O Vaticano iniciou nesta segunda-feira (9) uma investigação sobre uma
arquidiocese católica alemã após receber uma denúncia que revela que um
bispo comprou uma mansão na Europa.
Franz-Peter Tebartz-van Elst está sendo acusado de gastar dinheiro, excessivamente, com a compra da propriedade.
Oficialmente,
trata-se de uma “visita fraternal” à diocese de Limburgo pelo cardeal
Giovanni Lajolo, ex-núncio do Vaticano em Berlim. Franz-Peter disse, em
resposta, que esperava receber o representante da Santa Sé.
A
visita à arquidiocese marca a determinação do Vaticano para se envolver
em situações que apontam uma má gestão dos recursos da igreja. Esta não é
a primeira vez que o bispo é acusado por realizar uma má gestão, ele já
foi acusado de mentir, ser narcisista e esbanjar dinheiro nas suas
extravagâncias pessoais.
A Igreja emitiu uma carta, assinada
pelo bispo Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos na Santa
Sé, afirmando que a controvérsia “coloca sob pressão a unidade do bispo
com seus fiéis” e “ameaça a integridade de seu ofício e de sua pessoa”.
O bispo Franz-Peter chegou a solicitar uma "visita apostólica",
um tipo de investigação imposta por Roma sempre que ocorre um
escândalo, porém o Vaticano afirmou que possuía confiança e que a visita
seria apenas "fraternal", uma forma menos formal. A data para a visita
ainda não foi marcada.
Fonte: DM
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Presa dupla de falsos pastores que aplicavam golpes em São Paulo
A dupla dizia ser de uma igreja neopentecostal, e que queriam adquirir um terreno para abrir um novo templo.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta terça-feira (10), uma dupla suspeita de se passar por membros de uma igreja para dar golpes em investidores que eram convidados a lavar o "caixa dois" do dinheiro arrecadado com os fiéis. Os comerciantes José Wilton Alves de Brito, o Pastor Mariel, de 54 anos, e Edir Almeida Peixoto, o Almeida, de 62 anos, foram detidos, respectivamente, em Mauá, no Grande ABC, e Itatiba, na região de Campinas.
Segundo investigação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), os dois obtiveram US$ 50 mil com fraudes a investidores de Americana, no interior do Estado. Eles prometeram trocar essa quantia em uma operação de câmbio, mas fugiram com o dinheiro. O golpe foi dado em julho deste ano, em um hotel próximo ao Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
Ainda de acordo com a polícia, os comerciantes foram à Americana como membros de uma igreja neopentecostal, e declararam que tinham intenção de adquirir um terreno para abrir um novo templo. Brito se apresentava como pastor e ambos tinham passagens na polícia por estelionato. Na cidade, eles teriam procurado por corretores de imóveis e mostrado documentos sobre a entidade religiosa a que pertenceriam.
Os suspeitos marcavam encontros em escritórios de alto padrão na região do Brooklin, zona sul. Em uma dessas ocasiões, ele contou às vitimas que não sabia o que fazer com o dízimo arrecado "por fora" dentro da igreja. Segundo a polícia, ele propôs comprar dólares por valores acima do preço de mercado.
Na data da transferência, as vítimas foram a uma sala de hotel alugada e levaram os valores em uma mala. Segundo o inquérito, o dinheiro foi entregue aos suspeitos. O falso pastor teria dito que levaria o dinheiro ao cofre e um companheiro se levantou para atender uma ligação. Quando perceberam, de acordo com as vítimas, os dois já haviam fugido.
Fonte: Agência Estado
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta terça-feira (10), uma dupla suspeita de se passar por membros de uma igreja para dar golpes em investidores que eram convidados a lavar o "caixa dois" do dinheiro arrecadado com os fiéis. Os comerciantes José Wilton Alves de Brito, o Pastor Mariel, de 54 anos, e Edir Almeida Peixoto, o Almeida, de 62 anos, foram detidos, respectivamente, em Mauá, no Grande ABC, e Itatiba, na região de Campinas.
Segundo investigação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), os dois obtiveram US$ 50 mil com fraudes a investidores de Americana, no interior do Estado. Eles prometeram trocar essa quantia em uma operação de câmbio, mas fugiram com o dinheiro. O golpe foi dado em julho deste ano, em um hotel próximo ao Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
Ainda de acordo com a polícia, os comerciantes foram à Americana como membros de uma igreja neopentecostal, e declararam que tinham intenção de adquirir um terreno para abrir um novo templo. Brito se apresentava como pastor e ambos tinham passagens na polícia por estelionato. Na cidade, eles teriam procurado por corretores de imóveis e mostrado documentos sobre a entidade religiosa a que pertenceriam.
Os suspeitos marcavam encontros em escritórios de alto padrão na região do Brooklin, zona sul. Em uma dessas ocasiões, ele contou às vitimas que não sabia o que fazer com o dízimo arrecado "por fora" dentro da igreja. Segundo a polícia, ele propôs comprar dólares por valores acima do preço de mercado.
Na data da transferência, as vítimas foram a uma sala de hotel alugada e levaram os valores em uma mala. Segundo o inquérito, o dinheiro foi entregue aos suspeitos. O falso pastor teria dito que levaria o dinheiro ao cofre e um companheiro se levantou para atender uma ligação. Quando perceberam, de acordo com as vítimas, os dois já haviam fugido.
Fonte: Agência Estado
Kit Gay volta ampliado às escolas
Orley José da Silva
Em abril de 2011, pressionada politicamente pelas bancadas católica, evangélica e da família, a Presidência da República vetou a distribuição para as escolas do material de auxílio didático produzido pelo Programa Escola Sem Homofobia. Apelidado de “kit gay”, o estojo continha três vídeos e um guia para os professores, com aplicação restrita aos alunos do ensino médio. Não foi difícil para o Ministério da Educação (MEC) atender ao pedido presidencial porque se tratava de material complementar que não refletia no conteúdo dos livros daquele ano.
A oposição ao Programa não se deu em função da temática em si e nem pela falta de reconhecimento da necessidade de enfrentar o problema, mas pela maneira equivocada de abordar o assunto. Na oportunidade, a Secretaria Geral da Presidência da República prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo olhar da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.
No início deste semestre, porém, chegaram às escolas de várias cidades do país amostras dos livros didáticos para 2014. A partir dos exemplares que vieram para as escolas da Rede Municipal de Educação de Goiânia, percebe-se que o MEC ousou novamente ao reeditar o antigo projeto, além de inserir nos mesmos o também delicado tema da chamada nova configuração familiar. Como se isto não bastasse, ampliou o alcance deste doutrinamento para crianças a partir dos 8 anos de idade. Vale ressaltar que a mesma ordem presidencial não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano, porque ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações.
A precaução dos editores fez com que os temas homossexuais e da nova configuração familiar não mais se apresentassem separados do conjunto dos livros, mas se misturassem aos conteúdos de algumas disciplinas. Assim, a retirada destes temas polêmicos resultaria em prejuízo para uma parte considerável de todo o material didático. Em vista disso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover “costumes”, ainda mais na escola básica, sem que haja antes uma ampla discussão com a sociedade civil organizada, foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.
Orley José da Silva, mestre em letras e linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), é professor na Rede Municipal de Educação de Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG)
Em abril de 2011, pressionada politicamente pelas bancadas católica, evangélica e da família, a Presidência da República vetou a distribuição para as escolas do material de auxílio didático produzido pelo Programa Escola Sem Homofobia. Apelidado de “kit gay”, o estojo continha três vídeos e um guia para os professores, com aplicação restrita aos alunos do ensino médio. Não foi difícil para o Ministério da Educação (MEC) atender ao pedido presidencial porque se tratava de material complementar que não refletia no conteúdo dos livros daquele ano.
A oposição ao Programa não se deu em função da temática em si e nem pela falta de reconhecimento da necessidade de enfrentar o problema, mas pela maneira equivocada de abordar o assunto. Na oportunidade, a Secretaria Geral da Presidência da República prometeu às representações políticas que, dali em diante, toda edição de material sobre “costumes” passaria antes pelo olhar da Presidência e por um amplo debate com a sociedade civil.
No início deste semestre, porém, chegaram às escolas de várias cidades do país amostras dos livros didáticos para 2014. A partir dos exemplares que vieram para as escolas da Rede Municipal de Educação de Goiânia, percebe-se que o MEC ousou novamente ao reeditar o antigo projeto, além de inserir nos mesmos o também delicado tema da chamada nova configuração familiar. Como se isto não bastasse, ampliou o alcance deste doutrinamento para crianças a partir dos 8 anos de idade. Vale ressaltar que a mesma ordem presidencial não poderia ser cumprida facilmente com o material didático do próximo ano, porque ele foi cuidadosamente produzido para não sofrer alterações.
A precaução dos editores fez com que os temas homossexuais e da nova configuração familiar não mais se apresentassem separados do conjunto dos livros, mas se misturassem aos conteúdos de algumas disciplinas. Assim, a retirada destes temas polêmicos resultaria em prejuízo para uma parte considerável de todo o material didático. Em vista disso, vale questionar se a quebra da promessa presidencial de não promover “costumes”, ainda mais na escola básica, sem que haja antes uma ampla discussão com a sociedade civil organizada, foi por conta e risco do MEC ou teve o aval do Planalto.
Orley José da Silva, mestre em letras e linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG), é professor na Rede Municipal de Educação de Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG)
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Pastor Álvaro Sanches assume a tesouraria da CGADB
Na 6º Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que aconteceu na segunda-feira passada (2) em São Paulo, os pastores e obreiros decidiram pela expulsão do pastor Ivan Bastos que era o 1º Tesoureiro da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) e, em seguida, votaram em um novo nome para o cargo.
A eleição começou por volta das 14h e a contagem de votos se deu às 16h, a apuração revelou que com 1.936 votos o pastor Álvaro Sanches assumiu a posição que antes era de Ivan Bastos.
Com o resultado das eleições, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da CGADB, anunciou o novo 1º Tesoureiro aos presentes e também já anunciou que agora ele estará exercendo a função.
Vale lembrar que a expulsão de Ivan Bastos se deu por conta de um processo disciplinar movido contra ele e contra outros três pastores: Samuel Câmara, Jônatas Câmara e Sóstenes Apolos (já falecido). Eles foram acusados de tumultuar a AGE de 2012 que aconteceu em Maceió. O processo disciplinar resolveu expulsar todos os quatro pastores da convenção.
GP
Mobilização contra o crack
Ação
será realizada em Belo Horizonte no próximo dia 14
A
ONG Instituto Inconformados realiza no próximo sábado, dia 14 de
setembro, mais uma Mobilização contra o Crack. O encontro será 9
horas na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte.
Cerca
de 120 toneladas de crack são consumidas por ano na Grande BH, uma
média de cinco pedras da droga por dia/dependente. O Brasil
contabiliza cerca de três milhões de usuários de crack, segundo o
Ministério da Saúde.
Tiago
Guedes, vice-presidente da ONG, conta que o encontro tem o objetivo
de mobilizar a sociedade na luta contra as drogas e gerar, no coração
de todas as pessoas, o interesse em cuidar dos dependentes químicos.
“Podemos não ter um dependente químico na família, mas
certamente conhecemos ou já cruzamos com um perto de nossas casas. É
uma epidemia e precisamos agir”, ressalta Tiago.
A
mobilização serve para trazer esperança de vida para os usuários,
despertar os jovens e toda a sociedade quanto à importância de
ajudar, apoio aos familiares dos usuários, direcionar usuários às
comunidades terapêuticas. Com faixas, cartazes e camisetas os
participantes da mobilização chamam a atenção de todos que veem
atrás de informações e também se aproximam para pedir a ajuda.
A
ONG é formada por mais de 80 jovens que desenvolvem ações para
suprir as demandas dos mais necessitados, levando o amor através das
habilidades naturais. Eles estão divididos em vários núcleos:
teatro, música, dança, saúde, consolidação, evangelismo, ação
social, e etc. Visão sempre o bem estar espiritual e social de
todos. Eles desenvolvem um trabalho contínuo hoje no bairro
Concórdia, Pindorama e Morro das Pedras.
A
mobilização será realizada com o apoio do CREDEQ (Comunidade
Terapêutica), Igreja Batista da Lagoinha, Ministério Vida Loka e
Marca de Camisas Vira.
Mais
informações: www.Institutoinconformados.org
Menina de 8 anos morre no Iêmen durante lua de mel com homem de 40
Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no
Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta
segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos no útero.
A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.
Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte. “Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.
TRIBUNA HOJE
A jovem, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.
Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte. “Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.
TRIBUNA HOJE
Dilma não conseguiria vencer eleição no primeiro turno, diz pesquisa
Se a eleição presidencial fosse realizada hoje, a
presidente Dilma Rousseff não conseguiria vencer os adversários no
primeiro turno em nenhum dos cenários formados. Os dados são da pesquisa
do Instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT). O levantamento, divulgado nesta terça-feira, ouviu 2.002 pessoas
entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. As entrevistas foram
realizadas em 135 municípios de 21 unidades da federação nas cinco
regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o levantamento, Dilma teria 36,4% dos votos na
pesquisa estimulada, quando os nomes são citados aos entrevistados. A
ex-senadora Marina Silva (sem partido) aparece em segundo lugar, com
22,4% das intenções de voto. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) vem na
terceira posição, com 15,2%, e o governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB), aparece em quarto lugar, com 5,2% das intenções de voto.
Em cenários virtuais de segundo turno, Dilma venceria em
todos, mas teria algumas complicações. A disputa mais acirrada seria
com Marina Silva. A presidente teria 40,7% dos votos, contra 31,9% da
ex-senadora. Contra Aécio Neves (24,5%), a vantagem de Dilma se
ampliaria para 44%. Já se o oponente fosse Eduardo Campos, Dilma
venceria com 46,7% dos votos, contra 16,8% do pernambucano.
A rejeição à presidente ainda é muito grande, segundo a
pesquisa. Entre todos os nomes colocados à disposição do eleitor, Dilma é
que mais recebeu indicações de entrevistados que não votariam nela de
jeito nenhum. Foram 41,6%, contra 36,8% de Aécio Neves, 33,5% de Eduardo
Campos e 30,8% de Marina Silva.
Ainda assim, Dilma é a que mais tem citações quando o
entrevistado é questionado sobre em quem seria o único no qual votaria.
Dilma foi lembrada por 20,2% dos ouvidos na pesquisa. Aécio recebeu 6,5%
da intenções, Marina teve 11,1% e Campos, 2%.
Na declaração espontânea de voto, Dilma aparece com 16%
das intenções de voto, seguida pelo ex-presidente Lula, com 9,7%. Marina
Silva tem 5,8% das intenções, e Aécio vem com 4,7% de preferência do
eleitorado. Campos foi lembrado por 1,6% dos entrevistados e apenas 1%
declararam voto no ex-governador José Serra (PSDB-SP). O governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin, foi citado por 0,5% dos entrevistados, mesmo
índice marcado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa.
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