terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dos quatro técnicos evangélicos no Brasileirão, só um brilha

Márcio Araújo técnico do Bahia 250x191 Dos quatro técnicos 
evangélicos no Brasileirão, só um brilha
Não faltou técnico de futebol de fé evangélica no Brasileirão 2010. Foram quatro. Três na Série A e um na Série B. Mas o desempenho dos trio da primeira divisão não foi dos melhores.
Só Márcio Araújo, que trouxe o Bahia que estava na segundona de volta à série A, se destacou positivamente. O Silas, que passou pelo Grêmio e Flamengo, após um tempo bem-sucedido no catarinense Avaí, não se deu bem nos times chamados grandes. Além de um péssimo desempenho no relacionamento com a imprensa e a torcida, inclusive com declarações desastradas, foi demitido do Grêmio, apesar do título regional, e não conseguiu ficar no cargo no Flamengo por muito tempo. A falta de vitórias no “mais querido do Brasil” o derrubou.
E se alguém disser que o problema é espiritual, essas coisas que dizem do Flamengo, é só lembrar que, na Série B, o outro evangélico, Márcio Araújo, brilhou no Bahia, que tem fama bem mais forte nesse quesito religioso. E o evangélico foi tudo muito bem obrigado no comando da equipe… Araújo vai sair do clube, mas apenas porque quer dar mais atenção à família. O curioso é que o treinador que está sendo cotado para substituí-lo é o próprio Silas.
Outro evangélico liderando Comissão Técnica no Brasileirão foi René Simões, que livrou o Atlético Goianiense da segundona, empatando com o Vitória em 0×0 na última rodada. Algo pouco elogiável, diga-se de passagem. E o Jorginho, o ex-auxiliar técnico da Seleção Brasileira, tentou comandar o Goiás, mas foi demitido algumas rodadas antes do fim do campeonato e o clube que ele liderou foi rebaixado.
Em tempo, após sua saída do Goiás, numa entrevista na TV, Jorginho se defendeu de críticas a uma suposta prática evangelística ou de reuniões de oração nas concentrações durante a Copa.
Ele também aproveitou o momento e tentou jogar charme para os repórteres da ESPN (dizendo que precisavam conhecê-lo melhor), numa tentativa de desfazer a imagem de intolerante que ficou das coletivas com Dunga no tempo da Seleção, mas tropeçou de novo na aparente falta de cuidado com a humildade ao falar que o técnico que o sucedeu no Goiás estava ganhando um salário muito menor que o dele.


Fonte: Agência Soma

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