Na definição de Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da
União, o Ministério do Trabalho encontra-se em “situação extrema”.
Tornou-se uma pasta extremamente irregular. Em entrevista ao blog, Hage
contou que o ministério comandato pelo PDT desde 2007 mantém convênios
ativos com mais de 20 ONGs irregulares. Abasteceu-as de verbas públicas
sem se importar com as recomendações em contrário feitas pela CGU.
Há
mais: o Ministério do Trabalho descuidou até das aparências. Absteve-se
de analisar a escrituração formal dos acordos firmados com ONGs. “Tem
mais de mil prestações de contas acumuladas”, disse Hage. Há pior:
passando por cima de um decreto de Dilma Rousseff, o ministério livrou
ONGs de fancaria de figurar num cadastro oficial de entidades que, por
inidôneas, não poderiam continuar recebendo dinheiro público.
Vale
a pena ouvir Jorge Hage: “O que foi determinado aos ministérios no
decreto da presidenta Dilma é que, havendo irregularidades, eles
comuniquem à CGU para que a ONG vá para o cadastro de impedidas e,
paralelamente, instaurem a tomada de contas especial. O Ministério do
Trabalho, na grande maioria das vezes, não comunicou a situação
irregular da entidade para nós colocarmos no cadastro.”
O decreto
de Dilma foi editado em 2011, o ano da “faxina”. Um período em que foram
ao olho da rua por corrupção seis ministros, três deles enrolados com
ONGs: o peemedebista Pedro Novais (Turismo), o ‘comunista do B’ Orlando
Silva (Esportes) e o pedetista Carlos Lupi (Trabalho). Depois dessa
“varredura”, afirmou Jorge Hage, todos os ministérios se aprumaram,
menos um. “O caso específico do Ministério do Trabalho diria que talvez
tenha sido o pior dos exemplos. Nós reiteramos inúmeras vezes as
recomendações e elas não foram cumpridas”, declarou o chefe da CGU.
Há
pelo menos quatro anos o feudo do PDT na Esplanada frequenta as
auditorias da CGU de ponta-cabeça. Em 2009 e 2010, último biênio da
gestão Lula, a equipe de Jorge Hage fez ressalvas ao aprovar as contas
do Ministério do Trabalho. Em 2011 e 2012, já sob Dilma, as contas da
pasta receberam o carimbo de “irregular”. Por quê?
“Já não era
possível reiterar as mesmas recomendações que simplesmente não eram
cumpridas”, disse Jorge Hage. “Sempre havia uma desculpa, uma
justificativa para continuar com o convênio… Então, chegou-se a essa
situação extrema.” Dilma sabe de tudo isso?, indagou o repórter. E Hage:
“Ela tem a informação global, geral, como é adequado ao seu nível de
gestão, como maior autoridade do Executivo.”
Embora saiba, no
geral, o que se passa na pasta do Trabalho, a presidente manteve o PDT
no comando das irregularidades. Ao ser ejetado da poltrona, em dezembro
de 2011, Carlos Lupi, presidente do PDT federal, escreveu numa nota:
“…Decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável. Saio
com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade
pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.”
Dilma
também mandou divulgar uma nota. O texto não ornava com a cena: “A
presidenta agradece a colaboração, o empenho e a dedicação do ministro
Lupi ao longo de seu governo e tem certeza de que ele continuará dando
sua contribuição ao país.” A contribuição de Lupi ao país é até hoje
desconhecida. Mas o auxílio dele a si próprio e ao PDT materializou-se
na figura do também pedetista Paulo Roberto Pinto. Segundo na hierarquia
do Trabalho, ele assumiu interinamente o ministério.
A
interinidade de Paulo Roberto durou cinco meses, até Dilma converter o
deputado Brizola Neto em ministro. Desafeto de Lupi, o neto de Leonel
Brizola teve vida curta no ministério. Há seis meses, rendendo-se às
ameaças de Lupi de fechar com outro presidenciável em 2014, Dilma
permitiu que ele indicasse outro ministro: o catarinense Manoel Dias,
secretário-geral do PDT.
O novo preposto de Lupi devolveu à
cadeira de número 2 da pasta do Trabalho o preposto anterior, Paulo
Roberto Pinto. Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal informou ao país
qual foi o resultado da ação entre amigos. Num par de operações —Esopo e
Pronto Emprego— a PF desativou esquemas que transferiram do Trabalho
para a caixa registradora de ONGs algo como R$ 418 milhões. Foram em
cana duas dezenas de pessoas. Manoel Dias tornou-se um ministro
seminovo. Registraram-se baixas na equipe do ministério. Entre os que
caíram, estava Paulo Roberto, o número 2.
Instado a comentar a
emboscada política que se armou contra o contribuinte no Ministério do
Trabalho, Jorge Hage preferiu tomar distância: “Não quero entrar nem
devo entrar na análise política das nomeções, não é parte da minha
competência.” Soou categórico, porém, ao confirmar que as logomarcas que
mobilizam a Polícia Federal a imprensa são frequezas de caderneta da
CGU.
No dizer de Jorge Hage, são ONGs “carimbadas, velhas
conhecidas da nossa auditoria.” Segundo ele, as entidades são
fraudadoras de mostruário. Não há “nenhuma dúvida quanto às
irregularidades cometidas por elas”. Coisas “já apontadas em auditorias
nossas desde 2009, 2010, 2011… Repetidamente, não há surpresa nenhuma
para ninguém.”
A pedido de Manoel Dias, Jorge Hage repassou para o
Ministério do Trabalho uma relação com os nomes das ONGs mais
enroladas. A lista inclui o Instituto Mundial de Desenvolvimento e
Cidadania. Uma usina de devios que drenou das arcas do Tesouro cerca de
R$ 400 milhões. A relação traz anotado também o nome de uma entidade de
Santa Catarina, Estado do ministro. Chama-se ADRVale, abreviação de
Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Rio Tijucas e Itajaí
Mirim.
Numa série de reportagens, o jornal Estado de S.Paulo
demonstrou que a entidade, vinculada ao PDT e ao próprio Manoel Dias,
usou verbas recebidas de Brasília com fins partidários. Esquivando-se de
comentar as vinculações políticas da entidade, Jorge Hage declarou que a
catarinense ADRVale se inclui no rol das “velhas conhecidas da nossa
auditoria”.
Sitiado por tantas organizações “conhecidas”, o
governo só consegue recuperar algo como 15% do dinheiro desviado de seus
cofres, informou Jorge Hage. Para complicar, o cenário econômico de
cintos apertados impõe cortes orçamentários também à CGU. Sem dinheiro
para a passagem e a hospedagem, a Controladoria teve de suspender todas
as auditorias que faria em municípios no interior do país. No dizer de
Jorge Hage, os malfeitores terão um “refresco”.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013
PAPA JOGA ÁGUA FORA DA BACIA - Igreja não pode interferir espiritualmente na vida dos gays
Em sua primeira entrevista exclusiva em seus seis meses de
pontificado, o Papa Francisco fez declarações surpreendentes para a
revista La Civilta Cattolica [Civilização Católica]. O novo número da
publicação jesuíta, ordem a qual ele pertence, foi lançado hoje na
Itália. A entrevista foi reproduzida simultaneamente por 16 revistas
jesuítas de todo o mundo e inclui longas reflexões do Papa sobre a
identidade da Igreja que ele deseja imprimir.
Na longa matéria de capa, a revista traz o pontífice abordando temas constantes no discurso religioso: aborto e casamento gay. “A religião tem o direito de expressar sua opinião ao servir as pessoas, mas Deus nos fez livres: é impossível interferir espiritualmente na vida das pessoas”, disse ele.
Para Francisco, existe uma “obsessão” dos religiosos em pregar contra o aborto e o casamento gay. Para ele, “a Igreja Católica não tem o direito de interferir espiritualmente na vida dos homossexuais… A Igreja deve ser uma casa aberta a todos, e não uma pequena capela focada em doutrina… Os homossexuais devem ser aceitos com “respeito, compaixão e sensibilidade”.
Aproveitou para esclarecer uma de suas declarações no Brasil, após o término da Jornada Mundial da Juventude. “Se um gay busca Deus, quem sou eu para julgar”, lembrou, e justificou: “Quando Deus olha para um gay, ele confirma a existência dessa pessoa com amor, ou rejeita e condena esta pessoa?’ Nós devemos sempre considerar esta pessoa. Aqui entramos no mistério da humanidade”.
O pontífice também criticou o que considera a insistência da Igreja em falar sempre sobre os mesmos temas. “Não precisamos insistir nesses assuntos relacionados a abortos, casamento gay e o uso de contraceptivos. Eu não falei muito sobre essas coisas, e fui repreendido por isso. Não é necessário falar sobre isso todo o tempo… Os ensinamentos dogmáticos e morais da Igreja não são todos equivalentes. O ministério pastoral da Igreja não pode ser obcecado com a transmissão de um conjunto desarticulado de doutrinas a serem impostas insistentemente”.
Para ele, a questão é clara: “A Igreja se fechou muitas vezes em pequenas coisas, em pequenas mentes pensantes. As pessoas de Deus querem pastores, não clérigos agindo como burocratas ou membros do governo”.
Disse ainda que é pecador. “Esta é a definição mais precisa. Não é uma figura de linguagem, um gênero literário. Eu sou um pecador”. Esclarecendo que mesmo as pessoas de fé podem ser afligidos pela dúvida: “Os grandes líderes das pessoas de Deus, como Moisés, sempre deixaram a porta aberta para a dúvida. Você deve deixar a porta aberta para o Senhor.”
Convocou também a Igreja a encontrar um novo equilíbrio entre missões políticas e espirituais, pois somente assim eliminaria o risco de a instituição “desabar como um castelo de cartas”.
Para os analistas do jornal The New York Times, esse tipo de declaração apenas confirma o que a maioria dos católicos já suspeitava: as posições de Francisco são bem diferentes de Bento 16. Ao longo da entrevista, negou ser um “ultraconservador” e enfatizou “Eu nunca fui de direita”. No fim, questionado sobre como vê a Igreja Católica Romana, asseverou: “Devemos pensar na igreja como a casa de todos, não como uma pequena capela que reúne apenas um grupinho de pessoas selecionadas. Não devemos reduzir o seio da igreja universal a um pequeno ninho proteger nossa mediocridade”.
Com informações de The New York Times
Na longa matéria de capa, a revista traz o pontífice abordando temas constantes no discurso religioso: aborto e casamento gay. “A religião tem o direito de expressar sua opinião ao servir as pessoas, mas Deus nos fez livres: é impossível interferir espiritualmente na vida das pessoas”, disse ele.
Para Francisco, existe uma “obsessão” dos religiosos em pregar contra o aborto e o casamento gay. Para ele, “a Igreja Católica não tem o direito de interferir espiritualmente na vida dos homossexuais… A Igreja deve ser uma casa aberta a todos, e não uma pequena capela focada em doutrina… Os homossexuais devem ser aceitos com “respeito, compaixão e sensibilidade”.
Aproveitou para esclarecer uma de suas declarações no Brasil, após o término da Jornada Mundial da Juventude. “Se um gay busca Deus, quem sou eu para julgar”, lembrou, e justificou: “Quando Deus olha para um gay, ele confirma a existência dessa pessoa com amor, ou rejeita e condena esta pessoa?’ Nós devemos sempre considerar esta pessoa. Aqui entramos no mistério da humanidade”.
O pontífice também criticou o que considera a insistência da Igreja em falar sempre sobre os mesmos temas. “Não precisamos insistir nesses assuntos relacionados a abortos, casamento gay e o uso de contraceptivos. Eu não falei muito sobre essas coisas, e fui repreendido por isso. Não é necessário falar sobre isso todo o tempo… Os ensinamentos dogmáticos e morais da Igreja não são todos equivalentes. O ministério pastoral da Igreja não pode ser obcecado com a transmissão de um conjunto desarticulado de doutrinas a serem impostas insistentemente”.
Para ele, a questão é clara: “A Igreja se fechou muitas vezes em pequenas coisas, em pequenas mentes pensantes. As pessoas de Deus querem pastores, não clérigos agindo como burocratas ou membros do governo”.
Disse ainda que é pecador. “Esta é a definição mais precisa. Não é uma figura de linguagem, um gênero literário. Eu sou um pecador”. Esclarecendo que mesmo as pessoas de fé podem ser afligidos pela dúvida: “Os grandes líderes das pessoas de Deus, como Moisés, sempre deixaram a porta aberta para a dúvida. Você deve deixar a porta aberta para o Senhor.”
Convocou também a Igreja a encontrar um novo equilíbrio entre missões políticas e espirituais, pois somente assim eliminaria o risco de a instituição “desabar como um castelo de cartas”.
Para os analistas do jornal The New York Times, esse tipo de declaração apenas confirma o que a maioria dos católicos já suspeitava: as posições de Francisco são bem diferentes de Bento 16. Ao longo da entrevista, negou ser um “ultraconservador” e enfatizou “Eu nunca fui de direita”. No fim, questionado sobre como vê a Igreja Católica Romana, asseverou: “Devemos pensar na igreja como a casa de todos, não como uma pequena capela que reúne apenas um grupinho de pessoas selecionadas. Não devemos reduzir o seio da igreja universal a um pequeno ninho proteger nossa mediocridade”.
Com informações de The New York Times
Sabemos onde está a Arca da Aliança, revela rabino
Em uma longa reportagem feita pelo jornal inglês The Telegraph, ele
revelou alguns de seus segredos. Em uma das salas onde estão guardadas
as peças principais do novo Templo, repousa a Arca da Aliança.
“Esta não é a verdadeira arca perdida”, diz ele ao repórter. ”Ela está escondida a cerca de um quilômetro daqui, em câmaras subterrâneas cavadas ainda nos dias de Salomão”.
Ele vai mais além “É verdade. Os judeus têm uma cadeia ininterrupta de informações gravadas e transmitidas de geração em geração, indicando a sua localização exata. Há um grande fascínio com a descoberta da arca perdida, mas ninguém pergunta aos judeus. Nós sabemos onde ela está há milhares de anos. Poderíamos escavá-la no alto do Monte do Templo [Moriá], mas essa área ainda é controlada pelos muçulmanos”.
Richman, 54, é o responsável pelo Instituto do Templo, organização que já fez todos os preparativos para sua reconstrução, incluindo as peças que seguem as orientações da Bíblia e o treinamento dos sacerdotes que servirão ali dia e noite. Para muitos ele seria hoje o candidato mais forte a sumo-sacerdote, retomando a tradição que iniciou com Arão, o irmão de Moisés.
Contudo, o novo templo terá algumas diferenças do original. Não no projeto arquitetônico, mas na utilização de tecnologia de ponta. O rabino, por exemplo, usa em seu smartphone um aplicativo especialmente projetado para acender as luzes e abrir as cortinas. Ele também já tem pronto o projeto de um monotrilho, para transportar os visitantes até a porta. Uma caixa d’agua totalmente informatizada para controlar o uso de um bem tão precioso em Israel. Richman explica que basta um toque e a torneira vai liberar a quantidade exata de água estipulada pela lei judaica para as lavagens rituais.
“Não há razão alguma para não usarmos a tecnologia, que é um milagre moderno, juntamente com os milagres celestiais. É parte da nossa visão [do templo] levando em conta a realidade de nosso tempo. Tenho certeza de termos elevadores de última geração e um moderno sistema de controle do estacionamento”, comemora.
Outro motivo de orgulho para o Instituto do Templo são todos os utensílios sagrados já prontos. As vestes do sumo-sacerdote, feitas estritamente segundo a tradição dos levitas, estão prontas. Incluindo as peças de ouro e o peitoral com 12 pedras preciosas. Seu custo foi estimado em quase 450 mil reais. [€ 160.000]. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. Lá fora, repousa um candelabro cuidadosamente esculpido, com 90 kg de ouro e pesando 1,5 tonelada. Seu custo aproximado foi 3 milhões de reais [€ 1,4 mi].
Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto liderado por Richman afirma que gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento. Já se passaram 22 anos desde sua fundação. Aberto ao público, eles calculam que mais de um milhão de pessoas visitaram o local na última década.
Há uma expectativa crescente em Israel pela reedificação do Templo, garante ele. Mas ao mesmo tempo um temor quanto aos extremistas israelenses. Em 1984, um plano do grupo Jewish Underground para explodir o Domo da Rocha foi descoberto pela polícia. Outros palestinos acreditam que a ameaça vem do próprio governo israelense. Já no ano 2000, quando então líder da oposição, Ariel Sharon, visitou o local para enfatizar o controle de Israel sobre a área, iniciou-se a segunda intifada, na qual morreram 1.000 israelenses e 3.000 palestinos.
Nos últimos dois anos, uma série de líderes políticos e religiosos vem lutando para reconquistar o direito dos judeus orarem livremente no Monte do Templo. As tentativas têm gerado conflitos entre árabes e judeus, quase sempre com a intervenção da polícia.
Os líderes palestinos tem acompanhado de perto a situação. “[O desejo judeu é] totalmente inaceitável, e poderia transformar a região em um barril de pólvora”, disse em maio o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Sheikh Mohamad Hussein, o Grande Mufti de Jerusalém foi mais enfático: ”Os muçulmanos na Palestina e em outros lugares do mundo nunca aceitarão essa provocação e vamos impedir isso… Esta é a linha vermelha final para nós. Os israelenses e o mundo devem escutar atentamente o que estou dizendo”.
No entanto, mesmo entre a comunidade religiosa judaica, há quem se oponha. Michael Melchior, um rabino ortodoxo e ex-membro do Parlamento, considera Richman e sua organização “irresponsáveis”. “No momento em que você anuncia que deseja construir um templo, perturba o equilíbrio delicado que nós criamos aqui”.
Porém, muitos questionam as afirmações do Instituto do Templo, e receiam que uma guerra contra os muçulmanos que juram defender até a morte o Domo da Rocha e a mesquita de Al Aqsa, atualmente no local do Templo. Sobre a localização da Arca da Aliança, Shimon Gibson, um arqueólogo renomado do Instituto Albright, em Israel, defende que a Arca foi destruída em 587 a.C. quando os babilônios saquearam Jerusalém e tiraram todo o ouro que estava no templo, derretendo todos os utensílios. Outros estudiosos acreditam que ela foi levada para a África. Uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia defende que eles são os guardiões da Arca há séculos. Até hoje ela estaria na cidade de Aksum, na conhecida “Capela das Tábuas da Lei” .
As muitas tradições religiosas sobre o local prevalecem entre os judeus mais ortodoxos, e também a confiança nas profecias bíblicas que o Templo voltará ser erguido. Desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70, o acesso dos judeus foi severamente restringido ou mesmo proibido por governantes cristãos e islâmicos que governaram Israel.
“Trata-se do território de Deus. O Islã aproveitou nosso exílio e se apoderou do Monte do Templo e diz que os judeus nunca estiveram aqui”, lamenta Richman. “Estamos prontos para restaurar este lugar à sua antiga glória… temos condições de construir o templo se realmente quisermos! Deus deve estar se perguntando o que estamos esperando”.
Com informações de Telegraph.
“Esta não é a verdadeira arca perdida”, diz ele ao repórter. ”Ela está escondida a cerca de um quilômetro daqui, em câmaras subterrâneas cavadas ainda nos dias de Salomão”.
Ele vai mais além “É verdade. Os judeus têm uma cadeia ininterrupta de informações gravadas e transmitidas de geração em geração, indicando a sua localização exata. Há um grande fascínio com a descoberta da arca perdida, mas ninguém pergunta aos judeus. Nós sabemos onde ela está há milhares de anos. Poderíamos escavá-la no alto do Monte do Templo [Moriá], mas essa área ainda é controlada pelos muçulmanos”.
Richman, 54, é o responsável pelo Instituto do Templo, organização que já fez todos os preparativos para sua reconstrução, incluindo as peças que seguem as orientações da Bíblia e o treinamento dos sacerdotes que servirão ali dia e noite. Para muitos ele seria hoje o candidato mais forte a sumo-sacerdote, retomando a tradição que iniciou com Arão, o irmão de Moisés.
Contudo, o novo templo terá algumas diferenças do original. Não no projeto arquitetônico, mas na utilização de tecnologia de ponta. O rabino, por exemplo, usa em seu smartphone um aplicativo especialmente projetado para acender as luzes e abrir as cortinas. Ele também já tem pronto o projeto de um monotrilho, para transportar os visitantes até a porta. Uma caixa d’agua totalmente informatizada para controlar o uso de um bem tão precioso em Israel. Richman explica que basta um toque e a torneira vai liberar a quantidade exata de água estipulada pela lei judaica para as lavagens rituais.
“Não há razão alguma para não usarmos a tecnologia, que é um milagre moderno, juntamente com os milagres celestiais. É parte da nossa visão [do templo] levando em conta a realidade de nosso tempo. Tenho certeza de termos elevadores de última geração e um moderno sistema de controle do estacionamento”, comemora.
Outro motivo de orgulho para o Instituto do Templo são todos os utensílios sagrados já prontos. As vestes do sumo-sacerdote, feitas estritamente segundo a tradição dos levitas, estão prontas. Incluindo as peças de ouro e o peitoral com 12 pedras preciosas. Seu custo foi estimado em quase 450 mil reais. [€ 160.000]. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. Lá fora, repousa um candelabro cuidadosamente esculpido, com 90 kg de ouro e pesando 1,5 tonelada. Seu custo aproximado foi 3 milhões de reais [€ 1,4 mi].
Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto liderado por Richman afirma que gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento. Já se passaram 22 anos desde sua fundação. Aberto ao público, eles calculam que mais de um milhão de pessoas visitaram o local na última década.
Há uma expectativa crescente em Israel pela reedificação do Templo, garante ele. Mas ao mesmo tempo um temor quanto aos extremistas israelenses. Em 1984, um plano do grupo Jewish Underground para explodir o Domo da Rocha foi descoberto pela polícia. Outros palestinos acreditam que a ameaça vem do próprio governo israelense. Já no ano 2000, quando então líder da oposição, Ariel Sharon, visitou o local para enfatizar o controle de Israel sobre a área, iniciou-se a segunda intifada, na qual morreram 1.000 israelenses e 3.000 palestinos.
Nos últimos dois anos, uma série de líderes políticos e religiosos vem lutando para reconquistar o direito dos judeus orarem livremente no Monte do Templo. As tentativas têm gerado conflitos entre árabes e judeus, quase sempre com a intervenção da polícia.
Os líderes palestinos tem acompanhado de perto a situação. “[O desejo judeu é] totalmente inaceitável, e poderia transformar a região em um barril de pólvora”, disse em maio o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Sheikh Mohamad Hussein, o Grande Mufti de Jerusalém foi mais enfático: ”Os muçulmanos na Palestina e em outros lugares do mundo nunca aceitarão essa provocação e vamos impedir isso… Esta é a linha vermelha final para nós. Os israelenses e o mundo devem escutar atentamente o que estou dizendo”.
No entanto, mesmo entre a comunidade religiosa judaica, há quem se oponha. Michael Melchior, um rabino ortodoxo e ex-membro do Parlamento, considera Richman e sua organização “irresponsáveis”. “No momento em que você anuncia que deseja construir um templo, perturba o equilíbrio delicado que nós criamos aqui”.
Porém, muitos questionam as afirmações do Instituto do Templo, e receiam que uma guerra contra os muçulmanos que juram defender até a morte o Domo da Rocha e a mesquita de Al Aqsa, atualmente no local do Templo. Sobre a localização da Arca da Aliança, Shimon Gibson, um arqueólogo renomado do Instituto Albright, em Israel, defende que a Arca foi destruída em 587 a.C. quando os babilônios saquearam Jerusalém e tiraram todo o ouro que estava no templo, derretendo todos os utensílios. Outros estudiosos acreditam que ela foi levada para a África. Uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia defende que eles são os guardiões da Arca há séculos. Até hoje ela estaria na cidade de Aksum, na conhecida “Capela das Tábuas da Lei” .
As muitas tradições religiosas sobre o local prevalecem entre os judeus mais ortodoxos, e também a confiança nas profecias bíblicas que o Templo voltará ser erguido. Desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70, o acesso dos judeus foi severamente restringido ou mesmo proibido por governantes cristãos e islâmicos que governaram Israel.
“Trata-se do território de Deus. O Islã aproveitou nosso exílio e se apoderou do Monte do Templo e diz que os judeus nunca estiveram aqui”, lamenta Richman. “Estamos prontos para restaurar este lugar à sua antiga glória… temos condições de construir o templo se realmente quisermos! Deus deve estar se perguntando o que estamos esperando”.
Com informações de Telegraph.
Em noite de heavy metal, Rock in Rio tem até invocação satânica
O papa Francisco esteve no Rio de Janeiro em maio para a Jornada Mundial da Juventude. Em setembro, foi a vez de Papa Emeritus 2, vocalista da banda de heavy metal Ghost BC [Fantas Antes de Cristo]. Ele veio acompanhado de músicos encapuzados e mascarados, que formam a banda.
A plateia do show fazia os tradicionais “chifrinhos” com as mãos. Com um visual e letras carregadas de escárnio à igreja cristã, o grupo sueco se apresentou nesta quinta (19), o quarto dia de festival e o primeiro dedicado ao heavy metal.
O Ghost BC só toca músicas marcadas por um tom macabro. Para eles cada show é uma “missa negra”. A verdadeira face dos seus integrantes é desconhecida. Apenas o vocalista tem nome, os demais integrantes são chamados de “ghouls”, ou morto-vivo em tradução livre. A maquiagem carregada dá um aspecto sombrio enquanto ele mostrava cruzes invertidas e invocava o demônio sobre a cidade. As letras aludem ao satanismo, catolicismo e entidades como zumbis. Muitos dos presentes usavam camisetas e até fantasias com os temas prediletos da banda.
Uma das músicas cantadas foi “Depth Of Satan’s Eyes”, que diz “Ao flamejante olhar/À luz ardente/Dos raios de satanás/À fonte de sabedoria/Além do que a Bíblia afirma/À profundidade sem fim/Dos olhos de Satanás/ Seus olhos são cativantes/Seus olhos como um redemoinho/Um poço no qual você está caindo.”
Muitos que estavam na Cidade do Rock já haviam visto a apresentação anterior, do grupo brasileiro Sepultura, que no início da carreira também usava imagens demoníacas. No palco Sunset, Rob Zombie apresentou-se com seu som pesado e letras cheias de referências ao horror e a demônios. A grande atração da noite é o Metallica, que também toca música com temas anticristãos. Com informações do UOL.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Muçulmanos recebem US$ 43 por cada cristão morto
O extremismo religioso na Nigéria tem alcançado proporções de genocídio,
à medida em que o grupo islâmico Boko Haram intensifica suas investidas
contra os cristãos.
Massimo Introvigne, coordenador do Centro de Liberdade Religiosa na Itália, publicou um relatório sobre a situação dos cristãos na Nigéria, e alertou para o fato de que a “caça” aos fiéis tem sido recompensada com 7 mil nairas, que equivalem a US$ 43. Esse valor é pago pelo Boko Haram para seus adeptos a cada cristão assassinado no país.
“Estima-se que em 2012, 105 mil cristãos mortos por razões religiosas. É uma morte a cada cinco minutos”, lamenta Introvigne.
O grupo cristão Jubilee Campaign tem criticado durante o governo pela falta de ação em relação ao assunto. Entretanto, o próprio presidente admite não ter como conter o Boko Haram, que montou um exército particular a partir dos equipamentos e treinamentos recebidos da Al-Qaeda, organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos.
A motivação do Boko Haram é a criação de um Estado muçulmano que seja orientado pela sharia, a lei islâmica. Todavia, a Nigéria é um país polarizado em termos de religião, sendo que aproximadamente 50% da população é cristã.
O norte da Nigéria é quase totalmente controlada por extremistas muçulmanos, e essa é a região onde acontecem a maior parte dos assassinatos contra cristãos e ataques contra templos, de acordo com informações do Noticias Cristianas.
“O direito de praticar livremente sua religião é um direito fundamental consagrado no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade é que é impossível calcular exatamente o martírio”, afirmou Introvigne, observando que “metade das pessoas mortas por motivos religiosos no mundo em 2012 viveu na Nigéria”.
Fonte: Gospel+
Massimo Introvigne, coordenador do Centro de Liberdade Religiosa na Itália, publicou um relatório sobre a situação dos cristãos na Nigéria, e alertou para o fato de que a “caça” aos fiéis tem sido recompensada com 7 mil nairas, que equivalem a US$ 43. Esse valor é pago pelo Boko Haram para seus adeptos a cada cristão assassinado no país.
“Estima-se que em 2012, 105 mil cristãos mortos por razões religiosas. É uma morte a cada cinco minutos”, lamenta Introvigne.
O grupo cristão Jubilee Campaign tem criticado durante o governo pela falta de ação em relação ao assunto. Entretanto, o próprio presidente admite não ter como conter o Boko Haram, que montou um exército particular a partir dos equipamentos e treinamentos recebidos da Al-Qaeda, organização terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos.
A motivação do Boko Haram é a criação de um Estado muçulmano que seja orientado pela sharia, a lei islâmica. Todavia, a Nigéria é um país polarizado em termos de religião, sendo que aproximadamente 50% da população é cristã.
O norte da Nigéria é quase totalmente controlada por extremistas muçulmanos, e essa é a região onde acontecem a maior parte dos assassinatos contra cristãos e ataques contra templos, de acordo com informações do Noticias Cristianas.
“O direito de praticar livremente sua religião é um direito fundamental consagrado no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A verdade é que é impossível calcular exatamente o martírio”, afirmou Introvigne, observando que “metade das pessoas mortas por motivos religiosos no mundo em 2012 viveu na Nigéria”.
Fonte: Gospel+
Brasil está sendo invadido pelos Estados Unidos, diz Assange
Julian Assange falou durante o seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet |
Em videoconferência em São Paulo, fundador do Wikileaks diz que lei americana age no País
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse na noite
desta quarta-feira (18), durante videoconferência em São Paulo, que as
denúncias de espionagem americana em território brasileiro revelam que
os Estados Unidos estão invadindo o Brasil.
“O que significa quando uma lei sai de seu território [para
agir em outro]? Vocês estão sendo invadidos por uma jurisdição, que está
fazendo valer sua lei no estrangeiro”, declarou Assange durante o
seminário Liberdade, Privacidade e o Futuro da Internet, organizado pela
Secretaria Municipal de Cultura e pela Boitempo Editorial.
Assange
fez as declarações por meio de uma videoconferência direto da Embaixada
do Equador em Londres, onde está asilado desde junho de 2012.
A lei citada por Assange se trata do Ato Patriótico, aprovada
pelo Congresso americano logo após os atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001.
A chamada lei do terrorismo permitiu que os americanos
realizassem escutas telefônicas e quebrassem sigilos para investigar
possíveis atos de terrorismo. Técnicas violentas de interrogatório
também foram empregadas no Oriente Médio. Para Assange, o aparato de
espionagem global montado pelos EUA são consequência disso.
Segundo o australiano, esse cenário revela que há um colapso do estado de direito no Ocidente”.
— É um colapso dos direitos humanos.
Segundo o fundador do Wikileaks, site que revelou boa parte
das violações aos direitos humanos que os americanos cometeram na
chamada guerra ao terror, os EUA montaram um aparato de vigilância
massiva no mundo inteiro.
— Quase todas as comunicações da América Latina (98%) passam
pelos EUA. Toda a estrutura [tecnológica] da comunidade do Brasil foi
roubada pelos Estados Unidos. Cada pessoa que se comunica aqui está
embutida nessa estrutura.
Ao mesmo tempo, diz Assange, essa infraestrutura de
telecomunicações “torna possível esse tipo de comunicação, entre mim,
aqui na Embaixada do Equador em Londres, e vocês, no Brasil”.
Julian Assange, de 42 anos, está refugiado na Embaixada do
Equador em Londres, na Grã-Bretanha, desde 19 de junho para evitar a
extradição à Suécia, onde querem interrogá-lo sobre denúncias de crimes
sexuais.
O ex-pirata da informática, que enfureceu Washington em 2010
quando seu site WikiLeaks publicou milhares de documentos diplomáticos
secretos dos Estados Unidos, disse que teme ser enviado a esse país,
onde acredita que sua vida correria risco
Até o momento, nem os Estados Unidos nem as autoridades
suecas fizeram acusações formais contra Assange. Promotores suecos
querem interrogá-lo sobre acusações de violação e agressão sexual feitas
por duas participantes do WikiLeaks em 2010.
Assange disse que teve relações sexuais consentidas com as mulheres que o denunciaram.
com R7
Corruptos desviam R$200 bilhões por ano no Brasil, afirma ONU
Desenho ilustrando corrupto. Imagem: Diogo |
Além de ter
ocupado, em 2012, a posição de número 73 em lista dos países mais
corruptos do mundo, a qual é medida segundo a percepção populacional,
são desviados, segundo o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, de responsabilidade da ONU, ao menos R$200 bilhões por ano no Brasil (dados de 2012).
Em reunião
promovida pelo órgão e realizada em novembro de 2012 em Brasília, foram
convocados cinquenta especialistas para discutir o problema e possíveis
práticas anti-corrupção.
O valor é
superior à soma dos valores dispendidos em saúde e educação, os quais,
em conjunto, são responsáveis pela despesa de R$140 bilhões. Isto é, não
havendo corrupção, os valores investidos nestes setores poderiam dobrar
e ainda restariam R$60 bilhões.
Segundo a
Transparência Internacional, em estudo mais recente, o país melhorou
ligeiramente a sua posição, atingindo a posição de número 69 (leia mais clicando aqui).
No entanto, vale ressaltar que isto não significa, necessariamente, uma
"melhora": o índice mede a percepção, não abrangendo os níveis
efetivos, reais e abrangentes de corrupção.
http://www.folhapolitica.org/2013/06/corruptos-desviam-r200-bilhoes-por-ano.html
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