terça-feira, 25 de agosto de 2015

Centro-africanos revelam os horrores sofridos com a perseguição religiosa


Centro-africanos revelam os horrores sofridos com a perseguição religiosa
Segundo um analista da Portas Abertas, centro-africanos foram contatados por uma fonte anônima e decidiram revelar os horrores sofridos pelos cristãos, numa terra onde a religião islâmica prevalece. Lucien Debriel, de 48 anos, é pastor em uma aldeia no norte do país, próxima à cidade de Kaga Bandoro. "Quando o grupo radical Seleka chegou em Kaga Bandoro, o som de tiros de armas pesadas vinha de todas as direções. Quando ouvi, corri para esconder minha esposa Angelique e nossos seis filhos. Os rebeldes mataram nossos três vizinhos e jogaram seus corpos em poços, próximos dali", conta Debriel.
Aterrorizados e traumatizados, se esconderam na mata, junto com outros moradores, mas o estresse da situação fez com que Angelique adoecesse gravemente. "Ela morreu com apenas 42 anos, e enquanto estávamos ainda de luto, um dos membros do Seleka, que era parente de Angelique, veio para a mata com alguns de seus companheiros e me acusou pela morte da minha própria esposa, alegando que eu tinha negligenciado cuidados médicos. Ele ainda disse que eu teria que pagar uma multa de 250 FCFA (pouco mais de 400 dólares)", diz.
Alguns cristãos ajudaram a levantar o valor, cientes de que o homem mataria Debriel, caso ele não pagasse a multa. Mas conseguiram apenas 160 dólares. "Eles disseram que não era suficiente, então levaram minhas cabras, alguns sacos de amendoim e os instrumentos musicais da igreja. Eles voltaram depois para cobrar o restante do dinheiro, mas eu não tinha mais nada para dar, então eles ameaçaram me matar e destruir os bancos da igreja", relembra
A congregação de Debriel o ajudou a fugir para o campo de pessoas internamente deslocadas, conhecido como IDP (Internally Displaced People), juntamente com os seis filhos. Lá eles encontraram outros pastores e enfrentaram a escassez de abrigo e alimentação. Embora o grupo Seleka esteja se dissolvendo, os pastores Fulani que faziam parte da rebelião, continuam governando a região e as pessoas de Kaga Bandoro vivem como prisioneiras.

A perseguição religiosa atinge o Brasil

A perseguição religiosa atinge o BrasilHá relatos de que a perseguição aos cristãos está chegando no Brasil. Alguns parceiros da Portas Abertas já entraram em contato para informar e perguntar sobre esse assunto. Recentemente, integrantes de uma família foram agredidos por cerca de 30 pessoas, em frente a uma escola no Estado de São Paulo, por seguir a Cristo.
Não é novidade para os cristãos que a perseguição esteja aumentando. A Palavra de Deus nos alerta sobre isso (Ex.: 2Tm 3.12). Colômbia e México fazem parte da Classificação da Perseguição Religiosa. Cuba já fez. Esses países pertencem ao continente americano, assim como o Brasil.
Em Colossenses 4.2, Paulo nos motiva a nos dedicarmos a oração, estarmos alertas e sermos agradecidos. A Bíblia nos encoraja! Pois todos odiarão vocês por minha causa; mas aquele que perseverar até o fim será salvo (Mc 13.13).
Pedido de oração
Ore pelos cristãos brasileiros, que mesmo em meio às dificuldades que têm de enfrentar, perseverem e não parem de falar do amor de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Paulo em Jerusalém

Em Cesaréia, Paulo, Lucas e os demais companheiros se aprontaram e subiram para Jerusalém, acompanhados por alguns dos discípulos de Cesaréia. Era uma caminhada de uns oitenta quilômetros, o que lhes levaria de três a quatro dias.

Segundo um manuscrito antigo (Códice Bezae), no caminho eles se hospedaram na casa de Mnasom, natural de Chipre, que seria um dos primeiros discípulos que se converteram no início da igreja em Jerusalém no dia de Pentecoste.
Ao chegarem a Jerusalém, os irmãos os receberam com alegria. O relato das viagens missionárias de Paulo terminam aqui, e o restante deste livro trata do seu aprisionamento, julgamentos em Jerusalém e em Cesaréia, sua viagem até Roma para julgamento na corte de César e alguns acontecimentos durante os seus dois primeiros anos naquela cidade.
No dia seguinte Paulo foi com seus companheiros encontrar-se com Tiago, estando ali presentes todos os presbíteros. Tiago era o filho mais velho de José e Maria, logo meio- irmão natural de nosso Senhor (Gálatas 1:19). Ele havia se destacado entre os presbíteros da igreja de Jerusalém, sendo mencionado mesmo antes dos apóstolos (Atos 12:17, 15:13 etc.). Também escreveu a epístola que leva o seu nome, considerada a mais antiga de todas.
Nada é dito sobre a presença de algum apóstolo nessa reunião. Provavelmente estavam todos ausentes, pois sua missão era sair para evangelizar e fazer discípulos.
Paulo começou contando o que Deus havia feito entre os gentios mediante o seu testemunho e ministério, o que causou considerável alegria aos presentes e eles louvaram a Deus por isto.
Em Romanos 15:31, notamos que Paulo estava apreensivo, tanto que pediu aos irmãos em Roma para que lutassem juntamente com ele em suas orações a Deus para que fosse livre dos rebeldes que estavam na Judéia e que o seu ministério em Jerusalém fosse aceitável aos santos.
Os presbíteros logo manifestaram o descontentamento que havia surgido na Judéia contra o ministério de Paulo: milhares de judeus haviam crido no Evangelho (haja vista os que se converteram no início – cap. 2:41, 4:32), e ainda eram zelosos da lei, o que quer dizer que não só continuavam cumprindo os seus preceitos, mas exigiam que os outros cristãos também o fizessem.
E, pior ainda, em Jerusalém havia se espalhado o boato que Paulo ensinava todos os judeus convertidos que se achavam reunidos em igrejas com os gentios a abandonar Moisés, não circuncidar os seus filhos nem viver de acordo com os costumes dos judeus. Sem dúvida os judeus haviam torcido a realidade pois Paulo não ensinava tal coisa.
A passagem que se segue tem dado origem a explicações diferentes feitas por bons expositores da Bíblia para responder à pergunta: Paulo estaria agindo contra o Novo Testamento de Deus quando fez um voto judeu que envolvia um sacrifício?
Os presbíteros não pediram que Paulo se explicasse mas, já que a sua presença logo seria conhecida de todos, que mostrasse praticamente que ele ainda obedecia aos rituais da nação de Israel. Pediram que ele participasse com quatro homens dos rituais de purificação concernentes a um voto que fizeram, e que pagasse as suas despesas para que raspassem a cabeça.
Seu raciocínio era que Paulo deveria fazer isso para desmentir os boatos e mostrar que continuava vivendo em obediência à lei. Não iria afetar os gentios, pois que eles, os presbíteros da igreja de Jerusalém, já haviam determinado que os gentios não eram obrigados a se submeter à lei de Moisés, mas apenas deveriam abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual.
Em outras palavras, assim como os gentios não precisavam obedecer à lei de Moisés para santidade de vida, também os judeus não tinham que abandonar os rituais da sua lei quando se convertessem a Cristo (está implícito que não confiavam neles para a sua salvação).
A mesma graça de Deus que permite ao crente não se submeter à lei de Moisés, também permite ao judeu continuar a obedecer aos seus preceitos porque julga que assim agrada a Deus. Sabemos que Pedro, mesmo depois de convertido, e estar cheio do Espírito Santo, ainda obedecia aos costumes da lei, e foi preciso aprender a lição dada na visão dos animais impuros antes de entrar na casa do centurião Cornélio.
Paulo explicou a atitude que o cristão deve ter com relação a esse paradoxo como segue:
1. Quanto à marca da nação de Israel (circuncisão): "ande cada um como o Senhor lhe repartiu, cada um como Deus o chamou… Foi chamado alguém, estando circuncidado? permaneça assim. Foi alguém chamado na incircuncisão? não se circuncide. A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a observância dos mandamentos de Deus. Cada um fique no estado em que foi chamado." (1 Coríntios 7:17-20).
2. Quanto a alimentos: "Não é a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não somos piores se não comermos, nem melhores se comermos… mas se a comida fizer tropeçar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para não servir de tropeço a meu irmão." (1 Coríntios 8:8, 13)
3. Quanto ao uso da humildade para evitar escândalo e levar outros a Cristo: "Pois, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos para ganhar o maior número possível:
  • Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar os que estão debaixo da lei; para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.
  • Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos.
  • Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me co-participante." (1 Coríntios 9:19 a 23).
Não sabemos que voto era este que esse homens fizeram. Em Números 6:1-21 lemos sobre voto de nazireado, e ali encontramos a prática de raspar a cabeça e de oferecer sacrifícios, mas em outros aspectos não parece ser a mesma coisa.
No dia seguinte, Paulo fez o que os presbíteros haviam pedido: depois de purificar-se com aqueles homens ele entrou no templo e declarou o prazo do cumprimento dos dias da purificação e da oferta que seria feita individualmente em favor deles.
Não é justo criticar Paulo, como alguns fazem, por ter feito o que pediram os presbíteros de Jerusalém. Foi a graça de Deus que permitiu a Paulo, um judeu, a ganhar os judeus para Cristo abrindo mão da liberdade que tinha em Cristo. Se fosse gentio, seria questionável para ele adotar um costume dos gentios. Nesta base, entendemos a ação de Paulo.
O que ele fez agradou os presbíteros e os irmãos judeus que conservavam os costumes judeus para paz da consciência, mostrou seu amor e consideração aos irmãos que haviam feito voto, e tornou o Evangelho um pouco mais aceitável ao povo. Era tudo para a glória de Deus e para benefício do Evangelho.
É um exemplo de humildade e dedicação (a prejuízo do amor-próprio e orgulho espiritual), que é proveitoso para todos nós.

domingo, 23 de agosto de 2015

CONVITE ESPECIAL A VOCÊ .

ESTUDO - SÉRIE - OS PROFETAS DO VELHO TESTAMENTO - AÍAS - SEMAÍAS - IDO

HERESIAS DOS RUSSELITAS, QUE SE CHAMAM DE TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Cristãos do Níger permanecem firmes na fé, mesmo após igrejas incendiadas


Cristãos do Níger permanecem firmes na fé, mesmo após igrejas incendiadas
Mais de 70 igrejas destruídas em apenas dois dias. De acordo com o 'Examiner Christian', 60 igrejas foram queimadas em apenas quatro horas em Niamey, capital do Níger, após a polêmica envolvendo as charges do periódico francês 'Charlie Hebdo', em janeiro deste ano (2015).
Os muçulmanos planejaram os incêndios nas igrejas do Níger para assustar os cristãos. Relatórios estimam que cerca de 94% da população do país é de muçulmanos.
"Eles achavam que não vamos voltar a realizar os cultos", disse Mahamadou Koche, o pastor de uma das igrejas. "Mas mesmo que eles queimem as igrejas, não podem queimar o que nós já temos dentro de nós".
Os membros das igrejas que foram incendiadas e destruídas estão se reunindo em edifícios provisórios.
"A reconstrução da igreja (fisicamente) irá mostrar para o mundo que nos apegamos à nossa fé e nós ainda somos cristãos", disse Mahamadou.
Na igreja do nigerino Issa Elhadjkouldjami, em Zinder, a congregação se reúne em um local temporário, enquanto o seu templo, que foi queimado no início deste ano, é reconstruído. Issa disse que ele espera que seu perdão seja uma forma de fazer com que os outros conheçam a Cristo.
"Nós não vamos parar. Vamos continuar com tudo o que temos em nosso coração", disse Issa em um depoimento online para a missão 'Bolsa do Samaritano' (dirigida por Franklin Graham).
Outras igrejas também estão alcançando os muçulmanos.
Em Niamey, o pastor Yakaya Sherri deu prosseguimento à Operação de Natal para entregar sapatos aos filhos e filhas dos homens que queimaram sua igreja anteriormente.
"Eu acredito que de alguma forma essa perseguição é um fertilizante para a fé", disse ele.
Guerreiros de Deus
Casal de Missionários brasileiros, Giovana e Alexandre Canhoni também tiveram sua base missionária e sua casa no Níger atacadas e incendiadas por vândalos. Na época dos atentados a missionária explicou que não poderiam voltar para casa, pois ainda tinham medo e praticamente tudo estava destruído.
Comentando sobre a retomada das atividades e a reconstrução da base após os ataques, Alexandre explicou em um comunicado oficial no site da missão, que apesar do desafio que esta fase tem representado, eles podem sentir a paz de Deus em meio a este cenário.
"Foi um desafio voltar com a equipe após arrumarmos portas e janelas de nossa casa, comprarmos o colchão, e olhar para as paredes ainda com marcas da violência e desamor. No mesmo terreno de nossa casa, olhar para a base, com suas paredes trincadas, com sua estrutura abalada, e vazia. Olhar para as crianças, mães e pessoas que nos amam, e elas temendo que não continuássemos ali, com medo de que fossemos embora. E no meio disto tudo poder sentir paz, alegria e esperança", destacou.

Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo

  Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) Prende Indivíduo por Receptação e Adulteração de Sinal Identificador de Veículo . . . Na noite de 2 de d...