Sakineh Astiani, de 43 anos e mãe de dois filhos, foi condenada em 2006 por adultério, tendo então sido submetida a 99 chicotadas.
A televisão estatal difundiu hoje uma gravação com uma suposta declaração da mulher iraniana sentenciada à morte, por lapidação pelo crime de adultério, que se assumiu “pecadora”.
Sakineh Astiani, de 43 anos e mãe de dois filhos, foi condenada em 2006 por adultério, tendo então sido submetida a 99 chicotadas. Dois anos mais tarde, um outro tribunal, durante a análise de outro caso, sentenciou-a à lapidação.
A mulher na reportagem exibida hoje, identificada como sendo Ashtiani afirma: “Sou uma pecadora.”
A televisão também divulgou declarações do filho de Ashtiani, do seu advogado e de dois alemães que foram presos alegadamente por terem tentado entrevistar a família de Ashtiani. As faces das três pessoas iranianas foram distorcidas, mas as dos alemães foram mostradas claramente.
O regime de Teerão condenou Sakineh à forca e à lapidação, invocando, respectivamente, cumplicidade na morte do marido e adultério. A primeira condenação foi convertida, em sede de recurso, em dez anos de prisão, mas o apedrejamento foi confirmado há três anos pelo Tribunal Supremo.
A lei iraniana prevê o adultério como “um crime contra Deus”, penalizado com 100 chicotadas para aqueles que o tenham praticado sem estarem casados e com a lapidação para os casados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário