Um homem que se passava por pastor evangélio e suspeito de cometer 40 estupros se entregou nesta quarta-feira na 37ª DP (Ilha do Governador), no Rio de Janeiro, pela segunda vez. Segundo a delegacia, o acusado se apresentou voluntariamente à Polícia dias antes do segundo turno das eleições, mas, em virtude da lei eleitoral, ele foi liberado.
Segundo a polícia, ele afirma ser inocente. O suspeito foi identificado após o celular de uma das vítimas ser usado pela mulher do falso pastor. Segundo as investigações, o suspeito só atacaria de madrugada, em comunidades carentes, após constatar que não havia homem algum na residência escolhida. Em todos os crimes ele usava capuz. Ele foi reconhecido pela maioria das vítimas por causa de uma cicatriz nas costas.
Ele foi transferido para a Polinter do Grajaú. De acordo com o artigo 236 do Código Eleitoral, nenhum eleitor pode ser preso no período compreendido entre cinco dias antes do pleito e 48 horas após o encerramento da eleição, exceto quando a prisão for em flagrante ou em virtude de sentença criminal condenatória.
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