domingo, 18 de dezembro de 2011

Com fome, alunos afetados por crise desmaiam em escolas na Grécia

Os professores na Grécia estão preocupados com os vários casos registrados nos últimos meses de alunos que desmaiam nas escolas por fome e desnutrição e já alertaram as autoridades para o caso. Segundo meios de comunicação do país, o Ministério da Educação grego está preparando um programa de distribuição de senhas no valor de 2 ou 3 euros para os alunos de escolas de regiões com alta porcentagem de pobreza.
O primeiro caso de desmaio ocorreu há cerca de um ano e a ele seguiram-se mais denúncias de professores, que garantem que alunos seus estão na escola até as 16h sem comer nada o dia inteiro.

Os meios de comunicação deram conta do caso, mas as notícias foram consideradas exageros jornalísticos até que, há cerca de duas semanas, um rapaz de 13 anos desmaiou em um colégio da Heraklion, capital da Ilha de Creta. Quando a diretora avisou a mãe, que trabalha em tempo parcial numa empresa municipal e tem quatro filhos, ela disse que a sua família não comia nada há dois dias.
O assunto transformou-se em debate nacional e a imagem da comida a ser dividida nas escolas despertou, entre os mais velhos, o pesado inverno de 1941 e 1942 quando, depois da ocupação nazista, mais de 300 mil pessoas morreram de fome.
Entretanto, a direção escolar de Atenas assegurou que, desde que começou o ano letivo, várias escolas básicas prepararam cerca de 5,5 mil refeições por dia e destacou que 67 dessas refeições são para alunos em condições de necessidade extrema.

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INF. TERRA

Televisão responde à ascensão de comunidades religiosas

As redes parecem concordar em abrir as câmeras para padres e pastores, sem perder de vista os ganhos financeiros. Rede Globo, que exibe Festival Promessa hoje, montou estrutura com um helicóptero, câmeras de alta definição e gruas.

Até os anos 80, não havia conflito: o catolicismo se confundia com a própria sociedade brasileira, e sua presença na programação das televisões, privadas e estatais, não era questionada.

No caso da Globo, o país assistia ao que a Arquidiocese do Rio programava por conta de suas relações com o presidente das Organizações Globo, Roberto Marinho, não necessariamente com a empresa.

A Globo era aberta "a todas as religiões, era liberal", diz José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, executivo que comandou as primeiras décadas da rede.

O privilégio à arquidiocese se devia "à ligação pessoal do doutor Roberto com dom Eugênio Salles", então cardeal-arcebispo.

Também na TV Cultura era assim. "Transmitíamos a Missa de Aparecida todo domingo, e nunca ninguém pôs em questão", afirma Roberto Muylaert, ex-presidente da Fundação Padre Anchieta.

"Era a coisa mais normal do mundo."

Com a ascensão das igrejas evangélicas e da ala carismática da Igreja Católica, ao longo das últimas décadas, o quadro mudou.

Num primeiro momento, a Globo se aproximou de Marcelo Rossi e de outros padres de São Paulo, que hoje produzem discos e livros de grande vendagem por meio da gravadora Som Livre e da editora Globo, empresas do grupo.

E mais recentemente se aproximou da música gospel, evangélica, também mantendo sob contrato parte dos artistas que participaram do festival Promessas no último fim de semana, organizado pela Globo no Rio e programado como especial de fim de ano, hoje.

Boni não vê problema na ampliação do espaço evangélico na programação da emissora. "A religião é do povo, é uma mudança de comportamento natural, e a Globo tem que acompanhar."

Mas os vínculos comerciais, tanto com carismáticos quanto com evangélicos, acabam por obscurecer a distinção que se fazia entre a Globo, por exemplo, e a Record, que dedica parte de sua programação à Igreja Universal.

Outras redes não fazem coisa muito diferente, vendendo programação para diferentes grupos evangélicos, carismáticos e outros.

ÁGUAS PASSADAS
Antes de chegar ao quadro atual, houve episódios de conflito aberto, como o "chute na santa" dado por um pastor, na Record, e a demonização de pastores pela teledramaturgia, na Globo -o mais recente em julho, antes da programação do Promessas.

Agora, todas as redes parecem concordar em abrir as câmeras para padres e pastores, sem perder de vista os ganhos financeiros. A cobertura do último sábado, no "Jornal Nacional", mostrou pastores que falavam no intervalo das músicas.

Os problemas surgem, agora, quando se resiste às igrejas, como na estatal TV Brasil, que tentou tirar os programas religiosos da programação e voltou atrás, sob pressão conjunta da Arquidiocese do Rio e do senador Marcelo Crivella, bispo licenciado da Universal.

Muylaert comenta que, por parte das igrejas, a estratégia já não difere mais daquela do mercado publicitário. "Quem tem mídia tem fé", ironiza.

Quanto mais propaganda, mais rebanho.

Cantora gospel diz que 'Deus tocou o coração da Globo'

"Este é um evento histórico", dizia o animador de palco, tentando inspirar o pequeno público que aguardava o início do festival Promessas, no sábado passado. "Você vai poder dizer que esteve no primeiro evento evangélico que a Globo organizou!"

No palco como na plateia, a visão de que se tratava de um "evento histórico" estava disseminada entre os fiéis -boa parte vinda de municípios da Baixada Fluminense e de subúrbios distantes do Aterro do Flamengo (onde o festival aconteceu).

O baixo quórum não preocupava: todos apostavam na capacidade da emissora líder de disseminar "a palavra de Deus" para uma audiência abrangente.

"É a concretização de um clamor de muitos anos. Vai marcar a história", disse a pastora e cantora Ludmila Ferber. "É maravilhoso que a Globo tenha abraçado a causa e entendido quão poderosa é a mensagem de Deus."

Fé à parte, o aspecto comercial da empreitada -para a qual a Globo montou uma grande estrutura de divulgação e de transmissão (14 câmeras de alta definição, gruas, helicóptero)- não escapou aos religiosos.

"A Globo era a única emissora que não abria para os evangélicos. Notou que estava ficando para trás", disse Erisvaldo Oliveira, 26, fiel da primeira Igreja Batista da Ponte Preta, de Magé (RJ).

"Ela sabe que vai passar a ter muito mais audiência."

A disputa pelos telespectadores (e pelos ouvintes, já que parte dos artistas tem discos lançados pela Som Livre, gravadora ligada à Globo) era, no entanto, relativizada pelos participantes.

"Eu sei que, a princípio, todo mundo pensa em grana, em 'business'. É claro que isso existe, nós somos de carne e osso, mas acima disso tudo está o propósito de Deus para esta nação", disse o cantor Fernandinho, um dos mais aguardados do festival.

Os evangélicos também celebravam o evento como um ponto de inflexão no tratamento dispensado a eles pela emissora carioca.

"A Bíblia diz que todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Deus é o Senhor", afirmou a enfermeira Janaína Silva, 28, citando um trecho da Carta aos Romanos.

"A Globo fez isso agora porque Deus tocou o coração deles. Era o momento certo, Deus não chega atrasado", disse a cantora Damares.

Fonte: Folha de São Paulo

Precisamos voltar ao Evangelho puro e simples no Festival Promessas da Rede Globo

É com muita tristeza de acabo de assistir à edição do Festival Promessas, evento patrocinado pela Rede Globo e que contou com a presença de vários artistas (pois só “louvam” cobrando cachê) e pastores gospel. Quem assistiu ao vivo, no Aterro do Flamengo (RJ), ouviu alguns pastores pregando durante os intervalos dos shows. Na edição da tv, isso foi cortado, afinal não dá audiência.
O que sobrou para o público da tv foi os artistas gospel cantando seus sucessos, apresentados pelo Serginho Groisman. Tudo bonitinho, mas será que foi para Deus?
A reportagem que saiu hoje no jornal Folha de São Paulo, replicada pelo Pavablog (http://www.pavablog.com/2011/12/18/a-festa-e-sua-hoje-e-um-novo-dia-de-um-novo-tempo-que-comecou-para-a-globo-e-os-evangelicos/) nos dá uma pista sobre os propósitos disso tudo, se é que alguém ainda não desconfiou.
Na reportagem, fica claro que esse festival gospel só existiu porque a Rede Globo está a cada dia perdendo audiência, precisando assim repor os telespectadores perdidos. Por outro lado, os que se dizem evangélicos estão em pleno crescimento, sendo hoje cerca de 20% da população. Assim, da mesma forma que houve a onda dos pagodeiros, a onda dos sertanejos, a onda do É o Tchan, a onda dos funkeiros, agora é preciso uma nova onda: a onda da música gospel.
Essa onda gospel está sendo testada há algum tempo. O mega-sucesso Faz um Milagre em Mim, do Regis Danese, estourou há algum tempo atrás em todo o país, sendo tocado também nas versões pagode, sertanejo e forró. Antes dele, o tal do Restitui. Esses sucessos mostraram que há um grande público ávido por músicas que falem de transformação pessoal, vitória, restituição e afins, e é claro que a Rede Globo viu aí um belo nicho de mercado a ser explorado.
Tudo bem, escolhido que a nova onda musical seria a evangélica, um problema: como se achegar a esse público, já que a Globo por anos foi considerada uma inimiga, também contribuindo para isso ao fazer minisséries sobre pastores corruptos, ou colocar uma personagem crente santinha-do-pau-oco numa novela das nove? Aí entra o Silas Malafaia.
O pr. Malafaia há tempos quer entrar na Globo. Seu grande sonho – e ele discorre sobre isso em alguns dos seus programas – é de ter um horário na Vênus Platinada. Daí a aceitar um convite da Globo para uma reunião, foi um pulinho. Nessa reunião, segundo a reportagem da Folha, o Malafaia sugeriu à Globo o tal Festival Promessas, como forma de se aproximar do público evangélico. A idéia foi aceita, mas como tudo precisa ser preparado, subliminarmente a Globo passou, nesse ano, a apresentar reportagens sobre eventos evangélicos (como as Marchas para Jesus) e a mostrar trabalhos sociais de algumas denominações, entre as quais os do Malafaia.
Missão dada, missão cumprida. E missão culminada hoje, onde no final do programa gospel global tivemos a triste surpresa de ver o Malafaia anunciando uma bíblia, editada pela Central Gospel. Isso na Rede Globo!!!
Enfim, já não são mais necessárias mensagens subliminares. Literalmente falando, o Malafaia fez comércio da Palavra de Deus na chamada Vênus Platinada. Quem tiver olhos para ver, que veja.
Quem assistiu ao programa da Rede Globo pode ver, em rápidos flashs da multidão, lá no fundo umas faixas estendidas. Pois é, estava lá a turma do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira com as camisetas e as faixas denunciando as heresias em nome de Jesus. Há dois vídeos sobre essa participação, que foi muito proveitosa pois muitos que ali estavam foram conversar sobre o porquê do protesto. Abaixo o vídeo reduzido, com aproximadamente 15 minutos. Há outro, com cerca de 39 minutos, com a filmagem integral (http://www.youtube.com/watch?v=_1LKwA7Ytp8):
Engana-se completamente quem crê que o acordo Rede Globo x Evangélicos será para que o Brasil se torne do Senhor Jesus. Na verdade, não passa de mais uma artimanha daquela que levanta e derruba quem ela quer aqui no Brasil. Essa emissora sugou ao máximo os pagodeiros, os sertanejos, os grupos de axé, os funkeiros, e fará o mesmo com os gospel, e após ninguém mais aguentar ouvir esse tipo de música o fará com outros estilos musicais. Não tem nada de bom nessa parceria, a não ser para os próprios cantores, que lucrarão horrores com a venda dos cd’s e shows pelo Brasil. Fora isso, nada de novo debaixo do sol. O Brasil continuará uma terra de desigualdades, a maioria dos evangélicos continuará indo nos domingos na igreja para pedir restituição e vitória financeira, sem se importar com o próximo ao lado. Enfim, o Império Global não será de forma nenhuma afetado. Ao contrário, pela Som Livre, a Rede Globo poderá controlar mais proximamente os tais gospel.
Quem tem olhos de ver, que veja. A Bíblia já nos alertava que no fim seria assim, que nos conformaríamos com o mundo, que o amor de muitos esfriaria, que cometeríamos apostasia. Mas a Palavra de Deus também dá um alento de esperança: um pequeno remanescente não se dobrará aos deuses desse mundo (Mamom, Vênus, Belial, etc), e sofrerá perseguições por amor a Jesus Cristo.
Que venham as perseguições, para a honra e glória de Deus.


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INF.EXTRANGEIRA WORLD PRESS

Festival Promessas da Globo consumiu R$ 2,9 milhões dos cofres públicos


A emissora, tradicionalmente ligada à Igreja Católica, dedica 75 minutos de programação ao segmento. Vão ao ar às 13h trechos do festival Promessas, produzido pela Globo com os principais nomes da música gospel.
O público era de 20 mil pessoas –um décimo do esperado. Ainda assim, o canal faz do evento cartão de visitas para uma fatia de audiência em ascensão: estima-se que mais de 20% da população brasileira seja evangélica.
O festival teve tratamento VIP na Globo e consumiu R$ 2,9 milhões da Prefeitura do Rio.
Isso num momento em que a rede registra fuga de espectadores. A média/dia de audiência (7h à meia-noite) está em 16 pontos (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP), 10% abaixo da meta anunciada para 2011.
Em 2010, o pastor Silas Malafaia –ligado à Assembleia de Deus e ex-detrator do que julgava ser a “emissora oficial da Igreja”– reuniu-se com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, e sugeriu o festival.
A Globo confirma o encontro e diz que “coincidiu com intenção antiga de se aproximar mais do segmento gospel”. Circulam nesse mercado R$ 2 bilhões anuais.
Diretor do núcleo responsável pelo Promessas, Luiz Gleiser diz “reviver a epifania” dos anos 90, quando detectou a existência de audiência ávida pelo sertanejo, gênero que viria a explodir.
A estratégia de aproximação começou há dois anos, após o “Jornal Nacional” fazer uma série de reportagens sobre trabalho social de igrejas. Desde então, a rede tem dado destaque em seu noticiário a eventos da comunidade evangélica. A presença de músicos gospel nos programas de Xuxa e Faustão cresceu, e há planos para um programa aos sábados.
O problema é que parte do público-alvo ainda é cética quanto às intenções globais.
Para Malafaia, o baixo quórum no Promessas é parcialmente explicado por “evangélicos desconfiados” após anos “apanhando” da rede.
A relação entre emissora e igrejas, de fato, já viu dias piores. Como em 95, quando Edson Celulari viveu um pastor pilantra na série “Decadência”. Hoje, a Globo é acusada de querer entrar num jogo cujas regras desconhece.
Para o próprio Malafaia, a rede “tem doutorado em tecnologia, mas em mundo evangélico é analfabeta”.
Reportagens da Globonews sobre o festival, por exemplo, usaram termos como “fãs” e “ídolos” –o que ofendeu alguns fiéis, pois sua crença rejeita a idolatria.
BRIGA DE PASTORES
A mudança da Globo acontece enquanto os principais líderes neopentecostais –Edir Macedo, da Igreja Universal, Valdemiro Santiago, da Mundial do Poder de Deus, R.R. Soares, da Internacional da Graça de Deus, e Malafaia– deflagram briga pública.
“A aproximação da Globo se dá principalmente com os adversários de Edir Macedo”, diz o pesquisador Ricardo Mariano, da PUC-RS.
O maior ataque veio em novembro, quando o “Domingo Espetacular”, da Record, controlada por Macedo, exibiu vídeo crítico à prática de “cair no espírito” –em que o fiel sofre uma espécie de “desmaio”. Em setembro, Macedo já havia criticado os que fazem a cerimônia, como Ana Paula Valadão, da banda Diante do Trono, um dos nomes do Promessas. Na mesma declaração, criticou “99% dos cantores gospel”.
Em nota, a Universal afirmou considerar excelente a aproximação de outros canais com os evangélicos.

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Fonte: Folha On Line

Festival Promessas: Presente da Globo ou Fraqueza do Gospel?


Após exercer sua pedagogia entorpecente de viciar as irmãzinhas em suas novelas, cauterizar os “irmãos crentassos” no futebol do domingo a tarde e de uma forma geral, apreender a atenção do “rebanho gospel” nas noitadas dos Big-Brother’s, a Rede Globo presenteia a massa evangélica com uma programação específica – “O Festival Promessas”. Ufa… Que bom! Agora a boiada crente não precisará se desviar para as programações seculares da Globo, muito pelo contrário, abandonará os programas perniciosos para tão somente se voltar aos louvores cantados pelos representantes do “Gospel” nacional. – Será?!
Para uma grande maioria de cristãos, a presença dos “astros” do gospel na telinha global significou uma vitória e um marco na história da música evangélica. – Eu não acho nada disso!! Não pelo fato de se estar nela, mas pela forma e circunstâncias de como isso está ocorrendo. Se antes de serem globais, o “brilho” desses astros já extrapolaram o exclusivismo, estrelismo, e valor de mercado, imaginem agora o quanto o passe desses abençoados serão valorizados? Fico pensando… quanto custará um show do “Davi Sacer global” após o Troféu Promessas? Ou, o quanto custará uma ministração da “Ana Paula Valadão global”?
O que trago abaixo são algumas considerações vistas a partir do meu lugar social:
- A Globo não está interessadas em divulgar o Evangelho de Cristo – seu núcleo é abalizado numa crença mística entre espiritismo e ocultismo.
- Após perceber o crescimento substancial dos fiéis da IURD, os quais (in)diretamente contribuem para enriquecimento da emissora, logo cuidou de entrar nesse campo de disputa onde o fator religioso passa a ser determinante para exercer o domínio sobre as massas.
- Ao perceber que a população evangélica já chega aos 15% do total no Brasil, tornou-se sensato montar uma estrutura de consumo (programações, produtos, CDs, livros, shows, etc.) para esse percentual. – Quem duvida que num futuro próximo não exista um Big-brother só para crentes? (#PREMUNIÇÃO)
- A marca “Gospel” tem se mostrado bastante rentável. Isso fez com que a Som Livre, rapidamente fechasse contrato com algumas estrelas do segmento. Nesse pano de fundo, também se comporta a disputa de gravadoras da Record x Globo.
- Essa situação gera desconforto no sentido de que a Globo, uma vez que conectada a Som Livre, formatará metas de venda e valorização dos seus produtos, agenciando sempre que lhe interessar, a utilização dos seus parceiros de contrato em aparições em programações diversas, manipulando-os e usufruindo-se do relativismo religioso que tanto se adequa a diversidade religiosa das massas.
- Já os queridos astros, na desculpa de que estão levando a Palavra a Nação, correrão sérios riscos como: apresentar um Evangelho distorcido, adaptado, relativo (a exemplo do que ocorreu com Ludmila Ferber no Faustão), cair na tentação de propostas comprometedoras, passar por vexames , situações indesejadas, ou tornarem-se até mesmo paparazzos de Gezui$ (…) e por aí vai um tanto de possibilidades.
- Como a Globo se interessa somente por uma música comercial estandardizada – basta notar os comerciais do vários artistas do sertanejo universitário (mais do mesmo) – cuja estrutura decorre de uma padronização, e ao mesmo tempo possuindo detalhes que as diferenciem uma das outras, como um ritmo ou uma letra, percebeu no gospel comercial essa capacidade de produção-consumo padronizado e pretende levar a sério esse mercado.
- Canções do gospel são facilmente identificáveis pelo ouvinte, não requerendo esforço ou atenção concentrada no seu processo de escuta, excluído o esforço. Isto é, que através do método da repetição, alojam no público as frases e refrões de efeito, e num segundo momento, celebram o sucesso e legitimação dos seus hits a exemplo do “entra na minha casa…”.
- Os talentos “globais do gospel” se inserem nessa lógica de estandardização, e neste caso, a fórmula atual é cantar sobre milagres e promessas, para isso já há o chavão comercial que reforça as estratégias de mercado: “Você adora, a Som Livre toca”. Fico pensando: quem está se aproveitando de quem? – Não dá pra ser tão nonsense acreditando que a Globo foi tão comovida pelos mantras!
- Por último, em meio a toda essa engrenagem que envolve mídia, gravadoras, audiência e lucro, existe o desejo ínfimo destes artistas globais de (…) glorificarem a Deus.
Pra encerrar, quero deixar meus pêsames aos queridos irmãos e grupos: Stênio Marcius, Jorge Camargo, Tiago Vianna, João Alexandre, Crombie, Josué Rodrigues, Nelson Bomilcar, Baixo e Voz, VPC, Grupos Logos, Carlinhos Veiga, Gladir Cabral, Gerson Borges, Carol Gualberto… – Galera, não deu pra vocês dessa vez! Aliás, quem são vocês mesmo?
***
INF. Antognoni Misael
é músico cristão, pós-graduando em história da música brasileira
e colaborador no Púlpito Cristão

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sábado, 17 de dezembro de 2011

MASCARAS CAINDO - Falsários criaram Lista de Furnas para blindar Lula

 

Fotos: Renato Weil/D.A Press e Madji MohammedD/APEm conversa gravada pela Polícia Federal, estelionatário diz que a lista era a salvação do presidente no escândalo do mensalão

Gustavo Ribeiro
Fotos: Renato Weil/D.A Press e Madji MohammedD/AP

Entre os meses de março e maio de 2006, o nível de turbulência política em Brasília atingiu o seu ponto mais crítico desde o impeachment do presidente Fernando Collor, em setembro de 1992. A Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava o mensalão havia desbaratado a quadrilha de petistas que atuava no coração do governo, desviando dinheiro público para subornar políticos e financiar as campanhas do partido. A crise ameaçava o mandato do então presidente Lula. Era preciso fazer algo e, conforme demonstrou uma reportagem de VEJA da semana passada, o PT contratou e pagou um estelionatário para fabricar a chamada Lista de Furnas — um documento falso que tentava envolver políticos da oposição com caixa dois eleitoral. Uma estratégia para nivelar por baixo a classe política e minimizar a gravidade do esquema de pagamento de propina montado pelo partido. A Lista de Furnas, descobre-se agora, tinha um objetivo bem mais ambicioso do que apenas confundir os incautos: ela foi produzida pelos petistas para tentar salvar o presidente Lula.
A confissão está registrada em um relatório da Polícia Federal anexado ao processo que corre em segredo de Justiça na 2ª Vara Criminal Federal, do Rio de Janeiro. VEJA teve acesso ao conteúdo do documento. Durante o escândalo do mensalão, a PF monitorou por vários meses conversas telefônicas entre o estelionatário Nilton Monteiro, o autor da Lista de Furnas, e seus comparsas — deputados e assessores do PT. Os diálogos mostram o grupo combinando os detalhes da farsa (“Nós vamos acabar com eles tudinho”), colhendo as assinaturas que dariam “credibilidade” à trama (“Eu já estou aqui com o José Carlos Aleluia”) e negociando pagamento de honorários, ora em dinheiro, ora em negócios com empresas estatais ligadas ao governo federal (“São aqueles negócios que eu pedi da Caixa e do Banco do Brasil para liberar pra mim...”). Na página 29 do relatório, os investigadores transcrevem o motivo do crime nas palavras do próprio criminoso: “O documento é a salvação de Lula”.
Em uma confidência à sua mulher, captada pelos policiais, Nilton Monteiro diz que mostrou uma cópia da Lista de Furnas aos petistas, e “o pessoal ficou doido”. O documento, nas palavras do falsário, era uma tábua de salvação para o presidente e os petistas envolvidos no mensalão. Ciente do trunfo que tinha em mãos, ele ainda comenta, como estelionatário profissional que é, que havia chegado a hora de acertar seu pagamento. As investigações policiais pararam aí, mas o que aconteceu depois é de conhecimento público. Nilton Monteiro apresentou a falsificação ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, deu entrevistas, prestou depoimentos e desapareceu. Hoje, o falsário está preso em Belo Horizonte por achacar advogados e políticos, sempre usando documentos forjados. Ele responde a 55 processos, a maioria por estelionato. Desde outubro, data de sua prisão, ele teve três pedidos de liberdade negados pela Justiça.
Na semana passada, após as revelações de VEJA, o DEM e o PSDB entraram com um pedido de investigação do caso junto à Procuradoria-Geral da República. “Episódios como esse mostram que o PT insiste em usar a truculência — e afronta a democracia”, afirmou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia. Os financiadores também podem ser obrigados a responder pela trama. A oposição pediu que a Assembleia Legislativa mineira abra um processo de apuração por quebra de decoro parlamentar contra o petista Rogério Correia, que aparece nas gravações ajudando — e remunerando — o estelionatário Nilton Monteiro. Se politicamente os parlamentares envolvidos podem se enrolar, na esfera criminal existem previsões sombrias de que, assim como no mensalão (veja a reportagem na pág. 74), tudo termine em impunidade. A única investigação oficial que corre sobre o caso ainda não chegou a nenhuma conclusão, apesar de aberta há longos cinco anos, inclusive com um laudo confirmando a montagem dos documentos. E, pior, a Lista de Furnas nem é considerada um ponto nevrálgico do processo. “O foco é nas licitações de Furnas. A lista é apenas uma parte do caso”, diz a procuradora da República Andrea Bayão. O plano petista ainda pode dar certo.

O motivo do crime - VEJA teve acesso ao relatório reservado da PF que transcreve um diálogo entre o estelionatário Nilton Monteiro e sua mulher, no qual ele diz que os petistas ficaram “doidos” com a Lista de Furnas e que ela salvaria Lula
O motivo do crime 
VEJA teve acesso ao relatório reservado da PF que transcreve um diálogo entre o estelionatário Nilton Monteiro e sua mulher, no qual ele diz que os petistas ficaram “doidos” com a Lista de Furnas e que ela salvaria Lula

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INF. VEJA ONLINE

Ana Paula Valadão não condena a presença da música gospel em baladas

Ana Paula valadão
“Às vezes me preocupa a banalização do evangelho. As pessoas têm na boca esse evangelho, mas não no coração.", afirma a vocalista do Diante do Trono.

Quem é evangélico conhece bem o Diante do Trono e suas músicas espirituais que entoam louvores a Deus. Alguns católicos e praticantes de outras religiões também já se depararam com várias canções da banda, gravadas por outros artistas. Um bom exemplo é o Padre Marcelo Rossi, o ícone da renovação carismática da Igreja Católica, gravou a música Seja O Centro, cedida pelo grupo.

Ana Paula Valadão, a vocalista do Diante do Trono, não acha ruim que outras religiões gravem músicas gospel. Para ela essas canções são extremamente bíblicas e representam orações que qualquer pessoa pode fazer, mesmo aquele que nunca tenha entrado numa igreja.

“Todo ser humano tem um vazio no coração que só pode ser preenchido por Deus que nos fez com este vazio para que pudéssemos buscá-lo. Só nEle que encontraremos este preenchimento. Só nele haverá a verdadeira satisfação. Nossas músicas alcançam as pessoas onde elas estão, não importando a idade ou a situação que ela viva. A canção entra na casa do pobre e do rico e as pessoas a se conectarem com este Deus que elas realmente têm procurado”, afirma.

A cantora explica que a disseminação da música evangélica é o resultado da conquista de muitas gerações de fiéis no Brasil.

“Estamos vivendo o tempo da colheita hoje, resultado de pessoas que tem orado pelo Brasil e que ama as famílias brasileiras, desde quando a igreja evangélica está aqui. Dia 18 a TV Globo vai exibir 1h30 de programação evangélica e isso é uma conquista maravilhosa e sei que a Globo abrindo a porta, outras emissoras e mídias também vão fazer o mesmo”, aposta.

A vocalista ressalta que a música evangélica tem qualidade e vai conquistar cada vez mais espaço nas rádios seculares.

“A música evangélica tem qualidade, ela reflete uma cultura evangélica da nação que só cresce. Acredito que mais e mais encontraremos espaço nas rádios e jornais, não dando notícias preconceituosas ou mostrando coisas ruins que em todo lugar acontece, mas nos dando o respeito e a dignidade que a gente merece”, afirma.

Música gospel na balada
Graças a receptividade do público, hoje a música gospel pode ser ouvida até mesmo nas baladas de todo o país. Sobre essa mistura de música cristã e festas, Ana Paula aponta os pontos positivos.

“Às vezes me preocupa a banalização do evangelho. As pessoas têm na boca esse evangelho, mas não no coração. O que me conforta é que Jesus disse que um pouquinho do reino do Céu levado a algum lugar domina toda a raça. Uma pessoa pode estar boate e ouvir uma música evangélica pode ser chocante e contraditório, mas posso acreditar que aquela mensagem é tão poderosa que, ao sair de lá, o Espírito Santo vai fazer a pessoa se lembrar daquelas palavras e ela vai se tornar verdade, uma oração na vida daquela pessoa”, analisa.

“Eu não entendo os caminhos de Deus. Já ouvi pessoas dizendo que ouviram as minhas músicas nos lugares mais inusitados e depois caiu minha ficha que elas puderam realmente compreender o evangelho”, completa a cantora.

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Fonte: O Fuxico