Se a eleição presidencial fosse realizada hoje, a
presidente Dilma Rousseff não conseguiria vencer os adversários no
primeiro turno em nenhum dos cenários formados. Os dados são da pesquisa
do Instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte
(CNT). O levantamento, divulgado nesta terça-feira, ouviu 2.002 pessoas
entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro. As entrevistas foram
realizadas em 135 municípios de 21 unidades da federação nas cinco
regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o levantamento, Dilma teria 36,4% dos votos na
pesquisa estimulada, quando os nomes são citados aos entrevistados. A
ex-senadora Marina Silva (sem partido) aparece em segundo lugar, com
22,4% das intenções de voto. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) vem na
terceira posição, com 15,2%, e o governador de Pernambuco, Eduardo
Campos (PSB), aparece em quarto lugar, com 5,2% das intenções de voto.
Em cenários virtuais de segundo turno, Dilma venceria em
todos, mas teria algumas complicações. A disputa mais acirrada seria
com Marina Silva. A presidente teria 40,7% dos votos, contra 31,9% da
ex-senadora. Contra Aécio Neves (24,5%), a vantagem de Dilma se
ampliaria para 44%. Já se o oponente fosse Eduardo Campos, Dilma
venceria com 46,7% dos votos, contra 16,8% do pernambucano.
A rejeição à presidente ainda é muito grande, segundo a
pesquisa. Entre todos os nomes colocados à disposição do eleitor, Dilma é
que mais recebeu indicações de entrevistados que não votariam nela de
jeito nenhum. Foram 41,6%, contra 36,8% de Aécio Neves, 33,5% de Eduardo
Campos e 30,8% de Marina Silva.
Ainda assim, Dilma é a que mais tem citações quando o
entrevistado é questionado sobre em quem seria o único no qual votaria.
Dilma foi lembrada por 20,2% dos ouvidos na pesquisa. Aécio recebeu 6,5%
da intenções, Marina teve 11,1% e Campos, 2%.
Na declaração espontânea de voto, Dilma aparece com 16%
das intenções de voto, seguida pelo ex-presidente Lula, com 9,7%. Marina
Silva tem 5,8% das intenções, e Aécio vem com 4,7% de preferência do
eleitorado. Campos foi lembrado por 1,6% dos entrevistados e apenas 1%
declararam voto no ex-governador José Serra (PSDB-SP). O governador de
São Paulo, Geraldo Alckmin, foi citado por 0,5% dos entrevistados, mesmo
índice marcado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim
Barbosa.
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