
É o que acontece no sudeste do país, por exemplo, em Tur Abdin, cujo nome significa “montanha dos servos de Deus”. É uma região montanhosa cheia de campos, picos e vários mosteiros de séculos de existência. O local abriga os assírios sírios ortodoxos, ou arameus, como denominam a si mesmos, membros de um dos grupos cristãos mais antigos do mundo. De acordo com a lenda, foram os três reis magos que levaram o sistema de crenças cristão de Belém para lá. Os habitantes de Tur Abdin ainda falam aramaico, a língua usada por Jesus de Nazaré.
O mundo sabe bem mais sobre o genocídio cometido contra os armênios pelas tropas otomanas em 1915 e 1916, mas dezenas de milhares de assírios também foram assassinados durante a 1ª Guerra Mundial. Estima-se que cerca de 500 mil assírios viviam em Tur Abdin no começo do século 20. Hoje há apenas 3 mil. Um tribunal distrital turco ameaçou, no ano passado, tomar posse do centro espiritual assírio, o mosteiro Mor Gabriel de 1.600 anos de idade, porque acreditava-se que os monges haviam adquirido terras de forma ilegal. Três vilarejos muçulmanos vizinhos reclamaram que sentiam-se discriminados por causa do mosteiro, que abriga quatro monges, 14 freiras e 40 estudantes atrás de seus muros.
“Mesmo que não queira admitir, a Turquia tem um problema com pessoas de outras religiões”, diz Ishok Demir, um jovem suíço de ascendência aramaica, que vive com seus pais perto de Mor Gabriel. “Nós não nos sentimos seguros aqui.”
Mais que qualquer coisa, isso tem a ver com o lugar permanente que os armênios, assírios, gregos, católicos e protestantes têm nas teorias de conspiração nacionalistas do país. Esses grupos sempre foram vistos como traidores, descrentes, espiões e pessoas que insultam a nação turca. De acordo com uma pesquisa feita pelo Centro de Pesquisa Pew, sediado nos EUA, 46% dos turcos veem o cristianismo como uma religião violenta. Num estudo turco mais recente, 42% dos entrevistados disseram que não aceitariam cristãos como vizinhos.
Os repetidos assassinatos de cristãos, portanto, não são uma surpresa. Em 2006, por exemplo, um padre católico foi assassinado em Trabzon, na costa do Mar Negro. Em 2007, três missionários cristãos foram assassinados em Malatya, uma cidade no leste da Turquia. Os responsáveis pelo crime eram nacionalistas radicais, cuja ideologia era uma mistura de patriotismo exagerado, racismo e Islã.
Convertidos correm grande risco
Os muçulmanos que se converteram ao cristianismo, entretanto, enfrentam um perigo ainda maior do que os próprios cristãos tradicionais. A apostasia, ou a renúncia ao Islã, é castigada com a morte de acordo com a lei islâmica – e a pena de morte ainda se aplica no Irã, Iêmen, Afeganistão, Somália, Mauritânia, Paquistão, Qatar e Arábia Saudita.
Até no Egito, um país secular, os convertidos atraem a cólera do governo. O ministro da religião defendeu a legalidade da pena de morte para os convertidos – embora o Egito não tenha uma lei como esta – com o argumento de que a renúncia ao Islã é alta traição. Esses sentimentos fizeram com que Mohammed Hegazy, 27, convertido para a Igreja Cóptica Ortodoxa, passasse a se esconder há dois anos. Ele foi o primeiro convertido no Egito a tentar fazer com que sua religião nova aparecesse oficialmente em sua carteira de identidade expedida pelo governo. Quando seu pedido foi recusado, ele tornou o caso público. Inúmeros clérigos pediram a sua morte em resposta.
Os cópticos são a maior comunidade cristã do mundo árabe, e cerca de 8 milhões de egípcios pertencem à Igreja Cóptica. Eles são proibidos de ocupar altas posições no governo, no serviço diplomático e militar, assim como de desfrutar de vários benefícios estatais. As universidades têm cotas para alunos cópticos consideradas menores do que a porcentagem que eles representam na população.
Não é permitido construir novas igrejas, e as antigas estão caindo aos pedaços por causa da falta de dinheiro e de permissão para reforma. Quando as meninas são sequestradas e convertidas à força, a polícia não intervém. Milhares de porcos também foram mortos sob o pretexto de combater a gripe suína. Naturalmente, todos os porcos pertenciam a cristãos.
O vírus cristão
Seis cópticos foram massacrados em 6 de janeiro – quando os cópticos celebram a noite de Natal – em Nag Hammadi, uma pequena cidade 80 quilômetros ao norte do Vale dos Reis. Previsivelmente, o porta-voz da Assembleia do Povo, a câmara baixa do parlamento egípcio, chamou isso de “um ato criminoso isolado”. Quando acrescentou que os responsáveis queriam se vingar do estupro de uma jovem muçulmana por parte um cóptico, isso quase pareceu uma desculpa. O governo parece pronto a reconhecer o crime no Egito, mas não por tensão religiosa. Sempre que conflitos entre grupos religiosos acontecem, o governo encontra causas seculares por trás deles, como disputas por terras, vingança por algum crime ou disputas pessoais.
Nag Hammadi, com 30 mil moradores, é uma poeirenta cidade comercial no Nilo. Mesmo antes dos assassinatos, era um lugar onde os cristãos e os muçulmanos desconfiavam uns dos outros. Os dois grupos trabalham juntos e moram próximos, mas vivem, casam-se e morrem separadamente. A superstição é generalizada e os muçulmanos, por exemplo, temem pegar o “vírus cristão” ao comer junto com um cóptico. Não surpreende que esses assassinatos tenham acontecido em Nag Hammadi, nem que depois deles tenham se seguido os piores atos de violência religiosa em anos. Lojas cristãs e casas muçulmanas foram incendiadas, e 28 cristãos e 14 muçulmanos foram presos.
Nag Hammadi agora está cercada, com seguranças armados em uniformes negros guardando as estradas para entrar e sair da cidade. Eles certificam-se de que nenhum morador deixe a cidade e nenhum jornalista entre nela.
Três suspeitos foram presos desde então. Todos eles têm fichas criminais. Um admitiu o crime, mas depois negou, dizendo que havia sido coagido pelo serviço de inteligência. O governo parece querer que o assunto desapareça o mais rápido possível. Os supostos assassinos provavelmente serão libertados assim que o furor passar.
Mais direitos para os cristãos?
Mas também há pequenos indícios de que a situação de cristãos acuados em países islâmicos possa melhorar – dependendo do tanto que recuarem o nacionalismo e a radicalização do Islã político.
Uma das contradições do mundo islâmico é que a maior esperança para os cristãos parece surgir exatamente do campo do Islã político. Na Turquia, foi Recep Tayyip Erdogan, um ex-islamita e agora primeiro-ministro do país, que prometeu mais direitos aos poucos cristãos remanescentes no país. Ele aponta para a história do Império Otomano, no qual os cristãos e judeus tiveram de pagar um imposto especial por muito tempo, mas em troca, tinham a garantia de liberdade de religião e viviam como cidadãos respeitados.
Uma atitude mais relaxada em relação as minorias certamente representaria um progresso para a Turquia.
UOL
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terça-feira, 10 de maio de 2011
ACORDEM POVO DE DEUS , NO BRASIL SOMOS LIVRES , MAS A PERSEGUIÇÃO JA ESTA BATENDO EM NOSSA PORTA - Cristãos torturados para que negem a Cristo!
Instrumentos utilizados para torturar os cristãos.
Além de aparelhos mais sofisticados e de alto custo, os carracos também utilizam instrumentos simples como tesouras, alicates, garras metálicas que destroçam seios e mutilam órgãos genitais, chicotes, instrumentos de carpintaria adaptados, ou apenas barras de ferro aquecidas.Há ainda, instrumentos usados para simples imobilização da vítima. No caso específico dos países islâmicos, os acusados geralmente são torturados até que neguem a Cristo perante o público.Se um missionário denunciar outro cristão pode até ter sua pena reduzida e morrer com menos sofrimento.
Roda de despedaçamento
Uma roda onde o cristão é amarrado na parte externa.Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficam depositadas a brasas.À medida que a roda se movimenta em torno do próprio eixo, o cristão é queimado pelo calor produzido pelas brasas.Por vezes, as brasas são substituídas por agulhas metálicas.
Dama de Ferro
A dama de Ferro é uma espécie de sarcófago com espinhos metálicos na face interna das portas. Estes espinhos não atingem os órgãos vitais da vítima, mas ferem gravemente. Mesmo sendo um método de tortura, é muito comum que os cristãos sejam deixados lá por vários dias, até que neguem perante o pública, a fé que têm em Cristo Jesus.Segundo dados das Organizações dos Direitos Humanos a Dama de Ferro tem sido utiliza para torturar presos políticos e presos cristãos, principalmente na China.
Gaiolas Suspensas
As gaiolas pouco maiores que a própria vítima.Nela, o condenado, nu ou semi-nu, é confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passa dias naquela condição e morre de inanição, ou frio em tempos de inverno.O cadáver fica exposto até que se desintegrasse.Recentemente tivemos a triste noticia de que cerca de 236 missionários foram vitimas desse tipo de tortura praticado pela Policia Secreta de Israel (Mossad) na perseguição contra o Evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo.Uma vez que o Estado de Israel ainda hoje não reconhece Jesus como o Messias do qual falavam os grandes profetas da Biblia.
Pendulo
A vítima, com os braços para traz, tem seus pulsos amarrados (como algemas) por uma corda que se estende até uma roldana e um eixo.A corda puxada violentamente pelo torturador, através deste eixo, deslocava os ombros e provocava diversos ferimentos nas costas e braços do condenado.O Pendulo é um instrumento de tortura muito simples de se fabricar, razão pela qual é utilizado em quase todos os países do mundo.Em Maio de 2008, Missões Portas Abertas, denunciou a prática de tortura por Pendulo em vários países contra cristãos e demais presos, inclusive no Brasil.
Minissérie sobre Jovem Evangélica Virgem terá Beijo Gay. Veja Vídeo e Fotos
"Natália" vai mostrar jovem evangélica em conflito. Criada por Patrícia Corso e André Pellenz, a série produzida pela Academia de Filmes – empresa do Grupo INK – tem direção-geral de André Pellenz e como diretor convidado Marcus Baldini (diretor de “Bruna Surfistinha”), que dirigiu 5 dos 13 episódios.
Aisha Jambo vive a personagem-título da série Natália, minissérie da TV Brasil que estreia no dia 1º de maio (2011). A atriz já havia atuado como adolescente em MalhaçãoAdolescente, virgem, pobre, negra, suburbana, evangélica inserida no mundo da moda. Com temas polêmicos, dificilmente abordados na televisão brasileira, a TV Brasil estreia, no dia 1º de maio, a minissérie “Natália”, em 13 episódios. Idealizada pelo Ministério da Cultura para atingir as classes C, D e E, a série será exibida aos domingos, sempre às 22h30.
“Nossa ideia era construir um personagem com o qual nós pudéssemos mostrar as diferenças entre jovens de uma mesma cidade, porém de origens praticamente antagônicas. A virgindade é mostrada sem grandes tabus. Já o jovem evangélico simplesmente não aparece na TV, absolutamente ignorada pelas emissoras ou retratada de forma pouco realista, mostrado como um ignorante que sofreu lavagem cerebral ou um jovem que está no caminho certo graças à igreja”, disse o diretor André Pellenz, que divide a autoria com Patrícia Corso.Pastor Marcelino-Guti Fraga-Pai de Natália, pastor evangélico, moralista e severo com a família
Quem também comemora e tem argumentos para defender a abordagem do mundo do adolescente e seus conflitos na TV brasileira é a escritora Thalita Rebouças. Ela lança neste sábado (30) seu 12º livro “Era uma vez minha primeira vez”, sobre os sentimentos e medos de adolescentes de diferentes personalidades, mas que passam pela mesma fase. Minissérie será recheada de atores renomados (esq. Claudia Ohana)
“É maravilhoso ter uma série nacional com essa abordagem. O universo do público adolescente é mal-explorado na TV brasileira. Por isso, eles correm para as séries americanas. Adolescente gosta de se reconhecer, de identificar a sua história na televisão, de rir e se emocionar. A essência é igual. Percebo isso por causa dos meus livros. Os conflitos de um adolescente do Leblon são iguaizinhos aos de um que more em Marechal Hermes. Isso não depende da classe social”, diz Thalita Rebouças em referência à série, que mostra a transição de Natália, moradora de Marechal Hermes, para a zona sul do Rio de Janeiro, quando começa a trabalhar como modelo.Os namorados Jean-Louis Crepon (Rodrigo Candelot) e Glória (Mauricio Branco) beijam-se em cena de "Natália"
Para o papel de protagonista, Aisha Jambo, que já trabalhou no mundo adolescente em “Malhação”, estudou, fez laboratório, visitou lugares, mas também encontrou parte da personagem revisitando o início de sua juventude.
“Estudei para chegar nesse lugar do que significa a virgindade para uma menina que vive a religião. Assisti a depoimentos de evangélicos. Procurei observar essas pessoas que têm uma outra relação com o corpo com mais pudor e menos vaidade. Na adolescência eu era bastante introvertida e tímida, mas autêntica, características que Natália tem. Acredito que todo adolescente tem uma essência comum, mas a maneira de se expressar e de se colocar diante das situações é distinta”, explica a atriz.
Redação Ogalileo
Com informações UOL / TV Brasil
Caso Nardoni: Anna Carolina Jatobá se Converte e Prega para Detentas
Depois de três anos encarcerado em regime fechado de prisão, o casal Alexandre Nardoni, de 33 anos, e Anna Carolina Jatobá, de 29, mantém a esperança de ter a pena anulada na terça-feira. Os dois foram condenados por asfixiar e jogar pela janela Isabella Nardoni, de 5 anos, na noite de 29 de março de 2008. Depois de amanhã, três desembargadores vão se reunir na 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo para julgar o requerimento que pode resultar na anulação da pena de 31 anos imposta para ele e de 26 para ela. Os desembargadores podem ainda decidir por uma redução da pena ou mesmo deixar tudo do jeito que está.
Alexandre era pai de Isabella e Anna Carolina, madrasta. Segundo os advogados de defesa, os dois presidiários merecem um novo júri popular porque o primeiro teria uma série de erros técnicos. Um deles, apontado com o principal, refere-se à participação da mãe biológica de Isabella, Ana Carolina Oliveira, no julgamento. Como ela constituiu advogada, passou a ser parte interessada no processo e, por isso, estaria impedida de atuar no processo como testemunha. Apesar de não constar na documentação oficial, os advogados do casal argumentam que o depoimento emocionado da mãe e a sua presença na plateia foram decisivos para a condenação de Alexandre e Anna Carolina, uma vez que inexistem provas irrefutáveis contra os dois.
Segundo o advogado Marcelo Raffaini, que defende os interesses dos Nardoni, os réus merecem ainda um novo júri porque os direitos de defesa, no primeiro julgamento, foram cerceados. “Até hoje não tivemos acesso a documentos e laudos de perícias feitas pelo Instituto Médico Legal (IML)”, reclama Raffaini. Quanto à participação da mãe de Isabella no primeiro julgamento, o advogado argumenta que uma pessoa não pode exercer funções tão antagônicas no processo, como parte interessada e testemunha.
O julgamento do recurso não terá presença do emblemático promotor Francisco Cembranelli, que atraiu para si os holofotes do caso desde a abertura do inquérito ao julgamento que selou a condenação do casal. Desta vez, ele será substituído pela procuradora Sandra Jardim, que atua na segunda instância e tem postura mais discreta. A mãe de Isabella será representada pela advogada Cristina Christo Leite, a mesma que atuou no Tribunal do Júri. “Não acreditamos na anulação do primeiro julgamento nem mesmo na redução da pena por causa da falta de elementos. Mas essas hipóteses não estão descartadas”, pondera a advogada. Cristina Christo disse ainda que não vai se manifestar na terça-feira. Só vai assistir ao trabalho dos desembargadores.
Presídio
Alexandre e Anna Carolina estão presos em penitenciárias no município de Tremembé, a 140 quilômetros de São Paulo. Ambos estão adaptados à rotina no presídio e trabalham para reduzir a pena. Ele atua na lavanderia, enquanto a madrasta de Isabella conseguiu colocação na cozinha. Na cadeia, Anna Carolina virou evangélica e faz pregações nos momentos em que está em grupo. Ela tem recebido visitas esporádicas do pai, Alexandre Jatobá. Já o pai de Isabella recebe visitas de parentes e advogados com mais frequência.
Na última, Antônio Nardoni, pai de Alexandre, levou roupas e livros. Alexandre e Anna Carolina recebem visitas mensais dos dois filhos pequenos, que já foram desligados de duas escolas por causa do estigma do sobrenome. A prisão do casal causou um racha na harmonia familiar que não foi solucionado até hoje. Motivo: sem dinheiro, a família Jatobá não vem ajudando a pagar as despesas com os advogados. Uma conta que foi motivo de discussão familiar aponta que os parentes da madrasta devem R$ 150 mil de honorários.
Com informações Estado de Minas
Alexandre era pai de Isabella e Anna Carolina, madrasta. Segundo os advogados de defesa, os dois presidiários merecem um novo júri popular porque o primeiro teria uma série de erros técnicos. Um deles, apontado com o principal, refere-se à participação da mãe biológica de Isabella, Ana Carolina Oliveira, no julgamento. Como ela constituiu advogada, passou a ser parte interessada no processo e, por isso, estaria impedida de atuar no processo como testemunha. Apesar de não constar na documentação oficial, os advogados do casal argumentam que o depoimento emocionado da mãe e a sua presença na plateia foram decisivos para a condenação de Alexandre e Anna Carolina, uma vez que inexistem provas irrefutáveis contra os dois.
Segundo o advogado Marcelo Raffaini, que defende os interesses dos Nardoni, os réus merecem ainda um novo júri porque os direitos de defesa, no primeiro julgamento, foram cerceados. “Até hoje não tivemos acesso a documentos e laudos de perícias feitas pelo Instituto Médico Legal (IML)”, reclama Raffaini. Quanto à participação da mãe de Isabella no primeiro julgamento, o advogado argumenta que uma pessoa não pode exercer funções tão antagônicas no processo, como parte interessada e testemunha.
O julgamento do recurso não terá presença do emblemático promotor Francisco Cembranelli, que atraiu para si os holofotes do caso desde a abertura do inquérito ao julgamento que selou a condenação do casal. Desta vez, ele será substituído pela procuradora Sandra Jardim, que atua na segunda instância e tem postura mais discreta. A mãe de Isabella será representada pela advogada Cristina Christo Leite, a mesma que atuou no Tribunal do Júri. “Não acreditamos na anulação do primeiro julgamento nem mesmo na redução da pena por causa da falta de elementos. Mas essas hipóteses não estão descartadas”, pondera a advogada. Cristina Christo disse ainda que não vai se manifestar na terça-feira. Só vai assistir ao trabalho dos desembargadores.
Presídio
Alexandre e Anna Carolina estão presos em penitenciárias no município de Tremembé, a 140 quilômetros de São Paulo. Ambos estão adaptados à rotina no presídio e trabalham para reduzir a pena. Ele atua na lavanderia, enquanto a madrasta de Isabella conseguiu colocação na cozinha. Na cadeia, Anna Carolina virou evangélica e faz pregações nos momentos em que está em grupo. Ela tem recebido visitas esporádicas do pai, Alexandre Jatobá. Já o pai de Isabella recebe visitas de parentes e advogados com mais frequência.
Na última, Antônio Nardoni, pai de Alexandre, levou roupas e livros. Alexandre e Anna Carolina recebem visitas mensais dos dois filhos pequenos, que já foram desligados de duas escolas por causa do estigma do sobrenome. A prisão do casal causou um racha na harmonia familiar que não foi solucionado até hoje. Motivo: sem dinheiro, a família Jatobá não vem ajudando a pagar as despesas com os advogados. Uma conta que foi motivo de discussão familiar aponta que os parentes da madrasta devem R$ 150 mil de honorários.
Com informações Estado de Minas
Jesus morreu numa cruz ou numa estaca?
"As Testemunhas de Jeová dizem que Jesus não morreu numa cruz, mas sim numa estaca. Isso tem fundamento bíblico?"
As TJ são exímias em encontrarem motivos para questionarem as doutrinas bíblicas, levando as pessoas a duvidarem da autenticidade da fé cristã. Até mesmo uma outra versão/tradução é utilizadas por esta denominação, na qual existem flagrantes equívocos na tradução do texto original.
Dentre as muitas doutrinas divergentes, as Testemunhas de Jeová defendem que Jesus foi não foi "crucificado", mas sim que Ele foi morto em uma estaca. Trato, então, para esclarecer este tema, e preparar os meus queridos leitores para mais esta "defesa da fé Adventista" (cf. 1Ped. 3:15), um excelente material do Pr. Arnaldo Christianini sobre o tema (extraído do livro: "Radiografia do Jeovismo", publicado pela CPB).
CRUZ OU ESTACA?
Cristo morreu pregado numa cruz ou num poste? A bem da verdade deve dizer-se que originalmente a "cruz" não era o que hoje se entende por ela, mas compunha-se de uma só peça de madeira ou poste, terminado em ponta. Denominava-se em hebraico 'es (pau) e aparece na Bíblia, pela primeira vez em Gên. 40:19. José disse ao padeiro que ele seria pendurado num madeiro. A palavra 'es aparece também em Jos. 8.89, onde lemos que Josué mandou retirar do madeiro o cadáver do rei de Ai. Também a forca de Mordecai (Ester 5:14) é designado como 'es. Posteriormente os latinos ao descreverem esse madeiro, denominavam-no acuta crux. Temos essa designação em Sêneca, Epístola XVII, 1, 10, referindo-se especificamente a esse instrumento de suplício.
Há, contudo, entre os autores latinos, referências muito claras a outra espécie de instrumento de execução, designado simplesmente por crux, sem o modificativo acuta. E alguns são mais explícitos e mencionam que essa crux se compunha de duas peças de madeira. A mais sólida prova temo-la nas citações de Plauto (comediógrafo e poeta cômico latino – 254-184 A.C.) Portanto, dois séculos antes de Cristo ele descrevia a cruz como tenda duas peças. A maior era o stipes, o esteio, o tronco mais longo e pesado, que se fincava no solo. A menor era o patibulum, a travessa da cruz (também chamada antenna).
Um texto de Plauto acha-se em Mostellaria, livro I, 1, 56, que diz textualmente: "Ita te ferabunt patibulutum per vias stimuli". ("Deste modo carregaste teu patibulum pelas ruas sob açoites"). Mais adiante: "Tibi esse pereundum extra portam dispansis manibus, patibulum quom habebis" ("A ti, que hás de morrer fora da porta, de mão estendida, depois de trazeres o patibulum").
O mesmo autor clássico Plauto em sua obra Carbonaria, fragmento 2, faz outra referência à segunda peça da cruz. "Patibulum ferat per urben deinde adfigatur cruci" ("O patibulum era carregado através da cidade; em seguida pregado na cruz"). Estas palavras foram escritas bem mais de um século e meio antes de Cristo.
Tertuliano, em fins do século II, em Adversus Nationes, livro II, afirma: "Tota crux impatur cum antenna scilicet sua, et com illo sedilis excessu". ("Toda cruz, assim suspensa com sua verga atravessada, e nela sobressai o 'assento'").
Temos, nas citações acima, primeiro o testemunho de um pagão, depois o de um pai da Igreja. Ambos viveram no tempo em que se crucificavam pessoas, e testemunharam a forma da cruz. Há também um testemunho que reputamos valioso.
Maternus Julius Firmicus, escritor latino pagão, que viveu no tempo de Constantino, afirma em sua Mathematica, VI, 31: "Patibulo sufixus in crucen tollitur". ("O patibulum era pregado na cruz levantada").
Ainda segundo outra descrição de Plauto (Cab. 2) o patibulum ou trave da cruz era levada pelo réu simplesmente sobre o ombro, ou passando-o por detrás do pescoço, segurando a trave com as mãos, uma de cada lado.
Rehault de Fleury foi talvez o mais notável pesquisador da cruz. Consultou obras antigas, descrições, iconografias, viajou muito e, depois de longos anos de pesquisa, escreveu sua famosa Mémoire sur les Instruments de la Passion, que publicou em 1870, em Paris. E na página 73 dessa obra ele afirma que a cruz em que Cristo morreu era feita de uma árvore conífera – espécie de pinheiro oriental – e consistia de uma haste vertical e outra transversal. E, baseando-se em testemunhos comparativos, conclui que a cruz deveria ter o stipes (o tronco propriamente dito) de 4,80 m, e o patibulum (haste transversal) de 2,30 a 2,60 m. Seu peso era de cerca de 100 quilos.
Isto coincide com os dados de outro estudioso, Busy que, em sua nota ao Evangelho de S. Mateus (p. 371) afirma que as cruzes pesavam geralmente 100 quilos, sendo que 70 kg era o peso do stipes. Nesse caso, o patibulum deveria pesar cerca de 30 kg.
Outro paciente pesquisador da cruz foi Holzmeister. Em seu livro Christus Dominus Spinis Coronatur, p, 17 diz que a cruz constava de dois travessões: um vertical, chamado stipes ou palus, e outro horizontal, chamado patibulum. O stipes estava ordinariamente cravado no solo, no lugar do suplício.
A Enciclopédia Católica diz: "O stipes da cruz era erguido no local do suplício, fixado no solo antes da execução. Nenhum texto diz que a cruz era carregada inteira. Isto não seria possível no caso de Jesus, pois a cruz teria mais de 4 m e um peso tal que, não apenas um homem enfraquecido pela flagelação seria incapaz de levar, mas mesmo um homem são e robusto. Além do mais, isto exigiria muito trabalho, esforço e tempo sem nenhuma utilidade. O réu, na verdade, levava às costas somente o patibulum (...) A fixação do condenado na cruz era feita na cruz já montada. O condenado era fixado primeiramente no patibulum estendido no solo. A seguir era o condenado erguido pelos executores, o patibulum era encaixado ou pregado no stipes, e concluía-se com a cravação dos pés do condenado".
Outros testemunhos variam, afirmando que, outras vezes, o stipes já se achava fincado no chão. Com o auxílio de escadas os executores erguiam o réu já cravado no patibulum, e completavam o trabalho da execução. Esse pormenor, entretanto, é irrelevante. O que é fora de dúvida é que a cruz, desde antes da era cristã, compunha-se de duas peças, e assim o era a cruz latina.
E o "Staurós"?
Bem, os escritores gregos usam geralmente a palavra staurós para designar a cruz. Segundo o autorizado International Standard Bible Encyclopaedia, a palavra "cruz" tem duas designações no grego: staurós, "uma cruz", e skólps, "uma estaca", "um poste". Esta última indica especificamente uma estaca. A outra, ocasionalmente.
Perto de dez dos melhores léxicos gregos são unânimes em definir staurós como: 1. pau; 2. paliçada; 3. estaca; 4. patíbulo; 5. instrumento de suplício; 6. cruz. Ora, é um contra-senso pretender que a palavra tenha apenas UM desses significados. Da mesma forma, o verbo stauroô, significa "levantar uma paliçada", "proteger com paus", "empalar", "crucificar". Tau é a designação grega da letra T. E o T assemelha-se à cruz. Há até um tipo de cruz exatamente com essa forma. A forma de um T ou, no grego, de um TAU. O verbo sTAUroô, etimologicamente significa "colocar num TAU" (isto é, num T). A palavra "tau" está dentro de staurós e stauroô. Daí o sentido de "crucificar".
A cruz, pois, evoluiu, da simples estaca para o instrumento de suplicio com duas peças. O fato de Constantino ter exaltado a cruz ao ponto de tornar-se objeto de veneração, o fato de a cruz, entre os antigos povos pagãos, ter sido símbolo de fertilidade, dos órgãos de reprodução, e também das coisas ignóbeis, não invalida a veracidade histórica da forma da cruz. Prova apenas que Cristo sofreu a maior humilhação em ter de morrer sobre objeto tão indigno e infamante.
Primeiro Testemunho Arqueológico da Cruz
O mundo todo ficou emocionado com a notícia amplamente divulgada pelos meios de comunicação de massa. Em fins do ano de 1971, arqueólogos israelenses encontraram o esqueleto de um crucificado há cerca de mais de mil anos. Esse achado foi minuciosamente estudado por especialistas, e trouxe muita luz sobre o suplício da cruz. Nas escavações que se faziam para uma construção civil, encontrou-se um túmulo muito antigo.
O Dr. Niqu Has, Diretor da Seção de Anatomia da Faculdade de Medicina da Universidade Hebraica (uma das mais famosas do mundo) fez acurados estudos sobre o achado, concluindo que era de "considerável importância antropológica e histórica".
Segundo esses estudos, o crucificado cujo esqueleto fora encontrado tinha a estatura de 1,67m, e idade variável de 24 a 28 anos. No ossário havia inscrito o nome Yehohanan, forma hebraica do nome João.
Outro cientista, o Professor Vassilios Tzaferis, arqueólogo do Departamento de Antigüidades, da mesma Universidade, concluiu que a execução ocorrera no primeiro século da Era Cristã. E isto é muito importante, porque se pode estabelecer um paralelo entre esta crucificação e a de Cristo. A cruz ora descoberta tinha um minúsculo assento, ou sedicula, onde a vítima podia apoiar uma única nádega. Sua finalidade era evitar que o crucificado morresse mais rapidamente e, portanto, prolongar o suplício.
As observações anatômicas indicavam que o homem fora pregado na cruz na posição mais antinatural possível. Seus pés foram superpostos e pregados com um único cravo, ficando as pernas quase paralelas. Um cravo foi pregado em cada pulso, o que contraria a suposição de alguns, de que as mãos receberam um só cravo, acima da cabeça, juntas, como se em vez de cruz fosse uma simples estaca ou poste, sem a travessa à altura da cabeça. Os joelhos foram dobrados, com o direito sobre o esquerdo, "os braços estendidos em sentido horizontal" e o tronco estava contorcido.
Estas palavras são reproduzidas de extenso artigo intitulado "Achado Esclarece o Suplício da Cruz" publicado em O Estado de São Paulo, edição de 05-01-1971. Ambas as tíbias do réu haviam sido fraturadas. Niqu Has concluiu que as pernas foram quebradas por algozes, talvez conto um golpe de misericórdia.
O grande arqueólogo Siegfried S. Horn também escreveu a respeito. Foi a descoberta arqueológica do século, igual em importância a do achado dos papiros do Mar Morto. Diz Horn, num trabalho sobre o acontecimento, intitulado O Primeiro Testemunho Arqueológico da Crucifixão, reproduzido em várias revistas especializadas:
"Verificou-se, depois de detido exame, que os cravos perfuraram não as palmas das mãos, mas sim os braços. Neste caso, o peso do corpo teria dilacerado os ligamentos de cada mão. A descoberta deste crucificado demonstrou que os braços e não as mãos foram perfurados cada um por um cravo".
Minucioso estudo dos vestígios das perfurações em ambos os antebraços da vitima, perto do pulso, revelou que ambos apresentavam o mesmo sinal de um cravo para cada antebraço. Fosse o caso de um só cravo para pregar os dois pulsos, o primeiro teria perfuração mais larga, e o segundo mais estreita, devido à forma afunilada e pontiaguda do cravo, o qual tinha 18 centímetros.
Parece que, em casos de muita robustez do réu, perfuravam-se os pulsos ou o antebraço; no geral, porém, perfuravam-se as palmas das mãos. Como ocorreu com Cristo.
Mãe de Kaká pregará em Londres, e meia pode fechar com Chelsea
Sem ter conseguido se firmar no Real Madrid, Kaká pode deixar a Espanha rumo ao futebol inglês na próxima temporada. Os rumores de uma possível transferência do meia brasileiro para o Chelsea ganharam força nos jornais espanhóis depois que Simone Leite, mãe do jogador, escreveu em seu Twitter que pregará em Londres a partir de agosto.
"Queridos na próxima temporada estaremos em Londres pregando a Palavra de Deus!", afirmou Simone Leite. Em resposta a uma internauta, a mãe de Kaká ainda escreveu no microblog que estará na capital inglesa a partir de agosto, mês em que se iniciam os campeonatos europeus.
O jornal espanhol Marca ressaltou a relação próxima que Kaká tem com os pais - assim, a família poderia acompanhar o jogador em sua ida para Londres.
Contudo, nesta terça-feira, Simone Leite fez questão de explicar sua passagem por Londres.
"Quero esclarecer: eu, bispa Simone Leite fui convidada para ministrar (pregar a palavra de Deus pelo Sr. A. Imperato em Londres. Em um evento", afirmou.
Além do Chelsea, Milan e Manchester City são outras equipes que aparecem como possíveis destinos de Kaká caso ele realmente deixe o Real Madrid na próxima temporada.
FONTE .http://esportes.terra.com.br/futebol/europeu/2010/noticias/0,,OI5120622-EI16649,00-Mae+de+Kaka+pregara+em+Londres+e+meia+pode+fechar+com+Chelsea.html
"Queridos na próxima temporada estaremos em Londres pregando a Palavra de Deus!", afirmou Simone Leite. Em resposta a uma internauta, a mãe de Kaká ainda escreveu no microblog que estará na capital inglesa a partir de agosto, mês em que se iniciam os campeonatos europeus.
O jornal espanhol Marca ressaltou a relação próxima que Kaká tem com os pais - assim, a família poderia acompanhar o jogador em sua ida para Londres.
Contudo, nesta terça-feira, Simone Leite fez questão de explicar sua passagem por Londres.
"Quero esclarecer: eu, bispa Simone Leite fui convidada para ministrar (pregar a palavra de Deus pelo Sr. A. Imperato em Londres. Em um evento", afirmou.
Além do Chelsea, Milan e Manchester City são outras equipes que aparecem como possíveis destinos de Kaká caso ele realmente deixe o Real Madrid na próxima temporada.
FONTE .http://esportes.terra.com.br/futebol/europeu/2010/noticias/0,,OI5120622-EI16649,00-Mae+de+Kaka+pregara+em+Londres+e+meia+pode+fechar+com+Chelsea.html
SE PREPAREM CONTRA O ATAQUE DOS RADICAIS TERRORISTAS
"Nós consideramos isso como uma continuação da política americana baseada na opressão e derramamento de sangue muçulmano e árabe", Ismail Haniyeh, chefe da administração do Hamas na Faixa de Gaza, disse a repórteres.
Embora ele notasse diferenças doutrinárias entre a Al Qaeda de Bin Laden e o Hamas, Haniyeh disse: "Nós condenamos o assassinato e a morte de um guerreiro santo árabe. Pedimos a Deus para lhe oferecer misericórdia com os verdadeiros crentes e mártires".
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