John Lennon disse (e cantou) em 1971: “A mulher é o negro do mundo”. Na música, ele canta (magistralmente) todas as angústias que a mulher sofre diuturnamente, toda a sorte de preconceitos, abusos e privações, sendo constantemente relegada a 2º nível em tudo: importância, capacidade, opinião, etc. E ele (pra variar) acertou. A todo momento, a mulher precisa se mostrar duas vezes mais capaz que o necessário para ser admitida sua condição de ser útil e pensante. Apesar de hoje em dia isso ter diminuído, ainda há muito a melhorar.
O metabolismo feminino é bem mais evoluído que o masculino, fato que a torna mais resistente às intempéries da vida (doenças, p. ex.), mais longeva e capaz de gerar vida. E é neste ponto em que ela sofre todo tipo de adversidade pois, ao engravidar, sua genética se mistura à do parceiro para originar uma terceira. E há estudos que comprovam que essas genéticas “estranhas” permanecem circulando pelo seu organismo por décadas, causando diversas reações e transtornos à mulher. Calcule os problemas àquelas que tiveram vários filhos.
Quando a mulher “fica” e/ou transa, ela passa a ser vista, no mínimo, como uma qualquer, uma “fácil” (passou um boi, passa uma boiada), mesmo tendo sido da maneira mais comum e natural. Se ela se preserva, sem trocar intimidades, passa a ser tachada de “fresca”, “nojenta”, “regulada”, isso quando não vira um “troféu a ser conquistado” (Quem vai ser o primeiro? Fazem até apostas!). Acrescente o fato de a maioria das mulheres precisar de um certo tempo para se “aquecer” e atingir o clímax e, assim, aproveitar ao máximo o momento e compartilhá-lo com seu parceiro. Quando ele não respeita esse tempo de preparação, somente ele atingirá o orgasmo, frustrando por completo a mulher. Isto gera nela diversos mal-estares, como desinteresse, frigidez, depressão, insegurança e, em casos extremos, lesbianismo.
A mulher é estruturalmente frágil. O “barro” do qual ela é feita é super refinado, delicado, macio. Com isto, qualquer brutalidade física deixa marcas horríveis em sua pele, maculando a beleza que lhe é peculiar e exclusiva. Além disso, tem a menstruação, que lhe causa sofrimentos constantes, enfraquecendo-a momentaneamente pela perda de tecidos. Durante a gravidez, além dos desconfortos conhecidos, ela pode ter comprometida sua coluna lombar, fatalmente terá varizes, estrias, celulite, etc. Ao parir, mais sofrimento: na cesariana, um grande corte no baixo ventre; no parto normal, dores e rompimentos cutâneos e arteriais.
A mulher amadurece e envelhece primeiro que o homem. Há garotas de 12 anos que são facilmente confundidas com uma de 20. Essas, aos 25, poderão aparentar até 40, se não se cuidarem. Essencialmente vaidosas, terão de recorrer a diversos esquemas para manter sua aparência e auto estima (maquiagem, exercícios, plástica, regime,...)
Homens, façam como eu: exercitem a todo instante o seu amor e sua admiração por essa personificação da beleza de Deus. Amem a Mulher! Todos os dias, eu agradeço pelo privilégio de possuir essa capacidade de contemplá-la.
Fabiano Barros
fab29-palavralivre.blogspot.com
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