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Os ataques de violência contra os cristãos na Índia estão aumentando, de acordo com um novo relatório. O documento publicado pela All India Christian Council, uma aliança nacional de denominações cristãs, agências missionárias, instituições federações e líderes cristãos, diz que há um ataque anticristão a cada 40 horas. As investidas são apoiadas pelo partido nacionalista hindu, que governa e tenta criar uma "nação hindu" no país.
Em 2016, os ataques contra os cristãos subiram cerca de 20%, enquanto a violência física aumentou cerca de 40%. "Os ataques se tornaram graves e mais frequentes. Os incidentes costumavam estar confinados em alguns estados, e agora a violência se espalhou para 23 estados", diz o relatório.
Os ataques são descritos como agressões físicas e torturas. Além disso, foram registrados vandalismo nas igrejas, queima de Bíblias, ameaças de morte e ainda forçam os cristãos a renunciar sua fé e se converter ao hinduísmo.
Liberdade religiosa?
No início deste mês, a Yuva Vahini, uma organização hindu, exigiu que a polícia parasse uma reunião de oração cristã em Uttar Pradesh. O grupo reclamou que o encontro de oração, que contava com mais de 150 participantes, visava a conversão de pessoas ao cristianismo.
Em fevereiro, um evangelista na Índia ficou em coma depois que ele foi agredido por nacionalistas hindus pelo fato de estar distribuindo publicamente cópias do Novo Testamento. O grupo ameaçou queimá-lo vivo, perguntando se Jesus o salvaria das chamas". Embora não houvesse evidência de violência física, o evangelista sofreu uma hemorragia cerebral e entrou em coma horas depois do incidente.
Os ataques aumentaram desde que o partido nacional hindu Bharatiya Janata ganhou a eleição nacional em 2014. O partido acredita na ideologia hindu, onde somentes eles podem dominar a Índia.
No início deste ano, a Yuva Vahini ainda atacou a Igreja Full Gospel em Gorakhpur, área em Uttar Pradesh, alegando conversões. O grupo foi formado por um líder, Yogi Adityanath, que assumiu o cargo de ministro-chefe do estado de Uttar Pradesh no mês passado após a vitória de seu partido nesse estado.
As comemorações oficiais dos 500 anos da Reforma Protestante tiveram no início no último domingo, na antiga cidade natal de Martinho Lutero, Wittenberg, na Saxônia-Anhalt, Alemanha.
Cerca de 4.000 pessoas participaram de um culto na praça da cidade, que apresenta estátuas de Lutero e seu companheiro reformador, Philipp Melanchthon, que também viveu e trabalhou na cidade.
O culto incluiu uma participação do presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, que disse que a Reforma influenciou toda a história, cultura e estilo de vida da Alemanha durante séculos e ainda o faz hoje. Ele disse que uma de suas lições é que os seres humanos poderiam "vencer a intolerância e a violência, que é cometida em nome da religião".
O presidente da Igreja Luterana Evangélica na Alemanha (EKD), Heinrich Bedford-Strohm, disse que queria que as pessoas fossem inspiradas pela mensagem da Reforma e que era seu sonho e sua esperança de que os céticos encontrassem a fé depois da série de eventos, chamada "Verão da Reforma".
Também foi lançada neste final de semana, na estação ferroviária da cidade, a exposição itinerante sobre a vida de Lutero, que vai começar uma turnê por toda a Europa - incluindo o Reino Unido - durante os próximos meses. Na ocasião, um culto de oração contou com a participação de cerca de 250 pessoas, sendo ministrado pela bispa Ilse Junkermann, na sua inauguração.
Como a cidade é fortemente associada à história de Martinho Lutero, onde o reformador formulou sua teologia revolucionária da graça e pregou suas 95 teses na porta da Igreja do Castelo, Wittenberg está no coração das celebrações do aniversário da Reforma Portestante e está se preparando para uma incursão turística importante durante os próximos poucos meses (até outubro). A Igreja Luterana Evangélica da Alemanha preparou uma grande exposição em torno da pequena cidade com sete zonas com 80 expositores sobre temas como a Igreja, a sociedade e a política. O objetivo é mostrar como o legado de Lutero está impactando o mundo e a Igreja ainda hoje.
As festividades também contarão com eventos neste próximo fim de semana como parte do 'Kirchentag', o evento bi-anual organizado pela EKD que atrai dezenas de milhares de participantes de todas as denominações e em todo o mundo. Este ano, Berlim vai sediar a maioria dos eventos, tendo Wittenberg como um local adicional.
Assim como as duas grandes igrejas associadas a Lutero - a Igreja do Castelo e a Stadtkirche, onde ele pregou - a cidade também abriga a maior exposição permanente de Lutero, na antiga casa do reformador. A "Luther House" também apresenta uma nova exposição que reúne objetos e insights especialmente para o 500º aniversário da Reforma, "95 tesouros - 95 pessoas". As casas de Philipp Melanchthon e Lucas Cranach, o artista responsável pelas imagens icônicas de Lutero, também podem ser visitadas.
Um adolescente cristão que vive no Iraque em uma região sob o governo do grupo extremista Estado Islâmico (EI) compartilhou como ele e sua mãe foram perseguidos por causa de sua fé cristã. Ismail tinha 14 anos quando os militantes do EI invadiram a aldeia de Bartella, onde ele morava com sua mãe.
Eles foram forçados a se converter ao Islã ou então eles seriam mortos. Com medo da morte, eles disseram que haviam sido cristãos no passado. Mas um dia, os militantes descobriram que Ismail ainda estava usando um colar com uma cruz, identificando-o como um cristão. Ele foi severamente espancado e teve de memorizar diversas partes do Alcorão.
Ismail e sua mãe viram muitos outros sendo espancados e mortos. Eles até testemunharam um grupo de crianças executando prisioneiros e uma mulher sendo apedrejada até a morte. Depois de dois anos vivendo sob esta violência, Ismail e sua mãe conseguiram escapar. Agora eles estão vivendo em Erbil e estão sendo ajudados por pessoas que trabalham em uma organização de ajuda humanitária.
Ismail lamenta o fato de ter sido forçado a fingir que se converteu ao Islã. "Sim, estou envergonhado por ter professado o Islã como minha religião", disse ele.
Um quase novo cenário O Estado Islâmico tem sido expulso de Bartella, mas a cidade ainda não é habitável. Embora a presença do grupo extremista na região esteja diminuindo, o pequeno número de cristãos que permanecem, ainda enfrenta riscos diários.
Simon Barrington, diretor executivo do Samaritan's Purse, uma organização cristã liderada pelo evangelista Franklin Graham, ressaltou sua surpresa com o compromisso dos moradores de Barterlla. “Fiquei espantado com a sua determinação e compromisso com o povo de Barterlla e a região vizinha”, contou.
“Seu empenho em ser um testemunho contínuo nessa área é lindo”, afirmou ele que tem prestado ajuda aos cristãos da região. "Há enormes riscos para eles em permanecer no local, mas eles estão muito determinados", finalizou.
Um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer (PMDB) foi protocolado na manhã desta quinta-feira (18) pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O pedido tem como base as informações divulgadas ontem pelo jornal O Globo sobre a delação premiada feita por sete executivos do grupo JBS. Segundo o dono da JBS, Joesley Batista, Temer teria dado aval ao pagamento de R$ 5 milhões pelo silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso pela Operação Lava Jato.
“Tem que manter isso aí”, teria dito Temer ao tomar conhecimento dos pagamentos feitos a Cunha, segundo o jornal.
Diante da inconstância política no Brasil, alguns pastores expressaram sua indignação diante de mais um escândalo de corrupção. “Deus, tem misericórdia deste povo sofrido que está pagando um preço altíssimo”, disse Willy Garcia, pastor na Igreja Apostólica Vida Nova.
“Passa logo este Brasil a limpo, não dá mais para aguentar tanta corrupção”, ele continuou, fazendo um apelo aos cristãos brasileiros: “Queridos irmãos, é tempo de orar como nunca pelo Brasil”.
A cantora Nívea Soares também fez um apelo de oração diante do momento atual do País/ “A ferida é grande e profunda. São séculos de corrupção enraizados na cultura e na mente de brasileiros e políticos. A vergonha é grande, mas o Senhor é poderoso para mudar nossa história e sarar a ferida”, disse ela.
Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), está convocando todos evangélicos a intercederem em oração pelo Brasil.
Nesta quinta-feira (18) o pastor publicou em seu Twitter uma chamada a favor do país. “Povo de Deus! Vamos orar pelo Brasil. Deus livre a nossa nação do caos, baderna e aproveitadores do momento. O Brasil é do Senhor Jesus!”.
Malafaia ainda comentou que cancelou uma visita ao presidente Michel Temer. O pastor foi “convidado por ele, para falar da reforma da previdência”, mas suspendeu o encontro devido as recentes denúncias de corrupção.
O líder da ADVEC organizou um tuitaço as 12h30min chamando todos internautas cristãos a participarem. “Vamos orar para que o Brasil fique livre da corrupção! #OrandoPeloBrasil”. Ele ainda justificou o motivo da mobilização. “Atenção povo de Deus! O tuitaço não tem nada a ver com a política, e sim, com a questão espiritual”.
Pedido de Impeachment Na noite de ontem, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) protocolou um pedido de impeachment do presidente que segue para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em seguida, o deputado e terceiro secretário da Mesa, João Henrique Caldas (PSB-AL), apresentou uma denúncia contra Temer por crime de responsabilidade.
O pedido feito por Randolfe Rodrigues foi protocolado junto à Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é quem irá avaliar se dá prosseguimento ou não à abertura do processo de impeachment contra Temer.
Aécio Neves Além do pedido de impeachment contra Temer, o parlamentar da Rede anunciou ainda que vai fazer uma representação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) no Conselho de Ética do Senado.
Segundo denúncias, Aécio teria pedido e recebido aproximadamente R$ 2 milhões de executivos da JBS sob o pretexto de pagar os custos de sua defesa na Operação Lava Jato.
Nesta quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal determinou o afastamento de Aécio de seu mandato. A Procuradoria-Geral da República também pediu a prisão de Aécio, mas o pedido ainda deverá ser analisado pelo plenário do STF. Caso sua prisão seja decidida pela corte, o pedido ainda precisa ser submetido à aprovação do Senado.
A pastora Cindy Jacobs, conhecida mundialmente por seu ministério profético, esteve em 2013 no Congresso Internacional de Louvor e Adoração Diante do Trono, realizado pela igreja da Lagoinha, em Belo Horizonte.
Na ocasião, Jacobs profetizou várias coisas sobre a igreja brasileira, inclusive que Deus iria “derrubar” os principados da corrupção e da pobreza. Insistia que “em breve” esse mal seria varrido do país. Essa ação divina iria “abalar tudo que poderia ser abalado”, mas prenunciava uma nova geração, que conduziria o país a um novo tempo, de transformação.
Com a sequência de eventos que o país testemunha nos últimos anos, em grande parte graças a Lava Jato, onde há procuradores evangélicos trabalhando, muito se especula se o tempo dessa palavra se cumprir chegou. Seria esse um período de “segunda chance”, que viria com um “abalo na economia”, o que de fato ocorreu nos últimos dois anos.
Poucos meses depois da ministração de Cindy Jacobs iniciaram pelo país várias manifestações populares, primeiramente no movimento “passe livre”. Elas acabaram evoluindo para os milhões que foram as ruas pedir o impeachment e o fim da corrupção no país, em 2015 e 2016.
Após as graves denúncias envolvendo o presidente Michel Temer nesta quarta (17), que podem inclusive resultar em um novo impeachment, o vídeo foi repostado por muitas pessoas nas redes sociais, questionando se era o cumprimento.
Como as delações da Lava Jato envolveram também a ligação de deputados que faziam parte da bancada evangélica, como Eduardo Cunha, e o repasse de propina para igrejas evangélicas, além da menção de pastores, há quem acredite que esse é um movimento que poderá causar uma “limpa” não só no Congresso, mas também na Igreja Brasileira.
Outros especulam que a possibilidade de eleições diretas em breve não estaria estabelecendo o cenário para o cumprimento da segunda profecia de Cindy Jacobs, segundo a qual o país teria um presidente evangélico, levantado para um novo tempo da nação.
A pastora norte-americana também havia pedido para que os evangélicos ficassem em oração, para repreender o “espírito de anarquia”, que poderia se abater sobre o país.
As declarações dadas por Joesley Batista, dono da JBS, comprometem a permanência de Michel Temer como presidente do Brasil. Já há milhares de brasileiros pedindo o impeachment do presidente e o pastor Silas Malafaia faz parte deste coro.
Após tentar manter a normalidade, o presidente Temer manteve a sua agenda desta quinta-feira. O peemedebista chegou ao Planalto pouco antes das 8h e, em seguida, se reuniu com o coordenador da bancada do Acre no Congresso Nacional, senador Sérgio Petecão (PSD), e parlamentares do estado. Por volta das 10 horas, toda a sua agenda do dia foi cancelada.
Com reunião marcada com o presidente para esta quinta-feira, onde discutiriam sobre a Reforma da Previdência, Malafaia resolveu pedir a saída de Michel Temer da presidência.
“Não adianta chorar! Comprovada a denúncia contra Temer, impeachment!”, escreveu o líder religioso no Twitter. Ele comentou também sobre as denúncias contra Aécio: “Contra Aécio, cassação!”.
Ciente que os deputados da oposição já entraram com pedidos de impeachment contra Temer, Malafaia afirmou que eles não têm moral para tal ato, pois foram contra a saída de Dilma Rousseff.
“O PT vai pedir a renúncia de Temer. Porque não pediram a renúncia de Dilma? Cambada de oportunistas que não tem moral para falar de ninguém”, declarou.
Contra o deputado Alessandro Molon, que protocolou o pedido de impeachment assim que o jornal O Globo noticiou as denúncias contra o presidente, Malafaia também fez ironias.
“Essa é a moral do deputado Molon> Foi contra o impeachment de Dilma, é o 1º a pedir o impeachment de Temer. Não tem moral! Cínico!”
Para Malafaia todos os deputados que foram a favor da saída de Dilma podem pedir a saída de Temer, os que foram contra não têm esse direito. “qualquer deputado tem moral de pedir o impeachment de temer, menos os deputados do PT, PSOL, Rede, PC DO B. Cambada de cínicos oportunistas!”
Governo corre atrás de evangélicos e católicos por respaldo a reformas
O apoio às reformas trabalhista e previdenciária pode não cair dos céus –já das igrejas é uma possibilidade no radar do Palácio do Planalto.
O governo Michel Temer intensificou o contato com líderes religiosos nos últimos meses, após detectar resistência ao tema por parte da Igreja Católica e de ministérios evangélicos —que juntos representam 80% da população brasileira.
O presidente ou emissários como o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) vêm povoando suas agendas com lideranças do meio.
Do lado católico: o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Sérgio da Rocha, o embaixador do Vaticano no Brasil, Giovanni d'Aniello, e o arcebispo de Diamantina (MG), dom Darci Nicioli —que comparou a CLT "a uma senhora muito antiga que precisa de atualização", o que porém deve ser feito com "participação do povo".
Na seara evangélica, televangelistas como R.R. Soares, Valdemiro Santiago e Samuel Câmara. Nesta quinta (18) seria a vez de Temer receber no em Brasília Silas Malafaia, voz simpática às reformas —quando a trabalhista foi aprovada na Câmara, o pastor felicitou os deputados no Twitter: "PARABÉNS! [A nova lei] acaba com o império do sindicalismo. Os que não gostaram são os petralhas e esquerdopatas".
Como já informado, toda a agenda do dia do presidente Temer foi cancelada.
À Folha o pastor aposta em Temer: "Alguém tem que fazer o jogo sujo e pagar o preço da impopularidade para não deixar o troço [Estado] quebrar em alguns anos". Está afinado com o bispo e ex-deputado Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra (ex-igreja de Eduardo Cunha).
"O remédio é amargo", mas "entendemos que as reformas são importantes para o equilíbrio financeiro do país", diz Rodovalho, que preside a Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (uma entre várias entidades que falam pela classe, dada a descentralização do poder evangélico).
Malafaia e Rodovalho divergem da maioria da bancada evangélica na Câmara. Presidente da frente (com cerca de 90 deputados), Hidekazu Takayama (PSC-PR) diz que ainda não se convenceu a votar "sim" pela nova Previdência. Seus colegas, idem. "Hoje, a tendência é o governo perder."
O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), ligado à maior das Assembleias de Deus, o ministério Belém, afirma que "Temer é indigesto" para o fiel padrão. "A bancada tem muita penetração em camadas menos favorecidas. Esse povo está com medo, pois não vive de aluguel, de renda complementar. Vive de aposentadoria. Chega o governo com terrorismo, dizendo que [seus benefícios] vão acabar..."
O Planalto detectou uma pressão grande de religiosos sobre o debate, que estaria contaminado pela versão original da reforma da Previdência. Com lideranças, Temer e correligionários adotam o discurso de que o texto mudou, agora beneficia instituições filantrópicas ligadas a igrejas e se alinha à doutrina cristã.
A estratégia surtiu efeito, segundo avaliação do Planalto, que coleta menos relatos de críticas em missas e cultos.
O receio com mudanças que comprometam os mais pobres conduziu nota divulgada em março pela alta cúpula católica no país. O texto evoca passagem do Antigo Testamento ("ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão") ao criticar modificações na aposentadoria.
Em carta a Temer, o próprio papa Francisco disse que são sobretudo "os mais pobres" que pagam "o preço mais amargo" por "soluções fáceis e superficiais para crises", sem explicitar quais seriam estas.
Há duas semanas, Temer disse que a oposição vinha de "uma parte da CNBB e nada mais do que isso", apesar de assinarem notas contrárias às suas propostas o presidente, e o vice da CNBB. Também signatário, o secretário-geral da entidade, dom Leonardo Steiner, reconhece "visões [internas] diferentes", mas discorda que "a contrariedade seja apenas de parte do episcopado".
Voz dissonante : o arcebispo de SP, dom Odilo Scherer, defensor das reformas. "É necessário fazê-las e fazê-las bem."
Uma igreja da Califórnia formada por apenas 400 pessoas empreendeu um grande projeto de construção de uma escola no sul da Ásia. Com seu envolvimento no país, a igreja negociou com um líder talibã a libertação de 4.500 escravos cristãos que trabalhavam forçadamente em uma fábrica de tijolos.
Além do feito com os escravos, missionários da igreja também puderam testemunhar a conversão de dois clérigos muçulmanos ao cristianismo, como resultado de uma ação evangelística. Um dos líderes teve uma impactante visão de Jesus Cristo que resultou em sua cura física e salvação.O homem que assumiu a liderança da viagem missionária da igreja foi Paul, um empresário aposentado de 73 anos. Ele soube do trabalho escravo sofrido por cristãos no sul da Ásia através do pastor Tariq (nome fictício por razões de segurança), que lidera uma rede de igrejas na região.
“Cada tijolo naquele país é feito por um escravo cristão”, disse Paul, observando que os muçulmanos não fazem esse tipo de trabalho. São aproximadamente 56 mil fábricas de tijolos apenas naquele país — todos funcionando com escravos cristãos.
Em parceria com o pastor Tariq, a igreja da Califórnia concordou em iniciar uma escola e ajudar a libertar alguns escravos. Depois que o projeto foi apresentado na igreja, 296 mil dólares foram arrecadados (equivalente a mais de 942 mil reais).
“Nós construímos a escola e pagamos as despesas operacionais por dois anos”, conta Paul. A escola cristã acomoda mais de 2 mil alunos.
Na primeira viagem missionária de Paul ao país, a igreja comprou a liberdade de 48 escravos cristãos. Na segunda viagem, eles libertaram mais 60 pessoas. O preço médio de resgate é de 600 a 700 dólares por família.
Em sua quarta viagem, realizada em 2016, Paul soube que poderia ter a chance de libertar 584 famílias que trabalhavam nas 28 fábricas de tijolos pertencentes a um líder talibã, que poderia resultar na libertação de 4,5 mil pessoas. Ele calculou que poderia resgatá-los a 250 dólares por família.
Em pouco tempo, a igreja levantou 96 mil dólares (equivalente a mais de 305 mil reais) para libertar 384 famílias. As 200 famílias restantes foram libertadas gratuitamente, devido à pressão do governo sobre as fábricas, e passaram a viver em um bairro cristão sob cuidado da igreja.
Palavras de fé
Paul e Tariq decidiram ir à fábrica de tijolos para conversar com o líder talibã, que tinha uma fama cruel pela região. Após serem conduzidos por guardas até uma sala escura, os pastores ouviram uma nova proposta do líder talibã, que queria mil dólares por família — um aumento dramático sobre o valor acordado.
Ao recusarem o novo acordo, o pastor Paul se tornou alvo da arma de um dos guardas. Mesmo com medo, de alguma forma, a situação se acalmou. “Não tenho explicação. Muitas pessoas estavam orando por nossa reunião”, ele lembra.
“Sou um homem honrado”, disse Paul ao talibã. “Eu vim da América, mas fui enviado por Deus. Deus me enviou aqui para libertar Seus filhos. Estou mantendo o compromisso que Tariq fez com você para tirar o povo de Deus da escravidão”.
Paul apontou diretamente ao líder talibã e disse: “Um dia eu vou ter que ficar diante de Deus para contar como vivi minha vida. Você também terá que ficar em pé diante de Deus e dar uma conta de como você viveu sua vida. Estou te pedindo agora para honrar o compromisso”.
O líder talibã acenou a cabeça em aprovação e disse ao pastor: “Você pode orar por mim? Meus rins estão fracos”. Paul se levantou, colocou as mãos sobre as costas do homem e orou.
Um alcance maior
No dia seguinte, o pastor Tariq decidiu organizar uma evangelismo à noite que contou com a participação de uma multidão de 6 mil pessoas. Os olhos de Paul se arregalaram quando ele viu onze clérigos muçulmanos chegarem.
Depois de um momento de adoração, Paul subiu ao altar e falou por poucos minutos, apresentando o Evangelho de forma simples. Naquele instante, centenas de pessoas levantaram suas mãos para aceitar Jesus. O pastor observou ainda um clérigo xiita erguendo a mão.
Na manhã seguinte, um dos clérigos muçulmanos procurou os pastores para contar sobre sua experiência com Deus. Depois de ouvir a pregação na noite anterior, ele teve uma visão surpreendente de Jesus, que estava de branco e se apresentou como o Grande Médico que faria uma cirurgia em seu coração.
Nos últimos dois anos, o muçulmano sofreu sérios problemas cardíacos e precisava de um transplante. No entanto, após sua experiência com Cristo, ele se sentiu bem e foi atestar sua melhora no hospital. “Seu coração está normal”, declarou o médico após exames.
Depois de receber a cura, o clérigo muçulmano e sua esposa receberam Jesus como salvador e pediram mil exemplares da Bíblia para evangelizarem.
“Está claro que Deus mostrou Seu favor e proteção sobre nossos embaixadores enquanto ministravam”, diz a esposa de Paul, Diana. “Deus está se movendo de forma poderosa em um país que precisa desesperadamente Dele”.
Guiame, com informações do God Reports Imagem: Reprodução.